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Protetor auricular e riscos biológicos: cuide de sua saúde

06/10/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos falar sobre protetor auricular.

Muitos são os sons que nos rodeiam, alguns até são agradáveis como uma boa música, o cantarolar de um pássaro, a voz da pessoa amada, mas nem sempre é assim.

Também somos cercados por sons desagradáveis, que chamamos de ruído. O ruído é indesejável, incômodo e até existe um limite de tolerância de exposição a ele. Conforme o anexo Nº 1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente da NR 15 Atividades e Operações Insalubres.

Como não podemos viver sem tais atividades que provocam o ruído, temos à disposição alguns dispositivos que são Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conforme dispõe a NR 6, com o intuito de proteger, preservar e promover a saúde do trabalhador.

Para o caso do ruído, o dispositivo adequado é o Protetor Auricular, no mercado existem diversos modelos, formatos, tamanhos e fabricantes.

Os tipos são:

– Espuma

– Silicone

– Concha

– Tampão

Espuma – Protetor auditivo do tipo inserção moldável, confeccionado em espuma, em formato de cone, com a base plana e o topo arredondado, de forma a proporcionar maior conforto ao usuário. O protetor é disponível em tamanho único, sendo que a característica de ser moldável faz com que seja adaptável à maioria dos condutos auditivos. É totalmente descartável e é indicado para visitantes ou uma inspeção rápida.

Silicone (Plug) – Mais duradouro, fabricado em 100% silicone, é lavável, durável e higiênico, várias cores, formatos, inclusive existe o protetor com plugs de cores diferentes para diferenciar o uso no ouvido direito e esquerdo.

Concha – Constituído de duas conchas de material plástico, com bordas almofadadas em espuma revestidas com capa de PVC, que dão ótimo conforto ao usuário e arco tensor de alta resistência.

Tampão – A invenção fornece uma haste para um tampão auricular e um tampão auricular incorporando a haste, onde a haste inclui uma parte de acoplamento configurada para receber e reter um elemento atenuador de som.

Toda essa proteção é necessária para evitar uma possível doença ocupacional, denominada PAIR Perda Auditiva Induzida pelo Ruído que causa a perda ou redução permanente (irreversível) da audição.

Mas, o cuidado não se restringe apenas em usar e sim, como usar. É imprescindível o uso e higienização correta, pois, o mau uso também pode acarretar problemas com a saúde. O bom uso (uso correto) garante a integridade do produto e o que ele oferece, ou seja, a atenuação conforme orientação do fabricante. A higienização garante a saúde física do colaborador. Este deve adquirir o conhecimento através do treinamento que receber quando retirar o devido EPI.
A falta de higienização pode acarretar graves infecções por bactérias. Os tipos mais comuns são Streptococcus pneumoniae (também chamado pneumococo), Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis.

Confira essas dicas:

– Nunca use protetor auricular de outra pessoa

– Não deixe exposto no pescoço quando não estiver em uso

– Ao final do expediente lave-o conforme orientação recebida no treinamento

– Armazene de forma correta

– Não leve para casa

– Protetor auricular não é um adorno, portanto nunca o use como enfeite no pescoço ou presilha da calça

– Evite o contato com produtos químicos

– Evite manuseá-lo com as mãos sujas

– Troque-o sempre que necessário

Lembrete: Protetor auricular tipo espuma é descartável, use-o e descarte-o.

Como vimos, o uso e higienização são muito importantes, mas o descarte correto também merece atenção, pois é um resíduo que contém riscos biológicos.

Com essas dicas você terá a garantia da preservação de sua audição e evitará infecções indesejadas.

Bom uso e preserve a sua saúde.

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Doenças Ocupacionais: o que são e como prevenir?

06/10/2019 | Herbert Bento

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de mais de dois milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de acidentes e doenças ocupacionais.

A maioria dos acidentes ocorre pelo não uso dos EPI’s, por desobediência as normas e procedimentos, por negligência e imprudência pessoal e por terceirização de serviços.

Mas antes vamos entender alguns conceitos.

Doenças Ocupacionais são a designação de várias doenças que causam alteração na saúde do trabalhador provocada por fatores relacionados ao ambiente de trabalho.

Ou seja, são as doenças que estão diretamente ligadas à atividade desempenhada pelo trabalhador ou as condições de trabalho as quais ele está submetido.

As doenças ocupacionais se subdividem em:

– Doenças Profissionais ou tecnopatias: Causadas por fatores próprios da atividade laboral (o próprio trabalho é o causador da doença);

– Doenças do Trabalho ou mesopatias: Causadas pelas circunstâncias do trabalho (o trabalho não é a causa específica da doença, mas atua, em muitos casos, agravando-a).

Dessa forma a saúde dos trabalhadores é considerada como objeto de estudo de suma importância. O principal intuito desses estudos é adequar o trabalho ao trabalhador, de forma que este corra menos risco, produza mais e obtenha mais satisfação profissional.

Dentro do local de trabalho, os trabalhadores podem estar sujeitos a alguns (ou muitos) riscos, de acordo com as tarefas exercidas, o local, etc. Mas quais seriam mesmo esses riscos?

1. Risco Físico: ruídos, vibrações, temperaturas extremas (frio/calor), pressões anormais, umidade, radiação ionizante (raios-X, alfa, gama) e radiações não-ionizantes (radiação do sol);

2. Risco Químico: poeiras, fumos (fumo de solda), névoas (névoa de tinta), neblinas (aerossóis), gases, vapores, etc.;

3. Risco Biológico: microorganismos indesejáveis (bactérias, fungos, protozoários, bacilos, vírus, etc.);

4. Risco Ergonômico: Pode gerar distúrbios psicológicos e/ou fisiológicos, provocando sérios danos a saúde do trabalhador. Por exemplo: local de trabalho inadequado, levantamento de peso excessivo, monotonia, repetitividade, posturas inadequadas, estresse, etc.;

5. Risco de Acidentes: todos aqueles que não se encaixam nas categorias anteriores, por exemplo, arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, animais peçonhentos, piso escorregadio, probabilidade de incêndios, etc.

Agora que já sabemos a definição de doença ocupacional e quais os riscos aos quais os trabalhadores estão sujeitos, vamos descobrir quais são as doenças mais comuns no ambiente de trabalho.

• LER/DORT: São lesões ocorridas em ligamentos, músculos, tendões e em outros segmentos corporais relacionados com o uso repetitivo de movimentos, posturas inadequadas e outros fatores como a força excessiva. Atingem a capacidade motora dos membros.

o LER: Lesão por Esforço Repetitivo

o DORT: Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho

Alguns exemplos de LER/DORT:

– Síndrome do Túnel do Carpo: Inflamação do tecido que reveste os tendões;

– Tendinite: Inflamação dos tendões;

– Epicondinite: Inflamação das estruturas do cotovelo;

– Bursite: Inflamação das articulações dos ombros;

– Lombalgia: Dor localizada na região lombar da coluna;

– Hérnia de Disco: Se caracteriza pela saída do disco intervertebral do centro da coluna, atingindo raízes nervosas.

• PAIR (Perda Auditiva Relacionada ao Trabalho): diminuição gradual da audição decorrente da exposição contínua a níveis elevados de ruídos. Além da perda auditiva, outras alterações importantes podem prejudicar a qualidade de vida do trabalhador.

Um exemplo de doenças do ouvido:

– Barotrauma do ouvido médio: É um conjunto de manifestações decorrentes de alterações súbitas da pressão do ar ambiental, produzindo uma redução absoluta ou relativa da pressão no ouvido médio, podendo causar sangramento de sua mucosa e da membrana timpânica e, possivelmente, sua ruptura.

• Doenças das Vias Aéreas: Provocam fibrose ou endurecimento do tecido pulmonar, em razão do acúmulo de poeira tóxica nos pulmões.

Alguns exemplos:

– Silicose: Causada pela inalação de pó de sílica. Provoca febre, dificuldades respiratórias e cianose (a pessoa fica arroxeada);

– Asbestose: Causada pela inalação de partículas de amianto. Ocorre como tentativa do pulmão de cicatrizar suas fibras;

– Bissinose: Causada pela exposição a poeiras orgânicas de algodão, linho, cânhamo ou sisal. Afeta principalmente trabalhadores do ramo têxtil;

– Pneumoconiose do Mineiro do Carvão (Pulmão Negro): São várias doenças respiratórias encontradas em mineiros de carvão, causando uma reação tecidual que deixa o pulmão negro;

– Estanhose: Causada pela inalação de fumos, poeiras e deposição de estanho nos pulmões.

• Intoxicações Exógenas (de dentro para fora)

– Agrotóxicos;

– Chumbo;

– Mercúrio;

– Solventes Orgânicos.

E como prevenir essas doenças ocupacionais?

• É essencial que o trabalhador tenha conforto para trabalhar;

• É importante que as operações de trabalho estejam ao alcance das mãos, para que não haja esforços excessivos para alcançá-la;

• As máquinas devem estar ajustadas ergonomicamente para que o trabalhador não precise se curvar ou torcer o tronco para pegar ferramentas com frequência;

• A mesa deve estar posicionada de acordo com a altura de cada pessoa e ter espaço para movimentação das pernas;

• As cadeiras devem ter altura para que haja apoio para os pés, formato anatômico para o quadril e encosto ajustável;

• Pausas durante a realização das tarefas permitem um alívio para os músculos mais ativos;

• Se existir um plano de ginástica laboral na sua empresa não deixe de participar! Ele foi elaborado para o seu bem estar e saúde.

Bom trabalho!

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Colesterol alto: o que causa? Como prevenir?

06/10/2019 | Herbert Bento

Colesterol é um tipo de gordura que nosso próprio organismo produz, porém deve-se evitar o nível de colesterol alto. Está presente em diversos tipos de alimentos de origem animal, como carne, leite integral e ovos.

No nosso organismo, o colesterol desempenha papéis importantes, entre eles produção de hormônios sexuais, metabolismo das vitaminas A, K, E e D e fabricação da bílis (que ajuda na digestão de gorduras). Ele também é o componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração.

Perigos do colesterol alto

Apesar de ser tão importante assim, em altas quantidades, o colesterol pode ser extremamente perigoso, propiciando o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Ele pode se depositar nas paredes das artérias, que levam sangue para todo o corpo, fazendo com que se crie um bloqueio para o sangue.

Tipos

Existem dois tipos: o HDL (bom colesterol) e o LDL (mau colesterol).

O LDL, em excesso, fica depositado nas artérias, bloqueando a passagem de sangue, originando diversos problemas como: ataques do coração, derrame, aterosclerose.

Esta última é caracterizada pelo acúmulo de placas de gorduras no interior da parte de uma artéria.

O HDL atua justamente na remoção das placas de gordura acumuladas nos vasos e eliminando-as na bílis e através das fezes, facilitando a passagem de sangue.

Altos níveis de HDL no sangue representam um menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Existem inúmeros fatores que contribuem para seu aumento, entre eles estão às tendências genéticas ou hereditárias, obesidade, sedentarismo e dieta.

Certos alimentos tem grandes quantidades de colesterol e devem ser ingeridos com moderação.

Entre esses alimentos estão: bacon, creme de leite, gemas de ovos, carnes vermelhas, camarão, biscoitos recheados, chantilly, sorvetes cremosos, queijo amarelo, creme de leite, vísceras e lagosta.

Existem remédios para controlar o colesterol, mas deve-se usar junto com mudança no estilo de vida: redução do estresse, prática regular de exercícios físicos, manter o peso sobre controle e dieta saudável.

Existem alimentos que ajudam a reduzir o colesterol, entre esses destacamos: aipo, mamão, couve-flor, ameixa preta, bagaço de laranja, pera, azeite de oliva, ervilha, pão integral, aveia, mandioca, cenoura, pêssego, cereais integrais, feijão, farelo de trigo, figo, vegetais folhosos e cevada.

Seguem algumas dicas para você se prevenir de um aumento no colesterol, ou até mesmo para diminuí-lo:

• Pratique exercícios físicos regularmente;

• Controle seu peso;

• Não fume;

• Evite levar uma vida estressada;

• Seja rigoroso no controle dos níveis de gordura e colesterol;

• Coma mais frutas e vegetais;

• Utilize derivados de leite pobres em gordura, como o leite desnatado, iogurte desnatado e sorvetes light;

• Evite frituras;

• Coma alimentos ricos em fibras, as fibras ajudam a reduzir as taxas de colesterol.

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Saúde auditiva do trabalhador

29/09/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos abordar a saúde auditiva do trabalhador.

O ouvido do ser humano é dividido em três partes: externo, médio e interno.

• Ouvido externo: formado pelo pavilhão auricular e canal auditivo;

• Ouvido médio: contém os três ossículos (martelo, bigorna e estribo) e a abertura da tuba auditiva;

• Ouvido interno: também conhecido por labirinto e responsável pelo nosso equilíbrio e pela audição.

A audição é um dos sentidos mais importantes e tem função primordial na comunicação e preservação da espécie, pois está diretamente ligada à função de alerta.

As perdas auditivas encontram-se entre as mais frequentes doenças relacionadas ao trabalho.

Mas para que possamos compreender melhor como isso acontece, devemos entender alguns conceitos.

Ruído é um som indesejado, desagradável e que agride ao ouvido humano. Tem curta intensidade e é medido em decibéis (dB). Fatores como intensidade e duração à exposição do ruído estabelecem sua periculosidade.

Decibel (dB) é a unidade utilizada para medir a intensidade de um som. A escala decibel pode ser considerada um pouco estranha, pois o ouvido humano é extremamente sensível. Podemos ouvir desde a ponta do dedo passando sobre a pele como também o motor de um avião a jato! E quanto mais distante estiver o som, mais potência ele perde.

Riscos ambientais são os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes aos quais os trabalhadores encontram-se expostos no local de trabalho. O ruído é classificado como o agente físico nocivo à saúde mais frequente no ambiente de trabalho. É a principal causa de perdas auditivas (PAIR – perda auditiva induzida por ruído) decorrente de exposições prolongadas a elevados níveis de pressão sonora.

Estima-se que grande parte dos trabalhadores da indústria cumpre sua jornada de trabalho em locais com presença de ruídos e de outros agentes. E cerca de 10 a 60% dos trabalhadores expostos a essas condições sofrem algum grau de lesão auditiva. Somando esse número ao de trabalhadores de outras áreas, o total de vítimas é torna cada vez mais alarmante.

A exposição do trabalhador ao ruído pode ser constante ou intermitente (apresentando interrupções). O tempo de exposição, a intensidade do ruído e a susceptibilidade do indivíduo têm relação direta com a severidade dos agravos a saúde.

Mas qual a relação entre a exposição ao ruído e os acidentes de trabalho?

Na presença de um local muito ruidoso o trabalhador se depara com situações altamente propícias para que um acidente aconteça, como por exemplo:

• Dificuldade de comunicação;

• Dificuldade na manutenção da atenção e concentração;

• Dificuldade para memorizar algo;

• Permanente estado de estresse;

• Fadiga excessiva;

• Permanente zumbido no ouvido.

Dessa forma o trabalhador deve cumprir rigorosamente todas as normas de segurança; evitar exposição extra-ocupacional (o ruído social ou de outra ocupação) para não acumular as exposições ao agente; cuidar da própria saúde evitando atividades que prejudiquem sua audição ou que o torne mais predisposto aos efeitos do ruído; colaborar e apoiar os colegas de trabalho que já sofram de alguma perda auditiva, no desempenho de suas funções.

PCA e saúde auditiva

É importante também que o trabalhador participe da elaboração do PCA, com colaboração direta, críticas e sugestões.

O PCA consiste nos Programas de Conservação da Audição, que fazem o gerenciamento audiométrico, controlam a exposição e protegem o trabalhador individual e coletivamente.

Esses programas educam e instruem periodicamente os envolvidos em todos os níveis hierárquicos da empresa. Anualmente é feito um monitoramento de todas as etapas do programa.

Não há uma forma de reverter as perdas auditivas relacionadas ao trabalho.

A prevenção é a única arma disponível no combate ao agravo.

Por isso devem ser prevenidos o desencadeamento de novos casos (com o uso de EPC’s e EPI’s), o agravamento dos casos já existentes e as seqüelas sociais decorrentes da doença.

O ruído não está presente apenas no ambiente de trabalho. Ele está nas ruas, bares, nas nossas casas e até mesmo de forma invisível, com o aumento do número de pessoas que utilizam fones de ouvido em meio ao insuportável barulho das cidades.

Por isso é essencial cuidar da saúde auditiva não somente no local de trabalho, mas adotar essa prevenção como um hábito de vida.

Caso contrário, quando menos se esperar você deixará de ouvir aqueles sons que tanto apreciava.

Cuide-se!

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Doença de Alzheimer

27/09/2019 | Herbert Bento

A Doença de Alzheimer, Mal de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é uma doença que afeta o cérebro onde os neurônios (as células) se degeneram e morrem.

Ocorre de forma lenta e progressiva, afetando inicialmente as células responsáveis pela memória. Com a evolução da doença, afeta o restante do cérebro sendo, portanto, incurável.

Além de perda de memória, a pessoa acometida pela doença também sofre alterações em outras funções intelectuais, como orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, distúrbios da comunicação e na capacidade de realizar tarefas cotidianas.

A doença é caracterizada como uma demência, pois se encaixa no quadro diagnóstico, que compreende um grupo de sintomas caracterizado por um declínio das funções intelectuais, severo o bastante para interferir com as atividades sociais e do cotidiano.

Estima-se que no Brasil cerca de um milhão de pessoas sofram de Alzheimer. Na maioria dos casos afeta pessoas com mais de 60 anos de idade. A proporção de pessoas com a doença dobra a cada cinco anos a partir dos 65 anos de idade.

O que causa a Doença de Alzheimer?

Ainda não se sabe exatamente qual é a sua causa. Sabe-se somente que a doença desenvolve-se como resultado de uma série de eventos complexos que acontecem no interior do cérebro. E sabe-se também que a idade é o maior fator de risco para a doença, ou seja, quanto mais idade maior o risco.

Se uma pessoa da minha família tem a doença, eu também corro o risco?

Esse fato aumenta as chances em duas ou três vezes, de forma esporádica. Mas não há como prever se a doença irá ocorrer.

E quais são os sintomas do Alzheimer?

Cada paciente sofre a doença de uma forma única, mas existem pontos em comum. Por exemplo, perda de memória costuma ser o primeiro sintoma comum a todos. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou estresse.

Porém, quando as suspeitas recaem sobre a Doença de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos.

Com o avançar da doença surgem novos sintomas como, confusão mental, irritabilidade, agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória em longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes dos sintomas começarem a aparecer, a doença desenvolve-se por um período de tempo indeterminado podendo ficar sem o diagnóstico durante anos.

O Alzheimer é dividido em quatro fases.

1ª fase:

Os sintomas são falsamente relacionados com o envelhecimento natural e o estresse.

É comum o paciente fazer queixas do tipo “eu vivo me esquecendo”, “não me lembro onde deixei”, “não lembro o dia do meu aniversário”, “esqueci qual o caminho da minha casa” e nesse momento familiares a amigos acabam não dando muita importância dizendo se tratar de queixas comuns da idade. Porém é nesse momento que a ajuda médica deve ser procurada. Quer seja para iniciar um diagnóstico da doença ou para eliminar essa chance.

Um sintoma importante nessa fase é a perda de memória de curto prazo, o paciente apresenta dificuldade de lembrar fatos aprendidos recentemente apresentando certa desorientação em relação ao tempo e espaço. Em uma situação dessas, não perca tempo e leve a pessoa ao médico, pois quanto mais cedo os sintomas forem percebidos, mais eficaz será o tratamento e melhor será o prognóstico.

Com o diagnóstico feito, o tratamento auxilia na manutenção das funções mentais e no comportamento das funções cerebrais.

2ª fase:

Com o passar dos anos e o agravamento da doença aumentam a dificuldade em reconhecer e identificar objetos e/ou pessoas assim como aumenta a dificuldade na execução de movimentos.

As memórias mais antigas do paciente não são afetadas da mesma forma que as mais recentes. Surgem alguns problemas de linguagem (já que há uma diminuição no vocabulário por causa do esquecimento) e na dificuldade de falar.

Por apresentar dificuldades na realização de movimentos, muitas vezes o paciente precisa de ajuda para realizar tarefas simples do dia-a-dia, como vestir-se, alimentar-se, etc.

Para ajudar o paciente nessa fase é recomendável manter uma rotina. A família tem um papel fundamental para a boa ou má evolução do paciente. Todos devem ter um papel na vida do paciente, e de maneira nenhuma o exclua do convívio social. Por mais que muitas vezes ele não se lembre de você, ele vai reconhecê-lo com aquela pessoa que está ali para ajudar. E isso é reconfortante e leva segurança ao paciente.

3ª fase:

Nesse estágio a independência do paciente é impossível. Até as memórias de longo prazo começam se perder e o paciente pode apresentar alterações de comportamento. As manifestações mais comuns são apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência ao cuidado. Também pode acontecer de o paciente manifestar incontinência urinária.

Em muitos casos, pela falta de autocrítica, os pacientes não reconhecem que estão doentes. Esse fato não é apenas relacionado a uma simples falta de memória, mas sim de uma progressiva incapacidade para o trabalho e convívio social.

É recomendado que o paciente não mude de domicílio, que não haja quebras na rotina, que não mudem as pessoas responsáveis pelos seus cuidados. E acima de tudo, a família ou os responsáveis devem ter muita paciência. O paciente vai perguntar mil vezes a mesma coisa, vai esquecer que já comeu, não vai se lembrar de você. Mas pode ter certeza que ele vai saber te reconhecer como aquele que está sempre ao seu lado!

4ª fase:

A dependência dos cuidadores é total. Pode acontecer a perda de fala do paciente, mas ainda são capazes de compreenderem e responder com sinais emocionais.

Tarefas antes tão simples são esquecidas. Até para levar um copo à boca, o paciente precisa de ajuda, pois não se lembra como fazê-lo. Nessa fase o cansaço já domina os cuidadores, a família já se encontra a ponto de desistir e é ai que se deve encontrar forçar para terminar o que começou.

Transmita ao paciente todo o seu amor, carinho e respeito, lembrando sempre que assim como você está cuidando dele hoje, ele também já fez isso por você um dia. Da mesma forma que hoje ele depende de você para tudo, você também já foi assim.

Esse estágio é seguido pelo término da vida.

Nem sempre os estágios são bem definidos, pode acontecer de um paciente estar na primeira fase, mas apresentar dificuldade de locomoção. Ou seja, cada caso é um caso, não há nenhum que seja igual a outro.

O Alzheimer não afeta somente o paciente, mas também todos aqueles que lhe são próximos.

Se esse for o seu caso, procure grupos de apoio, informe-se sobre a doença e esteja preparado para o grande aprendizado que a vida vai te proporcionar a partir de então.

Haverá momentos de tristeza, de raiva, de cansaço, assim como muitos momentos felizes e repletos de amor perante aqueles que se encontram doentes.

Aprenda a respeitar os portadores do Mal de Alzheimer, pois sem você eles não conseguirão ir muito longe.

Leia mais sobre Alzheimer na Wikipedia.

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Ginástica Laboral

22/09/2019 | Herbert Bento

Vivemos em um mundo altamente tecnológico, cheio de facilidades, que acabam não somente ajudando as pessoas, mas também as tornando cada vez mais sedentárias. Por isso a ginástica laboral é tão importante nos dias de hoje.

O ser humano é por natureza ativo e necessita movimentar-se ao longo do dia para o seu bem-estar geral.

Além do sedentarismo, estamos em uma era onde o estresse acaba dominando a vida de muitas pessoas. Principalmente daquelas cujo trabalho exige demais, seja por muita responsabilidade ou por esforço físico e/ou mental do trabalhador.

Com isso, a produção começa a despencar, pois ninguém é capaz de suportar em longo prazo todas as cobranças impostas.

Um estilo de vida como esse não é saudável. E muitas vezes acaba por prejudicar seriamente a vida do trabalhador.

Estatísticas atuais apontam que cerca de quatro milhões de brasileiros são submetidos a tratamento em razão de dores provocadas pela postura incorreta no trabalho e pela pressão diária de situações competitivas.

É diante de um cenário como esse que surgiu a necessidade de criar atividades que atuem direta e especificamente na prevenção de doenças nos sistemas muscular e nervoso dos trabalhadores.

Assim, as empresas começaram a se preocupar seriamente com a saúde e o desempenho de seus funcionários e foi então que surgiu a Ginástica Laboral como forma de prevenção de todos esses problemas.

Mas o que significa ginástica laboral?

Essa ginástica consiste no conjunto de práticas de exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho (sem que haja locomoção dos trabalhadores para outro espaço físico ou interferência na produção), com a finalidade de colocar previamente todos os trabalhadores bem preparados para o exercício diário.

Então, a ginástica laboral é uma atividade auxiliadora e essencial que todas as empresas devem oferecer aos trabalhadores para prevenir doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, problemas relacionados ao psicológico e possíveis problemas sociais entre os trabalhadores.

Mas de que forma ela auxilia o trabalhador?

• Fazendo com que o trabalhador se exercite e movimente partes do corpo que muitas vezes ficam inutilizadas por muito tempo;

• Oferecer uma quebra na monotonia e repetitividade que o trabalho pode oferecer e/ou exigir;

• Promovendo a socialização entre os trabalhadores;

• Aliviando o estresse;

• Aumentando o ânimo para o trabalho;

• Promovendo uma maior consciência corporal;

• Melhorando o desempenho profissional;

• Diminuindo as tensões acumuladas no trabalho;

• Prevenindo lesões e doenças causadas por traumas cumulativos;

• LER: lesões por Esforços Repetitivos;

• DORT: Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;

• Diminui a fadiga mental;

• Corrige vícios posturais;

• Melhora a auto-estima;

• Melhora atenção e concentração nas atividades realizadas.

E de que maneira funciona?

A pessoa responsável pela aplicação da ginástica (um educador físico, por exemplo) avaliará quais os diferentes tipos (ou o tipo) de trabalhos realizados pela empresa e baseando-se nos dados obtidos organizará um plano de ação para poder minimizar, ou até mesmo eliminar, os problemas encontrados em cada setor.

Geralmente as sessões de exercícios físicos têm uma duração média de 5 a 15 minutos, podendo ser realizados todos os dias da semana ou em dias alternados, dependendo da necessidade. A ginástica é classificada de três formas:

• Preparatória: realizada no início da jornada de trabalho;

• Compensatória: realizada durante a jornada de trabalho;

• Relaxamento: realizada após a jornada de trabalho.

É importante considerar que os trabalhadores não devem trocar de roupa para realizarem os exercícios propostos. Então cabe ao responsável elaborar as atividades de acordo com o setor e a função de cada um, adequando para o bem estar de todos.

Então com base em tudo o que foi demonstrado e vem sendo descoberto a cada dia, não há como negar que com a prática da ginástica laboral os trabalhadores só têm a ganhar.

E quem trabalha mais disposto, corre menos riscos. Quem corre menos riscos se machuca menos. Quem se machuca menos produz mais. E assim, não só empregadores, mas também as empresas saem ganhando com essa prática!

Cuide de sua vida! Ela merece todo o carinho e atenção! Pratique ginástica laboral.

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Falando sobre o cigarro

22/09/2019 | Herbert Bento

O tabagismo, ou seja, o hábito de fumar cigarro é bastante comum no mundo todo.

Mesmo com toda a informação oferecida às pessoas sobre todos os riscos e malefícios de tal hábito, o número de fumantes ainda é bastante alto.

Um único cigarro contém cerca de 4.500 substâncias, porém a mais conhecida delas é a nicotina.

É ela a responsável por interagir com receptores neurais que liberam substâncias pelo corpo conferindo uma sensação de prazer.

Podemos comparar a sensação de fumar para o fumante, como a sensação de comer um chocolate para o chocólatra.

Porém a nicotina é muito mais viciante que outras drogas como o álcool, cocaína ou crack, devido à velocidade com que atinge o cérebro.

Ela necessita de somente vinte segundos para levar ao fumante a sensação de prazer que ele tanto procura ao tragar o cigarro.

Por isso a probabilidade de uma pessoa se tornar dependente do cigarro é muito alta.

E minutos depois da última tragada aparece novamente a vontade de fumar, pois a abstinência de nicotina é bastante incômoda.

Assim, torna-se bastante difícil para um fumante deixar o hábito.

Há ainda mais razões para uma pessoa deixar de fumar, como por exemplo:

• Os fumantes têm dez vezes a mais de chances de ter câncer de pulmão;

• Fumantes têm 50% a mais de chances de terem um infarto;

• Fumantes têm 5% de chances a mais de ter bronquite crônica e enfisema pulmonar.

Obs.: os exemplos acima conferem quando comparados a pessoas não fumantes.

E quais seriam os efeitos do cigarro no metabolismo?

Antes de tudo cabe entender o que é metabolismo. Consiste no conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos.

Um dos efeitos é a diminuição da capacidade aeróbica do indivíduo. Ou seja, o fumante fica com o fôlego menos resistente do que o não fumante.

Isso ocorre, pois a fumaça do cigarro causa redução na função pulmonar e dificulta o transporte de oxigênio no sangue.

Hábito de fumar: quais são os efeitos em uma pessoa?

Além de todos os já citados anteriormente.

• O hábito de fumar pode causar a debilitação no sentido da visão e distorção do foco visual;

• Também irrita a mucosa nasal, distorcendo a função olfativa;

• Na boca podem surgir cânceres e a perda dos dentes;

• Na laringe, dilata as cordas vocais e gera a famosa rouquidão, característica dos fumantes assíduos, podendo ainda causar câncer;

• Nos pulmões são vários como: enfisema, bronquite, asma e o mortal câncer pulmonar;

• No sistema circulatório, devido a vários processos pode levar o fumante a ter um ataque cardíaco;

• No sistema digestivo modifica a acidez podendo causar úlceras;

• No caso de mulheres grávidas, o cigarro altera os batimentos cardíacos do bebê. Estes nascem menores e prematuros;

• Ainda em grávidas, o leite produzido contém toxinas presentes no cigarro, que irão afetar o bebê na amamentação.

Como se tudo isso ainda não fosse suficiente para que uma pessoa deixe o hábito de fumar, ainda existem outras doenças causadas pelo fumo, como:

• Depressão;

• Impotência sexual;

• Trombose vascular;

• Redução na capacidade de aprendizado e memorização (principalmente em crianças e adolescentes);

• Catarata;

• Rinite alérgica;

• Infecções respiratórias;

• Mal de Parkinson.

Depois de todas essas informações podemos chegar a uma conclusão que não é novidade para ninguém.

Todos os fumantes devem parar de fumar!

ddMuitos têm preocupações do tipo: “se eu parar vou engordar”, “vou sofrer muito na abstinência”, “não sei se resisto a uma recaída”.

Porém essas são todas preocupações normais, que afligem a todos que se encontram no processo de acabar com o hábito.

O mais importante é dar o primeiro passo e escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro.

E lembrando que esse dia não precisa ser um dia de sofrimento.

Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar.

Resolver deixar de fumar naquela semana altamente estressante só acaba agravando a vontade do fumante.

Pense com calma, planeje suas ações que seguindo com um dia de cada vez tudo é possível de ser conquistado!

O importante é nunca desistir!

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Lesão por Esforço Repetitivo (LER)

22/09/2019 | Herbert Bento

Lesão por esforço repetitivo (LER) é chamado qualquer tipo de lesão que resulta do uso repetitivo, como diz o próprio nome, de uma ferramenta de trabalho (computador, martelo, máquinas, etc) ou qualquer outra atividade que obrigue o trabalhador a exercer movimentos repetitivos durante um longo período de tempo.

São derivadas não só das pressões físicas, mas também de pressões psicológicas existentes no trabalho. Essa síndrome também é conhecida como Lesão Traumática Cumulativa.

Ela pode afetar músculos, tendões e nervos, causar dores e inflamações, atingindo principalmente os membros superiores (mãos, punhos, braços, ombros e a coluna).

As lesões por esforço repetitivo são comuns entre as pessoas que trabalham com movimentos repetitivos: nas linhas de produção, professores, alguns praticantes de certos tipos de esportes, costureiras, pessoas que trabalham com computadores.

A LER pode ser agravada por práticas como postura incorreta, levantamento de pesos de forma incorreta, falta de exercícios físicos e falta de alongamento dos músculos antes de fazer alguma atividade.

Faça pausas, caso fique muito tempo no computador ou fazendo algum tipo de esforço ou trabalho repetidamente.

Certos especialistas preferem denominar LER por DORT, ou LER/DORT, onde DORT significa Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho, ou seja, doenças causadas pelo trabalho, enquanto LER representa qualquer doença causada por esforço repetitivo.

Por ser uma doença que se desenvolve lentamente, de forma quase imperceptível, já que o desgaste é causado lentamente, faz com que as pessoas não se previnam, só descobrindo a existência da síndrome quando já existe uma grande área afetada.

O aumento nas dores pode ser causado também por estresse, e problemas provenientes do trabalho podem elevar a possibilidade de dor.

Se você tem dores crônicas ou dor na coluna cervical (atrás do pescoço), ombros, punhos ou mãos, formigamento, falta de sensibilidade, pouca força nas mãos, resistência fraca, músculos tensos nos braços e ombros e ao ficar deitado na cama sente dor ou falta de sensibilidade, fique atento pois estes são alguns dos sintomas de tais lesões.

A dor é semelhante à dor de um esforço estático – quando você fica segurando um objeto por muito tempo sem movê-lo.

É importante saber que esses sintomas podem ser causados por áreas que aparentemente não estariam relacionadas, como por exemplo, a falta de sensibilidade nas mãos pode estar sendo causada por pinçamento do nervo perto do ombro.

O melhor a se fazer visando a prevenção desta doença é tomar cuidados simples, mas que com o tempo farão toda a diferença: se passar muito tempo sentado, é necessário ter um apoio adequado aos pés e para as costas, para que assim você fique com sua postura correta.

Se seu trabalho envolve as mãos, é necessário que este apoio deva estar na altura do tórax, de modo a manter os braços suspensos, sem que os deixe esticados e sem apoio.

O alongamento muscular é muito importante na maior parte das atividades que realizamos.

Pausas durante o expediente, para que não seja necessário ficar muito tempo parado em uma mesma posição.

Tomar água a cada hora de trabalho, pelo menos, para que também levante e movimente o corpo.

Caso trabalhe com digitação, não mantenha os pulsos apoiados, deixe-os suspensos enquanto digita.

A prática da ginástica laboral tem sido muito adotada por muitas empresas para prevenir problemas como este, mostrando-se muito eficiente.

Nesse DDS você aprendeu um pouco mais sobre lesão por esforço repetitivo (LER) e viu também dicas de como reduzir as chances de desenvolver a doença.

Você pode ler mais sobre esse assunto na Wikipedia.

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Doenças escondidas no dinheiro

15/09/2019 | Herbert Bento

Quando manipulamos dinheiro temos que estar atentos, pois podemos nos contaminar através dele, principalmente as notas velhas, sujas ou coladas com fita.

As notas poderão estar contaminadas com várias espécies de microrganismos que são normais na flora intestinal do homem, o que evidencia uma contaminação: mãos, fezes e dinheiro.

As cédulas contaminadas normalmente são manuseadas por pessoas que muitas vezes, tocam nos alimentos e no dinheiro ao mesmo tempo, como por exemplo: bares, pequenas padarias, açougues, etc.

Cuidados que diminuem os riscos de contaminação:

• se você manuseou cédulas, lave bem as mãos antes de tocar em alimentos.

• evite molhar os dedos com saliva ao contar cédulas. • após manusear cédulas lave sempre as mãos com bastante sabão.

• dinheiro colocado na boca é a fonte mais rápida de contaminação, evite.

À medida que o dinheiro vai sendo passado de mão em mão, ele passa a receber uma quantidade de microrganismos de quem manipula as superfícies.

Outro aspecto que favorece a contaminação é a falta de saneamento básico, pois uma vez que esse dinheiro cai em um solo contaminado com fezes ou esgoto, ele já se contamina.

Recapitulando, essa contaminação vem de manipulação, de exposição e de desleixo, ou seja, falta de cuidado com o dinheiro.

Essas bactérias encontradas na pesquisa podem causar aquelas infecções mais comuns que a pessoa tem sem saber onde contraiu, como terçóis, faringites, otites, acnes, furúnculos e micoses, por exemplo.

Essas infecções podem se tornar muito sérias, se forem manipuladas, e se as bactérias penetrarem na corrente sanguínea.

As pessoas que manuseiam dinheiro diariamente e aquelas que não têm cuidados básicos de higiene (manuseiam dinheiro e colocam a mão na boca) estão muito mais expostas a essas contaminações.

As cédulas são companheiras inseparáveis no dia a dia, mas o que muita gente deixa passar despercebido é que o dinheiro é uma grande fonte de contaminação.

Devido à falta de higiene, as bactérias encontram um caminho fértil para se proliferar e contaminar outras pessoas.

Durante um ano, a bióloga Fernanda Ribeiro Inocente coletou 200 cédulas de real sendo 50 de cada valor – R$ 1, R$ 5, R$ 10 e R$ 50.

As duas de menor valor, que circulam com mais facilidade entre a população, foram as que apresentaram uma quantidade maior de bactérias.

Nas de R$ 1 foram encontradas 59 tipos e nas de R$ 5, 69.

Já nas de R$ 10 foram 43 tipos e nas de R$ 50, 37 bactérias diferentes.

Parte destes organismos não representam riscos à saúde, mas alguns podem provocar problemas intestinais, de pele e até doenças como a pneumonia.

Fernanda comenta que foram encontrados 12 gêneros e 23 bactérias diferentes que habitam o intestino grosso e o solo.

Um paciente que está com a imunidade baixa pode ser um alvo fácil se entrar em contato com alguém que acabou de manusear o dinheiro.

Dinheiro no bolso é muito bom, mas colocado na boca é a fonte mais rápida de grave contaminação como a septicemia, que é uma infecção generalizada.

Por isso não se esqueça de sempre lavar as mãos com água e sabão após manusear cédulas e moedas.

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O que fazer quando alguém está tendo uma crise convulsiva?

15/09/2019 | Herbert Bento

Em nosso cérebro existem pequenas células chamadas neurônios. Esses neurônios são responsáveis por todas nossas ações: desde tocar um instrumento até respirar e andar.

Quando esses neurônios “perdem o controle” por algum tipo de problema, pode-se dizer que ocorreu uma crise epiléptica.

Essas crises podem ocorrer de diferentes maneiras, e uma delas é a convulsão (crise convulsiva).

A convulsão é caracterizada pela contração violenta e involuntária dos músculos ou dos membros. É uma descarga elétrica fora do normal que acontece no cérebro, que acabam causando perda de consciência e contrações musculares involuntárias em todo o corpo.

Os sintomas da convulsão são: perda dos sentidos (perda da consciência); queda ao chão inconsciente; salivação excessiva; fortes contrações de alguns músculos ou o corpo todo de forma involuntária; perda do controle da urina; respiração ruidosa. A pessoa pode ficar com um olhar “perdido”, com um olhar profundo. Pode também haver vômito e defecação além da urina.

Ao final da crise, o paciente voltará à consciência, porém ainda um pouco transtornado e confuso, sendo importante a presença de alguém para acompanhá-lo.

Caso você presencie alguém tendo uma convulsão, segure a pessoa para que ela não se machuque, tentando manter principalmente sua cabeça em segurança para que não acabe batendo no chão ou contra a parede repetidamente. Proteja a cabeça com travesseiros ou até mesmo suas mãos. É importante também virar a cabeça para o lado para evitar que ela se engasgue com sua saliva ou seu vômito.

Deite-a no chão, ou em uma cama. Vale lembrar que é importante tentar proteger a língua da pessoa que está tendo a crise, para que esta não acabe ferindo demais sua língua. Para fazer isso, é válido enrolar seus dedos em algum pano para evitar que eles sejam mordidos e acabem sendo lesados. Não se deve tentar desenrolar a língua com a mão.

É importante afastar os objetos do local onde a pessoa está para evitar que ela se machuque, e também que tenha bastante espaço vazio e boa circulação de ar.

Mova a pessoa em crise apenas se ela estiver em um local que não seja seguro. Não se deve imobilizar a pessoa. Não se deve jogar água no rosto da mesma. Não dê nenhum tipo de alimento líquido ou sólido até que a pessoa esteja totalmente consciente.

As crises convulsivas duram por volta de 15 minutos. É importante que assim que terminar a crise, a pessoa seja levada em um médico, pois podem haver danos neurológicos e ainda há a possibilidade da crise se repetir em alguns minutos.

É importante procurar um neurologista para saber da gravidade ou não daquela convulsão e após um diagnóstico clínico junto com o resultado do eletroencefalograma (EEG), o especialista traçará o tratamento a ser seguido, provavelmente com medicação anticonvulsivante.

Em alguns casos há a chance de fazer uma cirurgia no cérebro em que se retira pequena parte onde as descargas elétricas surgem.

Sempre devemos procurar orientação de um médico quando surgirem situações anormais em nossas vidas, só assim teremos uma vida com qualidade.