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(DDS) Saúde

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Saúde auditiva do trabalhador

29/09/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos abordar a saúde auditiva do trabalhador.

O ouvido do ser humano é dividido em três partes: externo, médio e interno.

• Ouvido externo: formado pelo pavilhão auricular e canal auditivo;

• Ouvido médio: contém os três ossículos (martelo, bigorna e estribo) e a abertura da tuba auditiva;

• Ouvido interno: também conhecido por labirinto e responsável pelo nosso equilíbrio e pela audição.

A audição é um dos sentidos mais importantes e tem função primordial na comunicação e preservação da espécie, pois está diretamente ligada à função de alerta.

As perdas auditivas encontram-se entre as mais frequentes doenças relacionadas ao trabalho.

Mas para que possamos compreender melhor como isso acontece, devemos entender alguns conceitos.

Ruído é um som indesejado, desagradável e que agride ao ouvido humano. Tem curta intensidade e é medido em decibéis (dB). Fatores como intensidade e duração à exposição do ruído estabelecem sua periculosidade.

Decibel (dB) é a unidade utilizada para medir a intensidade de um som. A escala decibel pode ser considerada um pouco estranha, pois o ouvido humano é extremamente sensível. Podemos ouvir desde a ponta do dedo passando sobre a pele como também o motor de um avião a jato! E quanto mais distante estiver o som, mais potência ele perde.

Riscos ambientais são os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes aos quais os trabalhadores encontram-se expostos no local de trabalho. O ruído é classificado como o agente físico nocivo à saúde mais frequente no ambiente de trabalho. É a principal causa de perdas auditivas (PAIR – perda auditiva induzida por ruído) decorrente de exposições prolongadas a elevados níveis de pressão sonora.

Estima-se que grande parte dos trabalhadores da indústria cumpre sua jornada de trabalho em locais com presença de ruídos e de outros agentes. E cerca de 10 a 60% dos trabalhadores expostos a essas condições sofrem algum grau de lesão auditiva. Somando esse número ao de trabalhadores de outras áreas, o total de vítimas é torna cada vez mais alarmante.

A exposição do trabalhador ao ruído pode ser constante ou intermitente (apresentando interrupções). O tempo de exposição, a intensidade do ruído e a susceptibilidade do indivíduo têm relação direta com a severidade dos agravos a saúde.

Mas qual a relação entre a exposição ao ruído e os acidentes de trabalho?

Na presença de um local muito ruidoso o trabalhador se depara com situações altamente propícias para que um acidente aconteça, como por exemplo:

• Dificuldade de comunicação;

• Dificuldade na manutenção da atenção e concentração;

• Dificuldade para memorizar algo;

• Permanente estado de estresse;

• Fadiga excessiva;

• Permanente zumbido no ouvido.

Dessa forma o trabalhador deve cumprir rigorosamente todas as normas de segurança; evitar exposição extra-ocupacional (o ruído social ou de outra ocupação) para não acumular as exposições ao agente; cuidar da própria saúde evitando atividades que prejudiquem sua audição ou que o torne mais predisposto aos efeitos do ruído; colaborar e apoiar os colegas de trabalho que já sofram de alguma perda auditiva, no desempenho de suas funções.

PCA e saúde auditiva

É importante também que o trabalhador participe da elaboração do PCA, com colaboração direta, críticas e sugestões.

O PCA consiste nos Programas de Conservação da Audição, que fazem o gerenciamento audiométrico, controlam a exposição e protegem o trabalhador individual e coletivamente.

Esses programas educam e instruem periodicamente os envolvidos em todos os níveis hierárquicos da empresa. Anualmente é feito um monitoramento de todas as etapas do programa.

Não há uma forma de reverter as perdas auditivas relacionadas ao trabalho.

A prevenção é a única arma disponível no combate ao agravo.

Por isso devem ser prevenidos o desencadeamento de novos casos (com o uso de EPC’s e EPI’s), o agravamento dos casos já existentes e as seqüelas sociais decorrentes da doença.

O ruído não está presente apenas no ambiente de trabalho. Ele está nas ruas, bares, nas nossas casas e até mesmo de forma invisível, com o aumento do número de pessoas que utilizam fones de ouvido em meio ao insuportável barulho das cidades.

Por isso é essencial cuidar da saúde auditiva não somente no local de trabalho, mas adotar essa prevenção como um hábito de vida.

Caso contrário, quando menos se esperar você deixará de ouvir aqueles sons que tanto apreciava.

Cuide-se!

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Doença de Alzheimer

27/09/2019 | Herbert Bento

A Doença de Alzheimer, Mal de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é uma doença que afeta o cérebro onde os neurônios (as células) se degeneram e morrem.

Ocorre de forma lenta e progressiva, afetando inicialmente as células responsáveis pela memória. Com a evolução da doença, afeta o restante do cérebro sendo, portanto, incurável.

Além de perda de memória, a pessoa acometida pela doença também sofre alterações em outras funções intelectuais, como orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, distúrbios da comunicação e na capacidade de realizar tarefas cotidianas.

A doença é caracterizada como uma demência, pois se encaixa no quadro diagnóstico, que compreende um grupo de sintomas caracterizado por um declínio das funções intelectuais, severo o bastante para interferir com as atividades sociais e do cotidiano.

Estima-se que no Brasil cerca de um milhão de pessoas sofram de Alzheimer. Na maioria dos casos afeta pessoas com mais de 60 anos de idade. A proporção de pessoas com a doença dobra a cada cinco anos a partir dos 65 anos de idade.

O que causa a Doença de Alzheimer?

Ainda não se sabe exatamente qual é a sua causa. Sabe-se somente que a doença desenvolve-se como resultado de uma série de eventos complexos que acontecem no interior do cérebro. E sabe-se também que a idade é o maior fator de risco para a doença, ou seja, quanto mais idade maior o risco.

Se uma pessoa da minha família tem a doença, eu também corro o risco?

Esse fato aumenta as chances em duas ou três vezes, de forma esporádica. Mas não há como prever se a doença irá ocorrer.

E quais são os sintomas do Alzheimer?

Cada paciente sofre a doença de uma forma única, mas existem pontos em comum. Por exemplo, perda de memória costuma ser o primeiro sintoma comum a todos. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou estresse.

Porém, quando as suspeitas recaem sobre a Doença de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos.

Com o avançar da doença surgem novos sintomas como, confusão mental, irritabilidade, agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória em longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes dos sintomas começarem a aparecer, a doença desenvolve-se por um período de tempo indeterminado podendo ficar sem o diagnóstico durante anos.

O Alzheimer é dividido em quatro fases.

1ª fase:

Os sintomas são falsamente relacionados com o envelhecimento natural e o estresse.

É comum o paciente fazer queixas do tipo “eu vivo me esquecendo”, “não me lembro onde deixei”, “não lembro o dia do meu aniversário”, “esqueci qual o caminho da minha casa” e nesse momento familiares a amigos acabam não dando muita importância dizendo se tratar de queixas comuns da idade. Porém é nesse momento que a ajuda médica deve ser procurada. Quer seja para iniciar um diagnóstico da doença ou para eliminar essa chance.

Um sintoma importante nessa fase é a perda de memória de curto prazo, o paciente apresenta dificuldade de lembrar fatos aprendidos recentemente apresentando certa desorientação em relação ao tempo e espaço. Em uma situação dessas, não perca tempo e leve a pessoa ao médico, pois quanto mais cedo os sintomas forem percebidos, mais eficaz será o tratamento e melhor será o prognóstico.

Com o diagnóstico feito, o tratamento auxilia na manutenção das funções mentais e no comportamento das funções cerebrais.

2ª fase:

Com o passar dos anos e o agravamento da doença aumentam a dificuldade em reconhecer e identificar objetos e/ou pessoas assim como aumenta a dificuldade na execução de movimentos.

As memórias mais antigas do paciente não são afetadas da mesma forma que as mais recentes. Surgem alguns problemas de linguagem (já que há uma diminuição no vocabulário por causa do esquecimento) e na dificuldade de falar.

Por apresentar dificuldades na realização de movimentos, muitas vezes o paciente precisa de ajuda para realizar tarefas simples do dia-a-dia, como vestir-se, alimentar-se, etc.

Para ajudar o paciente nessa fase é recomendável manter uma rotina. A família tem um papel fundamental para a boa ou má evolução do paciente. Todos devem ter um papel na vida do paciente, e de maneira nenhuma o exclua do convívio social. Por mais que muitas vezes ele não se lembre de você, ele vai reconhecê-lo com aquela pessoa que está ali para ajudar. E isso é reconfortante e leva segurança ao paciente.

3ª fase:

Nesse estágio a independência do paciente é impossível. Até as memórias de longo prazo começam se perder e o paciente pode apresentar alterações de comportamento. As manifestações mais comuns são apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência ao cuidado. Também pode acontecer de o paciente manifestar incontinência urinária.

Em muitos casos, pela falta de autocrítica, os pacientes não reconhecem que estão doentes. Esse fato não é apenas relacionado a uma simples falta de memória, mas sim de uma progressiva incapacidade para o trabalho e convívio social.

É recomendado que o paciente não mude de domicílio, que não haja quebras na rotina, que não mudem as pessoas responsáveis pelos seus cuidados. E acima de tudo, a família ou os responsáveis devem ter muita paciência. O paciente vai perguntar mil vezes a mesma coisa, vai esquecer que já comeu, não vai se lembrar de você. Mas pode ter certeza que ele vai saber te reconhecer como aquele que está sempre ao seu lado!

4ª fase:

A dependência dos cuidadores é total. Pode acontecer a perda de fala do paciente, mas ainda são capazes de compreenderem e responder com sinais emocionais.

Tarefas antes tão simples são esquecidas. Até para levar um copo à boca, o paciente precisa de ajuda, pois não se lembra como fazê-lo. Nessa fase o cansaço já domina os cuidadores, a família já se encontra a ponto de desistir e é ai que se deve encontrar forçar para terminar o que começou.

Transmita ao paciente todo o seu amor, carinho e respeito, lembrando sempre que assim como você está cuidando dele hoje, ele também já fez isso por você um dia. Da mesma forma que hoje ele depende de você para tudo, você também já foi assim.

Esse estágio é seguido pelo término da vida.

Nem sempre os estágios são bem definidos, pode acontecer de um paciente estar na primeira fase, mas apresentar dificuldade de locomoção. Ou seja, cada caso é um caso, não há nenhum que seja igual a outro.

O Alzheimer não afeta somente o paciente, mas também todos aqueles que lhe são próximos.

Se esse for o seu caso, procure grupos de apoio, informe-se sobre a doença e esteja preparado para o grande aprendizado que a vida vai te proporcionar a partir de então.

Haverá momentos de tristeza, de raiva, de cansaço, assim como muitos momentos felizes e repletos de amor perante aqueles que se encontram doentes.

Aprenda a respeitar os portadores do Mal de Alzheimer, pois sem você eles não conseguirão ir muito longe.

Leia mais sobre Alzheimer na Wikipedia.

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Ginástica Laboral

22/09/2019 | Herbert Bento

Vivemos em um mundo altamente tecnológico, cheio de facilidades, que acabam não somente ajudando as pessoas, mas também as tornando cada vez mais sedentárias. Por isso a ginástica laboral é tão importante nos dias de hoje.

O ser humano é por natureza ativo e necessita movimentar-se ao longo do dia para o seu bem-estar geral.

Além do sedentarismo, estamos em uma era onde o estresse acaba dominando a vida de muitas pessoas. Principalmente daquelas cujo trabalho exige demais, seja por muita responsabilidade ou por esforço físico e/ou mental do trabalhador.

Com isso, a produção começa a despencar, pois ninguém é capaz de suportar em longo prazo todas as cobranças impostas.

Um estilo de vida como esse não é saudável. E muitas vezes acaba por prejudicar seriamente a vida do trabalhador.

Estatísticas atuais apontam que cerca de quatro milhões de brasileiros são submetidos a tratamento em razão de dores provocadas pela postura incorreta no trabalho e pela pressão diária de situações competitivas.

É diante de um cenário como esse que surgiu a necessidade de criar atividades que atuem direta e especificamente na prevenção de doenças nos sistemas muscular e nervoso dos trabalhadores.

Assim, as empresas começaram a se preocupar seriamente com a saúde e o desempenho de seus funcionários e foi então que surgiu a Ginástica Laboral como forma de prevenção de todos esses problemas.

Mas o que significa ginástica laboral?

Essa ginástica consiste no conjunto de práticas de exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho (sem que haja locomoção dos trabalhadores para outro espaço físico ou interferência na produção), com a finalidade de colocar previamente todos os trabalhadores bem preparados para o exercício diário.

Então, a ginástica laboral é uma atividade auxiliadora e essencial que todas as empresas devem oferecer aos trabalhadores para prevenir doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, problemas relacionados ao psicológico e possíveis problemas sociais entre os trabalhadores.

Mas de que forma ela auxilia o trabalhador?

• Fazendo com que o trabalhador se exercite e movimente partes do corpo que muitas vezes ficam inutilizadas por muito tempo;

• Oferecer uma quebra na monotonia e repetitividade que o trabalho pode oferecer e/ou exigir;

• Promovendo a socialização entre os trabalhadores;

• Aliviando o estresse;

• Aumentando o ânimo para o trabalho;

• Promovendo uma maior consciência corporal;

• Melhorando o desempenho profissional;

• Diminuindo as tensões acumuladas no trabalho;

• Prevenindo lesões e doenças causadas por traumas cumulativos;

• LER: lesões por Esforços Repetitivos;

• DORT: Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;

• Diminui a fadiga mental;

• Corrige vícios posturais;

• Melhora a auto-estima;

• Melhora atenção e concentração nas atividades realizadas.

E de que maneira funciona?

A pessoa responsável pela aplicação da ginástica (um educador físico, por exemplo) avaliará quais os diferentes tipos (ou o tipo) de trabalhos realizados pela empresa e baseando-se nos dados obtidos organizará um plano de ação para poder minimizar, ou até mesmo eliminar, os problemas encontrados em cada setor.

Geralmente as sessões de exercícios físicos têm uma duração média de 5 a 15 minutos, podendo ser realizados todos os dias da semana ou em dias alternados, dependendo da necessidade. A ginástica é classificada de três formas:

• Preparatória: realizada no início da jornada de trabalho;

• Compensatória: realizada durante a jornada de trabalho;

• Relaxamento: realizada após a jornada de trabalho.

É importante considerar que os trabalhadores não devem trocar de roupa para realizarem os exercícios propostos. Então cabe ao responsável elaborar as atividades de acordo com o setor e a função de cada um, adequando para o bem estar de todos.

Então com base em tudo o que foi demonstrado e vem sendo descoberto a cada dia, não há como negar que com a prática da ginástica laboral os trabalhadores só têm a ganhar.

E quem trabalha mais disposto, corre menos riscos. Quem corre menos riscos se machuca menos. Quem se machuca menos produz mais. E assim, não só empregadores, mas também as empresas saem ganhando com essa prática!

Cuide de sua vida! Ela merece todo o carinho e atenção! Pratique ginástica laboral.

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Falando sobre o cigarro

22/09/2019 | Herbert Bento

O tabagismo, ou seja, o hábito de fumar cigarro é bastante comum no mundo todo.

Mesmo com toda a informação oferecida às pessoas sobre todos os riscos e malefícios de tal hábito, o número de fumantes ainda é bastante alto.

Um único cigarro contém cerca de 4.500 substâncias, porém a mais conhecida delas é a nicotina.

É ela a responsável por interagir com receptores neurais que liberam substâncias pelo corpo conferindo uma sensação de prazer.

Podemos comparar a sensação de fumar para o fumante, como a sensação de comer um chocolate para o chocólatra.

Porém a nicotina é muito mais viciante que outras drogas como o álcool, cocaína ou crack, devido à velocidade com que atinge o cérebro.

Ela necessita de somente vinte segundos para levar ao fumante a sensação de prazer que ele tanto procura ao tragar o cigarro.

Por isso a probabilidade de uma pessoa se tornar dependente do cigarro é muito alta.

E minutos depois da última tragada aparece novamente a vontade de fumar, pois a abstinência de nicotina é bastante incômoda.

Assim, torna-se bastante difícil para um fumante deixar o hábito.

Há ainda mais razões para uma pessoa deixar de fumar, como por exemplo:

• Os fumantes têm dez vezes a mais de chances de ter câncer de pulmão;

• Fumantes têm 50% a mais de chances de terem um infarto;

• Fumantes têm 5% de chances a mais de ter bronquite crônica e enfisema pulmonar.

Obs.: os exemplos acima conferem quando comparados a pessoas não fumantes.

E quais seriam os efeitos do cigarro no metabolismo?

Antes de tudo cabe entender o que é metabolismo. Consiste no conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos.

Um dos efeitos é a diminuição da capacidade aeróbica do indivíduo. Ou seja, o fumante fica com o fôlego menos resistente do que o não fumante.

Isso ocorre, pois a fumaça do cigarro causa redução na função pulmonar e dificulta o transporte de oxigênio no sangue.

Hábito de fumar: quais são os efeitos em uma pessoa?

Além de todos os já citados anteriormente.

• O hábito de fumar pode causar a debilitação no sentido da visão e distorção do foco visual;

• Também irrita a mucosa nasal, distorcendo a função olfativa;

• Na boca podem surgir cânceres e a perda dos dentes;

• Na laringe, dilata as cordas vocais e gera a famosa rouquidão, característica dos fumantes assíduos, podendo ainda causar câncer;

• Nos pulmões são vários como: enfisema, bronquite, asma e o mortal câncer pulmonar;

• No sistema circulatório, devido a vários processos pode levar o fumante a ter um ataque cardíaco;

• No sistema digestivo modifica a acidez podendo causar úlceras;

• No caso de mulheres grávidas, o cigarro altera os batimentos cardíacos do bebê. Estes nascem menores e prematuros;

• Ainda em grávidas, o leite produzido contém toxinas presentes no cigarro, que irão afetar o bebê na amamentação.

Como se tudo isso ainda não fosse suficiente para que uma pessoa deixe o hábito de fumar, ainda existem outras doenças causadas pelo fumo, como:

• Depressão;

• Impotência sexual;

• Trombose vascular;

• Redução na capacidade de aprendizado e memorização (principalmente em crianças e adolescentes);

• Catarata;

• Rinite alérgica;

• Infecções respiratórias;

• Mal de Parkinson.

Depois de todas essas informações podemos chegar a uma conclusão que não é novidade para ninguém.

Todos os fumantes devem parar de fumar!

ddMuitos têm preocupações do tipo: “se eu parar vou engordar”, “vou sofrer muito na abstinência”, “não sei se resisto a uma recaída”.

Porém essas são todas preocupações normais, que afligem a todos que se encontram no processo de acabar com o hábito.

O mais importante é dar o primeiro passo e escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro.

E lembrando que esse dia não precisa ser um dia de sofrimento.

Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar.

Resolver deixar de fumar naquela semana altamente estressante só acaba agravando a vontade do fumante.

Pense com calma, planeje suas ações que seguindo com um dia de cada vez tudo é possível de ser conquistado!

O importante é nunca desistir!

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Doenças escondidas no dinheiro

15/09/2019 | Herbert Bento

Quando manipulamos dinheiro temos que estar atentos, pois podemos nos contaminar através dele, principalmente as notas velhas, sujas ou coladas com fita.

As notas poderão estar contaminadas com várias espécies de microrganismos que são normais na flora intestinal do homem, o que evidencia uma contaminação: mãos, fezes e dinheiro.

As cédulas contaminadas normalmente são manuseadas por pessoas que muitas vezes, tocam nos alimentos e no dinheiro ao mesmo tempo, como por exemplo: bares, pequenas padarias, açougues, etc.

Cuidados que diminuem os riscos de contaminação:

• se você manuseou cédulas, lave bem as mãos antes de tocar em alimentos.

• evite molhar os dedos com saliva ao contar cédulas. • após manusear cédulas lave sempre as mãos com bastante sabão.

• dinheiro colocado na boca é a fonte mais rápida de contaminação, evite.

À medida que o dinheiro vai sendo passado de mão em mão, ele passa a receber uma quantidade de microrganismos de quem manipula as superfícies.

Outro aspecto que favorece a contaminação é a falta de saneamento básico, pois uma vez que esse dinheiro cai em um solo contaminado com fezes ou esgoto, ele já se contamina.

Recapitulando, essa contaminação vem de manipulação, de exposição e de desleixo, ou seja, falta de cuidado com o dinheiro.

Essas bactérias encontradas na pesquisa podem causar aquelas infecções mais comuns que a pessoa tem sem saber onde contraiu, como terçóis, faringites, otites, acnes, furúnculos e micoses, por exemplo.

Essas infecções podem se tornar muito sérias, se forem manipuladas, e se as bactérias penetrarem na corrente sanguínea.

As pessoas que manuseiam dinheiro diariamente e aquelas que não têm cuidados básicos de higiene (manuseiam dinheiro e colocam a mão na boca) estão muito mais expostas a essas contaminações.

As cédulas são companheiras inseparáveis no dia a dia, mas o que muita gente deixa passar despercebido é que o dinheiro é uma grande fonte de contaminação.

Devido à falta de higiene, as bactérias encontram um caminho fértil para se proliferar e contaminar outras pessoas.

Durante um ano, a bióloga Fernanda Ribeiro Inocente coletou 200 cédulas de real sendo 50 de cada valor – R$ 1, R$ 5, R$ 10 e R$ 50.

As duas de menor valor, que circulam com mais facilidade entre a população, foram as que apresentaram uma quantidade maior de bactérias.

Nas de R$ 1 foram encontradas 59 tipos e nas de R$ 5, 69.

Já nas de R$ 10 foram 43 tipos e nas de R$ 50, 37 bactérias diferentes.

Parte destes organismos não representam riscos à saúde, mas alguns podem provocar problemas intestinais, de pele e até doenças como a pneumonia.

Fernanda comenta que foram encontrados 12 gêneros e 23 bactérias diferentes que habitam o intestino grosso e o solo.

Um paciente que está com a imunidade baixa pode ser um alvo fácil se entrar em contato com alguém que acabou de manusear o dinheiro.

Dinheiro no bolso é muito bom, mas colocado na boca é a fonte mais rápida de grave contaminação como a septicemia, que é uma infecção generalizada.

Por isso não se esqueça de sempre lavar as mãos com água e sabão após manusear cédulas e moedas.

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O que fazer quando alguém está tendo uma crise convulsiva?

15/09/2019 | Herbert Bento

Em nosso cérebro existem pequenas células chamadas neurônios. Esses neurônios são responsáveis por todas nossas ações: desde tocar um instrumento até respirar e andar.

Quando esses neurônios “perdem o controle” por algum tipo de problema, pode-se dizer que ocorreu uma crise epiléptica.

Essas crises podem ocorrer de diferentes maneiras, e uma delas é a convulsão (crise convulsiva).

A convulsão é caracterizada pela contração violenta e involuntária dos músculos ou dos membros. É uma descarga elétrica fora do normal que acontece no cérebro, que acabam causando perda de consciência e contrações musculares involuntárias em todo o corpo.

Os sintomas da convulsão são: perda dos sentidos (perda da consciência); queda ao chão inconsciente; salivação excessiva; fortes contrações de alguns músculos ou o corpo todo de forma involuntária; perda do controle da urina; respiração ruidosa. A pessoa pode ficar com um olhar “perdido”, com um olhar profundo. Pode também haver vômito e defecação além da urina.

Ao final da crise, o paciente voltará à consciência, porém ainda um pouco transtornado e confuso, sendo importante a presença de alguém para acompanhá-lo.

Caso você presencie alguém tendo uma convulsão, segure a pessoa para que ela não se machuque, tentando manter principalmente sua cabeça em segurança para que não acabe batendo no chão ou contra a parede repetidamente. Proteja a cabeça com travesseiros ou até mesmo suas mãos. É importante também virar a cabeça para o lado para evitar que ela se engasgue com sua saliva ou seu vômito.

Deite-a no chão, ou em uma cama. Vale lembrar que é importante tentar proteger a língua da pessoa que está tendo a crise, para que esta não acabe ferindo demais sua língua. Para fazer isso, é válido enrolar seus dedos em algum pano para evitar que eles sejam mordidos e acabem sendo lesados. Não se deve tentar desenrolar a língua com a mão.

É importante afastar os objetos do local onde a pessoa está para evitar que ela se machuque, e também que tenha bastante espaço vazio e boa circulação de ar.

Mova a pessoa em crise apenas se ela estiver em um local que não seja seguro. Não se deve imobilizar a pessoa. Não se deve jogar água no rosto da mesma. Não dê nenhum tipo de alimento líquido ou sólido até que a pessoa esteja totalmente consciente.

As crises convulsivas duram por volta de 15 minutos. É importante que assim que terminar a crise, a pessoa seja levada em um médico, pois podem haver danos neurológicos e ainda há a possibilidade da crise se repetir em alguns minutos.

É importante procurar um neurologista para saber da gravidade ou não daquela convulsão e após um diagnóstico clínico junto com o resultado do eletroencefalograma (EEG), o especialista traçará o tratamento a ser seguido, provavelmente com medicação anticonvulsivante.

Em alguns casos há a chance de fazer uma cirurgia no cérebro em que se retira pequena parte onde as descargas elétricas surgem.

Sempre devemos procurar orientação de um médico quando surgirem situações anormais em nossas vidas, só assim teremos uma vida com qualidade.

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Saúde não combina com cigarro

15/09/2019 | Herbert Bento

Muitas pessoas começam a fumar por diferentes razões. Seja por prazer, por pressão dos amigos, pela influência da publicidade do cigarro ou por razões sociais.

O que se sabe é que o hábito de fumar começou entre os nativos da América do Norte e do Sul, sendo levado ao resto do mundo posteriormente.

Alguns anos atrás, as companhias de cigarro produziam propagandas que faziam homens, mulheres, jovens, adultos acreditarem que o tabagismo era comum na sociedade e usavam cenas em que quem fumava estava bem acompanhado com as mulheres mais bonitas, era mais bem sucedido, passando a imagem de que fumar era símbolo de sucesso.

Hoje em dia esse tipo de propaganda foi proibido no Brasil.

Existe uma lei que restringe a publicidade de cigarros e derivados do tabaco.

Visto que as formas de chegar ao seu consumidor tem sido restringidas, grande parte dos investimentos em marketing da indústria do tabaco vem sendo direcionada a atrair crianças e adolescentes através de embalagens chamativas, com muitas cores e com aromas agradáveis.

Porém, por trás de toda essa beleza, ainda há o mesmo veneno ofuscado. Açúcar, mel, cereja, tutti-frutti, menta, baunilha e chocolate, entre outros sabores, visam mascarar tanto o gosto ruim do tabaco, quanto a irritação e a tosse que sua fumaça provoca; e, assim, facilitar a primeira tragada e o desenvolvimento da dependência à nicotina.

Tabagismo é a dependência da nicotina, causada pelo ato de consumir cigarros ou outros produtos que contenham tabaco, cujo princípio ativo é a nicotina.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o tabagismo deve ser considerado uma pandemia, ou seja, uma epidemia generalizada, e como tal precisa ser combatido.

Ainda segundo a OMS, o fumo é uma das principais causas de morte evitável hoje no planeta. Pesquisas mostram que aproximadamente um terço da população mundial adulta fuma.

Uma pesquisa recentemente realizada pelo Ministério da Saúde mostra que 18,8% da população brasileira é fumante.

Cerca de 50 doenças diferentes são causadas pelo tabagismo, tais como: hipertensão, infarto, angina e derrame. Sem contar que é responsável por muitas mortes por câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga. Causa também doenças respiratórias como bronquite crônica e enfisema pulmonar.

Além disso, o tabaco enfraquece o sistema imunológico, deixando o fumante mais propício a ter doenças como gripe e tuberculose.

Vale acrescentar que o tabaco também pode causar impotência sexual. É de extrema importância ressaltar que é expressamente não recomendado que mulheres grávidas fumem.

Hoje já existem no mercado muitos métodos para conseguir deixar de lado o vício da nicotina, só é preciso querer e ter força de vontade.

Alguns desses métodos são: a goma de mascar com nicotina, que libera pequenas doses de nicotina diminuindo os sintomas de abstinência; os skin paches, que são pequenos adesivos que colados à pele também liberam nicotina; o inalante, que tem a mesma forma de um cigarro, levando o indivíduo a achar que está fumando, pois estará imitando o gesto, porém ingerindo apenas um terço da nicotina do cigarro; o zyban, uma droga antidepressiva que auxilia nas crises de abstinência.

Vale ressaltar que todos esses métodos devem ser receitados e acompanhados por um médico.

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Os dez piores alimentos para sua saúde

09/09/2019 | Herbert Bento

Você já parou para pensar na qualidade dos alimentos que consome? E atire a primeira pedra quem nunca se rendeu aos prazeres de uma taça de sorvete, aquele cachorro-quente caprichado ou aquela pizza maravilhosa!

Pois bem, um estudo foi realizado para definir os dez piores alimentos de todos os tempos, escolhidos de acordo com características que representassem sérios riscos à saúde humana.

⇒ 10º lugar: Sorvete

Mesmo as versões mais saudáveis possuem altos níveis de açúcares e gorduras trans além de conterem corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas, substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e sistema nervoso.

Gorduras trans são aquelas produzidas industrialmente, a partir de um processo químico chamado hidrogenação. No processo, o óleo vegetal é transformado em gordura sólida. Sua ingestão em excesso traz prejuízos como obesidade, colesterol alto, diabetes, etc.

Adicionando o mau da gordura trans com os corantes e saborizantes artificiais, a ingestão em demasia de sorvetes causa problemas à saúde.

⇒ 9° lugar: Salgadinho de milho

Os famosos “chips” de milho, tornaram-se um alimento de sucesso principalmente entre as crianças por serem coloridos, crocantes e fáceis de encontrar para vender. Desde a criação dos transgênicos, quase todo o milho produzido é através dessa tecnologia fazendo com que esse alimento possa causar flutuações dos níveis de açúcar no sangue levando a mudanças de humor, ganho de peso, irritabilidade entre outros sintomas. Também pelo fato de utilizarem muito óleo para serem feitos, acabam ficando com o aspecto rançoso, como a presença de um odor forte característico desse tipo de alimento. Fato ligado ao surgimento de processos inflamatórios.

Dessa forma Pense duas vezes antes de trocar uma refeição por um ou dois pacotinhos de salgadinhos. Uma vez ou outra não faz mal, mas se tornar algo repentino, sua saúde corre perigo!

⇒ 8°lugar: Pizza

Vale lembrar que nem todas as pizzas fazem mal para a saúde. Mas aquelas que são vendidas congeladas vêm completamente cheias de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Por serem feitas de farinha branca, ao serem absorvidas pelo organismo são transformadas em açúcar puro, causando ganho de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

Para não deixar de comer aquela pizza no fim de semana, opte então por uma caseira, que além de ser mais saudável, ainda reúne toda a família e os amigos na produção. Ou até mesmo, peça de uma pizzaria em casa. Mas deixe as congeladas na prateleira do supermercado!

⇒ 7º lugar: Batata Frita

Além de conterem gorduras trans contém também acrilamida, uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos. A acrilamida é obtida através do aquecimento de batatas brancas em altas temperaturas. E assim como no caso dos salgadinhos de milho, a utilização de muito óleo acaba originando o ranço, podendo causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.

Então, ao invés de fritar as batatas, por que não assá-las?

⇒ 6º lugar: Salgadinhos de batata

Andam lado a lado com as batatas fritas, no quesito danos a saúde, apresenta níveis de acrilamida bem mais altos. Também não trazem nenhum benefício nutricional. Então, mais uma vez, batatinhas assadas são bem melhores nesse caso também!

⇒ 5° lugar: Bacon

O consumo diário de carnes processadas como o bacon pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo feito em uma universidade nos Estados Unidos comprova que se uma pessoa comer 14 porções mensais de bacon pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao pulmão.

Se você for daqueles que não resiste a um bacon na farofa, diminua a quantidade ou alterne com outro tipo de alimento. Dessa forma você mantém sua qualidade de vida por mais tempo!

⇒ 4º lugar: Cachorro-quente

Comparando-se ao bacon, o consumo de carnes processadas como as salsichas pode aumentar o risco de câncer no pâncreas em 67%. Há um ingrediente comum no bacon e na salsicha, chamado nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês.

Assim como no caso do bacon, a quantidade de salsicha pode ser diminuída para que você possa continuar comendo, mas se mantendo saudável. Substituições também podem ser feitas, ai é só deixar a imaginação fluir!

⇒ 3º lugar: Donuts (rosquinhas doces fritas)

Compostas entre 35% e 40% de gorduras trans, pode causar problemas cardíacos e cerebrais, além de câncer. E esse alimento torna-se ainda pior por conter grandes quantidades de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aproximadamente 300 calorias, cada um!

Por que não preparar um belo bolo caseiro para substituir todos esses problemas? Além de deliciosos, são com certeza bem mais saudáveis que essas rosquinhas!

⇒ 2º lugar: Refrigerante

Uma lata de refrigerante contém em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 35mg de cafeína além de estar repleta de corantes artificiais. Pensando bem, só de saber dessas informações já vale à pena repensar o consumo de refrigerantes não?

Por ser extremamente ácida, necessita de 30 copos de água para neutralizar os rins. E também, por causa dessa acidez, o corpo humano libera muita quantidade de cálcio no sangue para ajudar na neutralização. Dessa forma, os ossos acabam enfraquecidos, podendo causar doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

Que tal então trocar o refrigerante por um bom suco de frutas?

⇒ 1º lugar: Refrigerante Diet

Além de apresentar todos os problemas do refrigerante comum, a versão diet contém Aspartame, uma substância relacionada a uma lista de doenças como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, dores de cabeça e enxaquecas, hiperatividade, insônia, cãibra muscular, entre outros. Os efeitos do Aspartame (quando em grandes e excessivas quantidades) podem ser confundidos com outras doenças como Alzheimer, hipotireoidismo, dentre outras.

Então, a solução para o ganhador do prêmio de pior alimento de todos os tempos seria a mesma do segundo pior.

Resumindo, pense antes das escolhas que vai fazer ao se alimentar. Muitas vezes a praticidade pode gerar graves consequências e algumas delas sem volta. Coma com os olhos antes, e delicie-se com os verdadeiros sabores dos alimentos!

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Prevenir acidentes e doenças ocupacionais diminui custo

02/09/2019 | Herbert Bento

As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas consequências dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, apesar de nem sempre seus dirigentes se darem conta deste fato.

O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), por exemplo, o recolhimento mensal à Previdência Social, para pagamento do seguro contra acidentes de trabalho, visando a garantir um dos benefícios estabelecidos na legislação previdenciária.

A outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Pesquisas informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, isto é, para cada real gasto com os custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados.

Os acidentes afetam a vida das pessoas e representam um custo significativo, quer para as empresas, quer para a sociedade.

Para as empresas é importante ter consciência das variáveis que condicionam as decisões dos gestores.

Existem custos óbvios, tais como, o tempo perdido, as despesas com os primeiros socorros, a destruição de equipamentos e materiais, a interrupção da produção, a formação de mão-de-obra alternativa, a substituição de trabalhadores, o pagamento de horas-extras, o restabelecimento dos trabalhadores, os salários pagos aos funcionários acidentados, as despesas administrativas, os gastos com medicina e engenharia de reparação, o aumento do prêmio de seguro, entre outros.

Há inúmeros outros custos que não são tão óbvios e, por conseguinte, dificilmente quantificáveis, como é o caso da deterioração da imagem da empresa no mercado em que atua.

A incorporação das boas práticas de gestão de saúde e segurança no trabalho no âmbito das empresas contribui para a proteção contra os riscos presentes no ambiente de trabalho, prevenindo e reduzindo acidentes e doenças ocupacionais, diminuindo consequentemente custos.

A empresa torna-se mais competitiva quando consegue sensibilizar todos para o desenvolvimento de uma consciência coletiva de respeito à integridade física dos trabalhadores e melhoria contínua nos ambientes de trabalho.

A participação do próprio empreendedor e dos trabalhadores na identificação dos riscos assume um papel de extrema importância para o êxito do programa de gestão.

Conhecer as condições de trabalho permite a elaboração de estratégias que vão subsidiar as etapas de implantação do programa de gestão de saúde e segurança no trabalho.

Podemos por exemplo, ter como etapas de implantação:

. Conhecer as características: da empresa, dos trabalhadores e dos ambientes de trabalho;

. Mapear processos de produção e atividades relacionadas, para se conhecer suas principais etapas:

. Identificar as fontes de perigo e estimar os riscos a elas associados.

. Verificar requisitos legais e outros para checar a situação da empresa em relação ao cumprimento da legislação.

A experiência mostra que um bom ambiente de trabalho contribui, sobremaneira para aumentar a produtividade, porque permite e facilita o planejamento da produção, melhora a comunicação interna e as relações de trabalho, aumenta a confiança e a autoestima.

Devido aqueles custos mencionados acima que são da relação de 1 para 4, fica claro o caminho a ser seguido pelas empresas.

De fato: prevenir acidentes e doenças ocupacionais diminui custo para as empresas.

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O bem estar no ambiente de trabalho

25/08/2019 | Herbert Bento

Hoje se fala muito em sustentabilidade das empresas, utilizando-se recursos de forma racional, balanceada e sustentável.

Uma das bandeiras mais levantadas pelas entidades e setores empresariais é a da sustentabilidade ambiental. É o desenvolvimento ecologicamente sustentável.

Mas além do meio ambiente natural, há também o meio ambiente artificial, cultural e do trabalho. Assim, quando se fala em sustentabilidade ambiental apenas envolvendo o meio ambiente natural, está se considerando apenas uma árvore da floresta, deixando de focar também o meio ambiente do trabalho.

Ambiente de trabalho saudável é fator essencial para a qualidade de vida. O meio ambiente do trabalho equilibrado, inserido nesse contexto, é direito constitucional de todos os cidadãos brasileiros, para uma qualidade de vida saudável, incumbindo ao poder público assegurar a efetivação desse direito através de leis específicas.

A redução dos riscos inerentes ao trabalho também constitui um dos direitos sociais assegurados pela Constituição Federal, visando à melhoria da sua condição e é neste ponto que as empresas precisam ser bem direcionadas para dar sua contribuição e ao mesmo tempo cumprirem determinações legais quanto a segurança no meio ambiente de trabalho.

Normas da OIT também tratam da promoção da segurança e saúde dos trabalhadores, mas a sua efetivação depende de cada país. A ideia de um ambiente de trabalho saudável é fator essencial para a qualidade de vida do trabalhador, do ponto de vista físico e psíquico.

Além do que um ambiente de trabalho seguro e sadio é um cenário propício para que os empregados possam atingir as metas estabelecidas pelas empresas, além da melhoria do clima organizacional.

Do ponto de vista do meio ambiente interno da empresa ou meio ambiente do trabalho, existem diversos indicadores utilizados pelas empresas para monitorar e, principalmente, para atuar na prevenção de riscos e agentes agressivos aos trabalhadores nos seus estabelecimentos.

Além disso, há uma série de exigências legais em matéria de segurança e medicina do trabalho a serem cumpridas pelas empresas, como o Programa de Controle Médico de saúde Ocupacional, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, o Serviço Especializado em segurança e Medicina do trabalho, entre muitas outras obrigações constantes nas normas regulamentadoras do Ministério do trabalho e Emprego.

Um ambiente de trabalho saudável é fator essencial para a qualidade de vida e não apenas de uma relação contratual de obrigações e direitos entre particulares.

Assim, temos o trabalhador respeitado e valorizado, num ambiente de trabalho sadio e equilibrado. Quando você busca estratégias que levam os trabalhadores a desenvolverem atitudes conscientes para o trabalho seguro durante a realização de suas atividades, implantará preceitos e valores de segurança, no esforço de integrá-los à qualidade do trabalho e do meio ambiente, à produção e ao controle de custos das empresas.

A formação de profissionais adequadamente preparados para a busca de qualidade, pressupõe a melhoria das condições dos ambientes de trabalho a fim de reduzir os níveis de risco e de proporcionar proteção aos trabalhadores, o que acarreta aumento de produtividade e da competição das empresas.