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Prevenir acidentes e doenças ocupacionais diminui custo

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As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas consequências dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, apesar de nem sempre seus dirigentes se darem conta deste fato. O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), por exemplo, o recolhimento mensal à […]

As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas consequências dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, apesar de nem sempre seus dirigentes se darem conta deste fato.

O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), por exemplo, o recolhimento mensal à Previdência Social, para pagamento do seguro contra acidentes de trabalho, visando a garantir um dos benefícios estabelecidos na legislação previdenciária.

A outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Pesquisas informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, isto é, para cada real gasto com os custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados.

Os acidentes afetam a vida das pessoas e representam um custo significativo, quer para as empresas, quer para a sociedade.

Para as empresas é importante ter consciência das variáveis que condicionam as decisões dos gestores.

Existem custos óbvios, tais como, o tempo perdido, as despesas com os primeiros socorros, a destruição de equipamentos e materiais, a interrupção da produção, a formação de mão-de-obra alternativa, a substituição de trabalhadores, o pagamento de horas-extras, o restabelecimento dos trabalhadores, os salários pagos aos funcionários acidentados, as despesas administrativas, os gastos com medicina e engenharia de reparação, o aumento do prêmio de seguro, entre outros.

Há inúmeros outros custos que não são tão óbvios e, por conseguinte, dificilmente quantificáveis, como é o caso da deterioração da imagem da empresa no mercado em que atua.

A incorporação das boas práticas de gestão de saúde e segurança no trabalho no âmbito das empresas contribui para a proteção contra os riscos presentes no ambiente de trabalho, prevenindo e reduzindo acidentes e doenças ocupacionais, diminuindo consequentemente custos.

A empresa torna-se mais competitiva quando consegue sensibilizar todos para o desenvolvimento de uma consciência coletiva de respeito à integridade física dos trabalhadores e melhoria contínua nos ambientes de trabalho.

A participação do próprio empreendedor e dos trabalhadores na identificação dos riscos assume um papel de extrema importância para o êxito do programa de gestão.

Conhecer as condições de trabalho permite a elaboração de estratégias que vão subsidiar as etapas de implantação do programa de gestão de saúde e segurança no trabalho.

Podemos por exemplo, ter como etapas de implantação:

. Conhecer as características: da empresa, dos trabalhadores e dos ambientes de trabalho;

. Mapear processos de produção e atividades relacionadas, para se conhecer suas principais etapas:

. Identificar as fontes de perigo e estimar os riscos a elas associados.

. Verificar requisitos legais e outros para checar a situação da empresa em relação ao cumprimento da legislação.

A experiência mostra que um bom ambiente de trabalho contribui, sobremaneira para aumentar a produtividade, porque permite e facilita o planejamento da produção, melhora a comunicação interna e as relações de trabalho, aumenta a confiança e a autoestima.

Devido aqueles custos mencionados acima que são da relação de 1 para 4, fica claro o caminho a ser seguido pelas empresas.

De fato: prevenir acidentes e doenças ocupacionais diminui custo para as empresas.