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Barulho, cai fora! Proteja seu ouvido.

20/05/2020 | Herbert Bento

Bom dia, boa tarde, boa noite! A todos os participantes da palestra de segurança de hoje, sejam bem vindos!

Nós recebemos vários dons quando nascemos. Um deles, é a audição, ou seja, nossa capacidade de ouvir. Entretanto, não conseguimos escolher que sons queremos ouvir.

Por exemplo, a maioria das pessoas gosta de música. Uns preferem música clássica, outros curtem rock, outros um bom pagode. Os estilos musicais são diversos, porque assim são os gostos humanos. Mas, alguns estilos musicais, podem ser considerados ruídos para pessoas que odeiam aquele estilo. É uma questão muito pessoal.

Existem outros sons agradáveis também, como o cantar de um passarinho, ou o prazer que sentimos ao ouvir a corredeira de um rio ou a queda de uma cachoeira. Por outro lado, quem gosta de ouvir o ruído do trânsito, as businas dos carros nos engarrafamentos, ou aquele barulho horrível do freio desajustado do ônibus. Reflita: a mesma água que traz o som prazeroso da chuva, torna o pinga-pinga do chuveiro irritante se estamos tentando dormir.

Bem, e no nosso ambiente de trabalho, que sons podem nos irritar, nos incomodar ou, no pior cenário, trazer danos a nossa audição?

proteção auditiva

Você sabia que a exposição excessiva ao ruído pode causar perda na capacidade auditiva? Não é só a intensidade ou o “volume” do ruído que importa, mas também a duração da exposição, ou seja, o tempo que você fica exposto.

Venham comigo e vejam os 3 efeitos que o ruído podem causar sobre a saúde:

1. surdez temporária: como o próprio nome diz, refere-se a perda temporária da capacidade auditiva, por alguns minutos, devido a exposição ao barulho excessivo durante pouco tempo.

2. surdez permanente: causada pela exposição continuada durante longos períodos. A perda auditiva é lenta porém progressiva. Se você tem sempre a necessidade de aumentar os volumes da TV ou do rádio, pode estar sofrendo de perda de capacidade auditiva.

3. Trauma acústico: trata da perda auditiva causada por um barulho muito forte, como uma explosão.

Ao contrário dos nossos olhos, que podemos fechar, ou seja, escolhemos o que queremos ou não queremos ver, não podemos escolher “não ouvir”. Nós ouvimos até enquanto dormimos.

O som é dom dos bens mais importantes que temos para perceber o que ocorre ao nosso redor. Então, valorize sua capacidade de ouvir, cuide dela. Evite estar exposto aos ruídos intensos e prolongados. A área de segurança e saúde ocupacional, pode e deve avaliar o nível dos ruídos no ambiente de trabalho.

Da mesma forma, de acordo com esses resultados, os técnicos de segurança devem indicar mecanismos de proteção, como o abafador de ruído.

Em resumo: valorize os dons que você recebeu quando nasceu. Sua capacidade de ouvir é muito importante para você aproveitar tudo que sua vida pode lhe proporcionar. Então, use o EPI adequado e recomendado pela sua área de segurança.

VÍDEO BÔNUS

admin ajax.php?action=kernel&p=image&src=file%3Dwp content%252Fuploads%252F2020%252F02%252Fsaude curta o carnaval com consciencia

Curta o carnaval com consciência!

02/02/2020 | Herbert Bento

O Carnaval está chegando, tempo de festas, de alegria, de curtição! Porém devemos sempre lembrar que é nessa época do ano que acontecem os mais graves acidentes, sejam eles relacionados a acidentes de trânsito ou até mesmo acidentes pessoais.

Muitos já devem estar se programando para escolher o local da viagem, onde irão passar os dias mais agitados do ano, enfim, a cabeça da grande maioria das pessoas está voltada para as festividades.

Mas é ai que se encontra o grande problema. Por causa dessa distração as pessoas se esquecem de tomar precauções que podem salvar vidas! Pois bem, vamos entender melhor de que forma podemos agir para prevenir que o carnaval tenha um triste fim.

Todos sabem que nesse período a probabilidade de acidentes automobilísticos aumenta bastante. E são muitos os fatores que podem ocasionar esses acidentes. Consumo abusivo de bebidas alcoólicas, cansaço, falta de concentração e até mesmo brincadeiras em vias públicas. Somente no ano de 2010 o número de acidentes e mortes nas rodovias federais no período do carnaval subiu 13% em relação a 2009. Segundo um balanço feito pela Polícia Rodoviária Federal, foi registrado 3.233 acidentes e 143 mortes nos 66 mil quilômetros de rodovias federais.

Esses dados são bastante alarmantes e muitos desses acidentes poderiam ter sido evitados. E como as pessoas podem agir para evitar que as estatísticas piorem? Simples. Um motorista nunca deve pegar o carro para dirigir sem estar em condições. Se curtiu muito o carnaval e está cansado demais para pegar a estrada, descanse e somente dirija após estar restabelecido e em plenas condições físicas e mentais. Comemorou muito bebendo aquela cervejinha? Pegue um táxi ou vá de carona com quem não bebeu! A estrada está com um trânsito muito intenso, devido ao grande número de pessoas? Programe-se! Deixe para viajar depois que o trânsito melhorar ou saia antes que piore! Nada melhor que um motorista prevenido.

Também é sempre bom lembrar que o carro deve passar por uma revisão completa antes de qualquer viagem. Verifique os freios, o óleo, os pneus, o estepe, enfim, nunca viaje com a dúvida de seu carro vai funcionar bem ou não. Sua vida vale mais que a dúvida!

Outros tipos de acidentes também são (infelizmente) bastante comuns na época do carnaval. Muitas pessoas acabam cometendo imprudências no momento que seria para aproveitar as praias, piscinas, cachoeiras. Nesses locais os acidentes costumam ser relacionados a traumatismos, lesões ou até mesmo podendo causar a morte. Se você estiver com sua família, procure não deixar as crianças brincarem sozinhas nesses locais. Mesmo que elas saibam nadar, não são capazes de identificar áreas de risco. Se até mesmo os adultos que, teoricamente são mais conscientes, cometem erros gravíssimos nesses lugares, imagine o que não pode acontecer a uma criança?

Esteja sempre atento a placas sinalizadoras de áreas de risco. Não deixe seus filhos sozinhos. Procure sempre estar junto das pessoas que conhece. Não vá sem companhia fazer passeios em locais muito isolados. Aja com consciência!

Há ainda outro tipo de acidente que também traz graves consequências para as pessoas. Muitos consideram o carnaval um período em que tudo é permitido. E acabam passando dos limites. Várias pessoas acabam “esquecendo” de se prevenir na hora das relações sexuais e depois que o momento de alegria acaba enfrentam uma realidade nem sempre muito agradável.

É nessa época do ano que o número de pessoas contaminadas por DST’s aumenta drasticamente. DST é a sigla que identifica todas as doenças sexualmente transmissíveis. O que muitos acabam não lembrando é que podem ser prevenidas! A grande maioria das pessoas pensa coisas do tipo “comigo nunca vai acontecer” ou “ninguém pega DST na primeira vez” e é ai que se enganam. O Brasil faz campanha todos os anos para conscientizar a população quanto ao uso de camisinha para prevenção das DST’s e mesmo assim as pessoas continuam sendo contaminadas.

A AIDS é apenas a mais conhecida delas, pois existem muitas outras como:

Gonorréia: infecção da uretra;

Sífilis: ulcerações e feridas nos órgãos genitais, podendo atingir o coração;

Cancro Mole: feridas nos órgãos genitais;

Herpes Genital: pequenas bolhas na região genital que surgem esporadicamente, não há cura;

Condiloma: causado pelo vírus HPV, relacionada ao câncer no colo do útero e no pênis;

Candidíase: produz bastante coceira, por ser causada por uma micose;

Clamídea: nos homens causa dor ao urinar e prurido uretral, podendo atingir os testículos e comprometer a fertilidade; nas mulheres causa doença inflamatória pélvica;

AIDS: causada pelo vírus HIV.

Portanto, vale muito mais a pena se prevenir do que correr o risco de ser contaminado por alguma doença. Não se deixe enganar por um rosto bonito. A doença não escolhe a pessoa pela sua aparência física! Use camisinha sempre!

E essa dica vale também para evitar outro acidente indesejado que seria a gravidez! Além de atuar na prevenção de DST’s, a camisinha previne que as mulheres engravidem indesejavelmente.

Para que todos possam aproveitar bem o carnaval e curtir todos os dias com alegria, não custa nada tomar medidas preventivas para não estragar a folia!
Bom carnaval, com consciência, a todos!

admin ajax.php?action=kernel&p=image&src=file%3Dwp content%252Fuploads%252F2020%252F02%252Fsaude diabetes sinais sintomas diagnostico e tratamento

Diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2

02/02/2020 | Herbert Bento

A diabetes melittus (DM) é uma doença caracterizada por uma disfunção metabólica do nosso organismo, onde os níveis de açúcar no sangue, a glicose, se mantem acima dos valores considerados normais. Existem dois tipos de diabetes melittus, DM tipo 1 e DM tipo 2, que somadas atingem 12% da população brasileira.

Na diabetes mellitus tipo 1, a causa é genética, podendo se manifestar na criança por volta dos 4 à 6 anos de idade ou durante a adolescência. Acontece que o próprio sistema imunológico da pessoa ataca as ilhotas pancreáticas, em especial as células beta 2 que produzem a insulina, impedindo que esta pessoa consiga armazenar a glicose circulante em seu organismo. Sendo assim, podemos dizer que a DM tipo 1 é uma doença autoimune. Segundo a literatura médica, a diabetes melittus tipo 1 corresponde à 5% – 10% do total de casos no Brasil.

Os principais sintomas associados a este tipo de diabetes são:

– aumento do volume urinário (poliúria) – faz xixi toda hora

– aumento da ingestão de água (polidípsia) – sede o tempo todo

– aumento do apetite (polifagia) – vontade de comer tudo, o tempo todo

Associados a perda de peso repentina e acidose metabólica, que provoca respiração ofegante e cheiro de acetona no hálito.

O tratamento nesse caso, é realizado com insulinoterapia, ou seja, você precisa ofertar através de fármacos injetáveis o hormônio que o pâncreas parou de produzir, a insulina.

Por outro lado, a diabetes mellitus tipo 2, tem como causa base uma serie de fatores que na maioria das vezes estão associados a negligência da pessoa portadora da doença, sendo elas: obesidade; dietas hipercalóricas e ricas em carboidratos, principalmente açúcar; sedentarismo; excesso de peso, triglicerídeos elevados, colesterol HDL reduzido, TGL elevado, hipertensão arterial. Pode haver também, histórico familiar positivo para diabetes mellitus tipo 2, requerendo prevenção como forma de não evitar a doença no futuro.

Neste tipo de diabetes, o problema pode estar em dois lugares diferentes: nos receptores de insulina dos tecidos alvo, ou seja, o organismo produz insulina, que se liga a glicose, mais devido ao excesso de glicose já presente no sangue e estocada nos tecidos, estes impedem que mais glicose ganhe o espaço intracelular, ficando “vagando” pela corrente sanguínea, o que representa risco para diversos órgãos e sistemas. O outro local em que o problema pode ocorrer é no pâncreas que começa a ficar exausto de produzir tanta insulina para compensar a negligência pessoal do indivíduo. No total de indivíduos diabéticos, 90% – 95% são DM tipo 2.

Outra característica da diabetes mellitus tipo 2 é que sua manifestação é tardia, geralmente se manifestando após os 45 anos de idade e na maioria das vezes sendo descoberta por acaso em exames de rotina. Os sintomas da diabetes mellitus tipo 2 são os mesmos da tipo 1, porém aparecem de forma mais sutil, nem sempre ao mesmo tempo e por isso podem ser confundidos com inúmeras outras patologias ou quadros clínicos. Nesse caso, o tratamento pode ser feito com fármacos hipoglicemiantes, ou seja, que reduzem a quantidade de glicose no sangue, aumentando a sensibilidade periférica dos receptores de insulina ou em outros casos, fármacos que estimulam o pâncreas a liberar ou produzir maior quantidade de insulina. Associado a isso, o paciente precisa fazer dietas pobres em carboidratos de rápida absorção (alimentos que contem açúcar), acrescentar alimentos ricos em fibras, ingerir muita água, fazer alimentações de três em três horas para manter um padrão metabólico e fazer atividades físicas frequentes.

Como é feito o diagnóstico da diabetes mellitus? Frente ao surgimento de quaisquer sinais ou sintomas e/ou em exame de rotina, avaliar o nível de glicose no sangue. Em jejum de 12 horas, a glicose precisa apresentar valor inferior à 100mg/dl. Se o exame for feito após 3 horas de uma refeição, o resultado deve ser de no máximo 140mg/dl. Pacientes que apresentam glicose de até 126mg/dl em jejum ou entre 140 – 200mg/dl após as refeições estão propensos a doença. Pacientes com glicose acima de 200mg/dl podem ser portadores da doença.

É importante que a pessoa portadora da diabetes mellitus se trate adequadamente por causa das complicações que a doença pode trazer, sendo elas:

– cetoacidose metabólica

– Cegueira

– Coma

– Hiperglicemia

– Coma diabético

– Amputação de membros

– Aterosclerose

– Retinopatia diabética

– Hipertensão

– Tromboses

– Problemas dermatológicos

– Síndrome do pé diabético

– Insuficiência renal

– Problemas neurológicos

– Problemas metabólicos generalizados

– Risco para periodontite

Além desta lista de problemas, o paciente diabético possui risco aumentado duas vezes para acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco, principalmente doenças coronarianas. Frente a isso, observa-se a necessidade da prevenção para aquelas pessoas que tenham fatores de risco ou estejam caminhando para um futuro quadro de síndrome metabólica, que pode culminar na instalação da doença. Portadores de diabetes mellitus tipo 1 precisam seguir rígidas dietas e acompanhar sistematicamente os níveis de glicose do sangue, a fim de melhores prognósticos. Fazendo um controle bem feito, associado a dieta, a expectativa de vida é idêntica à de uma pessoa normal.

Por fim, saiba que um paciente diabético só pode ser considerado controlado se apresentar os seguintes resultados, quando submetidos a exames laboratoriais:

– Glicemia de jejum: até 99mg/dl

– Glicemia pós prandial (após alimentação): até 140mg/dl

– Hemoglobina glicosilada (Hb A1C): Limite superior

– Colesterol total: menor que 200mg/dl

– HDL: maior que 45

– LDL: menor que 100

– TGL: menor que 150

– Pressão Sistólica: no máximo 130

– Pressão Diastólica: no máximo 85

– Pressão arterial máxima de 130x85mmHg

– Índice de massa corporal (IMC): abaixo de 25kg/m2