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Hipertensão arterial, o que é isso?

08/12/2019 | Herbert Bento

Dados do Ministério da Saúde indicam que a população de brasileiros com hipertensão arterial vem crescendo, em todas as faixas etárias.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), um em cada três adultos sofre de hipertensão arterial, uma condição que causa cerca de metade de todas as mortes por derrames e problemas cardíacos no mundo.

O que é a hipertensão arterial?

Para entendermos o problema, é necessário compreender antes o funcionamento do coração.

Este órgão é semelhante a uma bomba, em nosso organismo. Bate cerca de sessenta a oitenta vezes por minuto, durante toda nossa vida. Dessa forma impulsiona aproximadamente de cinco a seis litros de sangue pelo nosso corpo.

A pressão arterial é a força que o fluxo sanguíneo exerce nas artérias. Pode haver alterações pela variação do volume do sangue ou a viscosidade (espessura) do sangue, da frequência cardíaca (número de batimentos por minuto) e da elasticidade das artérias.

A aferição da pressão obtém dois valores:

– O maior: Quando o coração se contrai para bombear o sangue (pressão sistólica);

– O menor: Quando o coração relaxa entre duas batidas cardíacas (pressão diastólica).

Sendo mais conhecida pela população por “pressão alta”, ocorre quando há um aumento da pressão com que o sangue circula pelas artérias do corpo humano. Imagine uma mangueira de jardim (que simboliza a artéria), ao apertá-la a água sai com mais força, aumentando, portanto a pressão. O mesmo se dá no nosso corpo.

Ao aferir a pressão, se o valor obtido for superior a 140×90 mm/Hg (em adultos com mais de 18 anos) deve-se procurar com urgência um médico.

Um dos principais problemas da pressão alta é exatamente o fato de não apresentar sintomas, até fases bem avançadas. Normalmente, não há um sintoma que faça com que o doente procure um médico. Pessoas que não tem o hábito de aferir a pressão podem ser hipertensas e nem desconfiarem de nada. Alguns sintomas são erroneamente relacionados à pressão alta, como dores de cabeça, sangramento do nariz, tontura, vermelhidão no rosto e cansaço. Porém esses sintomas são frequentemente observados, também, em pessoas com os níveis de pressão normais.

Então, qual é a frequência para aferir a pressão arterial?

Todas as pessoas adultas devem aferir a pressão arterial pelo menos uma vez a cada um ou dois anos. Mas existem alguns fatores que alteram esse período, como:

-Obesidade, cigarro, diabetes, histórico familiar, idade avançada, estresse, alimentação inadequada, sedentarismo.

Nesses casos, a aferição da pressão arterial deve ser realizada cerca de duas vezes por ano.

Para aqueles que, sabidamente são hipertensos, esse procedimento deve ser realizado pelo menos uma vez por semana, de forma que a pressão possa ser controlada.

E como a hipertenção é diagnosticada?

Normalmente é diagnosticada em consulta médica casual, salvo em situações emergenciais. O diagnóstico é feito unindo o histórico do paciente, os resultados do exame físico e o valor aferido da pressão.

Uma aferição não é suficiente para garantir se o paciente é ou não hipertenso. São necessárias cerca de três a seis aferições realizadas em dias diferentes, com um intervalo maior que um mês entre a primeira e a última aferição. Sendo assim, considere-se hipertenso o paciente que apresenta sua pressão arterial elevada frequentemente e durante vários períodos do dia.

E quais são as consequências da pressão alta no organismo?

Alguns órgãos podem ser afetados, como coração, rins e vasos sanguíneos. Através de exame na retina, o médico pode diagnosticar o grau dos danos e a severidade da pressão alta. Está associada a doenças graves como:

– Insuficiência cardíaca, Infarto do Miocárdio, Arritmias cardíacas, Perda de Visão, etc. Em casos extremos, pode causar a morte.

Não há cura, portanto o paciente é submetido ao tratamento de forma a evitar o surgimento de danos mais graves ao seu organismo.

Algumas mudanças no estilo de vida são exigidas para os pacientes, como:

– Exercícios físicos, redução do peso, abandonar o cigarro, reduzir o consumo de álcool, reduzir o consumo de sal, aumentar o consumo de frutas e vegetais, dentre outros.

Se a hipertensão arterial não for tratada, as chances dos riscos mencionados anteriormente aconteceram aumentam bastante. Sem tratamento, as chances de sobrevida estão estimadas para cerca de um ano.

Cuide-se! Não deixe sua vida de lado!

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Segurança Patrimonial e qualidade de vida no trabalho

27/10/2019 | Herbert Bento

Com o aumento de roubos em patrimônios públicos e privados ao longo dos anos, a segurança patrimonial foi reforçada para maior segurança dos funcionários e clientes, com diversas ferramentas, como câmeras de monitoramento, seguranças patrimoniais localizados em pontos estratégicos, identificação de usuários e visitantes e até cães treinados para atacar um possível invasor.

Em se tratando do profissional “Segurança Patrimonial”, temos uma questão a ser considerada, que é sua qualidade de vida no trabalho. Trabalham muitas horas por dia, ambientes insalubres como, temperaturas extremas – exposição ao calor ou frio intenso, ruídos, atenção em todo tempo aguçada, atendimento ao público, mudança de postos e em alguns casos até monotonia extrema.

Esse profissional deverá receber uma atenção especial no fator qualidade de vida no trabalho, onde envolve:

– Acompanhamento psicológico

– Alimentação adequada

– Preparo físico

– Motivação

– Ginástica Laboral

– Treinamento

Com esses preceitos é possível diminuir o sofrimento que a profissão causa no colaborador, pois irá desenvolver uma rotina saudável como:

– Antes, durante e depois da jornada executar atividade que irá promover a circulação sanguínea, fator que é agravado pelo motivo de permanecer muito tempo em uma única posição.

– Ter disponível um profissional ou serviço que possa contar para aliviar as tensões psicológicas, como um profissional da área, assistente social ou programas de ouvidoria para o colaborador.

– Alimentação balanceada para a boa nutrição do organismo e suficiente para fornecer energia caso se encontre frente a um ataque. Evitar jejum prolongado. O ideal é se alimentar a cada três horas.

– O sono é um fator importante para esses profissionais que trabalham em jornadas distintas e desgastantes.

– A motivação é um grande ganho, pois o profissional irá desenvolver o trabalho em prol da proteção do patrimônio e dos ocupantes, executando, portanto, com muita ética e disposição.

Dada essa devida atenção, é possível evitar que aconteça ao contrário do que se espera desses colaboradores, pois nos últimos tempos, há muitos relatos de casos em que o segurança atirou em inocentes, atingiu o público moralmente, colocando sua vida e os demais em risco.

Ter uma equipe unida é ganho de um bom trabalho realizado, com pessoas de confiança e preparadas para manter a integridade do patrimônio e ocupantes de forma salubre, natural e confiante.

Portanto, cuide da saúde de seu colaborador, dando atenção devida, faça DDS – Diálogo Diário de Segurança – com essa equipe também, porque será um canal aberto para conscientizá-los, treinar constantemente, e ter a oportunidade de ouvi-los e de serem ouvidos.

Evite doenças ocupacionais como a doença profissional (adquirida pelo exercício da função) e a doença do trabalho (adquirida em decorrência dos riscos que o ambiente proporciona), evitando assim afastamentos, doenças, gastos, tempo e disponibilidade de profissionais qualificados nesta área.

Invista em prevenção, segurança e qualidade de vida no trabalho. O retorno será constante em curto, médio e longo prazo. E todos ganham com esse trabalho desenvolvido tão efetivo e importante nos dias de hoje, onde garante nossa segurança, bem-estar e conforto.

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Alimentação adequada, qualidade de vida e produtividade

16/10/2019 | Herbert Bento

A intervenção nutricional, dentro do enfoque da qualidade de vida, tem como objetivo a prevenção de doenças, proteção e promoção de uma vida mais saudável e da sensação de bem-estar geral de um indivíduo.

Visto que, saúde não é ausência de enfermidade (Conforme definição da OMS – Organização Mundial da Saúde – em 1961), saúde é o completo bem-estar físico, mental e emocional em harmonia com a própria cultura, faixa etária e meio ambiente, houve uma revalorização do conhecimento da composição química dos alimentos, contando com recursos tecnológicos mais avançados, permitindo um nível de detalhamento maior.

Dentro de uma organização, encontram-se diversos tipos de níveis sociais, culturais, opção de alimentação, turnos de trabalho e ritmos, com isso, é possível determinar o estilo de vida de cada colaborador e a interferência que isso vai causar em sua produtividade e qualidade de vida no ambiente de trabalho.

O conjunto de nutrientes que contém nos alimentos, nos serve como combustível para que o organismo tenha seu funcionamento perfeito. A alimentação correta se faz necessário a todos os trabalhadores, independente do porte físico, da atividade que vai desenvolver, do tempo, do organismo, para todos é necessário, porém, há suas particularidades, o importante é não ficar em jejum.

O jejum ou jejum prolongado é muito prejudicial a qualquer pessoa, pois causa fraqueza no organismo (provocando desmaios), lentidão de raciocínio (diminuição da atenção, podendo ocasionar acidentes no trabalho), atacar úlceras (provocando mau humor), o estômago trabalha usando o suco gástrico e aumentando ou gerando dores no estômago (gastrites e úlceras).

No campo de trabalho essa questão é muito relevante, pois compromete em muito o desenvolvimento (a produtividade) da empresa. Se a empresa não possuiu restaurante com nutricionista, pode desenvolver programas de orientação para uma Educação Alimentar de acordo com cada caso, cada necessidade de grupos de faixa etária e diagnósticos.

Os casos mais críticos são obesos, sedentários e falta de educação alimentar por diversos fatores, como:

– Excesso de trabalho

– Se alimentar em horário inadequado

– Pular refeições

– Comer grande quantidade em uma única refeição

– Não seguir dietas recomendadas

– Não suprir as necessidades nutricionais

Casos especiais podem ser citados como na área da construção civil, onde os operários iniciam muito cedo a jornada laboral, sem intervalos e um período longo de jejum, no horário de almoço ingerem uma quantidade grande de alimento em pouco tempo, ou seja, comem muito rápido e um volume grande de alimento.

Após esse período o cérebro recebe a mensagem de saciedade e bem-estar, o corpo relaxa de tal maneira a deixar o ritmo mais lento e com a atenção diminuída no ambiente de trabalho que tem tantos riscos, os acidentes e doenças são muito mais propensos de acontecerem.

O ideal é se alimentar em um período de duas a três horas, alimentos balanceados, pequenas porções, se adequar a uma dieta, ingerir muita água, frutas e legumes, comer na hora certa, ter harmonia e seguir a pirâmide de alimentos.

A Pirâmide de Alimentos foi publicada em 1992 pelo Departamento de Agricultura e pelos Departamentos de Saúde e Serviços Humanos dos EUA. Ela é uma ferramenta visual simples e modeladora da dieta do público em geral.

Consiste em grandes porções de carboidratos – que fornecem energia, frutas e vegetais – que contém fibras e vitaminas, laticínios e carnes que provê proteínas e por último nessa escala hierárquica as gorduras em menor proporção.

Siga este modelo de dieta e tenha funcionários mais dispostos, menos sedentários, com menos afastamentos por motivos de saúde e maior produtividade e risco de acidentes.

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Proteja-se com bastante protetor solar!

13/10/2019 | Herbert Bento

A estação mais quente do ano já chegou: o verão! E com ele, a necessidade de usar protetor solar.

A característica onda de calor desta época do ano faz com que ir à praia, se banhar no mar, seja uma ótima pedida. Muita gente gosta de ficar bronzeado para o carnaval ou até mesmo para a volta das férias.

Vale ressaltar que além do bronzeado, o sol também estimula a produção de vitamina D.

Porém é necessário ter responsabilidade e entender que a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva na Terra e o uso do protetor solar diariamente garante a prevenção de manchas e até mesmo o câncer.

O uso diário de protetor solar previne o surgimento de manchas na pele.

Especialistas afirmam que a eficácia do protetor está diretamente ligada a quantidade que você aplica sobre a pele, que deve ser levada em consideração a cor e o tipo de pele:

Para as pessoas que tem peles muito brancas, recomenda-se usar o protetor de fator de proteção 60, que pode bloquear até 98,5% dos raios ultravioletas.

Para as pessoas que são ligeiramente morenas, recomenda-se o fator de proteção 30, que pode bloquear até 96% dos raios ultravioletas.

Para as pessoas que tem a pele muito morena. Recomenda-se o fator de proteção 15, que pode bloquear até 87% dos raios ultravioletas.

Existem protetores na forma de gel e de creme. O gel é mais recomendado para as peles oleosas, já que o creme vai aumentar a oleosidade da pele podendo causar transtornos como acne.

Recomenda-se ficar exposto ao sol até as 10 horas e a partir das 16 horas, que são as horas em que a incidência de raios UVA e UVB são mais amenas.

Independente do dia estar ensolarado ou nublado, o uso do protetor solar deve ser o mesmo, pois os raios ultravioletas não são retidas pelas nuvens. Os raios ultravioletas causam o envelhecimento da pele, tendo como consequência inúmeros danos à saúde.

É importante lembrar também que após um mergulho no mar, é recomendado que seja feita uma nova aplicação do protetor, ou então se ela fica deitada na areia ou na canga, já que grande parte do creme é removida.

Para finalizar, algumas recomendações quanto ao uso do protetor:

• Espalhar no corpo todo e no rosto, inclusive nas orelhas, nos pés e no pescoço;

• Sempre aplicar o creme ou o gel com a palma das mãos;

• Usar o boné que também ajuda na proteção para o rosto e para o pescoço;

• Pedir auxílio de alguma pessoa próxima para passar protetor nas áreas de grande dificuldade de se passar por conta própria, como nas costas.

Dica: leia também esse DDS sobre proteção solar nos trabalhos externos.

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Entendendo o câncer de mama

13/10/2019 | Herbert Bento

O câncer de mama é o segundo tipo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam muito elevadas, provavelmente por que a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.

Mas primeiro, vamos entender sobre a anatomia da mulher.

As mamas (ou seios) são glândulas e sua principal função é a produção de leite. Sua principal constituição é de tecido gorduroso. Assim como em todos os outros órgãos do corpo humano possuem vasos sanguíneos, que irrigam a mama de sangue e os vasos linfáticos, por onde circula a linfa. A linfa á um líquido claro que tem uma função semelhante ao sangue de carregar nutrientes para diversas partes do corpo e recolher substâncias indesejáveis. Os vasos linfáticos se agrupam no que chamamos de gânglios linfáticos, ou ínguas. Os vasos linfáticos das mamas drenam para gânglios nas axilas (em baixo do braço), na região do pescoço e no tórax.

Então, o que é o câncer de mama?

Com exceção dos tumores de pele, é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. É tratável e se diagnosticado em fases iniciais tem ótimas chances de cura, com uma sobrevida de cinco anos de 97%. Mesmo quando o diagnóstico não é tão precoce, novas terapias têm possibilitado que muitas mulheres vivam com a doença e apresentem boa qualidade de vida.

O câncer de mama consiste no crescimento anormal das células do seio, que crescem e substituem o tecido saudável. O crescimento anormal das células varia de velocidade. Estima-se que o tumor dobra de tamanho a cada 100 dias, então com essa velocidade ele não se torna palpável por anos. A mamografia é capaz de encontrar tumores não palpáveis, mas mesmo assim os tumores provavelmente estavam em crescimento muitos anos antes de estarem visíveis na mamografia.

Quais os fatores de risco para o surgimento do câncer de mama?

• Idade: É mais comum em mulheres acima de 50 anos, ou seja, quanto maior a idade mais chances. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm esse tipo de câncer.

• Exposição excessiva a hormônios:

– Terapia de reposição hormonal;

– Anticoncepcional via oral tomado por muitos anos.

• Radiação: Mulheres que necessitam irradiar a região do tórax ou das mamas (salvo o caso de câncer) têm mais chances de desenvolverem o câncer de mama.

• Dieta: Mulheres obesas têm mais chances de desenvolverem a doença, principalmente se o aumento de peso se dá após a menopausa.

• Exercícios Físicos: Normalmente diminuem a quantidade de hormônio feminino no corpo da mulher (de forma saudável). Como esse tipo de tumor está associado a esse hormônio, fazer exercícios regularmente diminui os riscos de a doença aparecer. Principalmente em mulheres que fazem ou fizeram exercícios quando jovens.

• História Ginecológica:

– Não ter filhos ou engravidar após os 35 anos é um fator de risco;

– Menstruar muito cedo (antes dos 11 anos) ou parar de menstruar muito tarde expõe a mulher muito tempo aos hormônios, podendo aumentar o risco.

• Histórico Familiar: Mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram a doença correm o risco de também terem.

Quais os sintomas do câncer de mama?

Normalmente é indolor. A mulher pode sentir um nódulo (caroço) que antes não sentia. Ao notar qualquer diferença na mama, deve procurar imediatamente um médico. Ele irá apalpar as mamas, as axilas, a região do pescoço e clavículas, e se for constatado um nódulo, irá pedir uma mamografia.

A mulher também pode notar uma deformidade nas mamas ou estas podem estar assimétricas. É fundamental que a mulher conheça bem suas mamas, pois geralmente ela é a responsável pela primeira suspeita de algo errado.

De que forma é feito o diagnóstico?

O câncer é diagnosticado através da mamografia, que consiste num raio-x das mamas. Se o exame indicar uma lesão suspeita o médico indicará uma biópsia, que é a retirada de material para análise.

Como é o tratamento da doença?

O tratamento varia de acordo com a situação de cada paciente. O médico vai analisar o tipo e o tamanho do câncer e se ele estendeu-se para o nódulo ou para outras partes do corpo. Há casos em que a cirurgia é necessária (lobectomia, que remove apenas o tecido doente, ou mastectomia que remove o seio completamente), ou casos em que será necessária a radioterapia e a quimioterapia.

Como as mulheres podem se prevenir?

• Faça o auto-exame das mamas mensalmente;

• Não ignore um nódulo ou mudança na aparência ou sensação da mama. Lembre-se que o tumor cancerígeno é normalmente indolor;

• Consulte regularmente seu médico.

Mulheres, se toquem! Um simples gesto como esse pode salvar sua vida!

Leia também esse DDS sobre Outubro Rosa.

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Segurança e saúde na mineração

13/10/2019 | Herbert Bento

A Norma Regulamentadora, a NR – 22, trata especificamente dos preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento da mineração com a busca permanente da segurança e saúde dos trabalhadores.

Essa Norma de aplica a minerações subterrâneas, minerações a céu aberto, garimpos, beneficiamentos minerais e pesquisa mineral. Dentro desses temas, trataremos então dos mais relevantes.

→ Circulação e transporte de pessoas e materiais:

– Toda mina deve possuir plano de trânsito estabelecendo regras de preferências de movimentação e distâncias mínimas entre máquinas, equipamentos e veículos compatíveis com a segurança e velocidades permitidos;

– A capacidade e a velocidade máxima de operação dos equipamentos de transporte devem figurar em placa fixada em local visível;

– Somente trabalhador autorizado e qualificado pode operar locomotivas e outros meios de transporte;

– Os veículos de pequeno porte que transitam em área de mineração a céu aberto devem possuir sinalização permitindo sua visualização pelos operadores dos demais equipamentos e veículos, devendo também manter os faróis acesos durante o dia;

– O transporte de trabalhadores em todas as áreas das minas deve ser realizado através de veículo adequado para transporte de pessoas, com as seguintes condições: atender as condições seguras de tráfego, possuir assento com encosto, possuir cinto de segurança, possuir proteção contra intempéries e escada de embarque e desembarque;

– As vias de circulação de pessoas devem ser sinalizadas, desimpedidas e protegidas contra queda de material e mantidas em boas condições de segurança e trânsito;

– É proibida a movimentação de material através do transporte manual de vagonetas;

– As vagonetas devem possuir dispositivo limitador que garanta uma distância mínima de cinquenta centímetros entre as caçambas;

– Os locais de tombamento de vagonetas devem ser dotados de: proteção coletiva e individual contra quedas, iluminação, sinalização adequada, dispositivos e procedimentos de trabalho que reduzam os riscos de exposição dos trabalhadores às poeiras minerais e bloqueadores;

– É obrigatória a existência de dispositivo de desligamento ao longo de todos os trechos de transportadores contínuos, onde possa haver acesso rotineiro de trabalhadores;

– O trânsito por baixo de transportadores contínuos só Serpa permitido em locais protegidos contra queda de materiais;

– Para transposição de poços, chaminés ou aberturas no piso devem ser instaladas passarelas dotadas de guarda-corpo e rodapé;

– As máquinas e equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada instalados de modo que: seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho, não se localizem na zona perigosa da máquina ou equipamento e nem acarretem riscos adicionais, possam ser acionadas ou desligadas (em caso de emergência) por outra pessoa que não seja o operador, não possam ser acionados ou desligados involuntariamente pelo operador ou de qualquer outra forma acidental;

– Máquinas, equipamentos, sistemas e demais instalações que funcionem automaticamente devem conter dispositivos de fácil acesso, que interrompam seu funcionamento quando necessário;

– É obrigatória a proteção de todas as partes móveis de máquinas e equipamentos ao alcance dos trabalhadores e que lhes ofereçam riscos;

– A manutenção e o abastecimento de veículos e equipamentos devem ser realizados por trabalhador treinado, utilizando-se de técnicas que garantam a segurança da operação;

– Na utilização e manuseio de ferramentas de fixação a pólvora devem ser observadas as seguintes condições: o operador deve ser devidamente qualificado e autorizado, o operador deve certificar-se que quaisquer outras pessoas não estejam no raio de ação do projétil, inclusive atrás das paredes, o operador deve certificar-se que o ambiente de operação não contém substâncias explosivas e inflamáveis, as ferramentas devem ser transportadas e guardadas (em local de acesso restrito) descarregadas sem o pino e o finca pino;

– As aberturas de vias subterrâneas devem ser executadas e mantidas de forma segura durante todo o período de sua vida útil, devem ser periodicamente inspecionadas para a identificação de blocos instáveis e chocos;

– Em toda mina deve estar disponível água em condições de uso, com o propósito de controle de geração de poeiras nos postos de trabalho, onde rocha ou minério estiver sendo perfurado, cortado, detonado, carregado, descarregado ou transportado;

– As operações de perfuração ou corte devem ser realizadas por processos umidificados para evitar a dispersão da poeira no ambiente de trabalho;

– Todas as minas subterrâneas devem possuir sistema de comunicação padronizado para informar o transporte em poços e planos inclinados;

– Em cada mina, onde seja necessário o desmonte de rocha com uso de explosivos, deve estar disponível plano de fogo;

– A execução do plano de fogo, operações de detonação e atividades correlatas devem ser supervisionadas ou executadas pelo engarregado-do-fogo;

– É proibida a estocagem de explosivos e acessórios fora dos locais apropriados;

– Todas as empresas de mineração devem possuir um sistema com procedimentos escritos, equipes treinadas de combate a incêndios e sistemas de alarme;

– As equipes deverão ser treinadas por profissional qualificado e fazer exercícios periódicos de simulação;

– Toda mina subterrânea em atividade deve possuir, obrigatoriamente, no mínimo, duas vias de acesso a superfície, uma via principal e uma alternativa ou de emergência, separadas entre si e comunicando-se por vias secundárias, de forma que a interrupção de uma delas não afete o trânsito pela outra;

– O empregador deve fornecer ao trabalhador do subsolo alimentação compatível com a natureza do trabalho, sob a orientação de um nutricionista.

Além de todas essas regras, o empregador deve fornecer treinamento adequado aos trabalhadores, EPI de acordo com as funções exercidas e informação suficiente para que o trabalhador esteja consciente dos riscos de seu trabalho e mantenha-se em segurança na mineração.

Em caso de dúvidas ou reclamações procure o técnico de segurança responsável por sua mineração. Ele está qualificado para te auxiliar e resolver os problemas.

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Doenças Sexualmente Transmissíveis

13/10/2019 | Herbert Bento

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são geradas por vírus, bactérias, fungos e parasitas e que podem aparecer na pele como feridas, corrimento, bolhas ou verrugas (muitas tem o aspecto de couve-flor).

Normalmente estas lesões surgem na genitália, mas pode aparecer também no ânus e não ter relação ao coito anal. Em uma grande parcela de pessoas infectadas a lesão é tão pequena que não se consegue visualizar a olho nu, e não é detectada pelo próprio paciente.

Daí a necessidade dos exames preventivos para ambos os sexos, pois só o médico especialista conseguirá diagnosticar qualquer sinal e havendo suspeita faz-se a retirada da verruga ou biópsia da pele lesionada e o material é enviado para análise. Só assim determinará se através desta infecção poderá desenvolver algo mais sério, como o câncer. A importância do diagnóstico logo no início na maioria das vezes torna o tratamento fácil e logo desaparecem as lesões.

Para a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis não é necessário a penetração vaginal ou anal, o vírus pode ser transmitido apenas pelo contato sexual mais íntimo, mas sem penetração. Uma vez instalado o vírus, ele poderá ficar em estado latente por anos, até surgir o meio propício para se desenvolver e somente neste momento surgirão as lesões.

O meio para se prevenir é o uso adequado do preservativo durante todo o período de contato íntimo (com ou sem penetração). Caso haja necessidade de tratamento deverá neste período ficar sem ter este contato, é abstinência mesmo. Outro meio de se prevenir é não ter contato sexual caso o parceiro seja portador da doença, deverá aguardar a liberação pelo médico.

Entre as DST temos: sífilis, gonorreia, cancro mole, herpes genital entre outras, é importante observar que em alguns casos a pessoa que foi contaminada pelo vírus só percebe depois de alguns dias após o contato sexual lesões pequenas no seu órgão genital e não dá atenção.

Passado mais alguns dias estas lesões desaparecem, mas retornando depois em forma de caroços que também irão desaparecer sem tratamento e você fica aliviado achando que não era nada demais. Só que mais alguns dias surgirão manchas avermelhadas e daí evolui para as alterações na pele. Geralmente as pessoas procuram o médico neste estágio.

Estas doenças só permanecerão se a pessoa não tiver um tratamento adequado. Outros sintomas não aparecem como lesões e sim secreções. Por isso há a necessidade do exame periódico anual (você vai ao médico uma vez por ano para fazer um check-up, mesmo que não esteja sentindo nada), já que apenas o médico na especialidade será capaz de diagnosticar com segurança se há algum problema.

Qualquer pessoa poderá vir a ter estas doenças (DST), não tenha receio e nem se encabule de procurar um médico para pedir esclarecimentos e orientações.

Não vá pedir informações ou dicas a um amigo ou na farmácia, pois você poderá mascarar a doença e isto dificultará o diagnóstico correto.

E mais uma vez reafirmamos a necessidade dos bons hábitos: lave as mãos ao manusear algo antes ou durante o contato sexual e lembre-se da higiene íntima antes e depois, o banho é muito importante.

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Protetor auricular e riscos biológicos: cuide de sua saúde

06/10/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos falar sobre protetor auricular.

Muitos são os sons que nos rodeiam, alguns até são agradáveis como uma boa música, o cantarolar de um pássaro, a voz da pessoa amada, mas nem sempre é assim.

Também somos cercados por sons desagradáveis, que chamamos de ruído. O ruído é indesejável, incômodo e até existe um limite de tolerância de exposição a ele. Conforme o anexo Nº 1 Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente da NR 15 Atividades e Operações Insalubres.

Como não podemos viver sem tais atividades que provocam o ruído, temos à disposição alguns dispositivos que são Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conforme dispõe a NR 6, com o intuito de proteger, preservar e promover a saúde do trabalhador.

Para o caso do ruído, o dispositivo adequado é o Protetor Auricular, no mercado existem diversos modelos, formatos, tamanhos e fabricantes.

Os tipos são:

– Espuma

– Silicone

– Concha

– Tampão

Espuma – Protetor auditivo do tipo inserção moldável, confeccionado em espuma, em formato de cone, com a base plana e o topo arredondado, de forma a proporcionar maior conforto ao usuário. O protetor é disponível em tamanho único, sendo que a característica de ser moldável faz com que seja adaptável à maioria dos condutos auditivos. É totalmente descartável e é indicado para visitantes ou uma inspeção rápida.

Silicone (Plug) – Mais duradouro, fabricado em 100% silicone, é lavável, durável e higiênico, várias cores, formatos, inclusive existe o protetor com plugs de cores diferentes para diferenciar o uso no ouvido direito e esquerdo.

Concha – Constituído de duas conchas de material plástico, com bordas almofadadas em espuma revestidas com capa de PVC, que dão ótimo conforto ao usuário e arco tensor de alta resistência.

Tampão – A invenção fornece uma haste para um tampão auricular e um tampão auricular incorporando a haste, onde a haste inclui uma parte de acoplamento configurada para receber e reter um elemento atenuador de som.

Toda essa proteção é necessária para evitar uma possível doença ocupacional, denominada PAIR Perda Auditiva Induzida pelo Ruído que causa a perda ou redução permanente (irreversível) da audição.

Mas, o cuidado não se restringe apenas em usar e sim, como usar. É imprescindível o uso e higienização correta, pois, o mau uso também pode acarretar problemas com a saúde. O bom uso (uso correto) garante a integridade do produto e o que ele oferece, ou seja, a atenuação conforme orientação do fabricante. A higienização garante a saúde física do colaborador. Este deve adquirir o conhecimento através do treinamento que receber quando retirar o devido EPI.
A falta de higienização pode acarretar graves infecções por bactérias. Os tipos mais comuns são Streptococcus pneumoniae (também chamado pneumococo), Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis.

Confira essas dicas:

– Nunca use protetor auricular de outra pessoa

– Não deixe exposto no pescoço quando não estiver em uso

– Ao final do expediente lave-o conforme orientação recebida no treinamento

– Armazene de forma correta

– Não leve para casa

– Protetor auricular não é um adorno, portanto nunca o use como enfeite no pescoço ou presilha da calça

– Evite o contato com produtos químicos

– Evite manuseá-lo com as mãos sujas

– Troque-o sempre que necessário

Lembrete: Protetor auricular tipo espuma é descartável, use-o e descarte-o.

Como vimos, o uso e higienização são muito importantes, mas o descarte correto também merece atenção, pois é um resíduo que contém riscos biológicos.

Com essas dicas você terá a garantia da preservação de sua audição e evitará infecções indesejadas.

Bom uso e preserve a sua saúde.

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Doenças Ocupacionais: o que são e como prevenir?

06/10/2019 | Herbert Bento

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de mais de dois milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de acidentes e doenças ocupacionais.

A maioria dos acidentes ocorre pelo não uso dos EPI’s, por desobediência as normas e procedimentos, por negligência e imprudência pessoal e por terceirização de serviços.

Mas antes vamos entender alguns conceitos.

Doenças Ocupacionais são a designação de várias doenças que causam alteração na saúde do trabalhador provocada por fatores relacionados ao ambiente de trabalho.

Ou seja, são as doenças que estão diretamente ligadas à atividade desempenhada pelo trabalhador ou as condições de trabalho as quais ele está submetido.

As doenças ocupacionais se subdividem em:

– Doenças Profissionais ou tecnopatias: Causadas por fatores próprios da atividade laboral (o próprio trabalho é o causador da doença);

– Doenças do Trabalho ou mesopatias: Causadas pelas circunstâncias do trabalho (o trabalho não é a causa específica da doença, mas atua, em muitos casos, agravando-a).

Dessa forma a saúde dos trabalhadores é considerada como objeto de estudo de suma importância. O principal intuito desses estudos é adequar o trabalho ao trabalhador, de forma que este corra menos risco, produza mais e obtenha mais satisfação profissional.

Dentro do local de trabalho, os trabalhadores podem estar sujeitos a alguns (ou muitos) riscos, de acordo com as tarefas exercidas, o local, etc. Mas quais seriam mesmo esses riscos?

1. Risco Físico: ruídos, vibrações, temperaturas extremas (frio/calor), pressões anormais, umidade, radiação ionizante (raios-X, alfa, gama) e radiações não-ionizantes (radiação do sol);

2. Risco Químico: poeiras, fumos (fumo de solda), névoas (névoa de tinta), neblinas (aerossóis), gases, vapores, etc.;

3. Risco Biológico: microorganismos indesejáveis (bactérias, fungos, protozoários, bacilos, vírus, etc.);

4. Risco Ergonômico: Pode gerar distúrbios psicológicos e/ou fisiológicos, provocando sérios danos a saúde do trabalhador. Por exemplo: local de trabalho inadequado, levantamento de peso excessivo, monotonia, repetitividade, posturas inadequadas, estresse, etc.;

5. Risco de Acidentes: todos aqueles que não se encaixam nas categorias anteriores, por exemplo, arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, animais peçonhentos, piso escorregadio, probabilidade de incêndios, etc.

Agora que já sabemos a definição de doença ocupacional e quais os riscos aos quais os trabalhadores estão sujeitos, vamos descobrir quais são as doenças mais comuns no ambiente de trabalho.

• LER/DORT: São lesões ocorridas em ligamentos, músculos, tendões e em outros segmentos corporais relacionados com o uso repetitivo de movimentos, posturas inadequadas e outros fatores como a força excessiva. Atingem a capacidade motora dos membros.

o LER: Lesão por Esforço Repetitivo

o DORT: Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho

Alguns exemplos de LER/DORT:

– Síndrome do Túnel do Carpo: Inflamação do tecido que reveste os tendões;

– Tendinite: Inflamação dos tendões;

– Epicondinite: Inflamação das estruturas do cotovelo;

– Bursite: Inflamação das articulações dos ombros;

– Lombalgia: Dor localizada na região lombar da coluna;

– Hérnia de Disco: Se caracteriza pela saída do disco intervertebral do centro da coluna, atingindo raízes nervosas.

• PAIR (Perda Auditiva Relacionada ao Trabalho): diminuição gradual da audição decorrente da exposição contínua a níveis elevados de ruídos. Além da perda auditiva, outras alterações importantes podem prejudicar a qualidade de vida do trabalhador.

Um exemplo de doenças do ouvido:

– Barotrauma do ouvido médio: É um conjunto de manifestações decorrentes de alterações súbitas da pressão do ar ambiental, produzindo uma redução absoluta ou relativa da pressão no ouvido médio, podendo causar sangramento de sua mucosa e da membrana timpânica e, possivelmente, sua ruptura.

• Doenças das Vias Aéreas: Provocam fibrose ou endurecimento do tecido pulmonar, em razão do acúmulo de poeira tóxica nos pulmões.

Alguns exemplos:

– Silicose: Causada pela inalação de pó de sílica. Provoca febre, dificuldades respiratórias e cianose (a pessoa fica arroxeada);

– Asbestose: Causada pela inalação de partículas de amianto. Ocorre como tentativa do pulmão de cicatrizar suas fibras;

– Bissinose: Causada pela exposição a poeiras orgânicas de algodão, linho, cânhamo ou sisal. Afeta principalmente trabalhadores do ramo têxtil;

– Pneumoconiose do Mineiro do Carvão (Pulmão Negro): São várias doenças respiratórias encontradas em mineiros de carvão, causando uma reação tecidual que deixa o pulmão negro;

– Estanhose: Causada pela inalação de fumos, poeiras e deposição de estanho nos pulmões.

• Intoxicações Exógenas (de dentro para fora)

– Agrotóxicos;

– Chumbo;

– Mercúrio;

– Solventes Orgânicos.

E como prevenir essas doenças ocupacionais?

• É essencial que o trabalhador tenha conforto para trabalhar;

• É importante que as operações de trabalho estejam ao alcance das mãos, para que não haja esforços excessivos para alcançá-la;

• As máquinas devem estar ajustadas ergonomicamente para que o trabalhador não precise se curvar ou torcer o tronco para pegar ferramentas com frequência;

• A mesa deve estar posicionada de acordo com a altura de cada pessoa e ter espaço para movimentação das pernas;

• As cadeiras devem ter altura para que haja apoio para os pés, formato anatômico para o quadril e encosto ajustável;

• Pausas durante a realização das tarefas permitem um alívio para os músculos mais ativos;

• Se existir um plano de ginástica laboral na sua empresa não deixe de participar! Ele foi elaborado para o seu bem estar e saúde.

Bom trabalho!

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Colesterol alto: o que causa? Como prevenir?

06/10/2019 | Herbert Bento

Colesterol é um tipo de gordura que nosso próprio organismo produz, porém deve-se evitar o nível de colesterol alto. Está presente em diversos tipos de alimentos de origem animal, como carne, leite integral e ovos.

No nosso organismo, o colesterol desempenha papéis importantes, entre eles produção de hormônios sexuais, metabolismo das vitaminas A, K, E e D e fabricação da bílis (que ajuda na digestão de gorduras). Ele também é o componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração.

Perigos do colesterol alto

Apesar de ser tão importante assim, em altas quantidades, o colesterol pode ser extremamente perigoso, propiciando o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Ele pode se depositar nas paredes das artérias, que levam sangue para todo o corpo, fazendo com que se crie um bloqueio para o sangue.

Tipos

Existem dois tipos: o HDL (bom colesterol) e o LDL (mau colesterol).

O LDL, em excesso, fica depositado nas artérias, bloqueando a passagem de sangue, originando diversos problemas como: ataques do coração, derrame, aterosclerose.

Esta última é caracterizada pelo acúmulo de placas de gorduras no interior da parte de uma artéria.

O HDL atua justamente na remoção das placas de gordura acumuladas nos vasos e eliminando-as na bílis e através das fezes, facilitando a passagem de sangue.

Altos níveis de HDL no sangue representam um menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Existem inúmeros fatores que contribuem para seu aumento, entre eles estão às tendências genéticas ou hereditárias, obesidade, sedentarismo e dieta.

Certos alimentos tem grandes quantidades de colesterol e devem ser ingeridos com moderação.

Entre esses alimentos estão: bacon, creme de leite, gemas de ovos, carnes vermelhas, camarão, biscoitos recheados, chantilly, sorvetes cremosos, queijo amarelo, creme de leite, vísceras e lagosta.

Existem remédios para controlar o colesterol, mas deve-se usar junto com mudança no estilo de vida: redução do estresse, prática regular de exercícios físicos, manter o peso sobre controle e dieta saudável.

Existem alimentos que ajudam a reduzir o colesterol, entre esses destacamos: aipo, mamão, couve-flor, ameixa preta, bagaço de laranja, pera, azeite de oliva, ervilha, pão integral, aveia, mandioca, cenoura, pêssego, cereais integrais, feijão, farelo de trigo, figo, vegetais folhosos e cevada.

Seguem algumas dicas para você se prevenir de um aumento no colesterol, ou até mesmo para diminuí-lo:

• Pratique exercícios físicos regularmente;

• Controle seu peso;

• Não fume;

• Evite levar uma vida estressada;

• Seja rigoroso no controle dos níveis de gordura e colesterol;

• Coma mais frutas e vegetais;

• Utilize derivados de leite pobres em gordura, como o leite desnatado, iogurte desnatado e sorvetes light;

• Evite frituras;

• Coma alimentos ricos em fibras, as fibras ajudam a reduzir as taxas de colesterol.