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(DDS) Segurança do Trabalho

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Dicas para ter mais segurança no uso do GLP

27/09/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos falar sobre segurança no uso do GLP.

O que é GLP?

Mais comumente conhecido como gás de cozinha, consiste numa mistura gasosa de hidrocarboneto obtido de gás natural das reservas do subsolo, ou do processo de refino do petróleo cru nas refinarias. Assim como a gasolina, o diesel e os óleos lubrificantes é um subproduto do petróleo.

No Brasil é bastante utilizado para o cozimento de alimentos e tem maior presença do que a energia elétrica, a água encanada e a rede de esgoto.

Sua forma de armazenamento é em botijões de aço. Nos países desenvolvidos, o GLP é largamente utilizado em aplicações industriais, comerciais e agrícolas.

Por ser bastante utilizado e conhecido por todos, muitas vezes o manuseio e armazenamentos corretos e as medidas de segurança necessárias acabam sendo esquecidas.

Dicas de segurança no uso do GLP

→ Onde armazenar o botijão?

– Coloque sempre em locais ventilados, para dispersar o gás em caso de vazamentos;

– Nunca armazene em locais fechados (armários, vãos de escadas, porões, etc.);

– Nunca coloque próximo a tomadas, interruptores a instalações elétricas;

– Nunca instale próximo a ralos, pois por ser mais pesado que o ar o gás pode se depositar nesse local e qualquer chama ou faísca poderá provocar um acidente;

– De preferência, coloque o botijão fora da cozinha em local arejado e protegido das intempéries.

→ Compra segura

– É importante você se assegurar que está comprando um gás de companhia comprometida com qualidade e segurança. Confira o lacre e a etiqueta.

→ Quando o gás acabar:

– Nunca vire ou aqueça o botijão (para verificar se realmente acabou);

– Antes de trocar o botijão verifique se todos os botões dos queimadores do fogão estão desligados;

– Não realize a troca na presença de qualquer fonte de calor (chamas, brasas, faíscas, etc.);

– Nunca role o botijão, somente transporte-o na posição vertical;

– Retire o lacre de segurança levantando a própria aba do anel externo e gire-a no sentido anti-horário até o disco central sair completamente;

– Retire o regulador de pressão do gás do botijão vazio, e em seguida, encaixe e rosqueie-o sobra à válvula do botijão cheio;

– Use apenas as mãos para realizar a troca;

→ Verificando a existência de vazamentos:

– Passe uma espuma com sabão ao redor da conexão da válvula de saída do gás/regulador de pressão de gás. Caso surjam bolhas, repita a operação. Se o vazamento continuar, desconecte e veja se há algum vazamento na válvula e chame assistência especializada.

→ E o que fazer caso o vazamento comece sem que eu esteja presente?

– Nunca utilize fósforos ou isqueiro para comprovar a existência do vazamento! O cheiro característico de enxofre já faz esse papel.

– Caso haja vítima de inalação, remova para um local arejado. Se não estiver respirando e quem estiver prestando o socorro conhecer as técnicas de respiração artificial, aplique-as.

O GLP é classificado como um gás asfixiante simples.

É inerte, porém quando em altas concentrações em ambientes confinados reduzem a disponibilidade de oxigênio (é o que acontece em um local fechado com vazamento de gás).

Assim, quando a pessoa inala o gás, este ocupa o espaço do oxigênio na árvore brônquica (nos pulmões).

Em alguns casos, se o resgate não chegar a tempo a vítima pode chegar ao óbito.

– Se houver contato com a pele retire imediatamente as roupas e sapatos contaminados. Lave a pele com água em abundância por pelo menos vinte minutos.

– Em caso de contato com os olhos, lave-os com água em abundância por pelo menos vinte minutos mantendo as pálpebras separadas.

Em todos os casos ligue imediatamente para o socorro médico e aguarde sua chegada. Guarde o rótulo do produto, se possível.

Agindo com segurança e mantendo os cuidados necessários os riscos passam a ser evitados mantendo a integridade tanto do ambiente quanto das pessoas presentes nele.

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Segurança em Trabalhos Florestais

22/09/2019 | Herbert Bento

Dentre as atividades características do mundo rural, os trabalhos florestais constituem uns dos mais perigosos, pois apresentam um conjunto considerável de atividades associadas à grande diversidade de tarefas e a particularidade do ambiente no qual elas se desenvolvem.

Quando as exigências relacionadas à segurança e saúde do trabalhador não são devidamente atendidas, oferecem um conjunto de riscos profissionais graves que acabam desencadeando os acidentes mais variados e com diversos graus de intensidade.

Podemos citar alguns exemplos de riscos relacionados a trabalhos florestais, como:

• Permanente exposição às condições climáticas;

• Ocorre em locais isolados e de difícil acesso;

• Exige força muscular considerável;

• Alta periculosidade de máquinas e equipamentos específicos, dentre outros.

Muitos dos riscos, além de acidentes, podem causar doenças profissionais, como por exemplo:

• Lesões lombares;

• Surdez;

• Dermatoses, dentre outros.

Por isso, o trabalho em questão necessita de implantações e execuções eficientes dos procedimentos de saúde e segurança no trabalho.

Para os trabalhadores de empresas atuantes no ramo florestal, algumas regras devem ser seguidas.

Primeiramente, saiba que a empresa tem a obrigação de oferecer formação adequada ao seu posto de trabalho, garantindo que dessa forma você seja capaz de realizar as tarefas ou atividades previstas sem ameaçar a sua segurança ou a dos demais trabalhadores.

Em segundo lugar, devem ser de seu conhecimento os riscos aos quais você está sujeito. Ou seja, a empresa deve identificar e registrar todos os riscos encontrados, de forma a alertar os trabalhadores.

Caso não saiba onde encontrar esses registros, pergunte ao técnico se segurança responsável, pois é função dele zelar pela sua segurança.

E em último lugar, é essencial atentar para o fato de que cada trabalhador tem a sua função na empresa.

Então, se a sua função for operar um determinado tipo de máquina, não peça para que um colega o faça, nem troque de função por vontade própria.

Faça somente aquilo para o qual foi designado a fazer.

Por exemplo, se você foi designado para operar motosserras, somente as utilize para os fins concebidos segundo as especificações técnicas do fabricante.

Antes de utilizá-la certifique-se que os dispositivos de segurança estão funcionando corretamente e sempre utilize os EPI’s recomendados.

• Luvas anti-vibração;

• Capacete com viseira;

• Protetores auditivos;

• Botas antiderrapantes e com biqueira de aço;

• Calças com entretela de segurança.

Todos os demais trabalhadores que não operarem motosserras devem estar vestidos com roupas de cores vivas para serem facilmente localizados, capacete para proteger a cabeça contra possíveis ferimentos pela queda de objetos, botas com biqueira de aço e luvas de segurança quando necessário.

Seguindo todos os princípios de segurança, o trabalhador manterá sua vida a salvo.

Sempre que houver alguma dúvida em relação a qualquer assunto relacionado ao trabalho, não deixe de recorrer ao técnico de segurança para solucionar sua dúvida ou problema.

Perguntar qual o procedimento correto não é sinônimo de falta de inteligência.

Somente mostra sua maturidade no trabalho por admitir uma deficiência em algo, e a vontade que tem de aprender o certo!

Mantenha sempre o diálogo com os outros trabalhadores e os responsáveis pelo setor no qual trabalha.

Palavras salvam muitas vidas, só basta saber como utilizá-las!

Então aproveite esse DDS sobre segurança em trabalhos florestais.

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Atenção a segurança na cozinha industrial

15/09/2019 | Herbert Bento

A cozinha normalmente já é um local com muitos riscos. Quando se trata de uma de porte industrial, os riscos são bem maiores e em maior quantidade do que aqueles encontrados em casa. Portanto, deve ser um local de trabalho tão seguro quanto os outros setores da empresa.

Então, se você trabalha nesse ambiente, ai vão algumas dicas para manter seu trabalho mais seguro e livre de acidentes:

– Cortador manual de legumes:

• Opere com calma e atenção;

• Sempre que for cortar alguma coisa utilize luvas de malha de aço, dessa forma são
evitados cortes nos dedos;

• Monte e desmonte o aparelho segurando pelas bordas da lâmina;

• Não utilize lâminas quebradas;

• Se a lâmina quebrar durante o corte, pare e procure pelos fragmentos para que não se
misturem com o alimento;

• Faça a correta higienização do aparelho;

• Certifique-se de que todos os parafusos estão devidamente apertados.

– Equipamentos elétricos:

• Não manuseie equipamentos elétricos com as mãos e pés molhados para evitar choques;

• A fiação deve ser aterrada, também para evitar choques;

• Certifique-se que a fiação não está danificada, para evitar curto-circuito;

• Somente faça a higienização do equipamento com o mesmo desligado.

– Máquina de cortar frios:

• Mais uma vez, certifique-se de estar com as luvas de malha de aço para evitar cortes nas mãos;

• Não tente ajustar a lâmina com a máquina funcionando, pois poderá quebrá-la;

• Não limpe a máquina ligada, pois poderá levar um choque ou cortar as mãos;

• Certifique-se de que a máquina está aderida na bancada para que não se movimente
durante a operação. – Liquidificador:

• Nunca limpe o liquidificador ligado na tomada;

• Não ligue sem conter nada dentro do copo, poderá queimar o aparelho;

• Não coloque líquidos ferventes no copo, pois também poderá queimá-lo;

• Cuidado com as lâminas para não cortas as mãos.

– Fritadeiras elétricas:

• Utilize mangotes de kevlar ou de tecido não inflamável para proteger braços de queimaduras;

• Somente coloque óleo até o nível recomendado;

• Limpe o piso ao redor da fritadeira para evitar quedas;

• Certifique-se de haver um termostato para evitar incêndios;

• Avalie o estado da fiação;

• Desligue o aparelho ao término da operação.

– Panelões / caldeirões

• Faça a descarga do vapor antes de abrir a tampa, para evitar queimar os braços;

• Coloque os alimentos de forma cautelosa e lenta para evitar queimar o corpo, ao invés
de jogá-los forma rápida e sem cuidados dentro da panela com água fervente;

• Fique longe do ponto de saída da água quente para evitar queimaduras nos pés e
pernas;

– Espremedor de frutas:

• Lave as mãos para desengordurá-las antes de manusear o aparelho, para que não escorreguem podendo sofrer cortes;

• Encaixe todas as peças corretamente, para que o espremedor não seja lançado para fora do eixo.

– Moedor de carne e amaciador de carne:

• Cuidado com as mãos certifique-se de estar utilizando os acessórios adequados para manusear os aparelhos.

• Por exemplo: utilize o bastão de segurança para empurrar a carne, nunca use as mãos. – Forno:

• Utilize luvas térmicas para proteger as mãos;

• Trave a tampa para que não caia sobre o antebraço;

• Cuidado com o rosto ao abrir a tampa, esteja a uma distância segura;

• Evite a circulação de pessoas próximas ao forno para evitar queimaduras no corpo;

• Mantenha a área ao redor limpa para evitar quedas;

• Somente acenda a chama depois de abrir o gás, caso contrário poderá causar uma
pequena explosão. – Coifas:

• Mantenha-as sempre limpas e desengorduradas, para evitar incêndios por acúmulo de gordura;

• Utilize óculos de segurança e luvas para realizar a limpeza;

• Cuidado ao pendurar utensílios nas laterais;

• Utilize escadas para limpar na parte superior, nunca suba no fogão ou em mesas.

– Banho-maria

• Tenha movimentos cuidadosos para não se queimar;

• Cuidado ao colocar as cubas no equipamento para não queimar as pernas;

• Não ligue o aparelho sem água para não queimar a resistência;

• Somente retire a água depois de desligar o aparelho.

– Facas:

• Mais uma vez, sempre que for cortar alguma coisa sempre utilize luvas de malha de aço;

• Não ande com facas nas mãos, elas não foram feitas para passear pela cozinha;

• Armazene as facas corretamente, proteja a lâmina ao guardá-la;

• Certifique-se de que estejam afiadas, utilizar facas cegas não ajuda no trabalho.

– Fogão

• Utilize um avental anti-chamas para não se queimar;

• Certifique-se que não haja nenhum vazamento de gás;

• Coloque as panelas com os cabos virados para trás, evitando esbarrões;

• Utilize acendedores específicos;

• Seque a área ao redor do fogão para evitar quedas.

E de uma forma geral, mantenha sempre a cozinha limpa, com os pisos secos e se possível adote antiderrapantes. Utilize produtos de limpeza que realmente removam a gordura. Não deixe panos perto de superfícies quentes ou de chamas. Armazene os produtos de limpeza a parte e longe de qualquer alimento ou calor. Em caso de piso molhado, faça a sinalização. Utilize sapatos antiderrapantes e camisas de manga comprida.

É recomendável também que os trabalhadores recebam um treinamento de brigada de combate a incêndio prevendo saídas de emergência e estabelecendo um plano de abandono a área.

Dessa forma, o ambiente de trabalho fica seguro e os trabalhadores podem exercer suas funções com excelência!

admin ajax.php?action=kernel&p=image&src=%7B%22file%22%3A%22wp content%2Fuploads%2F2019%2F09%2Fseguranca raios e o que fazer para se manter em seguranca durante tempestades

Raios e o que fazer para se manter em segurança durante tempestades

15/09/2019 | Herbert Bento

No Brasil em 2008, 75 pessoas morreram atingidas por raios.

Um raio dura em média meio segundo e nesse período de tempo muitos fenômenos se combinam para resultarem naquilo que vemos e ouvimos.

Conforme os raios variam, as descargas podem ser mais ou menos intensas.

Contra as perigosas descargas atmosféricas foram desenvolvidos muitos aparelhos, sendo o pára-raios o mais conhecido.

Para aqueles que não sabem o que fazer durante uma tempestade, temos algumas regras de proteção individual.

Durante uma tempestade se recomenda não sair de casa e não permanecer nas ruas.

Em casa, as chances de ocorrerem acidentes diminuem, mas mesmo assim não se deve utilizar o telefone (co exceção dos tipos sem fio), nem se aproximar de objetos metálicos (janelas, grades ou tomadas).

Os eletrodomésticos devem ser desligados da rede elétrica.

Se realmente for necessário permanecer na rua, deve-se evitar segurar objetos metálicos longos como tripés, varas de pesca ou guarda-chuvas, não se deve empinar papagaios ou aviãozinho sem fios.

Andar a cavalo também é uma atividade de risco, assim como nadar.

Alguns locais podem servir de esconderijo numa tempestade, como ônibus, veículos fechados metálicos, túneis e metrôs.

As últimas regras relacionam-se aos locais onde é extremamente perigoso permanecer, como topos de morro, prédios, áreas abertas, pastagens, campos de futebol, estacionamentos abertos, quadra de tênis, cercados de arame, linhas aéreas, trilhos, torres, linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.

Quando não for possível realizar nenhum dos procedimentos citados anteriormente ainda há uma maneira de escapar de um acidente.

Momentos antes de ocorrer a descarga, pessoas que estejam nas proximidades sentem seus pêlos arrepiados ou a pele coçando, como indícios da atividade elétrica.

Não se deve entrar em pânico!

Pode-se ficar na seguinte posição: ajoelhado, curvado para frente com as mãos colocadas sobre os joelhos, mantendo a cabeça entre eles.

Imita-se desse modo uma esfera e não uma ponta, como na posição de pé.

Jamais se deve deitar no chão, pois a descarga atingirá diretamente essa superfície!

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Como agir diante de um incêndio

09/09/2019 | Herbert Bento

Fogo! Qual a sua reação ao ouvir essa palavra tão poderosa?

Já parou pra pensar da onde vem o fogo? Pois bem, para que ele exista é necessária a união de três coisas: combustível, oxigênio e calor. Se algum desses itens não estiver presente, acabou. Nada de fogo!

E você se engana ao acreditar que só existe um tipo de fogo. De acordo com o tipo de material em combustão, o fogo recebe uma classificação.

• Classe A: materiais sólidos, de fácil combustão, que queimam tanto em profundidade quanto em superfície e sempre deixam resíduos. Por exemplo: madeira, papel, tecido, etc.

• Classe B: os líquidos inflamáveis, que queimam apenas em superfície e não deixam resíduos. Por exemplo: álcool, gasolina, querosene, verniz, óleo, etc.

• Classe C:

equipamentos elétricos e eletrônicos quando energizados. Por exemplo: computadores, televisões, motores, etc.

• Classe D: materiais que requerem agentes extintores específicos. Por exemplo: pó de zinco, sódio, potássio, magnésio, etc.

E para cada classe de fogo, existe um tipo de extintor específico. E deve sempre ser lembrado que os extintores devem obedecer às normas no INMETRO. Devem possuir no rótulo o modo de uso, a data que foi carregado, data de recarga e número de identificação. Devem estar sempre em locais de fácil acesso e devidamente sinalizados. Então, para fogo da:

• Classe A: os extintores reduzem a temperatura do fogo através de água pressurizada, espuma ou pó químico.

• Classe B: extintores que contenham espuma, gás carbônico (CO2) ou pó químico seco.

• Classe C: nunca utilize água para extinguir fogo de origem elétrica! Os extintores devem conter pó químico seco ou gás carbônico (CO2).

• Classe D: cada tipo de agente tem um tipo específico de extintor, mas é proibido utilizar água ou outros elementos químicos, pois estes acabam por aumentar o fogo.

E qual seria a melhor forma de agir caso seja pego de surpresa diante de um incêndio?

• Antes de tudo, mantenha a calma, por mais contraditório que isso possa parecer;

• Se for possível, ligue para os bombeiros informando do ocorrido e/ou acione o alarme de incêndio da empresa;

• Tente identificar a classe do incêndio e qual a sua proporção, sempre mantendo uma distância segura para não ser atingido;

• Não use elevadores e se for preciso utilizar as escadas, procure sempre descer e não subir;

• Caso esteja com dificuldades para respirar, abaixe-se a procure permanecer junto ao chão;

• Mantenha-se vestido, pois a roupa ajuda na proteção contra o calor e a desidratação;

• Caso o fogo atinja sua roupa, não corra. Deite no chão e role para abafá-lo;

• Se não conseguir sair do local do incêndio, procure se manter próximo a uma janela;

• Caso consiga sair, procure pela sinalização da rota de fuga (placas ou sinais luminosos) e siga até alcançar a saída de emergência. Nunca se esqueça de lembrar a todos que as saídas de emergência jamais podem estar trancadas ou obstruídas de qualquer forma durante a jornada de trabalho.

E mais uma vez, não entre em pânico ou saia correndo! Nem perca tempo tentando salvar objetos. Preocupe-se em salvar sua vida! Siga as instruções e aguarde ajuda especializada contra incêndios. Quer seja a brigada de incêndio da sua empresa ou o corpo de bombeiros.

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A prevenção de acidentes

09/09/2019 | Herbert Bento

Neste DDS nós vamos tratar de um tema bem importante, trata-se da prevenção de acidentes.

O incidente é uma advertência de que algo anda mal e de que existe algum perigo ou condição que necessita ser corrigida.

Ainda que os incidentes não provoquem lesões são uma advertência que deve ser levada em conta porque indica que havia uma condição ou um erro que deve ser corrigido para evitar que se repita e chegue a transformar-se em um acidente que provoque lesões ou que cause danos ao meio ambiente ou à propriedade.

Cada um de nós tem a oportunidade para fazer o local de trabalho um lugar mais seguro.

É obrigação de todos prevenir e tratar de reduzir ao mínimo o número de incidentes.

Este tipo de responsabilidade inclui eliminar o perigo, informar a existência do mesmo ao supervisor ou prevenir ao visitante.

Nós somos os que estão familiarizados com os equipamentos que se usam em nossa área de trabalho, portanto depende de todos nós zelar pelo bom funcionamento dos mesmos e examiná-lo com regularidade, já que essa é a única maneira em que podemos reduzir as lesões causadas pelas condições inseguras.

Qualquer um de nós que se encontre com uma condição perigosa deve corrigí-la e se esta estiver fora de nosso alcance, devemos informá-la ao supervisor ou a outra pessoa capacitada para solucionar o problema. Se vocês tiverem idéias ou sugestões sobre certas situações de equipamentos, normas ou algo similar, devem comunicar para que sejam tomadas as medidas necessárias a fim de eliminar o problema.

As lesões são provocadas por várias situações ou condições perigosas, tais como a existência de bordas cortantes, problemas elétricos, exposição a produtos químicos, quedas, objetos que se têm deslocam, etc.

As condições de perigo em cada área de trabalho são diferentes, por isso depende muito de vocês porque são os que têm maior conhecimento à cerca de sua área específica de trabalho.

Quem deve preocupar-se pela prevenção de acidentes e de sentir a obrigação de reduzir a um mínimo as lesões? É responsabilidade de todos.

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DDS sobre Capacete de Proteção

25/08/2019 | Herbert Bento

Este DDS trata de um tema que gera muitas reclamações no mundo da segurança do trabalho, mas que é extremamente essencial e importante para a manutenção da segurança individual dos trabalhadores.

Trata-se do capacete. E as frases mais comuns de se ouvir em relação a esse EPI são: “O capacete é pesado!”, “Incomoda!”, “Da dor de cabeça!”, “Atrapalha para ouvir as outras pessoas falando!”.

O capacete é um objeto que tem como função proteger a cabeça de impactos externos. Ou seja, de acordo com a função exercida pelo trabalhador, um determinado tipo de capacete será necessário para sua proteção. Dessa forma, a utilização do capacete é o método mais simples e eficiente de minimizar ou prevenir os possíveis danos causados na região da cabeça.

Sendo assim é muito melhor conviver com esses pequenos incômodos do que ser atingido na cabeça por uma ferramenta que acidentalmente caiu em cima de você, ou quando acidentalmente você bate com a cabeça em alguma estrutura física rígida ou ainda quando acidentalmente ocorre alguma descarga elétrica e te atinge aonde? Na cabeça.

Na hora da escolha do capacete alguns fatores devem ser levados em consideração. É necessário que se cumpra a legislação vigente quanto à segurança e produção do capacete, ressaltando a importância da constatação do CA e do selo do Inmetro. Sem esses dois avais o capacete não está apto para cumprir com sua função.
É importante também lembrar sempre que um EPI, assim como muitos dos produtos que adquirimos em nossas vidas particulares, tem prazo de validade, então lembre sempre de verificar se a mesma está em dia!

E para eliminar grande parte das reclamações dos trabalhadores em relação aos incômodos causados pelo uso do capacete, é extremamente relevante que o formato da cabeça de cada trabalhador seja considerado na hora da compra do capacete. Tendo como base conceitos de ergonomia, a ciência que estuda as melhorias feitas no trabalho, para que o homem não saia prejudicado, cada pessoa possui sua própria anatomia que deve ser levada em consideração. Portanto o formato do capacete e o formato da cabeça devem combinar, para que o trabalhador não acabe prejudicado ou não exercendo bem suas tarefas.

No caso de atividades que exigem a utilização de outros EPI’s em conjunto com o capacete é considerável que se faça uma boa associação entre todos os EPI’s visando sempre o conforto e a segurança do trabalhador com a durabilidade do capacete e demais objetos.

É bom lembrar que o capacete precisa ser corretamente higienizado com sabão neutro e água morna, evitando qualquer irritação na pele. E deve ser guardado em local limpo, seco e a temperatura ambiente, mantendo assim o tempo de vida útil do objeto.

Em relação ao empregador, cabe ressaltar que este fica responsável por oferecer o capacete a todos os trabalhadores e exigir seu uso, orientar e treinar quanto ao uso correto, substituir imediatamente quando danificado ou extraviado e comunicar ao TEM qualquer irregularidade encontrada.

Como também fica ao encargo do trabalhador utilizar o capacete somente para os fins aos quais foi feito, responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso e cumprir as determinações do empregador para o uso adequado.

Agindo em conjunto, cumprindo as normas e fazendo a manutenção do capacete, não só o seu trabalho fluirá de maneira melhor, mas também a sua vida está mais segura e prevenida.

Mais vale usar esse “amortecedor de impactos” do que perder a cabeça acidentalmente!

Esse tema de DDS foi gentilmente cedido por nossa leitora Patricia C.

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Comportamento seguro: seu melhor EPI de trabalho

27/06/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos abordar a questão do comportamento seguro do funcionário na empresa trabalhando.

Mesmo usando todos os EPIS, o funcionário não estará isento de acidentes, por estar em zona de constantes riscos: altura, piso desnivelado, chão com pelotinhas, escada com local sem iluminação, e etc.

A verdade é que por cultura, ainda na empresa, o funcionário usa EPIS por obrigação e medo da punição, o que é lamentável. O certo seria que o funcionário reconhecesse a importância do uso de EPI.

Temos que quebrar esse paradigma do medo do chefe ou o medo da demissão.

Muitos funcionários acham incômodo usar óculos, capacete ou a luvas só porque causa um desconforto e que aperta um pouco suas mãos.

Esse conceito está mudando diante das estatísticas de vítimas de acidentes, por fruto da imprudência e do descuido.

É de suma importância saber abordar os colaboradores, quando se faz um diálogo comportamental na empresa, percebendo um desvio de conduta do colega.

Com bom senso, é viável fazer um elogio antes de sugerir que o mesmo se comporte de maneira adequada ou faça uso de determinado EPI.

Por exemplo, diga ao colaborador: “você está de parabéns em utilizar corretamente os óculos, mas também é importante o uso do protetor auricular, pois o ruído pode causar danos irreversíveis a sua saúde”.

Seja cauteloso e mostre que está preocupado com a saúde e a segurança do colega e não apenas querendo aparecer com “mania de grandeza”, mas sendo um aliado da segurança de seus parceiros.

Seja firme se preciso, mas nunca deselegante ou arrogante. Trate as pessoas com respeito, e tenho certeza que as mesmas saberão agradecer, se comportando de forma preventiva.

REFLEXÃO:

Enfim, termino esse DDS, interagindo e refletindo com você: Ao iniciar minhas tarefas em minha área de trabalho, faço uma inspeção de rotina?

Avalio o grau de risco no que pode dar errado?

Uso as ferramentas adequadas ao serviço sem improvisos?

Valorizo a regra de ouro número 1: minha vida, como meu maior valor?

Preocupo também com meu colega quando percebo um desvio de conduta insegura?

Valorizo os EPIS como ferramentas para minha proteção?

Pense nisso, porque sua vida não tem preço. A segurança é individual, pois não existe melhor EPI do que o comportamento seguro!

Pense nisso e atitude!

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Doze regras para manuseio de gasolina

19/06/2019 | Herbert Bento

Este DDS apresenta 12 regras para manuseio de gasolina.

Quando a gasolina é bombeada para um recipiente portátil para uso domiciliar, criamos um potencial de incêndio e explosão. As pessoas de um modo geral não estão a par de sua inflamabilidade extrema e geralmente violam as regras sobre como manuseá-la.

Você sabe com que facilidade a gasolina pode entrar em combustão?

Eis aqui dez maneiras para evitar acidentes com gasolina:

1. Não use gasolina para limpar pincéis sujos de tinta. Na maioria dos incêndios os vapores sofrem ignição até mesmo por uma chama de fósforo, velas, lâmpadas. Qualquer casa de tintas vende também solventes para limpeza de pincéis que limpam melhor que a gasolina com menor risco de incêndio;

2. Não fume quando estiver manuseando gasolina. Um cigarro ou fósforo podem facilmente botar fogo ou causar uma explosão. Nunca fume em postos de abastecimento;

3. Não guarde gasolina dentro de residências;

4. Não use gasolina para limpar o chão. O vapor é extremamente forte e perigoso;

5. Não acione interruptores de eletricidade ao abrir um depósito percebendo o cheiro característico.

6. Primeiro ventile o local, areje o ambiente e posteriormente ascenda à luz. O arco elétrico provocado num interruptor é o suficiente para provocar explosão em ambientes saturados;

7. Não confunda gasolina com outra coisa, principalmente as crianças devem saber distinguir álcool, água e gasolina;

Obrigado pela visita ao DDS Online.

8. A gasolina deve sempre ser armazenada num recipiente rotulado e fora do alcance das crianças;

9. Não use gasolina para limpar vestuário;

10. Não use vestuário que foi atingido por derrame de gasolina;

11. Não use gasolina para acender lareiras;

12. Nunca deixe recipientes contendo gasolina destampados. O vapor é altamente perigoso.

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Segurança no trabalho com sílica

12/06/2019 | Herbert Bento

Existem várias substâncias no mundo, algumas inofensivas e outras nem tanto. Neste DDS vamos apresentar dicas de segurança para quem realiza trabalho com sílica.

A sílica é uma substância química, conhecida também como dióxido de silício, é um mineral que pode ser encontrado em rochas, areias, mármore, granito entre outros materiais.

Ela é bastante encontrada em diversos processos industriais, como na fabricação de vidro, mineração, garimpo de ouro, construção civil, cerâmica, metalurgia, fundição, siderurgia e etc. Realmente esse mineral pode ser encontrado em vários segmentos.

Mas você deve estar se perguntando: por que estamos apresentando esses pontos?

Porque a poeira de sílica causa a silicose e aumenta o risco de doenças autoimunes, esclerose sistêmica, artrites e etc.

A silicose é uma doença incurável causada, como dissemos antes, pelo acúmulo de poeira de sílica nos pulmões. Esta inalação reage com o tecido do pulmão causando acúmulo de tecido, ou seja, o pulmão endurece.

Para evitar acidentes e contaminação do trabalhador é preciso um trabalho em conjunto da empresa com os próprios trabalhadores. Vamos as medidas que devem ser tomadas a fim de prevenir:

·     Sempre que possível alterar a matéria-prima de produção para uma que não contenha a sílica;

·     Sabendo que o MTE (Portaria 43 de 11 de março de 2008) proíbe o uso de máquinas que cortam ou fazem acabamento de pedra a seco, então é preciso usar máquinas que realizam o trabalho de forma úmida;

·      Efetuar limpeza do ambiente e manutenção em todos os equipamentos;

·   Ter a disposição ambiente para o asseio pessoal e um local para alimentação livre de contaminantes;

·    O tempo de trabalho deve ser limitado, levando em consideração o tempo de exposição do trabalhador;

·      Promover treinamentos, e uso de EPI’s.

·      Ao trabalhador cabe seguir sempre o que foi orientado em treinamentos e capacitações;

·    Alertar o supervisor ou superior imediato sempre que houver qualquer irregularidade no equipamento e no sistema de ventilação;

·    Sempre efetuar verificação prévia do ambiente, material e equipamento antes do início das atividades;

·     Ficar sempre atento às placas e avisos de sinalização de segurança, além de sempre ler os rótulos dos produtos utilizados;

·      As roupas de trabalho deverão ser guardadas separadas das roupas de uso comum, pois a poeira pode se alojar nos tecidos;

·      A empresa deverá se responsabilizar pela higienização das roupas de trabalho;

·      Não comer, beber ou fumar na área de trabalho!

Esses são pontos importantes que ajudarão ao trabalhador a evitar a contaminação por poeira sílica.

Usem essas dicas para seu benefício! Até a próxima!!