Skip to main content

(DDS) Segurança do Trabalho

Últimos posts em (DDS) Segurança do Trabalho

seguranca ambientes refrigerados cc807b98

Trabalho em Ambientes Refrigerados

14/02/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre atividades em ambientes refrigerados, ou seja, que expõem os trabalhadores ao frio.

Atividades realizadas em câmaras frigorificas, operação portuária onde se manuseiam cargas congeladas, entre outros.

O trabalho em ambientes frios são um risco a saúde do trabalhador, onde podem causar desconforto, doenças ocupacionais, acidentes ou morte.

Em ambiente frio podem causar estresse ao organismo humano.

Entende-se por estresse uma soma de respostas físicas e mentais causadas por estímulo externo, nesse caso o frio, onde gera desgaste físico e mental.

As lesões por ação da exposição ao frio afetam as extremidades e áreas salientes do corpo, como pés, mãos, face, etc.

Entre os sintomas podemos citar: tremores de frio, fadiga, confusão e desorientação, que podem levar a hipotermia.

Hipotermia é quando a temperatura corporal é reduzida, ou seja, o corpo dissipa mais calor do que produz internamente.

Mas vamos ao que podemos fazer para assegurar a saúde dos colaboradores e prevenir acidentes.

É necessário estar atento a condição de sua própria saúde e de seus colegas de trabalho.

Em atividades em ambientes refrigerados, sempre trabalhe em dupla ou tenha um canal de comunicação ativo (radio ou sistema de monitoramento de vida).

É importante que a supervisão possa monitorar todo o trabalho.

Use a proteção correta e adequada para a atividade.

Use uniforme completo, onde tronco e membros estejam protegidos.

As vestimentas devem ter várias camadas para conseguir criar uma proteção e atuar como isolante térmico.

Use luvas de segurança, capuz e botas térmicas.

Caso fique suado, a camada interna fica molhada e perde o poder de isolamento, então ao terminar a atividade mude toda a vestimenta que estiver molhada.

Procure beber líquidos quentes, o que exclui a bebida alcoólica pois não serve para esse fim.

Evite tocar em partes metálicas com a pele nua.

Caso a atividade possua empilhadeiras a motor de combustão interna em ambientes fechados, estas produzem monóxido de carbono, então o SESMT deve avaliar se a operação é segura.

Com essas dicas podemos diminuir o risco de acidentes e doenças/lesões por causa do frio.

Pois devido a perda de calor e consequente diminuição da circulação sanguínea pelo corpo, algumas doenças são geradas por essa situação.

Doenças como: ulceração, fenômeno de Raynaud (diminuição da corrente sanguínea nos dedos onde eles ficam pálidos ou azulados, perda de sensibilidade, latejamento e ardência), congelamento, urticaria, frieiras, hipotermia (que já falamos antes), entre outros.

Esperamos que tenhamos esclarecido as dúvidas quanto a segurança no trabalho em ambientes refrigerados.

Até a próxima!

seguranca industria ceramica 3ecd9f11

Industria Cerâmica

06/02/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos apresentar dicas de segurança na Indústria Cerâmica, onde temos, pelo menos, que nos prevenir por calor, ruído, poeira e acidentes.

A indústria cerâmica abrange a produção de tijolos, blocos de vedação, telhas e materiais para revestimentos de paredes, pisos e bancadas.

Esses materiais passam por diversas etapas, desde a preparação da matéria-prima e da massa, conformação das peças, secagem, e etc.

Na indústria de cerâmica podemos elencar as seguintes fases de produção: preparação, conformação e queima.

Com essas fases em mente, vamos determinar os possíveis fatores de risco:

·      Temperatura do ambiente / Calor;

·      Monóxido de carbono

·      Ruídos

·      Riscos ergonômicos

·      Riscos de acidentes

Vamos falar sobre o calor?

Fornos, secadores, raios solares, podem acarretar a diminuição de rendimento, esgotamento, desidratação, exaustão, entre outros.

É importante para prevenir essas situações a redução de áreas expostas a fontes de calor, distanciamento das tarefas realizadas próximo a fornos, inclusão de barreiras e fornecimento de uniformes adequados.

E buscar climatizar o ambiente de trabalho.

Não esquecer dos EPIs adequados para a atividade.

Sobre o quesito ruído na indústria de cerâmica, podem gerar danos ao equilíbrio do trabalhador, na qualidade do sono, psicológico, perda auditiva e etc.

É importante o isolamento das fontes de ruído, distribuição dos postos de trabalho, inclusão de barreiras acústica, e o treinamento para o uso de protetores auditivos.

Com o advento dos protetores auditivos é importante a higienização e conservação.

Uma dica que pode ser adotada é o rodízio de trabalho entre os postos, para evitar a exposição contínua dos trabalhadores.

No ambiente de trabalho na indústria a exposição à poeira respirável é gerada pelos processos de moagem e mistura, pode afetar o trato respiratório e causar doenças como a silicose.

A silicose é uma doença respiratória causada pela inalação de pó de sílica.

Então, o que podemos fazer?

Ajustar o processo para a via úmida, isolamento das operações que gerem poeiras, adequar os procedimentos, instalar ventilação exaustora, reduzir a exposição do trabalhador e adotar o PPR (programa de proteção respiratória).

E por último, prevenção aos acidentes.

É comum acidentes relacionados a operação das prensas, principalmente se este não tiver um sistema de proteção adequado.

A empresa deverá investir em proteção de máquinas, implantar proteções coletivas, adequar a instalação elétrica, prevenir animais peçonhentos, treinar e capacitar os profissionais trabalhadores quanto ao trabalho desempenhado.

E fornecer EPI necessários para a atividade.

Faça sua parte, e inspire os seus colegas de trabalho a seguir as normas.

Até a próxima!!

admin ajax.php?action=kernel&p=image&src=%7B%22file%22%3A%22wp content%2Fuploads%2F2019%2F02%2Fseguranca acesso por corda

Segurança no Acesso por Corda

01/02/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre segurança no acesso por corda.

Acesso por corda é uma técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos, para ascender, descender ou se movimentar horizontalmente no local de trabalho.

O acesso por corda é um método seguro para trabalhar em altura, onde cordas e equipamentos são usados para chegar e manter a posição em que é necessário trabalhar.

A rapidez com que os trabalhadores conseguem chegar as localizações difíceis, com um pouco impacto em outras operações, zonas ao redor e ambiente é uma das vantagens do uso dessa técnica.

Antes de executar qualquer atividade com acesso por cordas é importante saber que:

·      Deve estar de acordo com procedimentos e normas técnicas nacionais vigentes;

·      Ser executada por trabalhadores certificados;

·      E executada por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.

Para ser certificado é necessário o trabalhador passar por treinamento inicial e periódico previsto na NR-35.

Vamos resumir os princípios para procedimento seguro no acesso por corda:

·      Planejamento e gestão;

·      Composição de equipe (capacitada e certificada) e supervisão;

·      Uso e Manutenção de equipamentos apropriados de proteção contra quedas;

·      Provisão para emergências

Antes da utilização o equipamento de corda deve ser inspecionado, inclusive periodicamente, com no máximo seis meses de uma inspeção e outra.

Caso o tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos requeira, o intervalo entre inspeções deve ser reduzido.

Para saber o que deve ser inspecionado, é importante atender as recomendações do fabricante e os critérios estabelecidos na Análise de Risco ou no Procedimento Operacional.

Caso apresente defeito, desgaste, deformação, o equipamento deverá ser inutilizado e descartado.

Em caso de exposição das cordas ou equipamentos a agentes químicos que possam comprometer sua integridade, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com a recomendação do fabricante.

Inclusive se a atividade for nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade de energização, medidas adicionais deverão ser adotadas.

É importante lembrar que durante a execução da atividade, o profissional deverá estar conectado pelo menos duas cordas em pontos de ancoragem independentes.

Mas somente será admitido conexão com apenas uma corda se for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera risco superior e sejam implementadas medidas de segurança que garanta desempenho no mínimo equivalente a duas cordas.

Vale lembrar que a equipe de trabalho deve estar capacitada para auto resgate e da própria equipe, e para cada frente de trabalho deverá haver um plano de resgate.

Com essas informações em mente, será possível trabalhar com segurança utilizando o acesso por corda.

Até o próximo DDS.

Dica de leitura extra:

https://irata.org/pt/pagina/o-que-e-o-acesso-por-corda/

admin ajax.php?action=kernel&p=image&src=%7B%22file%22%3A%22wp content%2Fuploads%2F2019%2F01%2Fdds temas seguranca manutencao de cabos de aco

Manutenção de Cabos de Aço

31/01/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre manutenção de cabos de aço, que são utilizados em elevação de cargas, transporte, elevadores e etc.

E por sempre trabalharem sob tensão é preciso bastante cuidado ao efetuar sua inspeção.

Considerando esta atividade como especializada.

E é importante que com o conhecimento que vamos passar hoje você estará apto a acionar a manutenção antes que ocorram acidentes.

Antes de mais nada é importante salientar que o uso inadequado dos cabos de aço pode reduzir a vida útil dele e assim gerar riscos a pessoas e equipamentos.

Como manusear um cabo de aço?

Tenha em mente que deverá utilizar cavaletes ou mesas giratórias, pois o intuito é que o cabo permaneça esticado durante a operação.

Evitar nó que provoca uma torção prejudicial.

Os cabos devem estar sempre lubrificados, pois esse procedimento protege contra corrosão e diminui o desgaste por atrito, como por exemplo o atrito com polias e tambores.

Na manutenção de cabos de aço deve-se atentar sempre para a lubrificação, que deve ter as seguintes características:

·      Quimicamente neutro;

·      Ter boa aderência;

·      Viscosidade capaz de penetrar no cabo;

·      Ser estável sob condições operacionais;

·      Proteger contra corrosão;

·      Ser compatível com o lubrificante original do cabo.

Inspeção e sinais de risco

Você nunca pode esquecer da importância da inspeção.

A primeira inspeção deve ser feita no recebimento do cabo.

Esta tem o objetivo de assegurar que o material está em conformidade com o solicitado e que possua certificado de qualidade emitido pelo fabricante.

Após a primeira inspeção serão efetuadas a inspeção visual e a periódica.

A inspeção visual deve ser realizada diariamente nos cabos usados em equipamentos de movimentação de carga e antes de cada uso para os laços.

Essa inspeção consiste em uma análise visual, atendendendo uma lista de requisitos de conformidades para detectar danos no cabo que possam causar riscos durante o uso.

Encontrando alguma irregularidade deverá acionar pessoa qualificada para avaliar o cabo de aço.

A inspeção periódica deve ser efetuada com foco no:

  • tipo de equipamento,
  • condições ambientais,
  • condições de operação,
  • resultados de inspeções anteriores e
  • tempo de serviço do cabo de aço.

Vamos a alguns pontos:

·   Procure por corrosão, desgaste ou torções, encontrando alguma torção o cabo deve ser retirado de serviço e sucateado;

·   Se encontrar fios quebrados visivelmente, deverá ser avaliado por um técnico;

·  Se os olhais, grampos e acessórios fixados ao cabo estiverem danificados é importante substituir;

·  Se houver deformações, que ocorrem principalmente devido ao mau uso ou irregularidade no equipamento, essas deformações podem ocasionar desequilíbrio de esforços e consequentemente a ruptura do mesmo.

Tipos de Deformações

§  Ondulação

§  Amassamento

§ Gaiola de Passarinho (quando ocorre uma folga repentina na tensão)

§  Dobra ou nó

§  Etc.

Diante dessas dicas ainda é preciso cuidar do manuseio e estocagem dos cabos:

·      Manter em local livre de sujeiras e resíduos;

·      Em local de fácil visualização para inspeção e acesso;

Estudem essas dicas e utilizem para deixar seu ambiente laboral mais seguro.

Manutenção de Cabos de Aço é algo muito importante e não pode ser desprezado!

Nos encontramos no próximo DDS!

Dicas de leitura extra:

https://www.cabofercabosdeaco.com.br/inspecao-e-substituicao-dos-cabos-de-aco-em-uso-9

https://cabopec.com.br/conhecendo-melhor-o-cabo-de-aco/

admin ajax.php?action=kernel&p=image&src=%7B%22file%22%3A%22wp content%2Fuploads%2F2019%2F01%2Fseguranca exposicao ao calor

Exposição ao calor: como atenuar?

25/01/2019 | Herbert Bento

Este DDS tem como o objetivo apresentar que a exposição ao calor pode trazer riscos ao trabalhador.

A exposição ao calor pode causar cãibras, exaustão, desmaios, choques térmicos, etc.

A exposição ao calor pode se dar tanto em locais quentes, quanto devido à atividade exercida. E torna-se ainda mais crítica no verão.

Com isso em mente, é importante dizer que ambientes com material incandescente e fornos representam um risco maior, igualmente como as atividades executadas a céu aberto.

Exposição ao calorExposição ao calor

E não se esqueça: a Norma Regulamentadora NR-15 trata sobre isso.

Segundo essa norma, é necessário avaliar as condições do local de trabalho usando o índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG).

A partir do cálculo do IBUTG é possível identificar a exposição do trabalhador ao calor local.

Com esse índice em mãos é possível verificar, junto ao quadro disponibilizado na norma, o regime de trabalho intermitente.

Mas não vamos nos preocupar agora com questões técnicas.

O que queremos passar são informações que te ajudem a prevenir os efeitos da exposição ao calor excessivo.

Mas o que acontece se ficarmos expostos?

Quanto maior a temperatura, mais as chances de você sentir uma perda na concentração, não conseguir realizar as tarefas e ficar irritado.

Aos sintomas já apresentados acima podemos acrescentar: inchaço (edema de calor), erupções na pele, entre outros.

Algumas seguem algumas dicas para reduzir a exposição ao calor

·   Executar tarefas mais pesadas pelo período da manhã, pois neste período o sol está mais ameno.

·   Utilizar os tempos de descanso definidos pelo SESMT (lembra do cálculo do IBUTG? É para isso que serve!);

·   É importante se manter hidratado, ou seja, beber bastante líquido a intervalos pequenos (o ideal é consumir um copo médio a cada meia hora).

·   Uso de uniformes profissionais com tecidos próprios para a atividade e que permitam a circulação de ar pelo corpo, como roupas que permitam ao suor molhar e transpirar (Ex. Algodão).

·   Instalação de equipamentos de ventilação que tem como o objetivo renovar o ar.

·   Se você está iniciando no ambiente quente, é necessário estar acompanhado e sendo observado, pois se não está acostumado com o clima, estará sujeitos a um risco maior;

·   Participar dos treinamentos;

·   Importante a empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro. Quando perceber que algum colega de trabalho esteja apresentando câimbra, esgotamento ou confusão mental por exemplo, é importante avisar o superior imediato e fazer o colaborador parar o trabalho.

·   Uma dica interessante é utilizar o sistema de rodízio para que a exposição ao calor seja mínima.

O que fazer caso o trabalhador tenha os sintomas

·   Procurar um superior e ajuda médica;

·   Suspender o trabalho;

·   Busque local fresco, arejado e com sombra;

·   Busque hidratar…

Esperamos ter ajudado a diminuir os riscos de doenças e acidentes!

Nos vemos no próximo DDS!

seguranca fumo de solda 64d4818a

Cuidados com fumo de solda

24/01/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre os cuidados com a exposição a fumo de solda, ou fumos metálicos.

O que é fumo de solda?

Fumo de solda são aerossóis termicamente gerados, formado por vapores de metais fundidos em decorrência de solda. Eles quase não são percebidos a olho nu.

fumo de solda

Como essas substâncias são tóxicas quando inaladas, então é importante cuidar para que não comprometam a saúde do trabalhador.

A exposição não controlada pode ter consequências graves para a saúde do trabalhador.

É preciso tomar os devidos cuidados, utilizando os EPIs específicos para proteção respiratória.

Esses EPIs devem estar especificados conforme NR-06 e o PPR (Programa de Proteção Respiratória) da empresa.

Os EPIs tem como objetivo controlar as doenças ocupacionais causadas pela inalação de impurezas do ar que prejudicam a saúde do trabalhador.

Outra alternativa é usar o sistema de soldagem robotizado, onde os operadores diminuem o contato no processo fazendo apenas a conferência no final.

Por serem partículas minúsculas, ao serem inaladas ficam facilmente no organismo do trabalhador, alojando-se por muito tempo no pulmão.

Dependendo do material, causará problemas não apenas no sistema respiratório, mas também no sistema nervoso, como no caso por intoxicação por Manganês.

Doenças como: câncer de pulmão, infarto, doenças de pele, dermatites alérgicas, asma e afins, são exemplos do que os fumos de solda podem ocasionar ao estar no organismo do trabalhador.

Como reduzir a exposição a essas substâncias nocivas?

·      É importante efetuar treinamento adequado para o trabalho seguro e saudável;

·      Adotar medidas de prevenção coletiva e individual;

·      As superfícies de soldagem devem estar sem qualquer revestimento que possa criar exposição tóxica;

·      Permanecer de costas para o vento ao trabalhar com solda, pois é importante se posicionar a fim de evitar a respiração do fumo de solda;

·      Sistema de exaustão localizada devem ser utilizados para remover as substâncias geradas pelo fumo de solda;

·      Utilizar ou substituir o tipo de soldagem e seus consumíveis para os que gerem menos fumos e gases;

·      Em espaço confinado é necessário ventilação adequada;

·      Utilize-se de um programa de proteção respiratória adequado a atividade desempenhada;

·      Caso apresente qualquer sintoma suspeito após a realização da atividade, ou até mesmo vários dias após o trabalho, o trabalhador deverá procurar o serviço médico.

Resumindo:

·      Busque obedecer às normas de segurança;

·      Participe dos treinamentos;

·      Utilize os EPIs fornecidos;

·      Analise o ambiente em que o trabalho será executado.

Esperamos ter ajudado em diminuir os riscos ao se trabalhar com solda ou geradores de fumo metálicos!

Para ler mais sobre o assunto, recomendamos o site da 3M.

Nos vemos no próximo DDS!

quedas por escorregao ou tropeco 6d3e9a96

Como evitar quedas por escorregão ou tropeço?

14/01/2019 | Herbert Bento

Antes de iniciar mais esse bate-papo, imagine o seguinte cenário corriqueiro: você está andando distraído quando de repente não percebe a placa de piso molhado e atravessa, existe a grande probabilidade de você passar tranquilamente, como também escorregar e cair…

Então é sobre como evitar acidentes como escorregões, tropeços e quedas que podem ocorrer no ambiente de trabalho.

Por incrível que pareça, muitos dos acidentes de trabalhos que são contabilizados na Previdência Social, que geram luxações e fraturas, podem ter sido causados por escorregões, um tropeço e/ou quedas em ambiente de trabalho.

Por isso é muito importante esse DDS sobre quedas por escorregão ou tropeço.

Caso tenha dúvida do que é uma luxação, vamos explicar: uma luxação é o deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo de um ou mais ossos de uma articulação.

É importante acima de tudo estar sempre atento e não estar distraído ao se movimentar dentro do ambiente de trabalho, ou em qualquer outro lugar. A distração é um dos fatores para ocorrência de acidente, bem como outros fatores…

Então vamos falar um pouco desses outros fatores.

Em que momento tropeçamos?

Ø  Objetos nas passagens;

Ø  Saliências, degraus no piso;

Ø  Portas de armários ou gavetas abertas;

Ø  Cabeamento, fios, cordas e qualquer coisa diferente no caminho;

Ø  Tapetes mau posicionados, com dobras;

Ø  Uma péssima iluminação;

Ø  Visão obstruída.

Falamos um pouco de como ocorrem os tropeços…

E quando escorregamos?

Ø  Piso muito liso;

Ø  Tapetes soltos;

Ø  Tempo chuvoso e húmido;

Ø  Materiais no chão;

Ø  Pisos oleosos;

Ø  Pisos Molhados;

Ø  Cascas de banana (esse foi brincadeira), mas alimentos ou sujeira no chão;

Ø  Pisos recém encerados;

Ø  Usar calçados com solado desgastados;

Ø  Etc….

Vamos refletir um pouco sobre como prevenir essas situações.

Organização e limpeza é primordial.

Sempre que houver um derramamento de quaisquer líquido, deve-se imediatamente limpar, ou isolar, sinalizar os locais.

Vamos retornar nossas memórias ao que conversamos sobre como acontecem os acidentes, e assim podemos levantar mais opções que ajudam a gente evitar, querem ver?

Vamos manter as passagens e passarelas desobstruídas, deixar tapetes fixos corretamente.

Manter as gavetas e armários devidamente fechados. E em relação aos cabos, buscaremos deixar protegidos e fora de caminho (dentro do possível).

A iluminação é importante e necessária, para um bom trabalho, quanto evitar acidentes.

Outra observação importante é usar sapatos de segurança adequados ao ambiente e atividade.

Mas falamos apenas de organização do ambiente, mas você como profissional precisa também tomar atitudes que evitem as situações de risco.

Como?

Você deve estar pensando, segue uma pequena lista:

Ø  Não corra, andar é mais seguro;

Ø  Olhe com atenção aonde pisa, pois a distração pode levar a um acidente;

Ø E de acordo com a superfície que você está andando é necessário regular a forma de andar;

Ø  Caso a iluminação seja deficiente, busque usar lanternas para auxiliar.

Esperamos com essa nossa conversa ajuda você a evitar quedas por escorregão ou tropeço.

Esperamos deixar vocês prontos para evitar luxações, fraturas e qualquer lesão decorrente ao acidentes que te levem a um escorregão, tropeço e/ou queda.

Até a próxima!

ferramentas manuais 06f51614

Ferramentas Manuais

26/12/2018 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre as ferramentas manuais de uso cotidiano, que por serem simples podem ser erroneamente consideradas inofensivas.

Falar que alicates, chaves de fenda, limas e martelos podem ocasionar acidentes, é considerado por muitos como sem fundamento. Mas a realidade é que sim, podem ocasionar acidentes de trabalho.

Mas em qual situação podem ocasionar acidentes? Talvez por mau uso, defeito, por estarem sem manutenção ou até mesmo em péssimas condições.

O que podemos dizer então? Primeiramente que se use ferramentas manuais de boa qualidade e lembre-se da regra de ouro: “leia o manual”.

E faça os treinamentos necessários que a empresa deverá fornecer sobre para o uso adequado da ferramenta.

Sabe a “gambiarra”? Esqueça isso, use sempre a ferramenta correta para a atividade, a improvisação pode ocasionar em acidente, exemplo: usar o alicate para bater um prego…

ferramentas manuaisFerramentas manuais

Se a atividade requer EPI, então use-o! Sua segurança é mais importante.

Para evitar lesões, sempre mantenha os pulsos retos ao usar ferramentas manuais e segure-a de forma correta, ou como dizem, ter uma boa “pegada”.

Em alguns casos que a explosão é um risco, use sempre ferramentas manuais anti-centelhas. Ninguém quer um acidente com explosão.

Se estiver à disposição, ferramentas ergonomicamente corretas são as mais indicadas.

Se a manutenção da ferramenta estiver em dia, além de facilitar seu trabalho, exigirá menos esforço, além de proporcionar um trabalho mais profissional, você terminará sem muito esforço.

Mantenha as ferramentas manuais sempre afiadas, quando for o caso

Falando em ferramentas afiadas, é importante manter elas e as pontiagudas distante de você, evitando então um corte desnecessário.

Vamos voltar a falar de gambiarras: sabe aquela vontade de usar extensões em chave de torque… então, não use, chave de torque devem ser puxadas e não empurradas!

A acomodação das ferramentas deve estar em caixas adequadas, bem como em cintos próprios e NUNCA carregue ferramentas nos bolsos, sabemos que é tentador, mas esqueça isso.

A limpeza e organização do local de trabalho é importante, além de proporcionar um rápido alcance dos materiais em mãos, você evita acidentes.

Resumindo, a organização proporciona: ferramentas fáceis de achar, seguras e com uma duração maior

Importante: caso perceba que a ferramenta está imprópria para o uso, procure seu superior imediato para que seja feita a substituição da mesma e para que o almoxarifado a descarte!

Esperamos que usem e abusem dessas dicas de segurança para ferramentas manuais, tanto no ambiente laboral quanto em suas casas.

Até a próxima!

admin ajax.php?action=kernel&p=image&src=%7B%22file%22%3A%22wp content%2Fuploads%2F2018%2F12%2Fseguranca protecao contra quedas

Proteção contra quedas: você está esquecendo de fazer isso?

19/12/2018 | Herbert Bento

Olá, vamos aqui neste DDS tocar em um assunto importante e que diversas vezes é ignorado: proteção contra quedas!

Vamos imaginar o seguinte cenário: a empresa acaba de receber novos equipamentos para trabalho em altura e por tabela distribui aos trabalhadores.

Então, por hábito é comum esquecer de inspecionar os equipamentos antes de utilizá-los.

Saiba que você pode estar correndo o risco de entregar um equipamento não regular.

Além da empresa estar descumprindo um requisito normativo, item 35.5.6.

Lá na norma, diz que tanto na aquisição, como periodicamente devem ser efetuadas inspeções nos equipamentos.

Estes deverão ser imediatamente recusado quando apresentar defeitos!

Dicas para inspecionar equipamentos de proteção contra quedas:

  • ·antes de iniciar, procure um lugar arejado, organizado e longe da luz solar para assim dar início a inspeção
  • separe tudo que for necessário para efetuar a inspeção (caneta, lápis, lupa, marcadores, fichas de inspeção, etc)
  • separe por tipo, ou seja, por cada um dos equipamentos, pois facilitará na hora de inspecionar
  • regra de ouro: se houver manual, leia! Porque nele haverá informações relevantes sobre o uso e cuidados para cada um dos equipamentos
  • regra de Ouro 2: na dúvida, procure o fabricante ou revendedor
  • separe os equipamentos por tipo, classe, etc, não esquecendo das fichas de inspeção
  • inspecione cada equipamento, fazendo as devidas marcações na ficha de inspeção
  • a inspeção deve ser realizada por etapas (visual, tátil, funcionamento, etc)
  • dependendo do equipamento você deve contemplar cada parte do mesmo, como por exemplo, plásticos, parafusos, fivelas, costuras e etc
  • importante lembrar que a ficha deverá conter todas as informações relevantes do equipamento, tal como, data de fabricação, modelo, marca, número da nota fiscal, CA, tipo e etc
  • caso aprovado ou não, deixar anotado na ficha
  • só efetue a entrega caso o equipamento tenha passado por todas as etapas de inspeção.

Lembrando que a inspeção é de responsabilidade do empregador, (conforme estabelece a NR-06), ou seja, o profissional que a empresa habilitou para essa função.

Geralmente, pode ser um profissional da área de SST ou um almoxarife, por exemplo, desde que o mesmo esteja devidamente treinado para a atribuição.

É importante lembrar que o usuário deverá periodicamente efetuar uma inspeção prévia desses equipamentos.

Nesse último caso não precisa de registro, mas precisa que seja comunicado imediatamente ao seu superior qualquer irregularidade encontrada, para que seja providenciada a substituição.

Lembre-se, caso seja encontrado alguma irregularidade, o EPI deverá ser retirado de uso e separado para uma inspeção mais detalhada.

A segurança é primordial, siga as dicas e garanta um trabalho mais seguro!

Por isso é tão importante que os equipamentos de proteção contra quedas sejam inspecionados antes de serem liberados para uso.

Embora o tema aqui desse DDS tenha sido proteção contra quedas, esse mesmo princípio vale para todos os EPIs.

Até o próximo DDS!

Neste verão proteja-se dos Raios

15/09/2018 | Herbert Bento

O verão está chegando e com ele vem as fortes chuvas que geralmente caem após um dia bem quente. Mas com as chuvas vem os trovões e seus raios e, para quem acha que ter cuidado com eles é tolice, saiba que o Brasil é o país com maior incidência no mundo, com cerca de 100 milhões de raios por ano.

E por ano há centenas de vítimas de raios, sendo algumas fatais. E segundo dados, metade das mortes ocorridas poderia ter sido evitada se as pessoas tivessem conhecimento de como agir em situações de tempestade com raios.

Contamos com alguns aparelhos para nos proteger e o mais divulgado entre nós é o para-raios – segundo Aurélio, é um sistema de condutores metálicos colocados nos pontos mais elevados de edificações e ligados a terra, com o fim de proporcionar um caminho mais fácil às descargas elétricas atmosféricas e evitar danos- mas nem sempre dispomos de para-raios ,então é de extrema importância conferir algumas dicas:

“1- Não ande em topos de morros e campo aberto, incluindo campos de futebol, quadras e parques durante as chuvas;

2- Evite piscinas. Tecnicamente, é difícil que alguém seja atingido por um raio dentro da piscina, mas as instalações elétricas que normalmente estão a sua volta podem causar descarga elétrica;

3- Não procure abrigo em construções, porque há ferros expostos que se tornam para-raios e podem dissipar a energia acumulada;

4- Evite o uso de aparelhos elétricos quando estiver chovendo (ferro, secador de cabelo, chuveiro, televisão), telefone ou celular se tiverem conectados a uma fiação;

5- O carro é um bom abrigo contra raios, porque a carroceria dá uma proteção aos que estão no seu interior. Você ficará mais protegido dentro do carro do que fora dele;

6- Procure abrigo em prédios ou casa de preferência que tenham para- raios ou em abrigos subterrâneos, como metrô e túneis se possível;

7- Não empine pipas durante temporais;

8- Não tome banho durante as tempestades;

9- Evite ligar aparelhos e motores elétricos, para não queimar os equipamentos;

10-Não fique próximo de objetos metálicos (janelas, grades ou tomadas);

11- Os eletrodomésticos devem ser desligados da rede elétrica ( Televisão, computador, telefones e vários outros equipamentos queimam com as descargas elétricas);

12- Se for possível permaneça dentro de sua casa até a tempestade passar.”

Agora se não foi possível praticar nenhuma das dicas citadas, há mais um recurso segundo o Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRRJ):

“se você estiver em campo aberto, sem um abrigo próximo e sentir seus pelos arrepiados ou sua pele coçar, indicando que um relâmpago (raio) está prestes a cair, ajoelhe-se e curve-se para a frente, colocando suas mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles e nunca deite-se no chão, que é pior”.

Deste modo seu corpo estará na posição de uma esfera e não uma ponta, como na posição em pé.

Com estas informações seu verão será bem mais seguro e sempre que possível divulgue-as para podermos contribuir com a diminuição do número de acidentes com raios.

admin ajax.php?action=kernel&p=image&src=%7B%22file%22%3A%22wp content%2Fuploads%2F2018%2F09%2Fcomo armazenar liquidos inflamaveis

Como armazenar líquidos inflamáveis

08/09/2018 | Herbert Bento
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
O tema deste diálogo de segurança é: como armazenar líquidos inflamáveis. Muitas instalações industriais e estabelecimentos comerciais compram líquidos inflamáveis em tambores de 200 litros. Para o uso rotineiro eles transferem estes líquidos para recipientes menores. Os tambores devem satisfazer os rígidos padrões do INMETRO … … só assim eles podem estar qualificados como recipientes para transporte de líquidos inflamáveis. Porém, estes padrões não servem para qualificar os tambores como recipientes de armazenamento de longo prazo. Muitos usuários assumem que é seguro armazenar tambores fechados exatamente como foram recebidos. Um tambor para ser seguro para armazenamento deve ser protegido contra a exposição a riscos de incêndio e explosão.

Como armazenar líquidos inflamáveisO armazenamento externo deve ser preferido em relação ao interno.

Porém, os tambores devem ser protegidos contra a luz solar direta e contra outras fontes de calor. O tampão deve ser substituído por um respiro de alívio vácuo-pressão, tão logo o tambor fechado seja aberto. Este tipo de respiro deve ser instalado num tambor de líquido inflamável vedado. Se houver qualquer possibilidade de que ele seja exposto a luz solar direta, ou for danificado de qualquer maneira, seu conteúdo deve ser imediatamente transferido para um recipiente em bom estado em que seja limpo ou que tenha sido usado para guardar o mesmo líquido anteriormente. O recipiente substituto deve ser do tipo que satisfaça as exigências necessárias de segurança. Todo tambor deve ser verificado quanto à presença do rótulo identificando seu conteúdo. É importante que este rótulo permaneça claramente visível para evitar confusão com outro inflamável e também facilitar o descarte seguro. Talvez o equipamento mais comum para armazenar pequenas quantidades de líquido inflamável sejam os portáteis variando de 1 a 15 litros. Os recipientes seguros são feitos de várias formas. Recipientes especiais podem ser usados para líquidos viscosos como os óleos pesados. Os recipientes para o uso final também são fabricados de muitas formas, para diferentes aplicações. Somente os recipientes de segurança reconhecidos FM ou UL devem ser considerados aceitáveis para o manuseio de líquidos inflamáveis, seja para o armazenamento, transporte ou utilização final. Os recipientes devem ser pintados de vermelho e ter rótulos claramente visíveis e legíveis que identifiquem os conteúdos e indiquem os riscos existentes.
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

O aço inoxidável ou recipientes não pintados podem ser usados para líquidos corrosivos de tinta.

Os líquidos inflamáveis geralmente são comprados em pequenos recipientes com tampas e roscas. Embora eles satisfaçam rígidos padrões para se qualificarem como recipientes para transporte, não oferecem necessariamente proteção contra o fogo. O que é exigido de recipientes para armazenamento e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis. Conseqüentemente recomenda-se que em cada caso em que um grau maior de segurança deva ser obtido, todos os líquidos inflamáveis sejam transferidos para recipientes “reconhecidos”, tão logo os recipientes de transporte sejam abertos.

Nunca tente abrir um recipiente usando maçarico ou outro objeto sem que tenha sido feito a desgaseificação.

Procure orientação em caso de dúvida com a equipe de segurança do trabalho.