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(DDS) Segurança do Trabalho

Últimos posts em (DDS) Segurança do Trabalho

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Atos e condições inseguras: você sabe a diferença?

17/02/2020 | Herbert Bento

ATO INSEGURO:

Neste nosso DDS vamos interagir e ver a diferença entre essas duas anomalias no âmbito dos acidentes no trabalho.

Inicialmente, Ato inseguro é a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de acidentes. São esses os atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que estão presentes na maioria dos casos em que há alguém ferido.

Percebe-se que nas investigações de acidentes, que alguns atos inseguros se sobressaem entre os catalogados como os frequentes, embora essa maior evidência varie de empresa para empresa. Esses acidentes são em média 80%.

EXEMPLOS DE ATOS INSEGUROS:

Ficar junto ou sob cargas suspensas;

Usar máquinas sem habilitação ou permissão;

Lubrificar, ajustar e limpar maquina em movimento;

Violar ou não cumprir dispositivos de segurança;

Tentar ganhar tempo, atropelando procedimento/ Regras de Ouro: não realizar tarefas que você não está treinado;

Expor partes do corpo, a partes móveis de maquinas ou equipamentos;

Dirigir com excesso de velocidade;

Improvisar ou fazer uso de ferramenta inadequada à tarefa exigida;

Não utilizar EPI;

Ir trabalhar sob o efeito de bebidas alcoólicas ou drogas.

CONDIÇÃO INSEGURA:

Agora as Condições inseguras nos locais de trabalho são aquelas que envolvem a segurança do trabalhador. São as falhas, os defeitos, irregularidades técnicas e carência de dispositivos de segurança que coloca em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos. Esses acidentes ocorrem em média a 20%.

ALGUNS EXEMPLOS:

Falta de proteção em máquinas e equipamentos;

Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas;

Nível de ruído elevado;

Proteções inadequadas ou defeituosas;

Má arrumação/falta de limpeza;

Defeitos nas edificações;

Iluminação deficiente;

Piso desnivelado;

Risco de fogo ou explosão;

Autor e Colaborador: Marcos Paixão.

Reflexão: “A DISPLICÊNCIA: UM PASSO PARA O ACIDENTE: Acidente não ocorre por acaso “… Pense nisso!

Imagem bônus

Dica: clique com o botão direito do mouse sobre a imagem abaixo, salve no seu computador e compartilhe!

faça da segurança o objetivo de toda a empresa
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Incêndio na boate Kiss: que lições podemos tirar

28/01/2020 | Herbert Bento

Na palestra de DDS de hoje vamos falar um pouco sobre incêndio e sua prevenção. Veremos também os tipos de riscos aos quais nós, seres humanos, estamos expostos quando em contato com o fogo ou com a fumaça tóxica gerada pelo incêndio.

Em 27 de Janeiro de 2013 um princípio de incêndio ocorrido levou ao óbito 242 pessoas, a maior parte composta por jovens universitários. O acidente ocorreu na madrugada durante uma festa que congregou estudantes da Universidade de Santa Maria, pequena cidade localizada no interior do Rio Grande do Sul.

Para nós, mais importante do que repetir diversas informações apresentadas na mídia, vale tentar aprender com essa lamentável tragédia.

Vejamos abaixo algumas lições que podemos tirar desse episódio:

  • procure desenvolver uma consciência de incêndio, ou seja, quando entrar em um ambiente procure avaliar eventuais rotas de saída, saídas de emergência, a presença de extintores e sinalizações de segurança, botões de alarme, etc. Esses sinais podem mostrar se a administração do local está preocupada com questões de segurança.
  • a importância da existência de rotas de fuga, as saídas de emergência em dimensão suficientes e adequadas para a quantidade de pessoas presentes no local
  • o papel fundamental do Corpo de Bombeiros na inspeção e eventual interdição de locais inapropriados
  • a necessidade da existência e do devido treinamento da brigada de incêndio ou do bombeiro civil, dependendo do caso
  • atenção redrobada aos produtos inflamáveis tendo em mente que também a fumaça gerada por esses materiais mata rapidamente, mesmo sem contato com fogo
  • conheça a rota de saída do local onde você está, se ele qual for. Sempre se pergunte: em caso de emergência, para onde eu corro?
  • em caso de emergência, não procure recolher objetos pessoais pois a sua vida tem valor infinito se comparado com eles

E você, que aprendizado pode tirar dessa situação?

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Chaves de fenda: como usar com segurança

28/01/2020 | Herbert Bento

A chave de fenda, chave de fendas ou chave de parafusos é uma ferramenta de metal com cabo de material variado, geralmente plástico ou acrílico, podendo também ser isolada, de ponta chata e estreita. Sua função é ser introduzida na fenda de um parafuso (tipo fenda) para girá-lo, apertando-o ou afrouxando-o. (Wikipédia)

Como manusear uma chave de fenda?

Geralmente muitas pessoas fazem essa mesma pergunta quando estão em frente a esse objeto. Boa parte da população não sabe direito o que fazer com essa ferramenta, e quando a utilizam geralmente não fazem de forma segura.

As chaves de fendas são fáceis de serem encontradas e possuem uma grande variedade de formas e tamanhos. Elas tem uma única finalidade: apertar e afrouxar parafusos.

Não é recomendado que tal ferramenta seja utilizada para alavanca, como formão, raspador ou para misturar tintas.

Uma ferramenta somente nos ajuda quando é usada para o fim que foi projetada. Em outras palavras, se for usada para um fim diferente, ela pode sim dificultar a vida de muitas pessoas, especialmente se tal uso levar a acidentes.

Sobre os abusos que essa ferramenta enfrenta, o mais comum é usar o instrumento de tamanho errado para o parafuso, isso mesmo, metade das pessoas repetem o mesmo erro.

Uma situação similar seria de uma mulher que compra um par de sapatos com número inferior aos seus pés grandes. Usamos tal exemplo para aproximar o leitor de um caso bem prática. O caso da chave de fendas com os sapatos para algumas pessoas podem não ter nada a ver, porém tenho a certeza que muitas pessoas irão se identificar com o exemplo narrado.

O recomendado é: usar a ferramenta com tamanho ideal para cada parafuso que está trabalhando. A dica é usar sempre a chave de fenda correta e temos certeza que fazendo dessa forma a sua produção renderá muito mais e seu trabalho fluirá de forma positiva.

Chaves de fenda: como usá-las com segurança

Selecionar a chave com uma lâmina grossa o suficiente para que a mesma possa se encaixar de forma correta na fenda do parafuso é bom para reduzir a força exercida para realizar a atividade e manter a chave no lugar. Isso também evita que a fenda do parafuso seja danificada.

Geralmente, boa parte das lâminas possui ângulos que permitem usar a ferramenta para mais de um tipo de parafuso. Chaves de fenda que contenham a lâmina com as faces paralelas permitem uma fixação melhor do que a chave com lâmina chanfrada (angulada).

As lâminas chanfradas possuem a tendência de sair da fenda quando a quantidade de força utilizada for excessiva. Isso geralmente acontece quando é necessária uma força a mais de torção. As chaves de fenda com ponta quadrada devem ser utilizadas para tal finalidade.

Devemos observar ainda o tamanho da ferramenta que é requisito essencial para manuseio do instrumento. Quanto maior a chave de fenda, maior será o diâmetro do cabo e quanto maior for o diâmetro do cabo, maior será à força de torção que a chave irá exercer para realizar o movimento, exigindo menos força do operador.

Vejamos algumas regras de segurança do trabalho:

• Antes de começar a pressionar o parafuso, verifique se a chave se encaixa certinho, sem folga

• Evite deixar a chave de fenda próximo a locais com alta temperatura ou expostas ao sol por muito tempo

• Chaves de fenda desgastadas podem ser recuperadas por um profissional que saiba manusear corretamente uma lima

• Chaves excessivamente desgastadas ou trincadas devem ser jogadas fora

• Antes de iniciar qualquer atividade use o equipamento de proteção indicado pela área de segurança, como óculos de segurança, capacete, etc.

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Empilhadeira e pontos cegos, antes e depois do acidente (parte 3)

26/12/2019 | Herbert Bento

Olá amigos do DDS ONLINE, hoje falaremos sobre um assunto muito importante que abrange não só empilhadeiras, mas também qualquer outro veículo automotor que utilizamos no nosso dia-a-dia.

OBS: além de conferir o DDS em texto, veja também o vídeo abaixo (Minuto SST) que trata do mesmo tema!

Você já ouviu falar em ponto cego ? Pois bem, ponto cego nada mais é do que uma obstrução parcial ou total no campo de visão de um indivíduo qualquer. Que tanto pode estar dirigindo um automóvel, operando um veículo industrial ou como também, pode estar andando tranquilamente por uma calçada mexendo em seu celular ou nas dependências de sua própria casa por exemplo. (No meu caso, já bati a cabeça na porta da estante, simplesmente porque a aba do meu boné criou um ponto cego vindo a esconder esta porta que estava aberta) Como nosso foco é a empilhadeira, vamos falar um pouco sobre as operações e riscos que todo o operador sofre diariamente com essa ocorrência. Posteriormente abordaremos este assunto aos veículos de passeio.

No tema anterior, mencionei que existem vários tipos de empilhadeiras, onde cada qual é projetada para um determinado tipo de trabalho conforme necessidade do cliente. Uma das principais partes de uma empilhadeira, encontra-se em sua parte frontal, e recebe o nome de torre de elevação. Esta na maior parte dos casos, é a principal vilã da história, pois a torre é uma das partes que mais criam pontos cegos neste equipamento.

Existem vários tipos de torres. Geralmente são classificadas pela sua capacidade de elevação ( simplex, duplex, tríplex, quadríplex etc). Nela estão abrigados o porta garfos também conhecido como carrinho, nele muitas vezes estão instalados o protetor de carga, quadro deslocador de carga, sistema giratório e muitos outros acessórios disponíveis no mercado.

Agora imagine-se sentado no banco do operador com tudo isso à sua frente obstruindo parcialmente sua visão. Falando somente do ponto cego criado pela torre de elevação, posso afirmar que dependendo do tipo de torre, a 2 metros de distância da empilhadeira considerando a sua parte frontal, uma pessoa some completamente do campo de visão do operador. Imagine esta ocorrência aliada a uma empilhadeira em movimento e um pedestre desatento andando numa área com alto trânsito de empilhadeiras. É acidente na certa você não acha?

Na empilhadeira existem pontos cegos fixos e variáveis. O cockpit por exemplo, também conhecido como cabine do operador, gera um ponto cego fixo, pois a cabine não se movimenta para lado algum. ( considerando uma empilhadeira convencional) Os principais pontos a serem considerados, são as colunas frontais e traseiras do cockpit, teto, painel frontal, portas e vidros caso a empilhadeira seja cabinada, espelhos retrovisores, faróis, etc.

Os pontos cegos variáveis, são destinados à torre de elevação e seus agregados (Porta garfos, pistões, mangueiras, correntes, garfos, acessórios etc), que movimentam-se para frente e para trás, para cima e para baixo sempre mudando o campo de visão do operador. Quanto mais complexa for a torre e quanto mais acessórios esta tiver, menos campo de visão esta empilhadeira oferecerá ao operador.

O ponto cego em si, não está localizado somente na empilhadeira sendo assim sua observância não limita-se somente ao operador de empilhadeira por exemplo, pois este assunto não é de responsabilidade somente de quem está operando a empilhadeira, mas sim de todos os envolvidos no processo. Em muitos acidentes onde o ponto cego é o principal vilão, a culpa por várias vezes acaba caindo sobre o operador do veículo industrial, que veio a atropelar um pedestre ou até então, derrubou uma fileira de caixas empilhadas, ou veio a bater a torre numa passagem mais baixa que a empilhadeira.

A pergunta que quase ninguém faz é:

Este pedestre deveria estar aqui, onde transitam várias empilhadeiras ?

Estas caixas estão armazenadas de forma correta, em local demarcado onde o mesmo ofereça espaço suficiente para armazenamento e trânsito de empilhadeiras?

Esta passagem baixa tem indicação de altura, ou pintura zebrada que chame a atenção do operador, ou ainda, existe a necessidade de trânsito de empilhadeira por esta passagem?

A empilhadeira em questão é compatível com a altura desta passagem?

Tudo isso são pontos críticos que muitas vezes só percebemos quando um acidente acontece. Cada empresa tem seus pontos a serem revistos, analisados e melhorados. Hoje nas grandes indústrias, é quase que inevitável a interação de pedestres com o trânsito de veículos industriais, sendo assim, segue algumas dicas para evitar um possível acidente por atropelamento ocasionado por um ponto cego ou pela falta de observância e cuidados com o mesmo.

1- Como sempre falamos aqui, a principal arma para evitarmos qualquer tipo de ocorrência, é a famosa informação em massa. Também conhecida como Dialogo Diário de Segurança. Esta ferramenta é algo que nunca pode faltar junto a seus colaboradores. Oriente pedestres e operadores sobre os perigos escondidos em cada parte da empresa, principalmente com enfoque no trânsito de veículos industriais e os próprios pedestres.

2- Focando a parte material da história, é interessante mapear cada setor e analisar se os mesmos atendem as necessidades que deles estão sendo exigidas. Muitas vezes um local que hoje está servindo de estoque de materiais, está totalmente sobrecarregado criando a todo instante possíveis condições de acidente tanto pela falta de espaço como pela falta de sinalização, ventilação, iluminação, itens que complementam a segurança do local etc. Juntando tudo isso aos problemas mencionados com a operação de empilhadeiras, você já pode imaginar no que vai dar.

3- Uma parte da fábrica que contribui e muito para o atropelamento, são as saídas dos pavilhões e os cruzamentos internos e externos. Constantemente existem o trânsito de empilhadeiras saindo e entrando nos pavilhões, assim como também o trânsito de pedestres que também entram e saem deles, e ou que muitas vezes estão cruzando estas saídas. É interessante criar um procedimento, onde o operador sempre buzine antes de cruzar a porta do pavilhão tanto para sair quanto para entrar. Outra ferramenta que também ajuda e muito na identificação de pedestres próximos à porta do pavilhão, é a instalação de espelhos convexos nas colunas destes portões. Tanto o operador de empilhadeira quanto o pedestre, conseguem identificar a presença um do outro.

4- Falando sobre o trânsito de pedestres, é viável que toda a planta interna assim como a externa da fábrica, tenha uma demarcação específica ao trânsito de pessoas. Esta demarcação (faixa de pedestres) deverá estar nas linhas de produção, assim como também nas ruas que circulam a área externa da fábrica. Isso conduz os pedestres a caminharem num sentido organizado e que não venham a transitar no meio do setor ou rua, podendo ser atropelado por um veículo industrial que também transitam nestas áreas.

5- Veja e seja visto. Esta é uma sequência de melhorias que ajudam e muito na identificação de pessoas e veículos. Falando sobre veículos industriais, existem vários acessórios e procedimentos que indicam para o pedestre, a presença de um veículo industrial à sua volta. São eles:

Exemplo de Acessórios:

• Instalar no veículo industrial, luz intermitente de localização ( também chamada de piscaflex ou giroflex)

• Instalar no veículo industrial, sirene indicadora de marcha ré • Instalar luz de ré complementar de alto brilho, onde o foco desta é direcionado para o chão vindo este a mover-se junto o veículo chamando a atenção do pedestre. (No exterior, este acessório de luz auxiliar de segurança é chamada de Blue Spot)

• Instalar faixas refletivas em equipamentos que não disponham de sistema de iluminação. ( carinhos de reboque simples, carretinhas, vagonetas etc)

Exemplo de procedimentos:

• Certificar-se do funcionamento da buzina (check list)

• Sempre buzinar antes de passar ao lado de um pedestre que estiver caminhando no mesmo sentido que você ( pois o pedestre estará de costa para o veículo industrial, e pode não perceber presença do mesmo )

• Sempre buzinar nas saídas e entradas dos pavilhões assim como também nos cruzamentos externos e internos da fábrica.

• Transitar com o veículo industrial sempre com os faróis acesos. ( dia e noite)

• Dar preferencia para o pedestre atravessar a rua na respectiva faixa, nunca parar o veículo próximo à faixa, mas sim a uma distância de segurança que impeça um possível atropelamento caso alguém venha a bater atrás de seu veículo projetando-o em direção ao pedestre.

• Continuar seu trajeto somente depois de ter a certeza de que o pedestre atravessou por completo a rua/faixa. Nunca passe por trás dele enquanto o mesmo ainda estiver sobre a faixa a ele destinada.

• Respeite os limites de velocidade estipulados pela sua empresa.

• Evite de ultrapassar veículos, principalmente se estes estiverem próximos à faixa de travessia de pedestres. Pois você pode não ver se algum pedestre está atravessando a mesma.

Pedestre, você também tem sua parcela de responsabilidade. Apenas atravesse quanto tiver a certeza que o operador do veículo industrial te enxergou ou sinalizou para que você concluísse a sua travessia. Não saia bruscamente de corredores ou cruzamentos que dão acesso ao trânsito de empilhadeira, lembre-se que quem se dará mal é você e não a máquina.

Em ambientes escuros ou que devido ao processo ofereçam má iluminação, use coletes refletivos, estes ajudarão na sua identificação pelo operador do veículo.

Antes do acidente, o ponto cego esconde aquilo que você deveria ver, e logo depois que tudo aconteceu, ele te mostra algo que você não desejaria ver nem em filme de terror. A ferramenta contra isso, está na seriedade e comprometimento de todos os envolvidos. Nunca será responsabilidade somente de uma pessoa.

Ainda não acredita em ponto cego? Veja as fotos abaixo e reflita.

Quantas pessoas você vê na foto abaixo?

Quantas pessoas você vê nessa foto?

Tem certeza? Olhe novamente!

E agora, quantas pessoas você vê nessa foto?

Quantas pessoas você vê na foto abaixo?

Quantas pessoas você vê nessa foto?

E agora, quantas pessoas você vê na foto abaixo?

E agora, quantas pessoas você vê nessa foto?

Abraço a todos !!!

Christian Cleber

seguranca dicas para evitar ferimento com facas ab10300a

12 dicas para evitar ferimento com facas

15/12/2019 | Herbert Bento

Olá pessoal, tudo bem?

No nosso tema de hoje vamos falar sobre um instrumento que pode ser usado tanto no trabalho quanto nas nossas casas. Hoje vamos falar das facas.

E como nós da área de segurança temos um trabalho fortemente voltado para a prevenção, vamos apresentar 12 dicas para que vocês possam aplicar no dia-a-dia e evitar acidentes com facas.

Como a faca é uma ferramenta muito usada, elas causam muitos ferimentos. É muito comum nos acidentarmos com facas.

Então, como podemos nos prevenir? Vejamos essas dicas:

1. Enquanto estiver manipulando a faca, mantenha-a afastada do corpo, tanto quanto possível.

2. Dependendo da tarefa a ser realizada, pode ser necessário usar luvas especiais que evitam ou minimizam o corte das mãos. Essas luvas são muito comuns em açougues e frigoríficos.

3. Ao transportar facas, use sempre uma bainha apropriada para evitar acidentes.

4. Caso se necessário acoplar uma faca ao seu cinto, faça isso de forma que a faca fique de um dos lados do seu corpo, esquerdo ou direito, mas nunca na frente ou nas costas. Em caso de queda, isso reduz a chance de ocorrer um ferimento série.

5. Ao guardar as facas, deixe-as em local apropriado, sem expor a borda cortante. Na sua casa, deixa as facas fora do alcance das crianças.

6. Nunca deixe facas sobre bancos ou cadeiras.

7. Ao cortar com facas, procure manter uma posição que lhe permita controlar o movimento que está realizando, e mantenha a concentração enquanto realiza a tarefa.

8. Em caso de corte em sua mão, os primeiros socorros são importantíssimos. Às vezes, o corte nem é tão sério, mas o acidentado não cuida das feridas, levando a infecções. Existem relatos de pessoas que perderam dias de trabalho por causa de complicações e infecções causadas por ferimentos de faca mal tratados.

9. Facas cegas não significam facas seguras. Isso ocorre porque ao usar facas cegas ou mal afiadas é necessário aplicar mais força e o tempo para execução da tarefa aumenta. Tudo isso aumenta o risco de um ferimento. Mantenha as facas afiadas e em boas condições de uso.

10. Evite facas defeituosas, com o cabo frouxo ou inexistente.

11. Facas foram feitas para cortar. Faca não é chave de fenda!

12. Cada faca é apropriada para cortar um tipo de objetivo. Use a faca apropriada para cada tipo de situação.

Use as 12 dicas acima e evite acidentes com facas. Tenham um bom dia de trabalho e um bom turno para todos ! Vamos voltar para casa sãos e salvos hoje !

seguranca radiacao nao ionizante entenda mais sobre esse assunto 58a5cc1c

Radiação não ionizante

15/12/2019 | Herbert Bento

As radiações estão presentes em nosso dia a dia em várias atividades. Também são usadas em diversas áreas e segmentos. A radiação está classificada em dois grupos principais, a radiação ionizante e não ionizante. Entenda mais sobre esse assunto.

Radiações

Radiação é um fenômeno físico pelo qual a energia é transportada através do espaço em forma de raios. A absorção dessas radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões e males. As radiações, ao serem absorvidas pela excitação.

Radiações ionizantes

As radiações ionizantes oferecem sério risco à saúde dos indivíduos expostos. São assim chamadas porque produzem uma ionização nos materiais sobre os quais incidem isto é, produzem a subdivisão de partículas inicialmente neutras em partículas eletricamente carregadas.

As radiações ionizantes são provenientes de materiais radiativos como é o caso dos raios alfa, beta e gama ou são produzidas artificialmente em equipamentos como é o caso dos raios X.

Diversos desses materiais e equipamentos são produzidos na indústria ou em outros estabelecimentos como instituto de pesquisa, hospitais, laboratórios etc, devendo sua manipulação obedecer às rigorosas normas de segurança e de produção individual existentes.

Dependendo de sua natureza, as radiações ionizantes produzirão diversos males no organismo do trabalhador. Os raios alfa e beta, de natureza corpuscular, possuem menor poder de penetração no organismo e, portanto oferecem menor risco.

Os raios x e y, de natureza eletromagnética, possuem alto poder de penetração e entre os males causados incluem-se a anemia, a leucemia, o câncer e também alterações genéticas que podem comprometer fisicamente gerações futuras.

Usos e ocorrências

Várias atividades profissionais já utilizam material e/ou equipamento emissor de radiação ionizante, entre as quais:

• Pesquisa

• Medicina

• Indústria

Radiações não ionizantes

As radiações não ionizantes são de natureza eletromagnética e seus efeitos dependerão de fatores como duração e intensidade da exposição, comprimento de onda da radiação, região do espectro em que se situam etc.

A Radiação Infravermelha – também chamada de calor radiante é bastante comum em indústrias metalúrgicas, de fabricação de vidro e outras, onde existem fornos e materiais altamente aquecidos. É encontrada igualmente em trabalhos ao ar livre, onde os operários ficam expostos à radiação solar.

Além de contribuir para a sobrecarga térmica imposta ao trabalhador, a radiação infravermelha poderá causar queimaduras assim como a catarata que é uma doença irreversível.

A Radiação Ultravioleta é encontrada, por exemplo, em operações de solda elétrica, na fusão de metais e no controle de qualidade de peças com lâmpadas especiais.

Seus efeitos principais são queimaduras, eritema, conjuntivite e câncer de pele.

A Radiação Laser – é energia eletromagnética altamente concentrada num determinado comprimento de onda do espectro. Vêm encontrando cada vez maiores aplicações na indústria sendo utilizada também em outras atividades profissionais como levantamentos topográficos e geodésicos, na medicina e nas comunicações.

Seus principais efeitos são queimaduras na pele e nos olhos que podem ser bastante graves, conforme o tipo e duração da exposição à radiação.

As Micro-ondas – são bastante utilizadas nas comunicações sendo produzidas em instalações de radar e de radio transmissão. São utilizadas ainda em alguns processos industriais químicos, em fornos de micro-ondas e em secagem de materiais. Conforme a potência das estações de transmissão ou da energia liberada no processo poderão ficar submetidos os operadores à intensidades prejudiciais. Outros fatores devem ainda ser considerados nas exposições da onda, como a espessura ou a composição dos tecidos etc, para que se possa avaliar melhor o risco.

Os efeitos mais graves são os de natureza aguda como a catarata, e o superaquecimento dos órgãos internos que, em determinados casos, podem levar à morte.
Efeitos crônicos podem ainda resultar de exposições prolongadas às micro-ondas de baixa potência, entre as quais inclui-se a hipertensão, as alterações no sistema nervosos central, o aumento da atividade da glândula tiroide etc.

Como se pode observar, as radiações estão presentes em diversas atividades do nosso dia a dia, inclusive em âmbito ocupacional. Cabe a atenção a essa exposição e o controle efetivo para que mais pessoas não venham adquirir um câncer ocupacional ou natural.

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Trabalhador rural, você sabe se proteger?

15/12/2019 | Herbert Bento

O trabalho agrícola e florestal, dentre as características das atividades rurais, está na lista entre os mais perigosos, apresentando um grande número de acidentes graves. O trabalhador fica, diariamente, sujeito a muitas adversidades e riscos inerentes à sua profissão. Por isso, medidas de segurança visando à proteção dos trabalhadores são essenciais, e jamais devem ser esquecidas.

Dentre as exigências do trabalho florestal, podem ser destacadas:

– Exposição permanente à intempéries (trabalho ao ar livre);

– Trabalhos realizados em locais isolados, de difícil acesso;

– Exigência de força muscular;

– Utilização de equipamentos que exigem boa resistência física;

– Alta periculosidade de máquinas e ferramentas.

Falta de treinamento, de qualificação, e muitas vezes até falta de percepção são fatores que acarretam um elevado número de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Como exemplos, podem ser citados:

– Cortes, lesões, esmagamentos, surdez, dermatoses, quedas, intoxicações, etc.

Os trabalhadores, durante a qualificação, serão informados quanto à finalidade da tarefa e os métodos a serem aplicados, os riscos inerentes à saúde, utilização e manutenção das máquinas e ferramentas, utilização de EPI, etc.

O Brasil possui cerca de 35 milhões de trabalhadores no setor agrícola. De acordo com a Fundacentro*, aproximadamente 64% das operações de risco na agricultura e trabalhos florestais estão ligadas à atividades de colheitas e tratos culturais. Aí, estão registrados o maior número de acidentes.

O que fazer então para eliminar os riscos e, com isso, promover a segurança e proteção dos trabalhadores? Vamos analisar algumas situações, e as medidas preventivas aplicáveis a elas:

• Ferramentas manuais: Em caso de dúvida, não as utilize sem a devida orientação.

o As ferramentas devem ser inspecionadas antes do uso, sendo o trabalhador responsável pela manutenção;

o Em caso de defeito, o trabalhador deve comunicar imediatamente ao seu superior;

o As ferramentas cortantes devem ter as lâminas protegidas quando não utilizadas;

o Deve-se utilizar a ferramenta adequada para cada atividade;

o Não jogue a ferramenta para seu colega de trabalho. Sempre a entregue em mãos;

o Não carregue as ferramentas nos bolsos.

• Motorroçadora:

o Usar o EPI adequado: botas de segurança, capacete com viseira, protetores auditivos e avental anti-projeção;

o O motor deve ser acionado somente com a máquina sobre o solo;

o O aquecimento do motor deve ser feito no “relantim”;

o A distância mínima de segurança entre operadores é de 10m;

o Se for se deslocar para um local longe, desligue a máquina;

o No caso de pequenos deslocamentos, mantenha a embreagem bloqueada.

• Motosserra:

o Sempre verificar os dispositivos de segurança;

o Somente trabalhadores treinados e qualificados podem operá-la;

o Utilização de EPI recomendado: luvas, capacetes com viseiras, protetor auricular, botas, etc.;

o Deve-se manter uma caixa de primeiros socorros sempre perto do operador de motosserra, para o caso de acidentes menos graves;

o Antes de ligar a máquina, certifique-se de que a lâmina não se encontra em contato com outros objetos;

o Não apoie a motosserra em superfícies instáveis;

o Quando em funcionamento, segurá-la com as duas mãos;

o Em condições de frio intenso, utilizar a válvula reguladora da entrada de ar;

o A distância segura entre operários deve ser respeitada, sendo definida como o dobro da altura da árvore a ser abatida;

o No fim das atividades, limpe e lubrifique-a.

• Aplicação de produtos químicos:

o Armazenados em locais fechados a chave, longe de habitações e animais;

o Nunca armazenar perto de produtos alimentares, vestuário, etc.;

o O armazenamento deve ser feito em prateleiras metálicas e separados por classes, deixando os mais tóxicos para lugares de difícil acesso;

o Os rótulos das embalagens devem ser mantidos;

o Não guarde os EPIs no mesmo local dos produtos químicos;

o Inspecionar periodicamente as embalagens para verificar se estão danificadas;

o Leia o rótulo do produto antes de manuseá-lo;

o Sempre que for manusear os produtos, usar o EPI recomendado;

o Não ultrapasse a dose recomendada do produto;

o Após utilizá-los, lave o corpo com água e sabão, principalmente o rosto e as mãos;

o O local onde o produto foi aplicado deve ser sinalizado por pelo menos 48 horas;

o Depois de utilizar os produtos, devolva as embalagens para o fornecedor.

Seguindo esses procedimentos, o trabalho torna-se mais seguro, e o trabalhador consegue se prevenir de possíveis acidentes ou doenças ocupacionais.

*A Fundacentro é a única entidade governamental do Brasil que atua em pesquisa científica e tecnológica relacionada à segurança e saúde dos trabalhadores.

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Permissão de trabalho: tudo que você precisa saber sobre

11/12/2019 | Herbert Bento

Você sabe o que é uma PT na SST?

Na segurança do trabalho, PT quer dizer Permissão de Trabalho.

É a autorização por escrito, em documento próprio para a execução de qualquer trabalho de manutenção, montagem, desmontagem, construção, reparo ou inspeção de equipamentos a ser realizado na área industrial.

O vídeo abaixo e o texto nessa página são complementares:

Tem por objetivo esclarecer as etapas para avaliação de liberação de serviços com riscos potenciais de acidentes a serem executados nas diversas áreas.

Leia também: Atos e condições inseguras: você sabe a diferença?

Ao preencher a PT leia atentamente antes de iniciar o serviço, verificando se foram atendidas todas as recomendações exigidas. Deve estar devidamente preenchida, assinada e permanecer junto à obra em local visível sob a responsabilidade da supervisão.

É necessário também, que o preenchimento dessa autorização seja bem feita, com critérios, para que tenham validade na orientação dos funcionários. Para auxiliá-lo descrevemos abaixo algumas instruções para o devido preenchimento da Permissão de trabalho:

A) Antes de iniciar o trabalho:

– Vá ao local de execução do trabalho para efetuar a inspeção, verifique e anote todas as condições que envolvam perigo antes de iniciar suas atividades.

– Comunique-se com a supervisão, responsável pela área para que essa tome conhecimento e para que possa contribuir nas instruções de segurança.

– Preencha o formulário no local que irá ser executado o trabalho, ao elaborar este procedimento, todos os responsáveis devem participar com o objetivo de descrever as etapas de trabalho, verificando a cada etapa os perigos e as medidas preventivas a serem executadas.

– Após a elaboração da Análise de Risco e da Permissão de Trabalho (DEVIDAMENTE PREENCHIDA), reúna todos os colaboradores e passe instruções de segurança de acordo com os dados registrados neste procedimento.

– A instrução dada à equipe de trabalho deve ser feita exatamente na área de trabalho com o objetivo de mostrar os locais perigosos, as formas adequadas de trabalho, o uso de equipamentos de segurança, etc. Após as instruções, solicite as assinaturas dos participantes no verso do formulário.

B) Ao iniciar o trabalho:

– Todas as etapas devem obedecer à determinação da PT, desde a forma de trabalho até o uso de equipamentos de proteção individual.

– Todo local de trabalho deve estar devidamente isolado.

– Deixe a PT em local visível e o preenchimento deve estar legível e preenchido com todos os itens de segurança necessário para a execução do trabalho com segurança.

– Todos os dias a supervisão da empresa contratada, antes de iniciar as atividades, deve reunir sua equipe de trabalho e efetuar instruções de segurança de acordo a Permissão de Trabalho e a Análise de Risco.

– Caso haja acidentes/incidentes, os responsáveis devem parar o serviço, reunir todos seus funcionários e divulgá-los com o objetivo de apresentar as falhas e as medidas preventivas para evitar a reincidência.

– Todo local da obra/serviços, deve ter cartazes de segurança para orientação dos funcionários e pessoas que passam próximo ao local.

– Os responsáveis têm como obrigação, coletar dados sobre as falhas nas execuções das atividades com o objetivo de efetuar instruções de segurança visando à prevenção de acidente e a qualidade no trabalho.

– Os trabalhos devem iniciar somente após a leitura, entendimento e assinatura por parte dos executantes.

C) Término do Trabalho:

– Efetue inspeção em todo local da obra, eliminando as irregularidades apresentadas (lixo, peças soltas sobre equipamentos, materiais inflamáveis, estruturas soltas, estruturas amarradas, etc.) – Após a inspeção para liberar a área a empresa contratada deve comunicar a supervisão da área e ao contratante para que esses verifiquem as condições do trabalho e também as condições de segurança do local.

– Todas as etapas de término de trabalho devem estar contidas na Permissão de Trabalhos. Após a conclusão dos trabalhos, o responsável pela execução, deverá devolver a ficha de liberação para o responsável da área ou solicitante, para vistoria e conhecimento da conclusão do serviço. A ficha de liberação deverá ser arquivada no Setor de Segurança do Trabalho.

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Espaços confinados: como proceder de forma segura!

10/12/2019 | Herbert Bento

O texto e o vídeo abaixo são complementares:

O trabalho em espaços confinados representa uma grande parte das atividades encontradas em indústrias:

• De papel e celulose;

• Alimentícia;

• Naval e operações marítimas;

• Químicas e petroquímicas;

• Serviços de gás, água e esgoto, telefonia;

• Construção civil;

• Siderurgias e metalurgias;

• Agroindústria.

Podemos dar como exemplos de espaços confinados encontrados nesses locais:

• Veículos tanque (caminhões, vagões e embarcações);

• Dutos e galerias;

• Caixas d’água;

• Silos;

• Reatores;

• Torres;

• Poços;

• Caixas de inspeção.

De acordo com a Norma Regulamentadora que trata especificamente de espaços confinados, temos a seguinte definição:

NR – 33: “Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio”.

Ou seja, um espaço confinado pode ser traduzido como um volume fechado por paredes e obstruções que apresenta restrições para: o acesso, a movimentação, o resgate de pessoas e a ventilação natural.

A entrada nesses espaços exige uma autorização ou liberação especial. Isto é, somente pessoas treinadas e autorizadas podem entrar nesses locais.

A responsabilidade do treinamento é do empregador, sendo que este deve ser repetido sempre que houver qualquer alteração nas condições ou procedimentos que não foram explicitados no treinamento anterior.

Os acidentes em espaços confinados não são tão frequentes, mas quando acontecem geralmente são fatais. Por isso são classificados como uma das maiores causas de acidentes graves com empregados.

Para entender melhor a importância da segurança dos trabalhos em espaços confinados, vale ressaltar a diferença entre risco e perigo.

• Perigo: É a propriedade ou capacidade dos materiais, equipamentos, métodos ou práticas de causarem danos.

• Risco: É a propriedade potencial de causar danos nas condições de uso e/ou exposição, bem como a possível amplitude do dano.

Por exemplo: Ao resolver atravessar uma rua, a pessoa está diante de um perigo. Porém, se esta resolve atravessar na faixa de pedestres quando o sinal estiver fechado, está diante de um risco. O risco pode ser medido, dessa forma, o risco que a pessoa corre está relacionado ao fato de decidir se atravessa ou não na faixa de pedestres. Pois o perigo existe, e este não há como medir.

Contra o risco podemos oferecer recursos de segurança, para que a pessoa possa se proteger. Dessa forma, compreendemos que é possível conviver com atividades de risco sem “correr o risco” de sofrer algum dano. E o trabalho realizado em espaços confinados enquadra-se nessa definição.

Já sabendo a diferença entre risco e perigo, podemos então descobrir quais são os riscos mais comuns em espaços confinados:

• Falta ou excesso de oxigênio;

• Incêndio ou explosão, pela presença de vapores e gases inflamáveis;

• Intoxicações por substâncias químicas;

• Infecções por agentes biológicos;

• Afogamentos;

• Soterramentos;

• Quedas;

• Choques elétricos;

• Vibração;

• Ruídos;

• Temperatura (alta ou baixa);

• Engolfamento (captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos finamente divididos, que possam ser aspirados, causando a morte por enchimento ou obstrução do sistema respiratório; ou que possa exercer força suficiente no corpo para causar morte por estrangulamento, constrição ou esmagamento.).

• Encarceramento.

Em espaços confinados, quando nos referirmos à atmosfera do ambiente, classificaremos como IPVS, ou seja, Ambientes Imediatamente Perigosos a Vida ou a Saúde. Por quê? Pois nesses locais geralmente a concentração do agente contaminante é maior que a concentração IPVS. O que isso quer dizer? Que os contaminantes estão em maior quantidade que o “ar puro”, gerando um risco para o trabalhador.

O ar atmosférico é composto de aproximadamente 21% de oxigênio. Quando tratamos de IPVS, estamos dizendo que as concentrações de oxigênio ou estão:

• Acima de 21%: Risco de incêndio ou hiperoxia (intoxicação por oxigênio);

• 19,5%: Limite de segurança;

• 16%: Fadiga e confusão mental;

• 12%: Pulso acelerado e respiração profunda;

• 6%: Coma seguido de morte em minutos.

As concentrações de oxigênio são mensuradas com a utilização de um equipamento especial. O responsável pela realização do teste é o Supervisor de Entrada, a pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com responsabilidade para preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET).

Dessa forma, para que o trabalhador entre em um espaço confinado deve receber uma Permissão de Entrada e Trabalho (PET) – emitida pela empresa, que consiste num documento escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.

Após receber a PET, o trabalhador está capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.

Para que os acidentes sejam evitados certifique-se que a sua empresa segue a:

• NBR – 14.787 – “Espaços Confinados, Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção”.

E atende a:

• NR – 33 – “Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados”

Os trabalhos realizados contam com a presença de um Vigia, que é o trabalhador que fica do lado de fora do espaço confinado e é responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores.

Assim, a empresa deve providenciar:

• Treinamento;

• Inspeção prévia no local;

• Exames médicos;

• Folha de Permissão de Entrada (PET);

• Sinalização e isolamento da érea;

• Supervisor de entrada e Vigia;

• Equipamentos medidores de oxigênio, gases e vapores tóxicos e inflamáveis;

• Equipamentos de ventilação;

• EPI;

• Equipamentos de comunicação e iluminação;

• Equipamentos de resgate.

É direito do trabalhador:

• Entrar em espaço confinado somente após o Supervisor de Entrada realizar todos os testes e adotar as medidas de controle necessárias;

• Não entrar em espaço confinado caso as condições não sejam seguras;

• Conhecer o trabalho e os riscos;

• Conhecer os EPI’s e procedimentos de segurança;

• Conhecer os equipamentos de resgate e primeiros socorros.

É dever do trabalhador:

• Fazer exames médicos;

• Comunicar riscos;

• Participar dos treinamentos e seguir as instruções de segurança;

• Usas o EPI.

É estritamente proibido, em locais confinados:

• Cigarros;

• Telefone celular;

• Velas, fósforos, isqueiros;

• Objetos que produzam calor, chamas ou faíscas, salvo quando autorizados pelo Supervisor de Entrada.

De acordo com o que foi apresentado, procure se informar sobre as condições de sua empresa. Se ela está enquadrada no que rege a legislação e se todas as medidas informadas existem e são realmente praticadas.

Exija sua segurança!

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E na metalúrgica, como me manter seguro?

08/12/2019 | Herbert Bento

O setor metalúrgico é responsável por um conjunto de procedimentos e técnicas para extração, fundição, tratamento e fabricação dos metais e ligas. Dessa forma, o trabalhador fica constantemente exposto a diversos tipos de riscos, alguns bastante preocupantes.

Riscos ambientais são aqueles capazes de causar danos à saúde do trabalhador. E quais são os riscos aos quais os trabalhadores metalúrgicos ficam expostos? Como evitá-los? Quais as medidas de segurança adotadas?

• Ruído: A exposição permanente ao ruído pode provocar lesões temporárias ou permanentes em diversas estruturas do ouvido. Além de problemas como dores, irritação, diminuição da concentração, estresse, etc. A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) não tem cura, e causa a surdez permanente do trabalhador, devido à exposição ao ruído acima dos limites de tolerância. O limite de tolerância para oito horas (8h) de exposição é de 85dB.

As medidas adotadas para eliminação desse agente são de ordem administrativa e/ou coletiva. Podem ser aplicados rodízios entre os trabalhadores (diminuindo o tempo de exposição), enclausuramento de máquinas (quando possível) instalação de barreiras absorventes, mudanças de layout. Quando essas medidas não forem suficientes ou aplicáveis, utiliza-se métodos de proteção individual – EPI, como protetores auriculares. Estes não eliminam o agente danoso, somente minimizam a forma pela qual o ruído atingirá o trabalhador.

• Fumaça: Sua toxicidade varia de acordo com o tipo de substância que a produziu. Pode provocar, desde sensações de desconforto, como um sufocamento, que logo é cessado ao retirar o trabalhador do local, até graves intoxicações que atingem os pulmões e caem na corrente sanguínea.

Além disso, pode provocar irritação quando em contato com olhos, pele, boca e nariz. Portanto, para solucionar problemas desse tipo, a instalação de medidas coletivas como exaustores, rodízios ou pausas no trabalho, manutenção das máquinas, etc. devem ser adotadas. Para proteção individual dos trabalhadores, utilização do EPI adequado, como máscaras com respirador, são recomendados.

• Calor: A exposição prolongada ao calor excessivo pode provocar aumento da irritabilidade, fraqueza, depressão, ansiedade e dificuldade de concentração. Em casos extremos, pode acontecer desidratação, que é a perda excessiva de água pelo suor e pela respiração.

Como solucionar o problema do calor em um local onde a maioria das atividades o liberam? Medidas como cobertura e ventilação/exaustão dos galpões, mudanças no layout, barreiras isolantes, mudanças nos processos de trabalho (rodízio de trabalhadores) devem ser adotadas em prol do bem estar coletivo.

• Ritmos de trabalho: Muitas vezes ritmos de trabalho são determinados pelo ritmo da máquina. Com isso, o trabalhador acaba efetuando movimentos repetitivamente podendo ser acometido por doenças como LER/DORT. Esse tipo de doença é decorrente da forma como o trabalho é realizado.

Dentre as mais conhecidas LER/DORT podem ser citadas: tendinite (inflamação aguda dos tendões), bursite (inflamação da bursa, líquido que envolve os tendões), síndrome do túnel do carpo (inflamação aguda dos tendões), etc. Além das doenças, o trabalhador é acometido com fadigas musculares, alteração da sensibilidade, perda de controle dos movimentos, dor e formigamentos.

A melhor forma de prevenção é a intervenção na forma como as atividades são realizadas no local de trabalho. Medidas como ginástica laboral, intervalos durante a jornada, adequação das ferramentas de trabalho ao trabalhador, etc. são algumas das possíveis soluções para o problema.

• Produtos químicos: São substâncias fabricadas que se encontram sob a forma de gases, líquidos, pastas, pós, óleos, etc. São muito utilizados nos processos industriais para limpeza, como solventes em pinturas e para proteção e lavagem de peças. Seu potencial alto de causar danos à saúde, muitas vezes passa despercebido, pois muitos desses produtos fazem parte da rotina de trabalho dos trabalhadores.

Esses produtos são capazes de penetrar no organismo pela via respiratória, ou serem absorvidos através da pele ou ingestão. Podem ocasionar queimaduras, asfixias, doenças graves nos pulmões, fígado, rins, olhos, sistema nervoso, etc.

O tipo de dano causado ao organismo dependerá do tipo de substância. Portanto, é imprescindível que, para um controle efetivo desse risco, o produto químico não saia do local onde está sendo usado, que o contato com o trabalhador seja da forma mais segura possível e que ao manuseá-los o trabalhador esteja utilizando o EPI recomendado.

Seguindo esses procedimentos os trabalhadores conseguem manter um nível de segurança para realizarem suas atividades laborais prevenindo que danos sejam causados a suas saúde e integridade física.