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(DDS) Segurança do Trabalho

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Segurança no trabalho em restaurantes

23/07/2012 | Herbert Bento
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A segurança no trabalho é definida como um conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. Porém, de acordo com a NR Norma Regulamentadora nº 04 SESMT Serviço Especializado em Saúde Segurança e Medicina do Trabalho que diz: só há necessidade de contratação de técnico de segurança no trabalho em empresas com um número de 50 a 100 funcionários, grau de risco 4 (grau máximo).

A segurança do trabalho age na prevenção e acidentes, incidentes e qualidade de vida, precisam estar presentes em toda e qualquer área e profissão.

Normalmente as contratações são realizadas apenas para cumprimento da norma, não visando à segurança dos funcionários e prevendo acidentes.

Em restaurantes não é diferente, pois normalmente tem um número menor que cinquenta funcionários e dificilmente encontramos técnicos especializados para garantir a segurança, prever acidentes e garantir a qualidade do ambiente para os funcionários e clientes.

Em restaurantes há vários utensílios que são usados na cozinha e a maioria deles é de grande perigo em provocar acidentes ou até em eventuais brigas que ocorrem nesse ambiente.

Em primeiro lugar, os utensílios precisam ser adequados para as atividades a serem desenvolvidas no dia a dia.

Os equipamentos de proteção individual também é de supra importância que sejam adequados, em boa conservação de uso, dentro da validade, antes, durante e depois do uso do determinado utensílio, exemplo, a faca, normalmente é bem afiada e é importante que esse utensílio tenha proteção, principalmente após o uso, que seja guardado de modo a não causar acidentes.

É importante que o funcionário seja qualificado, se for um aprendiz é necessário o acompanhamento do mesmo, pois muitos são os perigos que rodeiam a cozinha como, fogo, água quente, utensílios pontiagudos, vazamento de gás, risco de queda, entre outros.

Em horário de pico é fundamental tomar cuidado com a movimentação de pessoas e objetos, pois, por ser o horário de maior movimento de clientes, a movimentação também é acelerada na cozinha e é propício para acidentes.

Evite trabalhar preocupado, pois jamais se deve trabalhar no “piloto automático”, é necessária toda atenção no manuseio dos utensílios e movimentação de pessoas.

Outro fator essencial são os cabos das panelas, é bom mantê-los em bom estado de conservação, nunca frouxo e sempre com o cabo para dentro do fogão, quando estiver quente é bom avisar aos demais sobre não se aproximar ou tocar.

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Também há acidentes em armários pontiagudos, várias batidas causam machucados sérios, dê preferência a armários com pontas arredondadas.

Quando estiver fazendo fritura, a atenção é redobrada, pois além de poder causar queimadura através de um derramamento, há frituras que espirram muito, podendo causar queimadura de até terceiro grau.

Evite deixar panos ou toalhas penduradas muito perto do fogão, pois isso pode se tornar um foco para incêndio. Ao cozinhar qualquer alimento na panela de pressão, verifique se a panela está em boas condições e ao abri-la observe se a pressão interior já saiu e se encontra igual a pressão atmosférica. A válvula presente nestas panelas nos indica o momento exato de abri-las.

Como se pode observar muitos são os riscos dentro de um restaurante, em especial a cozinha, o que deve ser feito é prevenir os acidentes, zelar pelos utensílios e equipamentos e manter a equipe treinada para evitar os acidentes no local de trabalho.

Riscos ergonômicos dos trabalhadores dos supermercados

06/07/2012 | Herbert Bento
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Você já preparou a lista do supermercado para esse mês? Já sabe tudo o que precisa comprar, o melhor lugar, os menores preços? Que bom! Mas você já parou pra pensar nas pessoas que trabalham no supermercado que você costuma frequentar?

Pois bem, grandes, pequenos, enormes, os supermercados têm coisas em comum. Todos são especializados em vender produtos alimentícios, de higiene, de limpeza, de beleza, etc. E para que funcionem, precisam de empregados para realizarem todas as tarefas necessárias.

E, assim como em qualquer outro local de trabalho, os empregados de supermercados merecem atenção em relação à saúde e integridade física, segurança e melhorias no ambiente de trabalho, como todos os outros. Vamos então analisar quais são os riscos presentes no supermercado e de que forma os trabalhadores podem se prevenir.

A grande maioria dos setores do supermercado envolve riscos ergonômicos. Como exemplos podem ser citados: operador de caixa, estoquista, repositor de mercadorias, empacotador, etc. Os riscos ergonômicos são descritos na Norma Regulamentadora 17 (NR 17), como pode ser visto a seguir:

– “Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente”.

Ou seja, riscos ergonômicos são aqueles relacionados a esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse e jornada de trabalho prolongada. E, curiosamente, esses riscos se enquadram naqueles presentes no supermercado.

E quais seriam os problemas enfrentados pelos trabalhadores, diante de cada risco desses?

• Esforço Físico e Levantamento de Peso: No supermercado, a movimentação de produtos é intensa, e pode não ser feita da maneira adequada.

Muitas vezes os trabalhadores necessitam carregar produtos pesados, além do que sua estrutura física suportaria.

Existem máquinas específicas para efetuarem essa atividade, poupando assim o trabalhador. No caso em que seja necessário o carregamento manual, o ideal é que os trabalhadores sejam treinados quanto a melhor forma de fazê-lo, para que não prejudiquem sua saúde. Caso contrário, veja alguns danos que podem ser causados:

– Problemas de coluna, tendinites, pressão nos nervos, etc.

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• Postura Inadequada: Esse é um risco presente em quase todos os setores de trabalho. Muitas vezes o trabalhador começa a jornada de trabalho “esticado”. Está bem disposto, com a produtividade em alta, mas conforme as horas vão passando, acaba perdendo um pouco de energia, o desempenho vai caindo, e consequentemente, a postura “relaxa” e, sem perceber, o trabalhador acaba terminando o dia com uma postura inadequada. Com o passar do tempo começa a notar dores no pescoço, na coluna, nas pernas. Sente-se mais cansado em menos tempo, parece que seu rendimento não é o mesmo de antes. E tudo isso é culpa da postura inadequada.

Veja algumas dicas para melhorar esse problema, de acordo com a atividade executada:

– Operador de caixa: A utilização de uma cadeira ergonomicamente correta, de acordo com o tipo físico de cada trabalhador, o uso de apoio para os pés, o arranjo físico dos objetos necessários para a realização do seu trabalho. Tudo deve ser arrumado de forma prática e que cause o mínimo de esforço do trabalhador.

– Estoquista: Muitas vezes o problema da postura inadequada nesse trabalhador não é nem sua culpa, mas sim, devido à má organização do espaço físico. Prateleiras, armários, mesas, tudo deve estar colocado de forma que facilite o trabalho, evitando fazer com que o trabalhador fique (por exemplo) agachado por muito tempo para arrumar algo.

• Controle Rígido de Produtividade: Se o empregador deve zelar pela integridade física e saúde dos trabalhadores, exigir que estes trabalhem de forma incessante é agir de forma oposta ao que dita à norma. Portanto, impedir que o trabalhador faça pausas para se hidratar ou ir ao banheiro não é o ideal. Essa rigidez não traz aumento de produtividade, pelo contrário, quem trabalha insatisfeito rende muito menos. E nesse caso, veja o que pode acontecer ao trabalhador, que é banido de realizar suas necessidades fisiológicas:

– Infecção urinária, dores, desidratação, etc.

• Estresse e Jornada de Trabalho Prolongada: Quando é exigido ao trabalhador prolongar a jornada de trabalho muito além do previsto, acaba criando uma situação de estresse. Essa situação pode causar uma série de danos à saúde do trabalhador, como:

– Problemas psicológicos, ansiedade, aumento da pressão arterial, insônia, dores de cabeça, diminuição da concentração, etc.

Alguns desses danos acarretam problemas secundários, que muitas vezes são de difícil tratamento.

Portanto, para o bom desempenho dos supermercados, a preocupação com a integridade física e saúde dos trabalhadores deve vir em primeiro lugar!