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Entendendo o câncer de mama

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O câncer de mama é o segundo tipo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam muito elevadas, provavelmente por que a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Mas primeiro, vamos […]

O câncer de mama é o segundo tipo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam muito elevadas, provavelmente por que a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.

Mas primeiro, vamos entender sobre a anatomia da mulher.

As mamas (ou seios) são glândulas e sua principal função é a produção de leite. Sua principal constituição é de tecido gorduroso. Assim como em todos os outros órgãos do corpo humano possuem vasos sanguíneos, que irrigam a mama de sangue e os vasos linfáticos, por onde circula a linfa. A linfa á um líquido claro que tem uma função semelhante ao sangue de carregar nutrientes para diversas partes do corpo e recolher substâncias indesejáveis. Os vasos linfáticos se agrupam no que chamamos de gânglios linfáticos, ou ínguas. Os vasos linfáticos das mamas drenam para gânglios nas axilas (em baixo do braço), na região do pescoço e no tórax.

Então, o que é o câncer de mama?

Com exceção dos tumores de pele, é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. É tratável e se diagnosticado em fases iniciais tem ótimas chances de cura, com uma sobrevida de cinco anos de 97%. Mesmo quando o diagnóstico não é tão precoce, novas terapias têm possibilitado que muitas mulheres vivam com a doença e apresentem boa qualidade de vida.

O câncer de mama consiste no crescimento anormal das células do seio, que crescem e substituem o tecido saudável. O crescimento anormal das células varia de velocidade. Estima-se que o tumor dobra de tamanho a cada 100 dias, então com essa velocidade ele não se torna palpável por anos. A mamografia é capaz de encontrar tumores não palpáveis, mas mesmo assim os tumores provavelmente estavam em crescimento muitos anos antes de estarem visíveis na mamografia.

Quais os fatores de risco para o surgimento do câncer de mama?

• Idade: É mais comum em mulheres acima de 50 anos, ou seja, quanto maior a idade mais chances. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm esse tipo de câncer.

• Exposição excessiva a hormônios:

– Terapia de reposição hormonal;

– Anticoncepcional via oral tomado por muitos anos.

• Radiação: Mulheres que necessitam irradiar a região do tórax ou das mamas (salvo o caso de câncer) têm mais chances de desenvolverem o câncer de mama.

• Dieta: Mulheres obesas têm mais chances de desenvolverem a doença, principalmente se o aumento de peso se dá após a menopausa.

• Exercícios Físicos: Normalmente diminuem a quantidade de hormônio feminino no corpo da mulher (de forma saudável). Como esse tipo de tumor está associado a esse hormônio, fazer exercícios regularmente diminui os riscos de a doença aparecer. Principalmente em mulheres que fazem ou fizeram exercícios quando jovens.

• História Ginecológica:

– Não ter filhos ou engravidar após os 35 anos é um fator de risco;

– Menstruar muito cedo (antes dos 11 anos) ou parar de menstruar muito tarde expõe a mulher muito tempo aos hormônios, podendo aumentar o risco.

• Histórico Familiar: Mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram a doença correm o risco de também terem.

Quais os sintomas do câncer de mama?

Normalmente é indolor. A mulher pode sentir um nódulo (caroço) que antes não sentia. Ao notar qualquer diferença na mama, deve procurar imediatamente um médico. Ele irá apalpar as mamas, as axilas, a região do pescoço e clavículas, e se for constatado um nódulo, irá pedir uma mamografia.

A mulher também pode notar uma deformidade nas mamas ou estas podem estar assimétricas. É fundamental que a mulher conheça bem suas mamas, pois geralmente ela é a responsável pela primeira suspeita de algo errado.

De que forma é feito o diagnóstico?

O câncer é diagnosticado através da mamografia, que consiste num raio-x das mamas. Se o exame indicar uma lesão suspeita o médico indicará uma biópsia, que é a retirada de material para análise.

Como é o tratamento da doença?

O tratamento varia de acordo com a situação de cada paciente. O médico vai analisar o tipo e o tamanho do câncer e se ele estendeu-se para o nódulo ou para outras partes do corpo. Há casos em que a cirurgia é necessária (lobectomia, que remove apenas o tecido doente, ou mastectomia que remove o seio completamente), ou casos em que será necessária a radioterapia e a quimioterapia.

Como as mulheres podem se prevenir?

• Faça o auto-exame das mamas mensalmente;

• Não ignore um nódulo ou mudança na aparência ou sensação da mama. Lembre-se que o tumor cancerígeno é normalmente indolor;

• Consulte regularmente seu médico.

Mulheres, se toquem! Um simples gesto como esse pode salvar sua vida!

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