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Barulho, cai fora! Proteja seu ouvido.

20/05/2020 | Herbert Bento

Bom dia, boa tarde, boa noite! A todos os participantes da palestra de segurança de hoje, sejam bem vindos!

Nós recebemos vários dons quando nascemos. Um deles, é a audição, ou seja, nossa capacidade de ouvir. Entretanto, não conseguimos escolher que sons queremos ouvir.

Por exemplo, a maioria das pessoas gosta de música. Uns preferem música clássica, outros curtem rock, outros um bom pagode. Os estilos musicais são diversos, porque assim são os gostos humanos. Mas, alguns estilos musicais, podem ser considerados ruídos para pessoas que odeiam aquele estilo. É uma questão muito pessoal.

Existem outros sons agradáveis também, como o cantar de um passarinho, ou o prazer que sentimos ao ouvir a corredeira de um rio ou a queda de uma cachoeira. Por outro lado, quem gosta de ouvir o ruído do trânsito, as businas dos carros nos engarrafamentos, ou aquele barulho horrível do freio desajustado do ônibus. Reflita: a mesma água que traz o som prazeroso da chuva, torna o pinga-pinga do chuveiro irritante se estamos tentando dormir.

Bem, e no nosso ambiente de trabalho, que sons podem nos irritar, nos incomodar ou, no pior cenário, trazer danos a nossa audição?

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Você sabia que a exposição excessiva ao ruído pode causar perda na capacidade auditiva? Não é só a intensidade ou o “volume” do ruído que importa, mas também a duração da exposição, ou seja, o tempo que você fica exposto.

Venham comigo e vejam os 3 efeitos que o ruído podem causar sobre a saúde:

1. surdez temporária: como o próprio nome diz, refere-se a perda temporária da capacidade auditiva, por alguns minutos, devido a exposição ao barulho excessivo durante pouco tempo.

2. surdez permanente: causada pela exposição continuada durante longos períodos. A perda auditiva é lenta porém progressiva. Se você tem sempre a necessidade de aumentar os volumes da TV ou do rádio, pode estar sofrendo de perda de capacidade auditiva.

3. Trauma acústico: trata da perda auditiva causada por um barulho muito forte, como uma explosão.

Ao contrário dos nossos olhos, que podemos fechar, ou seja, escolhemos o que queremos ou não queremos ver, não podemos escolher “não ouvir”. Nós ouvimos até enquanto dormimos.

O som é dom dos bens mais importantes que temos para perceber o que ocorre ao nosso redor. Então, valorize sua capacidade de ouvir, cuide dela. Evite estar exposto aos ruídos intensos e prolongados. A área de segurança e saúde ocupacional, pode e deve avaliar o nível dos ruídos no ambiente de trabalho.

Da mesma forma, de acordo com esses resultados, os técnicos de segurança devem indicar mecanismos de proteção, como o abafador de ruído.

Em resumo: valorize os dons que você recebeu quando nasceu. Sua capacidade de ouvir é muito importante para você aproveitar tudo que sua vida pode lhe proporcionar. Então, use o EPI adequado e recomendado pela sua área de segurança.

VÍDEO BÔNUS

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Diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2

02/02/2020 | Herbert Bento

A diabetes melittus (DM) é uma doença caracterizada por uma disfunção metabólica do nosso organismo, onde os níveis de açúcar no sangue, a glicose, se mantem acima dos valores considerados normais. Existem dois tipos de diabetes melittus, DM tipo 1 e DM tipo 2, que somadas atingem 12% da população brasileira.

Na diabetes mellitus tipo 1, a causa é genética, podendo se manifestar na criança por volta dos 4 à 6 anos de idade ou durante a adolescência. Acontece que o próprio sistema imunológico da pessoa ataca as ilhotas pancreáticas, em especial as células beta 2 que produzem a insulina, impedindo que esta pessoa consiga armazenar a glicose circulante em seu organismo. Sendo assim, podemos dizer que a DM tipo 1 é uma doença autoimune. Segundo a literatura médica, a diabetes melittus tipo 1 corresponde à 5% – 10% do total de casos no Brasil.

Os principais sintomas associados a este tipo de diabetes são:

– aumento do volume urinário (poliúria) – faz xixi toda hora

– aumento da ingestão de água (polidípsia) – sede o tempo todo

– aumento do apetite (polifagia) – vontade de comer tudo, o tempo todo

Associados a perda de peso repentina e acidose metabólica, que provoca respiração ofegante e cheiro de acetona no hálito.

O tratamento nesse caso, é realizado com insulinoterapia, ou seja, você precisa ofertar através de fármacos injetáveis o hormônio que o pâncreas parou de produzir, a insulina.

Por outro lado, a diabetes mellitus tipo 2, tem como causa base uma serie de fatores que na maioria das vezes estão associados a negligência da pessoa portadora da doença, sendo elas: obesidade; dietas hipercalóricas e ricas em carboidratos, principalmente açúcar; sedentarismo; excesso de peso, triglicerídeos elevados, colesterol HDL reduzido, TGL elevado, hipertensão arterial. Pode haver também, histórico familiar positivo para diabetes mellitus tipo 2, requerendo prevenção como forma de não evitar a doença no futuro.

Neste tipo de diabetes, o problema pode estar em dois lugares diferentes: nos receptores de insulina dos tecidos alvo, ou seja, o organismo produz insulina, que se liga a glicose, mais devido ao excesso de glicose já presente no sangue e estocada nos tecidos, estes impedem que mais glicose ganhe o espaço intracelular, ficando “vagando” pela corrente sanguínea, o que representa risco para diversos órgãos e sistemas. O outro local em que o problema pode ocorrer é no pâncreas que começa a ficar exausto de produzir tanta insulina para compensar a negligência pessoal do indivíduo. No total de indivíduos diabéticos, 90% – 95% são DM tipo 2.

Outra característica da diabetes mellitus tipo 2 é que sua manifestação é tardia, geralmente se manifestando após os 45 anos de idade e na maioria das vezes sendo descoberta por acaso em exames de rotina. Os sintomas da diabetes mellitus tipo 2 são os mesmos da tipo 1, porém aparecem de forma mais sutil, nem sempre ao mesmo tempo e por isso podem ser confundidos com inúmeras outras patologias ou quadros clínicos. Nesse caso, o tratamento pode ser feito com fármacos hipoglicemiantes, ou seja, que reduzem a quantidade de glicose no sangue, aumentando a sensibilidade periférica dos receptores de insulina ou em outros casos, fármacos que estimulam o pâncreas a liberar ou produzir maior quantidade de insulina. Associado a isso, o paciente precisa fazer dietas pobres em carboidratos de rápida absorção (alimentos que contem açúcar), acrescentar alimentos ricos em fibras, ingerir muita água, fazer alimentações de três em três horas para manter um padrão metabólico e fazer atividades físicas frequentes.

Como é feito o diagnóstico da diabetes mellitus? Frente ao surgimento de quaisquer sinais ou sintomas e/ou em exame de rotina, avaliar o nível de glicose no sangue. Em jejum de 12 horas, a glicose precisa apresentar valor inferior à 100mg/dl. Se o exame for feito após 3 horas de uma refeição, o resultado deve ser de no máximo 140mg/dl. Pacientes que apresentam glicose de até 126mg/dl em jejum ou entre 140 – 200mg/dl após as refeições estão propensos a doença. Pacientes com glicose acima de 200mg/dl podem ser portadores da doença.

É importante que a pessoa portadora da diabetes mellitus se trate adequadamente por causa das complicações que a doença pode trazer, sendo elas:

– cetoacidose metabólica

– Cegueira

– Coma

– Hiperglicemia

– Coma diabético

– Amputação de membros

– Aterosclerose

– Retinopatia diabética

– Hipertensão

– Tromboses

– Problemas dermatológicos

– Síndrome do pé diabético

– Insuficiência renal

– Problemas neurológicos

– Problemas metabólicos generalizados

– Risco para periodontite

Além desta lista de problemas, o paciente diabético possui risco aumentado duas vezes para acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco, principalmente doenças coronarianas. Frente a isso, observa-se a necessidade da prevenção para aquelas pessoas que tenham fatores de risco ou estejam caminhando para um futuro quadro de síndrome metabólica, que pode culminar na instalação da doença. Portadores de diabetes mellitus tipo 1 precisam seguir rígidas dietas e acompanhar sistematicamente os níveis de glicose do sangue, a fim de melhores prognósticos. Fazendo um controle bem feito, associado a dieta, a expectativa de vida é idêntica à de uma pessoa normal.

Por fim, saiba que um paciente diabético só pode ser considerado controlado se apresentar os seguintes resultados, quando submetidos a exames laboratoriais:

– Glicemia de jejum: até 99mg/dl

– Glicemia pós prandial (após alimentação): até 140mg/dl

– Hemoglobina glicosilada (Hb A1C): Limite superior

– Colesterol total: menor que 200mg/dl

– HDL: maior que 45

– LDL: menor que 100

– TGL: menor que 150

– Pressão Sistólica: no máximo 130

– Pressão Diastólica: no máximo 85

– Pressão arterial máxima de 130x85mmHg

– Índice de massa corporal (IMC): abaixo de 25kg/m2

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Previna-se contra o câncer de pele nesse verão

01/01/2020 | Herbert Bento

Hoje o câncer de pele é considerado um novo risco no trabalho, provocado pela maior intensidade de exposição aos raios ultravioletas.

Por que isso acontece?

O planeta Terra tem uma camada de ozônio, em cima da Terra, que protege o planeta da incidência de raios ultravioleta provenientes do sol.

E em função de vários problemas, provocados inclusive pelo homem, a camada de ozônio apresenta falhas, buracos, que fazem com que os raios ultravioletas cheguem com mais intensidade na superfície da Terra.

De uns anos pra cá esse problema tem se agravado.

Até poucos anos atrás era comum as pessoas irem à praia para pegar sol, para se bronzearem ao sol.

Hoje já é mais difícil ver pessoas muito queimadas, pois a tendência é outra.

As pessoas quando vão à praia se protegem, utilizam bloqueadores solares para evitar os problemas causados pela grande incidência de raios ultravioletas na pele.

O sol, na verdade, é muito importante para evitar várias doenças como raquitismo e a fraqueza óssea, porém em um país como o Brasil que é muito ensolarado, uma exposição prolongada ao sol faz mal à saúde.

E pior ainda para quem trabalha ao ar livre.

Por isso, algumas medidas de proteção são muito importantes para o trabalhador.

Quais são essas medidas?

O uso de um bloqueador solar na pele é fundamental para a proteção e diminuição da incidência dos raios ultravioletas.

O uso de roupas adequadas que também atuam na proteção da pele da radiação solar.

O uso de um chapéu também é conveniente, ou um capacete, se for obrigatório para evitar a exposição na cabeça.

É importante que quando for usar o bloqueador solar, que ele seja reaplicado periodicamente seja em função do uso prolongado ou do suor, para que não perca a eficiência.

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Hipertensão arterial, o que é isso?

08/12/2019 | Herbert Bento

Dados do Ministério da Saúde indicam que a população de brasileiros com hipertensão arterial vem crescendo, em todas as faixas etárias.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), um em cada três adultos sofre de hipertensão arterial, uma condição que causa cerca de metade de todas as mortes por derrames e problemas cardíacos no mundo.

O que é a hipertensão arterial?

Para entendermos o problema, é necessário compreender antes o funcionamento do coração.

Este órgão é semelhante a uma bomba, em nosso organismo. Bate cerca de sessenta a oitenta vezes por minuto, durante toda nossa vida. Dessa forma impulsiona aproximadamente de cinco a seis litros de sangue pelo nosso corpo.

A pressão arterial é a força que o fluxo sanguíneo exerce nas artérias. Pode haver alterações pela variação do volume do sangue ou a viscosidade (espessura) do sangue, da frequência cardíaca (número de batimentos por minuto) e da elasticidade das artérias.

A aferição da pressão obtém dois valores:

– O maior: Quando o coração se contrai para bombear o sangue (pressão sistólica);

– O menor: Quando o coração relaxa entre duas batidas cardíacas (pressão diastólica).

Sendo mais conhecida pela população por “pressão alta”, ocorre quando há um aumento da pressão com que o sangue circula pelas artérias do corpo humano. Imagine uma mangueira de jardim (que simboliza a artéria), ao apertá-la a água sai com mais força, aumentando, portanto a pressão. O mesmo se dá no nosso corpo.

Ao aferir a pressão, se o valor obtido for superior a 140×90 mm/Hg (em adultos com mais de 18 anos) deve-se procurar com urgência um médico.

Um dos principais problemas da pressão alta é exatamente o fato de não apresentar sintomas, até fases bem avançadas. Normalmente, não há um sintoma que faça com que o doente procure um médico. Pessoas que não tem o hábito de aferir a pressão podem ser hipertensas e nem desconfiarem de nada. Alguns sintomas são erroneamente relacionados à pressão alta, como dores de cabeça, sangramento do nariz, tontura, vermelhidão no rosto e cansaço. Porém esses sintomas são frequentemente observados, também, em pessoas com os níveis de pressão normais.

Então, qual é a frequência para aferir a pressão arterial?

Todas as pessoas adultas devem aferir a pressão arterial pelo menos uma vez a cada um ou dois anos. Mas existem alguns fatores que alteram esse período, como:

-Obesidade, cigarro, diabetes, histórico familiar, idade avançada, estresse, alimentação inadequada, sedentarismo.

Nesses casos, a aferição da pressão arterial deve ser realizada cerca de duas vezes por ano.

Para aqueles que, sabidamente são hipertensos, esse procedimento deve ser realizado pelo menos uma vez por semana, de forma que a pressão possa ser controlada.

E como a hipertenção é diagnosticada?

Normalmente é diagnosticada em consulta médica casual, salvo em situações emergenciais. O diagnóstico é feito unindo o histórico do paciente, os resultados do exame físico e o valor aferido da pressão.

Uma aferição não é suficiente para garantir se o paciente é ou não hipertenso. São necessárias cerca de três a seis aferições realizadas em dias diferentes, com um intervalo maior que um mês entre a primeira e a última aferição. Sendo assim, considere-se hipertenso o paciente que apresenta sua pressão arterial elevada frequentemente e durante vários períodos do dia.

E quais são as consequências da pressão alta no organismo?

Alguns órgãos podem ser afetados, como coração, rins e vasos sanguíneos. Através de exame na retina, o médico pode diagnosticar o grau dos danos e a severidade da pressão alta. Está associada a doenças graves como:

– Insuficiência cardíaca, Infarto do Miocárdio, Arritmias cardíacas, Perda de Visão, etc. Em casos extremos, pode causar a morte.

Não há cura, portanto o paciente é submetido ao tratamento de forma a evitar o surgimento de danos mais graves ao seu organismo.

Algumas mudanças no estilo de vida são exigidas para os pacientes, como:

– Exercícios físicos, redução do peso, abandonar o cigarro, reduzir o consumo de álcool, reduzir o consumo de sal, aumentar o consumo de frutas e vegetais, dentre outros.

Se a hipertensão arterial não for tratada, as chances dos riscos mencionados anteriormente aconteceram aumentam bastante. Sem tratamento, as chances de sobrevida estão estimadas para cerca de um ano.

Cuide-se! Não deixe sua vida de lado!

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Segurança Patrimonial e qualidade de vida no trabalho

27/10/2019 | Herbert Bento

Com o aumento de roubos em patrimônios públicos e privados ao longo dos anos, a segurança patrimonial foi reforçada para maior segurança dos funcionários e clientes, com diversas ferramentas, como câmeras de monitoramento, seguranças patrimoniais localizados em pontos estratégicos, identificação de usuários e visitantes e até cães treinados para atacar um possível invasor.

Em se tratando do profissional “Segurança Patrimonial”, temos uma questão a ser considerada, que é sua qualidade de vida no trabalho. Trabalham muitas horas por dia, ambientes insalubres como, temperaturas extremas – exposição ao calor ou frio intenso, ruídos, atenção em todo tempo aguçada, atendimento ao público, mudança de postos e em alguns casos até monotonia extrema.

Esse profissional deverá receber uma atenção especial no fator qualidade de vida no trabalho, onde envolve:

– Acompanhamento psicológico

– Alimentação adequada

– Preparo físico

– Motivação

– Ginástica Laboral

– Treinamento

Com esses preceitos é possível diminuir o sofrimento que a profissão causa no colaborador, pois irá desenvolver uma rotina saudável como:

– Antes, durante e depois da jornada executar atividade que irá promover a circulação sanguínea, fator que é agravado pelo motivo de permanecer muito tempo em uma única posição.

– Ter disponível um profissional ou serviço que possa contar para aliviar as tensões psicológicas, como um profissional da área, assistente social ou programas de ouvidoria para o colaborador.

– Alimentação balanceada para a boa nutrição do organismo e suficiente para fornecer energia caso se encontre frente a um ataque. Evitar jejum prolongado. O ideal é se alimentar a cada três horas.

– O sono é um fator importante para esses profissionais que trabalham em jornadas distintas e desgastantes.

– A motivação é um grande ganho, pois o profissional irá desenvolver o trabalho em prol da proteção do patrimônio e dos ocupantes, executando, portanto, com muita ética e disposição.

Dada essa devida atenção, é possível evitar que aconteça ao contrário do que se espera desses colaboradores, pois nos últimos tempos, há muitos relatos de casos em que o segurança atirou em inocentes, atingiu o público moralmente, colocando sua vida e os demais em risco.

Ter uma equipe unida é ganho de um bom trabalho realizado, com pessoas de confiança e preparadas para manter a integridade do patrimônio e ocupantes de forma salubre, natural e confiante.

Portanto, cuide da saúde de seu colaborador, dando atenção devida, faça DDS – Diálogo Diário de Segurança – com essa equipe também, porque será um canal aberto para conscientizá-los, treinar constantemente, e ter a oportunidade de ouvi-los e de serem ouvidos.

Evite doenças ocupacionais como a doença profissional (adquirida pelo exercício da função) e a doença do trabalho (adquirida em decorrência dos riscos que o ambiente proporciona), evitando assim afastamentos, doenças, gastos, tempo e disponibilidade de profissionais qualificados nesta área.

Invista em prevenção, segurança e qualidade de vida no trabalho. O retorno será constante em curto, médio e longo prazo. E todos ganham com esse trabalho desenvolvido tão efetivo e importante nos dias de hoje, onde garante nossa segurança, bem-estar e conforto.

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Cuidados com o corpo durante os meses de calor

27/10/2019 | Herbert Bento

Verão, férias, sol, calor: para a maioria das pessoas, ir a piscina ou a praia se refrescar e pegar um bronzeado são a melhores pedidas. Esperaram o ano inteiro por essa oportunidade e agora não querem perder tempo. Passam o dia na praia para poder pegar logo aquela cor bonita. Porém, tanta afobação pode trazer futuras dores de cabeça que podem deixar sequelas se não forem tomadas as devidas precauções. Um dos problemas mais comuns, em curto prazo, do abuso do sol é a insolação.

Insolação é um estado onde a pele está muito delicada com conjunto de sintomas e ocorre após uma pessoa ficar exposta de forma excessiva ao sol sem tomar os devidos cuidados. A insolação pode causar uma série de problemas, entre eles dores de cabeça, náuseas, falta de ar, tontura, aumento da temperatura do corpo, sonolência, apatia, dores musculares, sensação de calor, pele avermelhada, pele quente e seca, extremidades arroxeadas e em casos mais sérios até mesmo a inconsciência.

Sem falar que essa exposição excessiva causa a destruição das células da pele, causando envelhecimento precoce e a possibilidade de desenvolver câncer de pele. A insolação é considerada um problema grave, principalmente em crianças e idosos que tem a resistência mais baixa.

É possível ter insolação sem estar diretamente exposto ao sol. Muitas pessoas acham que por estar de baixo do guarda sol estão protegidas, porém não é bem assim. A areia reflete o sol e assim aumenta a temperatura da pessoa transmitindo-a calor. Assim, a pessoa não fica queimada como se tivesse pegado sol durante horas, porém fica com a pele sensível e terá os mesmos sintomas da insolação. Dá-se o nome de intermação.

Para não sofrer risco de ter insolação, recomenda-se que pegue sol até as 10 horas e depois das 16 horas (sem considerar horário de verão), sem nunca esquecer o protetor solar, passar o protetor solar quinze minutos antes de começar a exposição ao sol a cada duas horas reaplicá-lo, hidratar a pele após exposição prolongada ao sol, sempre tomando bastante líquido, usar óculos escuros para proteger os olhos, não utilizar bronzeadores se o sol estiver muito quente e tomar cerca de dois a três litros de água por dia.

Áreas mais sensíveis do corpo como axilas e orelhas são naturalmente protegidas pelo organismo através de dobras cutâneas e a própria mucosa da pele, porém é válido proteger também essas áreas com protetor solar com um fator de proteção alto.

Se começarem a aparecer sinais de insolação, é extremamente importante que a pessoa procure a sombra mais próxima e se hidrate de forma adequada. Se forem notados sinais de que ocorreram queimaduras mais graves, procure um médico urgentemente.

Ao chegar em casa, permaneça sempre em um ambiente fresco, se possível com ventilador ou ar condicionado. Se sentir o corpo muito quente, cubra-se com toalhas úmidas. Use roupas mais leves e dê preferência as de cores claras. Alimente-se com comidas leves e tome banho sempre frio. Beber isotônicos também pode ajudar na reidratação. Cremes hidratantes ajudarão a diminuir o desconforto causado pelas queimaduras na pele.

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Uso do computador: como manter a saúde

21/10/2019 | Herbert Bento

O computador nos dias de hoje faz parte do dia a dia de grande parte dos trabalhadores. Não somente os que lidam diretamente com a máquina, mas também dos que indiretamente se beneficiam dela.

O uso da tecnologia para auxiliar no trabalho tem se intensificado cada vez mais, o que em muitos casos ajuda na produtividade e melhora a qualidade profissional. Porém, em muitas das vezes em prol desse desenvolvimento, o profissional acaba deixando de lado seu bem estar e, com isso, sua saúde fica em segundo plano.

Com isso há o surgimento de doenças relacionadas diretamente a problemas desse tipo. Vamos então entender como algumas delas acontecem e o que fazer para preveni-las:

• Estresse

Pode ser definido como a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos que causam desgaste físico e mental ao indivíduo. Ou seja, é a resposta que o nosso organismo da quando se encontra diante de fatores externos desfavoráveis.

Trabalhadores que passam horas diante de um computador estão compreendidos dentro de um grupo de risco com alto potencial para desenvolver o estresse. Um dos primeiros sintomas é a ocorrência de uma descarga elétrica de adrenalina, afetando principalmente o aparelho circulatório e o respiratório. Assim, quem sofre de estresse costuma sentir aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia), respiração ofegante e apresentar palidez.

A maioria dos trabalhadores que fazem uso de computadores diariamente permanece quase que o tempo todo sentados. Não tem o costume de se levantar, fazendo-o somente para ir ao banheiro. Com isso, permanecer na mesma posição torna-se um hábito perigoso para a saúde. Muitos, aliados a isso, ainda se alimentam mal, por não terem tempo suficiente para realizar uma refeição verdadeira, e a consequência acaba sendo o ganho de peso.

• Síndrome da Visão de Computador (CVS)

Caracterizada por sintomas oculares (dos olhos) que aparece após o uso prolongado do computador. Qualquer pessoa (que trabalhe ou não com o computador) que passe mais de duas horas por dia diante do computador pode desenvolver essa síndrome.

Mas porque ela ocorre? Pelo fato de que nossos olhos não foram feitos para encarar uma tela de computador por muitas horas seguidas. A tela do computador é formada por “pixels”, o que faz com que nossos olhos necessitem focar e refocar constantemente a imagem, causando cansaço nos olhos. Diante de um computador, inconscientemente, piscamos cinco vezes menos, o que causa um ressecamento dos olhos.

Assim, quanto mais a pessoa ficar diante do computador, mais ressecados ficarão os olhos, causando vermelhidão, irritação, lacrimejamento, dores de cabeça, dores na lombar, entre outros sintomas.

Há ainda outro fator que acelera esse processo nos olhos, como o fato de que na maioria das vezes o trabalhador fica em uma sala fechada com o ar condicionado ligado. Se normalmente o ar condicionado já resseca os olhos, diante de um computador por horas, só tende a agravar o problema.

• Problemas de coluna

Doenças relacionadas à coluna e ao uso de computador estão diretamente ligadas a postura inadequada e ao tempo em que o trabalhador precisa permanecer na mesma postura. O ser humano tem, por natureza, a tendência a procurar a posição mais confortável quando se encontra diante de um computador. Porém, esta geralmente não é a mais adequada.

Os sintomas dos problemas começam a surgir com tensões nos músculos, dores na lombar, nos ligamentos e articulações, no pescoço e nas pernas. Sentir dor não é um bom sinal. O trabalhador precisa estar atento quanto a esse fato.

Algumas doenças podem surgir, como por exemplo:

– Artrose: Desgaste das articulações;

-Lordose: Aumento anormal da curva lombar;

– Escoliose: Surgimento de uma curvatura lateral na coluna vertebral;

– Lombalgia: Dores fortíssimas na coluna;

– Hérnia de Disco.

Mas então, como prevenir que todos esses problemas aconteçam, quando o uso do computador é essencial, ou seja, nos casos em que o trabalhador não pode deixar de utiliza-lo?

-Posicione o monitor de 50 a 60 cm dos seus olhos, com o topo na altura dos olhos ou abaixo. Nunca acima da linha dos olhos.

– Posicionar papeis próximos a tela, utilizando suporte, quando estiver digitando.

– Iluminar bem a sala do computador. A luz incandescente é melhor que a fluorescente (causa menos reflexos).

– Piscar os olhos frequentemente.

– Manter a tela do computador sempre limpa.

– Para cada hora de trabalho descanse cinco minutos olhando para longe.

– Se você tiver algum problema de visão como miopia, astigmatismo, hipermetropia, etc., certifique-se de estar com os óculos corretos.

– Faça exercícios físicos regularmente.

– Participe do programa de ginástica laboral da empresa. Caso a sua não possua um, sugira!

– Controle sua alimentação. Procure alimentos saudáveis e beba bastante água.

– Utilize a mobília adequada, cadeira com apoio para os braços, apoio para os pés, mesa na altura certa.

– Levante-se de tempos em tempos.

– Mantenha o mouse a uma distância adequada.

Procurando agir de acordo com as sugestões oferecidas, o trabalhador conseguirá melhorar sua qualidade de vida, mesmo não tendo como escapar do computador. Conciliar saúde com trabalho é essencial à vida!