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(DDS) Segurança do Trabalho

Últimos posts em (DDS) Segurança do Trabalho

Uso do cinto de segurança para empilhadeira, se eu não usar levo multa? (parte 2)

23/07/2013 | Herbert Bento
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Esse artigo é o segundo de uma série sobre empilhadeiras desenvolvida pelo colunista Christian Cleber. Não deixe de conferir o primeiro artigo: Empilhadeiras, vocês sabem o que são e para quê servem?

Não deixe de conferir o vídeo ao final do artigo, mostrando o tombamento de uma empilhadeira.

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Pode parecer piada, mas não é. Lembro que a muito tempo atrás, quando o uso do cinto de segurança passou a ser obrigatório em todo o País, teve um colaborador que na roda de bate-papo entre amigos soltou esta pergunta.

E mesmo sem saber a resposta, todos riram. Naquele tempo o termo Segurança do Trabalho não era abordado ou praticado com tanta seriedade quanto é praticado e abordado hoje.

Ainda mantendo a pergunta em foco, posso dizer que o não uso do cinto de segurança em empilhadeira não gera multa para o operador, mas sim advertência, suspensão e em determinados casos até demissão por justa causa pelo não cumprimento das normas de segurança adotadas pela maior parte das empresas.

O uso do cinto de segurança, é um meio de preservação da integridade física do operador de empilhadeira caso esta venha a sofrer algum tipo de acidente, como por exemplo tombar, colidir com outro veículo ou chocar-se contra um obstáculo. Sendo assim, ele está ligado a vários outros fatores de riscos diversos, onde o principal deles considerando sua gravidade, é o famoso tombamento.

No ato do tombamento, se o operador não estiver usando o cinto, ele pode vir a sofrer o efeito “Ratoeira” que acontece de duas maneiras. A primeira é quando a empilhadeira começa a tombar, e devido ao movimento lateral, a mesma vem a lançar o operador para fora do cockpit. A segunda, é quando o operador se assusta com essa ocorrência e decide pular do cockpit da empilhadeira antes que ela tombe por completo, vindo esta a cair sobre ele prensando-o contra o chão ou outro lugar.

Quase sempre este acidente é fatal, pois o peso da empilhadeira somado ao forte impacto sobre o corpo, levam a vítima a óbito por esmagamento. A parte mais afetada geralmente é o tronco, mas em outros casos, há o esmagamento da cabeça, quebra da coluna cervical e outras partes do corpo que quando não levam a óbito, deixam sequelas que acompanharão o acidentado pelo resto da vida.

Quais procedimentos são necessários para evitar o tombamento de uma empilhadeira?

Para responder esta pergunta, primeiramente você tem que entender que a empilhadeira assim como qualquer outro veículo automotor, pode se tornar uma arma letal quando conduzidos com imprudência. E como abordado no tema anterior, todo operador de empilhadeira assim como seus superiores diretos, podem responder civil e criminalmente por todo acidente fatal ou não que possivelmente venha a acontecer.

Sendo assim, o principal meio de evitar este tipo de acidente, começa com a contratação de um operador treinado e habilitado para este serviço assim como também, com a implantação e monitoramento de ferramentas que garantam a perfeita atuação e supervisão dos profissionais desta área de movimentação da cargas.

Fora isso, segue abaixo algumas dicas básicas –fundamentais que todo bom operador deve ter na ponta da língua quando questionado por um supervisor ou auditor.

1 – Antes de iniciar o trabalho com uma empilhadeira, faça o check list da mesma e certifique-se que ela está ok para o trabalho. Nunca inicie seu trabalho se perceber alguma irregularidade no funcionamento, ou se faltar algum item de segurança, como o cinto de segurança, iluminação, buzina, extintor etc. Um ponto fundamental e que quase ninguém se atenta, é que o operador saiba qual a capacidade da empilhadeira e também, que entenda complemente a tabela de capacidade x centro de gravidade de cada equipamento. Muitos tombamentos acontecem porque operadores desobedecem as informações desta tabela, e sobrecarregam o equipamento com cargas que vão além de sua capacidade.

2 – Assim como os automóveis, nunca inicie seu trabalho sem estar com o cinto de segurança atado ao corpo, ele garantirá a sua integridade física em caso de choque, colisão ou tombamento. Existe dois tipos de cinto. O regulável e o retrátil. Se a empilhadeira que você estiver operando tiver o cinto regulável pela ação do operador, certifique-se de que o mesmo esteja bem ajustável ao seu corpo. Nunca deixe o mesmo folgado demais, pois em uma colisão, choque ou tombamento, o cinto não irá segurar seu corpo com eficiência no cockpit do equipamento. O cinto retrátil, é auto ajustável, e seu travamento é automático caso exista um impacto ou desnível brusco da empilhadeira. Este é o mais viável a ser utilizado. 3 – Nunca transite com cargas elevadas, exceto em curto trajeto, apenas para retirar ou colocar as mesmas em estoques elevados.

4 – Nunca transite em alta velocidade em retas e principalmente em curvas, quer esteja a empilhadeira com carga ou sem carga nos garfos. Por não possuir sistema de suspensão, a empilhadeira torna-se instável em curvas realizadas em alta velocidade.

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5 – Nunca pratique duas ou mais operações ao mesmo tempo, se estiver descarregando um caminhão por exemplo, primeiro aproxime a empilhadeira da guarda do caminhão, eleve os garfos, pegue a carga, incline a torre para trás garantindo estabilidade do centro de carga, dê marcha ré, abaixe os garfos até aproximadamente 50mm do chão e transite com a empilhadeira até o local de estocagem. Um erro que vejo constantemente, é operadores de expedição fazerem duas ou mais operações ao mesmo tempo afim de ganharem tempo, pois segundo eles, o tempo para liberar o caminhão é crucial para o cumprimento do cronograma.

Muitos se aproximam do caminhão já erguendo os garfos e inclinando a torre para frente ou para trás, sendo que para descarregar fazem a mesma coisa agravando ainda mais a situação. O problema é que o centro de gravidade da empilhadeira não é o mesmo quando a mesma está parada com a carga e andando com a carga. Neste caso, o tempo “ganho” pode se tornar um atraso na liberação do caminhão por queda da carga, sem contar o prejuízo caso a empilhadeira tombe por imprudência do operador.

6- Atente-se ao terreno que você irá trabalhar. Desníveis, freadas bruscas para desviar de buracos e alta velocidade quando aliadas, são uma ótima receita para um belo tombamento. 7 – Ao subir uma rampa com a empilhadeira carregada, sempre suba com a carga posicionada no sentido da rampa, se por um acaso a carga obstruir sua visão, só realize esta ação com a ajuda de mais alguém que te auxilie na manobra. Geralmente a maior parte das empresas, estipulam a altura máxima de materiais a serem transportados, (transporte de caixas por exemplo) justamente para não obstruir a visão do operador no transporte e empilhamento dos materiais. Para descer uma rampa com a empilhadeira carregada, sempre desça em marcha ré, pois em caso de precisar frear bruscamente, você não correrá o risco de perder o centro de gravidade da empilhadeira e ou, o centro de carga daquilo que está sendo transportado, podendo empinar a empilhadeira no sentido da carga e também lança-la na direção de algum pedestre que possivelmente venha a estar na frente dela.

8 – Mesmo sabendo destas dicas, é impossível garantir que a empilhadeira não vá tombar, pois ainda existe o fator “Ser Humano” na questão. Pessoas estão sujeitas a perder a concentração naquilo que estão fazendo quando submetidas a problemas pessoais ou de qualquer outra natureza. E é neste momento que o responsável direto por este colaborador deve interagir com ele identificando seu estado emocional, pois o contato diário com os colaboradores, dá ao líder, encarregado ou supervisor, uma noção clara sobre a forma como cada um interage no meio de trabalho. Uma das maneiras de identificar isso, é iniciar um bate papo direto com as pessoas que participarão do DDS. Caso perceba alguma mudança no comportamento de um funcionário, chame-o numa sala e tente entender o que está acontecendo. Ajude-o no que puder, se achar viável dispense-o do trabalho no dia em questão, pois é mais fácil ficar sem um funcionário por um dia e evitar um possível acidente, do que arriscar e se arrepender posteriormente.

Caso você se envolva num tombamento por qualquer que seja o motivo, nunca tente pular da empilhadeira antes que a mesma tombe por completo. Neste caso o uso do cinto de segurança será seu principal aliado te mantendo dentro do cockpit, que é o lugar mais seguro para se estar nestas condições.

Quando perceber que a empilhadeira começará a tombar, aproxime seu corpo ao máximo do volante mantendo-se apoiado no sentido contrário do tombamento, e segure-o o mais firme que puder. Apoie seus pés ao lado dos pedais ( Pé direito ao lado do pedal de acelerador/frente – Pé esquerdo ao lado do pedal de freio/aproximação/ré conforme modelo da empilhadeira) e acompanhe o tombamento sem colocar partes do seu corpo fora do cockpit do equipamento.

Isso não garantirá que você não se machuque, mas com certeza irá diminuir e muito o risco de você morrer pelo efeito ratoeira.

Depois que aconteceu não adianta chorar e nem se lamentar. Se aconteceu é porque houve falhas no decorrer do processo ou em como o mesmo foi planejado para ser executado. Cabe ao Técnico de Segurança e gestores, identificar o que houve, criar procedimentos, e punir os responsáveis caso exista atos de imprudência na causa raiz do acidente. Para que haja punição, primeiro tem que existir informação. Pois errar sem saber é uma coisa, errar sabendo que é errado, é assumir o erro por opção própria. Preserve a vida com a execução diária de atos seguros.

Link de tombamento por transitar com carga suspensa + piso irregular:

Abraço a todos.

Esse conteúdo foi gentilmente cedido pelo nosso colunista Christian Cleber, da RIP Serviços Industriais Ltda – Movimentação.

Cozinha industrial: principais riscos de acidentes e medidas mitigadoras

17/06/2013 | Herbert Bento
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Esse tema de DDS tem como objetivo de informar os principais riscos de acidentes e medidas preventivas que podemos adotar numa cozinha e os cuidados durante a manipulação e preparação dos alimentos. Esperamos que este DDS seja seu companheiro no dia-a-dia, orientando e informando em vários momentos do seu trabalho. Por isso, leia com atenção e compartilhe as sugestões e recomendações.

Acidentes em cozinhas industriais infelizmente são bem comuns devido aos diversos riscos existentes como queimadura, corte e risco de quedas. A ocorrência não desejada desses acidentes traz conseqüências graves. Além da higiene na cozinha que é fundamental, a organização e limpeza são itens que contribuem para evitar a ocorrência dos acidentes. Saiba mais sobre os principais riscos e quais as recomendações necessárias.

Riscos de queimaduras: As queimaduras são muito perigosas, provenientes de óleo quente que quando em contato com equipamento quente podem derramar ou salpicar queimando e causando lesões sérias.

Recomendações: Utilize corretamente os equipamentos tais como fritadeiras para evitar as queimaduras. Ao manusear objetos quentes e em temperaturas extremas que podem causar grandes queimaduras, faça uso das luvas de proteção de segurança.

Cortes e Equipamentos Perigosos: Em uma cozinha industrial o potencial de acidentes são enormes devido à presença de máquinas e equipamentos. Lesões e cortes nas mãos e dedos são freqüentes devido ao grande uso de lâminas, facas, processadores e outros objetos pontiagudos e cortantes.

Recomendações: Use luvas de malha de aço que são as mais indicadas para atividades de corte, luvas resistentes que cubram seus pulsos e que se encaixem perfeitamente. Participe dos treinamentos e campanhas de conscientização.

Quedas: Outro potencial de acidentes muito comum na cozinha são as quedas e tropeções devido aos pisos escorregadios ou irregulares. Óleo e gordura usados em áreas de cozimento, fritura ou recipientes utilizados no transporte desses alimentos podem respingar ou serem derramados no chão causando graves acidentes. Água proveniente de pratos e pias de lavar louça também são os maiores causadores das quedas.

Recomendações: Caso derrame óleo no chão limpe imediatamente o local, verifique se as passagens estejam livres de caixas e recipientes vazios. Mantenha a ordem e organização no ambiente. Os pisos devem ser com revestimentos antiderrapantes para evitar escorregões. Pisos irregulares representam risco de queda e tropeço, alerte seus colaboradores quanto ao perigo de tropeçar.

Conclusão

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Faça bom uso dos manuais de segurança, das placas de alertas de segurança para lembrá-los dos riscos existentes. Use corretamente os EPIs. Evidencie seus colaboradores sobre os riscos e ações que devem ser tomados na ocorrência de acidentes. Obedeçam às orientações dos profissionais de segurança, aproveite bem os treinamentos oferecidos pela empresa, realize diariamente os diálogos de segurança e participe quando houver dos levantamentos para elaboração do Mapa de Riscos Ambiental de seu setor de trabalho.

Acidente: aconteceu comigo

30/04/2013 | Herbert Bento
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Piracicaba, 15 de abril de 2013

Ref.: Material para divulgação no site DDS ON LINE

Contribuição: André Maurício Colombera / Assistente de Processo

Assunto: ACIDENTE: ACONTECEU COMIGO.

Compartilho este acidente como experiência por considerar oportuno a informação para mostrar que não basta ser prevencionista, é preciso agir na prevenção para garantir a integridade física pessoal onde muitas vezes ficam expostas a riscos no ambiente de trabalho.

Vou contar com detalhes como ocorreu o acidente e em seguida farei uma analise sobre o mesmo, visando atitudes prevencionista.

Entrei para o trabalho as 22h45min em 14.03.2013. Fui até o local de trabalho e coloquei os EPIs necessários e obrigatórios (Capacete de Segurança, Óculos de Segurança e Protetor Auricular), já estava com uniforme de trabalho e calçado de segurança. Guardei o relógio e o crachá por se tratar de um adorno. Desloquei-me para a sala de controle e ali junto à equipe operacional realizamos nosso planejamento para atendimento as demandas de limpeza dos tanques de água e massa. São 00h20min eu e Carlos fomos até o tanque recuperador de fibras (SVEEN) para realizar a limpeza com água industrial. Carlos abre os drenos e desce ao porão para abrir a válvula para a descarga. Estou na plataforma do SVEEN quando Carlos retorna e desenrola a mangueira de água para limpeza. Neste momento com as mãos no guarda-corpo da escada (3 degraus) lado direito começo a descer e ao final dos degraus vendo a mangueira no piso, passo o pé direito por sobre a mangueira vindo a pisar (falsear) o pé sobre a quina de um *degrauzinho de 5 cm de altura* existente no piso. Ocorre o acidente com lesão (torção no tornozelo direito – ai que dor).

Imediatamente desço para o ambulatório medico onde sou recebido pela enfermeira e após avaliação, recomenda que eu me dirija para o hospital para tirar uma radiografia detalhada. Chamamos um taxi e lá vou eu para o hospital (são 1h10min). Chegando no hospital recebi atendimento medico e a radiografia revelou que não houve ruptura, somente uma luxação (o tornozelo ficou bastante inchado com a torção). Fui medicado contra inflamação e colocado no pé uma tala com recomendação de repouso continuo.

Vamos a analise do acidente:

1 – Neste caso de acidente quem perde a empresa ou o empregado?

Já sabe a resposta:

É claro que ambas as partes – PERDEM

1.1 – Para o empregado:

➢ Deverá ficar em repouso.

➢ Terá que ficar com o pé levantado por dias (até minimizar o inchaço).

➢ Terá dificuldades para se movimentar (ir ao banheiro, ir até a mesa para fazer as refeições, tomar banho, ir até a cama, se movimentar em casa, etc)

➢ Precisara de ajuda e muita.

➢ Poderá ter depressão leve associada à falta de atividade. (não planejada)

➢ Não poderá sair para passear.

➢ Deverá ficar isolado por um bom tempo.

➢ Terá cuidados médicos através de ingestão de remédios para a dor e inchaço.

➢ Terá que submeter-se a seções de fisioterapia.

Nota: Vejam quantas coisas associadas a um simples acidente.

1.2 – Para a empresa:

➢ Terá que providenciar que as atividades do empregado seja realizado por outro empregado, prejudicando assim o time – acumulando funções.

➢ Terá que mobilizar tempo da equipe de enfermagem + medico do trabalho para o acompanhamento deste empregado.

➢ Terá baixa em seus índices de segurança no geral da empresa.

➢ Terá que justificar (elaborar relatório) sobre o acidente a órgão competente em segurança do trabalho.

2 – Analisando o acidente:

2.1 – O ocidente deve ser considerado como uma condição insegura, pois o empregado não infringiu nenhum procedimento (condição abaixo do padrão).

2.2 – Em analise ao acidente o empregado faltou com a atenção ao descer os degraus da escada. Não pode ser considerado como pratica abaixo do padrão.

2.3 – O acidente poderia ter sido evitado?

SIM. Se não fosse a falta de atenção por parte do empregado o acidente não ocorreria.

3 – Condição insegura:

3.1 – Aquele *degrauzinho* no piso pode ser eliminado, pois não é necessário para o local. O empregado até prestou atenção em não pisar sobre a mangueira desenrolada no piso, no entanto, veio a pisar sobre a quina do degrauzinho no piso.

4 – Lição aprendida:

4.1 – Prestar atenção ao que fazemos é o primeiro passo para manter a integridade física pessoal.

4.2 – Ao descer as escadas olhar para onde pisa e movimentar-se com calma.

4.3 – Avaliar sempre o ambiente de trabalho e verificar se existem condições abaixo do padrão que possa permitir situações de risco.

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5 – Recomendação:

Toda vez que for realizar atividade em local não familiar (fora da rotina diária de trabalho), a pessoa deve ir até ao local dia antes para reconhecimento do ambiente de trabalho. Com isso passa a conhecer os riscos e se prepara para o trabalho. Acredito que esta ação pode minimizar os riscos de acidente.

Mensagem:

Ser um prevencionista não basta, é preciso atuar sempre nas condições abaixo do padrão visando ter um ambiente de trabalho seguro. Avalie sempre e mais/mais as condições relacionadas ao ambiente onde você está.

Por: André Maurício Colombera – Abril.2013

Informações básicas sobre Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT)

08/01/2013 | Herbert Bento
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Todos os dias surgem inúmeras dúvidas quanto ao preenchimento da Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT).

Para facilitar e assegurar o correto preenchimento elaboramos informações básicas sobre CAT.

A empresa deverá comunicar o acidente de trabalho, ocorrido com seu trabalhador havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o teto máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicadas e cobrada na forma do artigo 109 do Decreto n° 2.173/97.

Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante formulário “Comunicação de Acidentes de Trabalho” ou eletronicamente através do aplicativo do DATAPREV as seguintes ocorrências:

a) CAT Inicial: acidente de trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional ou do trabalho;

b) CAT reabertura: reinicio de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já comunicado anteriormente ao INSS;

c) CAT comunicação de óbito: falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho ocorrido após a emissão da CAT inicial.

A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário CAT ou eletronicamente em seis vias, com a seguinte destinação:

1ª via – ao INSS;

2ª via – à empresa;

3ª via – ao segurado ou dependente;

4ª via – ao sindicato de classe do trabalhador;

5ª via – ao Sistema Único de Saúde – SUS;

6ª via – á Delegacia Regional do Trabalho.

É obrigatória a emissão da CAT relativa ao acidente ou doença profissional ou do trabalho ocorrido com aposentado por tempo de serviço ou idade, que permaneça ou retorne à atividade após a aposentadoria, embora não tenha direito a benefícios pelo INSS em razão do acidente, salvo a reabilitação profissional.

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Tratando-se de presidiário, so caberá a emissão de CAT quando ocorrer acidente ou doença profissional ou do trabalho no exercício de atividade remunerada na condição de empregado, trabalhador avulso, médico – residente ou segurado especial.

No caso de doença profissional ou do trabalho, a CAT deverá ser emitida após a conclusão do diagnóstico.

Espero que as informações acima sejam úteis, em breve maiores informações.

Autor: Flaviane dos Santos Rezende

Técnica de Segurança do Trabalho CEREST/SL – Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Sete Lagoas Minas Gerais Secretaria Municipal de Saúde

Dicas para usar o celular com segurança

04/12/2012 | Herbert Bento

Olá turma, no nosso DDS de hoje vamos apresentar algumas dicas para o uso mais seguro do celular.

Muitos de nós, talvez a maioria, possui um telefone celular. Alguns possuem até mais de uma linha. Talvez, hoje em dia, seja raro encontrar alguém que não possua telefone celular. Embora esse pequeno aparelho seja o grande vício da era moderna, existem alguns momentos onde devemos reduzir ou evitar seu uso. Para os que trabalham na área industrial, na fábrica, pode ser que seja necessário desligar o celular.

Vejamos então as principais dicas:

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1. Se estiver dirigindo, não use o celular, pois você poderá se distrair e causar um acidente;

2. Ao viajar de avião, desligue o celular enquanto estiver dentro da aeronave;

3. Não utilize o celular em postos de combustíveis e depósitos de GLP;

4. Se a bateria do seu celular não está mais funcionando, não jogue no lixo, procure um destino adequado na sua empresa ou nas próprias lojas que vendem celular e peças;

5. Em geral, nas áreas industriais, é proibido o uso do celular. Caso, você tenha dúvidas quanto a isso, entre em contato com seu técnico de segurança. Perguntar não é vergonha.

6. Em algumas UTIs de hospitais, é exigido que o celular seja desligado.

Essas são algumas pequenas dicas para que você use o celular com mais segurança. Agora, conversem com seu técnico de segurança para que ele explique quais as normas para uso do celular dentro da sua empresa.

O papel do TST na redução do risco

06/11/2012 | Herbert Bento
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Bom dia turma ! Vocês sabiam que o técnico de segurança tem um papel muito importante para preservar a saúde de vocês ?

Isso acontece porque é praticamente impossível eliminar os riscos que nos cercam no dia-a-dia. Por isso, e equipe de segurança do trabalho da empresa procura conhecer esses riscos, para então buscar reduzir as chances de vir a acontecer um acidente.

Por exemplo, imagine a seguinte situação: uma empresa que oferece transporte próprio para seus funcionários. Agora imagine o motorista dessa empresa, que todos os dias busca e traz os colaboradores de suas casas até o local de trabalho. Vamos chamar o motorista dessa empresa de Apolinário, esse será o nosso personagem de hoje.

Por mais que o Apolinário aplique os princípios da direção defensiva, situações de risco sempre podem surgir. Além disso, existem dias de sol e dias de chuva, quando os riscos de acidentes aumentam.

Sabendo que situações externas podem aumentar os riscos de se dirigir o ônibus, Apolinário mantém uma rotina de inspeções constantes no veículo, para reduzir os riscos de acidentes. Ele sabe que não e possível eliminar os riscos, mas também sabe que ele pode fazer o que está ao seu alcance, ou seja, cumprir medidas preventivas de segurança. E Apolinário é muito bom fazendo isso.

O Papel do TST na Redução do Risco Da mesma forma, o técnico de segurança da sua empresa sabe o que é necessário fazer para reduzir os riscos das atividades rotineiras. Então, aprenda a confiar e a ouvir o que fala o seu técnico de segurança. Quando você pensar: “nossa que cara chato!”, lembre-se que ele está cumprindo o seu papel: a prevenção de acidentes de trabalho.

Ou você vai dizer que o Apolinário é chato porque verfica diariamente as condições dos pneus do ônibus que te leva e busca para o seu lar ?

Lembre-se que Apolinário constantemente faz as suas checagens como: verificar as condições dos pneus, conferir o estado dos limpadores de pára-brisa, verificar se os faróis e indicadores de direção funcionam adequadamente, etc.

Além das rotinas em terra, quando está em trânsito, Apolinário também emprega uma série de técnicas de direção defensiva.

Agora eu lhes pergunto: o que existe de comum entre o nosso personagem e a área de segurança do trabalho ?

Podemos dizer, de forma ilustrativa, que existe muita semelhança. Da mesma forma como nosso motorista busca preventivamente controlar os riscos, assim também atua a área de segurança. A cultura de prevenção de acidentes foca exatamente nisso.

Mas isso não deve ser apenas um papel do técnico ou do engenheiro de segurança. Todos na empresa são responsáveis. O técnico de segurança é treinado para identificar previamente esses riscos, mas cabe a cada um de nós, ser como o Apolinário, aplicar as medidas preventivas. Não basta usar o EPI e exigir treinamento! Deve haver comprometimento de todos.

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Devemos lembrar também que todo trabalho precisa ser planejado. A equipe de segurança do trabalho precisa ser envolvida e todos os colaboradores devem atuar em conjunto em prol da segurança.

Cada um de nós deve ajudar a identificar e analisar os riscos das atividades executadas. Como diria o Apolinário: eu não posso garantir 100% de segurança no trânsito, mas posso fazer a minha parte.

Faça como o Apolinário você também!

Não busque um culpado. Busque o risco!

06/11/2012 | Herbert Bento

O foco do trabalho de investigação das causas de um acidente não deve ser encontrar um culpado, mas sim, encontrar os riscos. A maior valia de um trabalho de investigação está em encontrar os fatos geradores do acidente.

Você, como colaborador da sua empresa, deve ter em mente que é muito importante colaborar com a equipe de segurança, para ajudar a analisar as causas de um acidente.

Uma investigação conduzida adequadamente pode ser muito útil para evitar que novos acidentes ocorram. Nas empresas é difícil não ser tendencioso. Somos seres humanos e muitas vezes gostamos mais do gerente A, ou da área B. Mas, não devemos deixar que nossas preferências interfiram na correta condução da investigação.

Mesmo que um acidente seja considerado “bobo”, suas causas devem ser analisadas em detalhes. Na análise das causas procure verificar se:

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– os equipamentos utilizados estão em perfeita ordem;

– todos os funcionários estão devidamente treinados;

– os equipamentos de segurança são adequados para a operação do equipamento; entre outras.

Faça quantas perguntas achar necessário até que tenha a clareza de que a investigação do acidente se esgotou, ou seja, está completa.

Todo acidente precisa ser analisado a fundo, para encontrarmos as as suas causas. Mesmo eventuais acidentes que possam ter acontecido por falta de atenção do funcionário, devem ser investigados e analisados.

Os colaboradores da empresa devem ter participação ativa durante a análise de um acidente, colaborando com detalhes, sugestões e ideias de melhorias. Afinal, é o dia a dia, ou seja, a prática que vai mostrando quais as maiores situações de risco em uma empresa.

Colaborador: ajude a equipe de segurança da sua empresa. Quem vai lucrar é você !

O Profissional Técnico de Segurança do Trabalho na elaboração do AVCB

29/08/2012 | Herbert Bento
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Muitos Técnicos de Segurança do Trabalho não sabem que podem elaborar, ou mesmo, realizar a renovação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB no Estado de São Paulo.

O AVCB é o documento emitido pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP) certificando que, durante a vistoria daquele estabelecimento fiscalizado, a edificação possui condições de segurança contra incêndio, previstas pelo Decreto Estadual 56.819/11 – Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo e as Instruções Técnicas (IT) do Corpo de Bombeiros.

A legislação e constantes no processo, estabelecendo um período de revalidação que pode variar de 1 até 3 anos, conforme o tipo de processo a ser apresentado e das características da edificação e/ou área de risco.

Tanto para as edificações e áreas de risco existentes como para as que serão construídas, conforme IT-01 (Procedimentos Administrativos), a regularização junto ao Corpo de Bombeiros se dará por meio de: Projeto Técnico; Projeto Técnico Simplificado; Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária; ou Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente.

O tipo de processo a ser apresentado dependerá das características da edificação e/ou área de risco, sendo estabelecido um período de revalidação que pode variar de 1 até 3 anos.

O Profissional Técnico de Segurança do Trabalho pode atuar como gestor do processo e, no caso da edificação, se enquadrar no Projeto Técnico Simplificado (PTS), sendo que neste poderá ser o autor do processo.

Na revisão das IT’s que entraram em vigor na data de 10 de maio de 2011, foi incluída a IT – 42, específica para PTS, visando facilitar a regularização das microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais.

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O Projeto Técnico Simplificado é utilizado para apresentação dos sistemas de segurança contra incêndio das edificações e/ou áreas de risco.

Com os anexos do Projeto Técnico Simplificado, devidamente preenchido, o Projeto é apresentado no CBPMESP e, juntamente, com o comprovante do recolhimento do emolumento, dá-se entrada no processo junto ao protocolo da DIVISÂO DE ATIVIDADES TÉCNICA. Este processo (PTS) dispensa análise de plantas, ou seja, será realizada a vistoria, diretamente no local.

Após o protocolo do Projeto Técnico Simplificado e os equipamentos já instalados na edificação (em geral: extintores, sinalização, saídas de emergência, controle de materiais de acabamento), será efetuada a vistoria no local por bombeiro da Seção Técnica que, verificando estarem às medidas de acordo com a legislação vigente, aprovará a vistoria, emitindo o “AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS – AVCB”.

Caso sejam constatadas irregularidades durante a vistoria, as mesmas serão relacionadas por escrito e entregues ao responsável pela edificação, para as providências de correção e, uma vez sanadas as irregularidades, o interessado deverá solicitar ao Corpo de Bombeiros nova vistoria.

O prazo para vistoria é de 30 (trinta) dias, a contar do protocolo do pedido, sendo que a cada nova apresentação, após correções, inicia nova contagem de prazo, e sempre por ordem cronológica de apresentação.

O pagamento do emolumento de vistoria dá direito à realização de uma vistoria e dois retornos, caso sejam constatadas irregularidades pelo vistoriador, e o prazo máximo para a solicitação do retorno é de dois anos, a contar da data da emissão do relatório de irregularidades.

Entenda a importância de sempre realizar a Análise Ambiental da Segurança e Higiene do Trabalho

21/08/2012 | Herbert Bento
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Todos os ambientes sejam os ocupacionais ou seculares possuem riscos ambientais, por vezes aparentes, outras não, ocultas que os olhos de um bom especialista detectam a ponto de evitar um acidente, uma doença ocupacional ou fatalidade.

É difícil prever com antecipação, exceto por presumível aproximação, quando o especialista em contato direto como local, em geral, tem-se a ação reativa do momento, pouco confiável para uma previsão antecipatória, dado que algumas variáveis podem ser avaliadas, mas não necessariamente ter-se-á uma maior certeza do fato. No entanto, essa previsão, à medida que o profissional adquire maior experiência, aumenta consideravelmente e torna-se mais confiável, uma vez que a experiência possibilita a análise mais abrangente das variáveis que influenciam no ambiente de trabalho.

Quanto mais um profissional da área de Segurança Medicina e Higiene do Trabalho adquire mais experiência, tanto maior é a probabilidade de ele obter melhores avaliações das variáveis que influenciam na ocorrência de não conformidades em sua área de atuação, de modo a evita-las ou minimizá-las.

Entretanto, para esse profissional, esse modo de agir é indesejável, ainda mais em se tratando de saúde física e mental dos trabalhadores, visto que a ação é puramente reativa. Ressalte-se que, para fins de prevenção, dizemos que experiência não quer dizer necessariamente tempo de atuação, mas a capacidade de agir de maneira proativa, antecipadamente às variáveis que ocasionam as não conformidades na área da SMHT.

Se observarmos qualquer ambiente, notaremos que são inúmeras as variáveis que o influenciam, fazendo com que ele tenda a ser dinâmico, mude sua inércia em diversas direções, de acordo com o momento espacial e temporal, adaptando-se às situações existentes. Podemos fazer esse paralelo com nossas próprias vidas, as quais se modificam constantemente e são dependentes de diversas variáveis, novas e antigas, para darmos os impulsos necessários à obtenção de nossos objetivos.

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As organizações adaptam-se às influências do ambiente, modificando sua inércia para evitar que a entropia natural dos sistemas engula-as. E, dados os fenômenos globais mais recentes das muitas variáveis que mais influenciam na mudança de inércia das organizações (e de nós próprios), são:

➢ Globalização: novos mercados, novas tecnologias, novos produtos, novas mentalidades e novas necessidades, novas competências, novas maneiras de pensar e agir.

➢ Cadeia de valor: reinvenções, agilidade, preço baixo verso valor agregado, rede logística, incluindo fornecedores e vendedores.

➢ Lucratividade: crescimento com redução de custos verso crescimento com aumento de receita.

➢ Capacidade: confiabilidade interna e externa, baseando-se na transformação de competências individuais em competências organizacionais.

➢ Novos paradigmas: queda de fronteiras, capacitação às mudanças e às transformações, flexibilidade e agilidade, aprendizado contínuo.

➢ Mudança de parâmetros: atenção, previsão e ação constantes às contingências ambientais.

➢ Tecnologia: redefinição da organização do trabalho e dos postos de trabalho.

➢ Mensuração da competência: construção de indicadores de eficiência e eficácia.

➢ Capital intangível: potencialidades, habilidades, perspectivas e experiências.

➢ Participação: mental (imagem) e ou transformacional (eliminação da ineficiência e da ineficácia).

Contudo, podemos notar que os caminhos que nos levam para algum lugar é apenas uma situação que nos faz agir de maneira reativa, obrigando-nos a nos adaptar às condições do ambiente.

Portanto, do ponto de vista de adaptação às variáveis ambientais é que se começa a visualizar a importância de mudança nas organizações.