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(DDS) Segurança do Trabalho

Últimos posts em (DDS) Segurança do Trabalho

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Raios e o que fazer para se manter em segurança durante tempestades

15/09/2019 | Herbert Bento

No Brasil em 2008, 75 pessoas morreram atingidas por raios.

Um raio dura em média meio segundo e nesse período de tempo muitos fenômenos se combinam para resultarem naquilo que vemos e ouvimos.

Conforme os raios variam, as descargas podem ser mais ou menos intensas.

Contra as perigosas descargas atmosféricas foram desenvolvidos muitos aparelhos, sendo o pára-raios o mais conhecido.

Para aqueles que não sabem o que fazer durante uma tempestade, temos algumas regras de proteção individual.

Durante uma tempestade se recomenda não sair de casa e não permanecer nas ruas.

Em casa, as chances de ocorrerem acidentes diminuem, mas mesmo assim não se deve utilizar o telefone (co exceção dos tipos sem fio), nem se aproximar de objetos metálicos (janelas, grades ou tomadas).

Os eletrodomésticos devem ser desligados da rede elétrica.

Se realmente for necessário permanecer na rua, deve-se evitar segurar objetos metálicos longos como tripés, varas de pesca ou guarda-chuvas, não se deve empinar papagaios ou aviãozinho sem fios.

Andar a cavalo também é uma atividade de risco, assim como nadar.

Alguns locais podem servir de esconderijo numa tempestade, como ônibus, veículos fechados metálicos, túneis e metrôs.

As últimas regras relacionam-se aos locais onde é extremamente perigoso permanecer, como topos de morro, prédios, áreas abertas, pastagens, campos de futebol, estacionamentos abertos, quadra de tênis, cercados de arame, linhas aéreas, trilhos, torres, linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.

Quando não for possível realizar nenhum dos procedimentos citados anteriormente ainda há uma maneira de escapar de um acidente.

Momentos antes de ocorrer a descarga, pessoas que estejam nas proximidades sentem seus pêlos arrepiados ou a pele coçando, como indícios da atividade elétrica.

Não se deve entrar em pânico!

Pode-se ficar na seguinte posição: ajoelhado, curvado para frente com as mãos colocadas sobre os joelhos, mantendo a cabeça entre eles.

Imita-se desse modo uma esfera e não uma ponta, como na posição de pé.

Jamais se deve deitar no chão, pois a descarga atingirá diretamente essa superfície!

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Como agir diante de um incêndio

09/09/2019 | Herbert Bento

Fogo! Qual a sua reação ao ouvir essa palavra tão poderosa?

Já parou pra pensar da onde vem o fogo? Pois bem, para que ele exista é necessária a união de três coisas: combustível, oxigênio e calor. Se algum desses itens não estiver presente, acabou. Nada de fogo!

E você se engana ao acreditar que só existe um tipo de fogo. De acordo com o tipo de material em combustão, o fogo recebe uma classificação.

• Classe A: materiais sólidos, de fácil combustão, que queimam tanto em profundidade quanto em superfície e sempre deixam resíduos. Por exemplo: madeira, papel, tecido, etc.

• Classe B: os líquidos inflamáveis, que queimam apenas em superfície e não deixam resíduos. Por exemplo: álcool, gasolina, querosene, verniz, óleo, etc.

• Classe C:

equipamentos elétricos e eletrônicos quando energizados. Por exemplo: computadores, televisões, motores, etc.

• Classe D: materiais que requerem agentes extintores específicos. Por exemplo: pó de zinco, sódio, potássio, magnésio, etc.

E para cada classe de fogo, existe um tipo de extintor específico. E deve sempre ser lembrado que os extintores devem obedecer às normas no INMETRO. Devem possuir no rótulo o modo de uso, a data que foi carregado, data de recarga e número de identificação. Devem estar sempre em locais de fácil acesso e devidamente sinalizados. Então, para fogo da:

• Classe A: os extintores reduzem a temperatura do fogo através de água pressurizada, espuma ou pó químico.

• Classe B: extintores que contenham espuma, gás carbônico (CO2) ou pó químico seco.

• Classe C: nunca utilize água para extinguir fogo de origem elétrica! Os extintores devem conter pó químico seco ou gás carbônico (CO2).

• Classe D: cada tipo de agente tem um tipo específico de extintor, mas é proibido utilizar água ou outros elementos químicos, pois estes acabam por aumentar o fogo.

E qual seria a melhor forma de agir caso seja pego de surpresa diante de um incêndio?

• Antes de tudo, mantenha a calma, por mais contraditório que isso possa parecer;

• Se for possível, ligue para os bombeiros informando do ocorrido e/ou acione o alarme de incêndio da empresa;

• Tente identificar a classe do incêndio e qual a sua proporção, sempre mantendo uma distância segura para não ser atingido;

• Não use elevadores e se for preciso utilizar as escadas, procure sempre descer e não subir;

• Caso esteja com dificuldades para respirar, abaixe-se a procure permanecer junto ao chão;

• Mantenha-se vestido, pois a roupa ajuda na proteção contra o calor e a desidratação;

• Caso o fogo atinja sua roupa, não corra. Deite no chão e role para abafá-lo;

• Se não conseguir sair do local do incêndio, procure se manter próximo a uma janela;

• Caso consiga sair, procure pela sinalização da rota de fuga (placas ou sinais luminosos) e siga até alcançar a saída de emergência. Nunca se esqueça de lembrar a todos que as saídas de emergência jamais podem estar trancadas ou obstruídas de qualquer forma durante a jornada de trabalho.

E mais uma vez, não entre em pânico ou saia correndo! Nem perca tempo tentando salvar objetos. Preocupe-se em salvar sua vida! Siga as instruções e aguarde ajuda especializada contra incêndios. Quer seja a brigada de incêndio da sua empresa ou o corpo de bombeiros.

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A prevenção de acidentes

09/09/2019 | Herbert Bento

Neste DDS nós vamos tratar de um tema bem importante, trata-se da prevenção de acidentes.

O incidente é uma advertência de que algo anda mal e de que existe algum perigo ou condição que necessita ser corrigida.

Ainda que os incidentes não provoquem lesões são uma advertência que deve ser levada em conta porque indica que havia uma condição ou um erro que deve ser corrigido para evitar que se repita e chegue a transformar-se em um acidente que provoque lesões ou que cause danos ao meio ambiente ou à propriedade.

Cada um de nós tem a oportunidade para fazer o local de trabalho um lugar mais seguro.

É obrigação de todos prevenir e tratar de reduzir ao mínimo o número de incidentes.

Este tipo de responsabilidade inclui eliminar o perigo, informar a existência do mesmo ao supervisor ou prevenir ao visitante.

Nós somos os que estão familiarizados com os equipamentos que se usam em nossa área de trabalho, portanto depende de todos nós zelar pelo bom funcionamento dos mesmos e examiná-lo com regularidade, já que essa é a única maneira em que podemos reduzir as lesões causadas pelas condições inseguras.

Qualquer um de nós que se encontre com uma condição perigosa deve corrigí-la e se esta estiver fora de nosso alcance, devemos informá-la ao supervisor ou a outra pessoa capacitada para solucionar o problema. Se vocês tiverem idéias ou sugestões sobre certas situações de equipamentos, normas ou algo similar, devem comunicar para que sejam tomadas as medidas necessárias a fim de eliminar o problema.

As lesões são provocadas por várias situações ou condições perigosas, tais como a existência de bordas cortantes, problemas elétricos, exposição a produtos químicos, quedas, objetos que se têm deslocam, etc.

As condições de perigo em cada área de trabalho são diferentes, por isso depende muito de vocês porque são os que têm maior conhecimento à cerca de sua área específica de trabalho.

Quem deve preocupar-se pela prevenção de acidentes e de sentir a obrigação de reduzir a um mínimo as lesões? É responsabilidade de todos.

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DDS sobre Capacete de Proteção

25/08/2019 | Herbert Bento

Este DDS trata de um tema que gera muitas reclamações no mundo da segurança do trabalho, mas que é extremamente essencial e importante para a manutenção da segurança individual dos trabalhadores.

Trata-se do capacete. E as frases mais comuns de se ouvir em relação a esse EPI são: “O capacete é pesado!”, “Incomoda!”, “Da dor de cabeça!”, “Atrapalha para ouvir as outras pessoas falando!”.

O capacete é um objeto que tem como função proteger a cabeça de impactos externos. Ou seja, de acordo com a função exercida pelo trabalhador, um determinado tipo de capacete será necessário para sua proteção. Dessa forma, a utilização do capacete é o método mais simples e eficiente de minimizar ou prevenir os possíveis danos causados na região da cabeça.

Sendo assim é muito melhor conviver com esses pequenos incômodos do que ser atingido na cabeça por uma ferramenta que acidentalmente caiu em cima de você, ou quando acidentalmente você bate com a cabeça em alguma estrutura física rígida ou ainda quando acidentalmente ocorre alguma descarga elétrica e te atinge aonde? Na cabeça.

Na hora da escolha do capacete alguns fatores devem ser levados em consideração. É necessário que se cumpra a legislação vigente quanto à segurança e produção do capacete, ressaltando a importância da constatação do CA e do selo do Inmetro. Sem esses dois avais o capacete não está apto para cumprir com sua função.
É importante também lembrar sempre que um EPI, assim como muitos dos produtos que adquirimos em nossas vidas particulares, tem prazo de validade, então lembre sempre de verificar se a mesma está em dia!

E para eliminar grande parte das reclamações dos trabalhadores em relação aos incômodos causados pelo uso do capacete, é extremamente relevante que o formato da cabeça de cada trabalhador seja considerado na hora da compra do capacete. Tendo como base conceitos de ergonomia, a ciência que estuda as melhorias feitas no trabalho, para que o homem não saia prejudicado, cada pessoa possui sua própria anatomia que deve ser levada em consideração. Portanto o formato do capacete e o formato da cabeça devem combinar, para que o trabalhador não acabe prejudicado ou não exercendo bem suas tarefas.

No caso de atividades que exigem a utilização de outros EPI’s em conjunto com o capacete é considerável que se faça uma boa associação entre todos os EPI’s visando sempre o conforto e a segurança do trabalhador com a durabilidade do capacete e demais objetos.

É bom lembrar que o capacete precisa ser corretamente higienizado com sabão neutro e água morna, evitando qualquer irritação na pele. E deve ser guardado em local limpo, seco e a temperatura ambiente, mantendo assim o tempo de vida útil do objeto.

Em relação ao empregador, cabe ressaltar que este fica responsável por oferecer o capacete a todos os trabalhadores e exigir seu uso, orientar e treinar quanto ao uso correto, substituir imediatamente quando danificado ou extraviado e comunicar ao TEM qualquer irregularidade encontrada.

Como também fica ao encargo do trabalhador utilizar o capacete somente para os fins aos quais foi feito, responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso e cumprir as determinações do empregador para o uso adequado.

Agindo em conjunto, cumprindo as normas e fazendo a manutenção do capacete, não só o seu trabalho fluirá de maneira melhor, mas também a sua vida está mais segura e prevenida.

Mais vale usar esse “amortecedor de impactos” do que perder a cabeça acidentalmente!

Esse tema de DDS foi gentilmente cedido por nossa leitora Patricia C.

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Comportamento seguro: seu melhor EPI de trabalho

27/06/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos abordar a questão do comportamento seguro do funcionário na empresa trabalhando.

Mesmo usando todos os EPIS, o funcionário não estará isento de acidentes, por estar em zona de constantes riscos: altura, piso desnivelado, chão com pelotinhas, escada com local sem iluminação, e etc.

A verdade é que por cultura, ainda na empresa, o funcionário usa EPIS por obrigação e medo da punição, o que é lamentável. O certo seria que o funcionário reconhecesse a importância do uso de EPI.

Temos que quebrar esse paradigma do medo do chefe ou o medo da demissão.

Muitos funcionários acham incômodo usar óculos, capacete ou a luvas só porque causa um desconforto e que aperta um pouco suas mãos.

Esse conceito está mudando diante das estatísticas de vítimas de acidentes, por fruto da imprudência e do descuido.

É de suma importância saber abordar os colaboradores, quando se faz um diálogo comportamental na empresa, percebendo um desvio de conduta do colega.

Com bom senso, é viável fazer um elogio antes de sugerir que o mesmo se comporte de maneira adequada ou faça uso de determinado EPI.

Por exemplo, diga ao colaborador: “você está de parabéns em utilizar corretamente os óculos, mas também é importante o uso do protetor auricular, pois o ruído pode causar danos irreversíveis a sua saúde”.

Seja cauteloso e mostre que está preocupado com a saúde e a segurança do colega e não apenas querendo aparecer com “mania de grandeza”, mas sendo um aliado da segurança de seus parceiros.

Seja firme se preciso, mas nunca deselegante ou arrogante. Trate as pessoas com respeito, e tenho certeza que as mesmas saberão agradecer, se comportando de forma preventiva.

REFLEXÃO:

Enfim, termino esse DDS, interagindo e refletindo com você: Ao iniciar minhas tarefas em minha área de trabalho, faço uma inspeção de rotina?

Avalio o grau de risco no que pode dar errado?

Uso as ferramentas adequadas ao serviço sem improvisos?

Valorizo a regra de ouro número 1: minha vida, como meu maior valor?

Preocupo também com meu colega quando percebo um desvio de conduta insegura?

Valorizo os EPIS como ferramentas para minha proteção?

Pense nisso, porque sua vida não tem preço. A segurança é individual, pois não existe melhor EPI do que o comportamento seguro!

Pense nisso e atitude!

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Doze regras para manuseio de gasolina

19/06/2019 | Herbert Bento

Este DDS apresenta 12 regras para manuseio de gasolina.

Quando a gasolina é bombeada para um recipiente portátil para uso domiciliar, criamos um potencial de incêndio e explosão. As pessoas de um modo geral não estão a par de sua inflamabilidade extrema e geralmente violam as regras sobre como manuseá-la.

Você sabe com que facilidade a gasolina pode entrar em combustão?

Eis aqui dez maneiras para evitar acidentes com gasolina:

1. Não use gasolina para limpar pincéis sujos de tinta. Na maioria dos incêndios os vapores sofrem ignição até mesmo por uma chama de fósforo, velas, lâmpadas. Qualquer casa de tintas vende também solventes para limpeza de pincéis que limpam melhor que a gasolina com menor risco de incêndio;

2. Não fume quando estiver manuseando gasolina. Um cigarro ou fósforo podem facilmente botar fogo ou causar uma explosão. Nunca fume em postos de abastecimento;

3. Não guarde gasolina dentro de residências;

4. Não use gasolina para limpar o chão. O vapor é extremamente forte e perigoso;

5. Não acione interruptores de eletricidade ao abrir um depósito percebendo o cheiro característico.

6. Primeiro ventile o local, areje o ambiente e posteriormente ascenda à luz. O arco elétrico provocado num interruptor é o suficiente para provocar explosão em ambientes saturados;

7. Não confunda gasolina com outra coisa, principalmente as crianças devem saber distinguir álcool, água e gasolina;

Obrigado pela visita ao DDS Online.

8. A gasolina deve sempre ser armazenada num recipiente rotulado e fora do alcance das crianças;

9. Não use gasolina para limpar vestuário;

10. Não use vestuário que foi atingido por derrame de gasolina;

11. Não use gasolina para acender lareiras;

12. Nunca deixe recipientes contendo gasolina destampados. O vapor é altamente perigoso.

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Segurança no trabalho com sílica

12/06/2019 | Herbert Bento

Existem várias substâncias no mundo, algumas inofensivas e outras nem tanto. Neste DDS vamos apresentar dicas de segurança para quem realiza trabalho com sílica.

A sílica é uma substância química, conhecida também como dióxido de silício, é um mineral que pode ser encontrado em rochas, areias, mármore, granito entre outros materiais.

Ela é bastante encontrada em diversos processos industriais, como na fabricação de vidro, mineração, garimpo de ouro, construção civil, cerâmica, metalurgia, fundição, siderurgia e etc. Realmente esse mineral pode ser encontrado em vários segmentos.

Mas você deve estar se perguntando: por que estamos apresentando esses pontos?

Porque a poeira de sílica causa a silicose e aumenta o risco de doenças autoimunes, esclerose sistêmica, artrites e etc.

A silicose é uma doença incurável causada, como dissemos antes, pelo acúmulo de poeira de sílica nos pulmões. Esta inalação reage com o tecido do pulmão causando acúmulo de tecido, ou seja, o pulmão endurece.

Para evitar acidentes e contaminação do trabalhador é preciso um trabalho em conjunto da empresa com os próprios trabalhadores. Vamos as medidas que devem ser tomadas a fim de prevenir:

·     Sempre que possível alterar a matéria-prima de produção para uma que não contenha a sílica;

·     Sabendo que o MTE (Portaria 43 de 11 de março de 2008) proíbe o uso de máquinas que cortam ou fazem acabamento de pedra a seco, então é preciso usar máquinas que realizam o trabalho de forma úmida;

·      Efetuar limpeza do ambiente e manutenção em todos os equipamentos;

·   Ter a disposição ambiente para o asseio pessoal e um local para alimentação livre de contaminantes;

·    O tempo de trabalho deve ser limitado, levando em consideração o tempo de exposição do trabalhador;

·      Promover treinamentos, e uso de EPI’s.

·      Ao trabalhador cabe seguir sempre o que foi orientado em treinamentos e capacitações;

·    Alertar o supervisor ou superior imediato sempre que houver qualquer irregularidade no equipamento e no sistema de ventilação;

·    Sempre efetuar verificação prévia do ambiente, material e equipamento antes do início das atividades;

·     Ficar sempre atento às placas e avisos de sinalização de segurança, além de sempre ler os rótulos dos produtos utilizados;

·      As roupas de trabalho deverão ser guardadas separadas das roupas de uso comum, pois a poeira pode se alojar nos tecidos;

·      A empresa deverá se responsabilizar pela higienização das roupas de trabalho;

·      Não comer, beber ou fumar na área de trabalho!

Esses são pontos importantes que ajudarão ao trabalhador a evitar a contaminação por poeira sílica.

Usem essas dicas para seu benefício! Até a próxima!!

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Segurança no trabalho em turnos

10/06/2019 | Herbert Bento

Hoje o trabalho em turnos é uma condição comum em muitas empresas, mas historicamente falando, já existe há muito tempo, desde o império romano. E é sobre o trabalho em turnos que vamos falar hoje.

Existem trabalhos que comumente a troca de turno é uma regra, como por exemplo: vigilantes e profissionais da área de saúde.

É muito comum também em fábricas onde a produção é contínua. Por isso existem muitos outros profissionais e atividades que trabalham em turnos.

Mas antes de continuar é preciso perceber que existem relatos que as empresas que operam em regime de três turnos possuem mais acidentes do que as empresas com menos turnos. Mas o que pode ocasionar isso?

Trabalhar por turnos significa que a pessoa nem sempre trabalhe no mesmo horário, mas sim em horários rotativos. Ou seja, ela vai executar as mesmas funções em períodos diferentes dentro de uma escala.

O grande problema de trabalhar em turnos sem uma regra de descanso definida é a questão da fadiga, ou seja, cansaço.

E o cansaço nunca vem sozinho. Ele vem acompanhado de desmotivação, reações mais lentas e perda de concentração.

Com essas condições adversas apresentadas, a condição de risco de acidentes de trabalho aumenta significativamente, e principalmente em funções que é relacionada com a operação de máquinas ou vigilância.

O que se pode fazer para diminuir os riscos?

Além de seguir as normas, o uso de EPIs e etc, é preciso algumas atitudes ou atividades para minimizar os outros fatores, como a fadiga.

  • Uma alimentação saudável e em horários regrados são necessários para uma boa saúde;
  • Pratique atividades físicas;
  • Tenha uma rotina de sono mínima necessária, entre 7 a 8 horas diárias, mesmo que seja fora do horário normal;
  • Em momentos de descanso evite uso do smartphone e de atividades que venham a estressar ou gerar ansiedade;
  • Faça pausas durante o turno, inclusive uma caminhada, alongamento e uma distração;
  • Em caso de sentir sono é necessário evitar operar máquinas, dirigir ou manusear materiais perigosos;
  • Trabalhar em ambiente bem iluminado, ventilado e com temperatura adequada;
  • Para aqueles com cargos de supervisão ou liderança, deverão procurar atribuir tarefas variadas para os trabalhadores, pois tarefas mecânicas ou monótonas podem atrapalhar o estado de alerta e atenção do trabalhador;
  • Regra de Ouro: em caso de qualquer desconforto, sono ou perda de atenção, é necessário informar seu superior imediato, a fim de evitar algo pior.

Sigam essas dicas para que o trabalho por turnos seja o mais seguro possível!

Até a próxima!!

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Cuidados com Gás Natural e GLP

01/04/2019 | Herbert Bento

Olá, neste DDS vamos falar sobre os cuidados com Gás Natural e GLP.

Mas você sabe o que são e a diferença?

O GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), ou comumente chamado de gás de cozinha, é uma mistura gasosa de hidrocarboneto proveniente das reservas do subsolo, ou do refino do petróleo nas refinarias.

Gás Natural ou GN é um combustível fóssil que é encontrado na natureza, normalmente em reservatórios no subsolo.

Um detalhe importante é que o Gás Natural e GLP não possuem cheiro, então eles são odorizados para que possamos sentir sua presença.

Pois em caso de vazamento fica fácil perceber a presença deles, mas, apesar de serem diferentes, os procedimentos em caso de acidente são os mesmos.

Vamos a mais algumas características dos dois gases.

O GLP…

… é chamado de gás de botijão;

… é liquefeito e é de fácil transporte;

… é essencialmente uma mistura de butano e propano;

… é mais pesado que o ar (aprox.. 2 vezes em média), então em caso de vazamento ele tende a se acumular próximo ao chão, porões, canaletas e partes baixas. O que aumenta significativamente o risco de explosão e incêndios.

O Gás Natural…

… é comumente chamado de gás de rua e é distribuído nas redes urbanas;

… é usado altamente comprimido em automóveis;

… é em sua essencial metano, em termos de energia é inferior a do GLP, ou seja, mais gás para o mesmo calor;

… é mais leve que o ar, isso quer dizer que em caso de vazamento, há maior chance de dissipação;

… caso for usar GN em fogões é preciso usar um kit de conversão, pois o GN e o GLP trabalham em diferentes pressões;

Cuidados com Gás Natural e GLP :

·      Sempre inspecione e mantenha as tubulações e mangueiras em bom estado para evitar vazamentos;

·      Proteja a instalação e faça testes periódicos com espuma;

·      Independente de qual seja o tipo do gás, dentro dos limites do estabelecimento, eles são responsabilidade do dono.

Mas o que devemos fazer caso sintamos o cheiro do gás?

Importante seguir essas dicas para evitar acidentes!

·      Não acenda luzes (o contato elétrico pode causar faíscas), nem risque fósforos;

·      Não use celular (inclusive equipamentos elétricos);

·    Cuidado com itens com partes metálicas, pois qualquer centelha pode iniciar um acidente;

·      Procure ventilar o local;

·      Verifique se a origem do cheiro é somente no local ou de outra parte;

·      Se for possível feche as válvulas, ou registro dos aparelhos e o registro principal;

·   Saia da área com cuidado e procure ajuda, se for em empresa, vá para o ponto de encontro (caso não saiba, a equipe responsável pela SST promove treinamentos sobre esse assunto).

Esperamos que as dúvidas sobre Gás Natural e GLP tenham sido esclarecidas, até a próxima!

Dica de leitura adicional em nosso site: segurança no uso do GLP