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(DDS) Qualidade

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Dicas de Higienização e Conservação do EPI

12/10/2020 | Herbert Bento

O equipamento de proteção individual ou simplesmente EPI é um item de uso obrigatório a todos os trabalhadores que atuem como empregados sob regime da CLT e que estejam expostos aos riscos ocupacionais.

O fornecimento e o treinamento de utilização deve ser oferecido pelo empregador, de forma totalmente gratuita para o trabalhador. Cabe a ele, contudo, zelar pela sua qualidade, fazer seu correto uso e não trabalhar sem utilizá-los.

Normalmente, o primeiro contato que o trabalhador tem com o EPI é durante a integração, quando ele chega na empresa pela primeira vez.

É nesse momento que ele será apresentado para a empresa e algum de seus colegas de trabalho e será informado sobre seus direitos e obrigações. Saberá também quais são os riscos e agentes que existem no setor onde vai trabalhar e receberá os EPI’s, será ensinado de como utilizá-los e depois assinará a Ficha de EPI, documento obrigatório.

SEMPRE USE EPISempre use os EPI

Mas é no dia a dia que as dúvidas surgem: como lavar o meu protetor auricular (auditivo)? Como conservar melhor meu calçado de segurança? Quando devo jogar fora a luva velha? Vamos dar algumas dicas importantes para você.

Como lavar e cuidar melhor do EPI – Equipamento de Proteção Individual

Algumas pessoas não sabem, mas o EPI deve ser lavado e é preciso tomar alguns cuidados com ele. Alguns EPI’s devem ser lavados todos os dias, inclusive – tudo dependerá do tipo de atividade desenvolvida, do EPI e da exposição ao qual o EPI fica.

Vamos exemplificar: Se você trabalha em um local com ruído acima do Limite de Tolerância e que também tem poeira, você provavelmente utilizará diversos EPI’s, inclusive o protetor auditivo e o respirador (também chamado de máscara, embora a nomenclatura esteja errada e seja apenas para solda).

Ao final do dia, ao retirar o protetor auditivo você nota que ele parece sujo, empoeirado. O que fazer?

Se ele for um EPI descartável, basta descarta-lo no local correto, contudo se ele for permanente é necessário que você o lave com sabão neutro e água corrente e o deixe secar até o dia seguinte.

Separamos mais algumas dicas para você cuidar melhor do seu EPI:

• Capacete: passe um pano úmido, ao final do dia, para retirar o excesso de sujeira. Caso esteja trincado ou sem a fita não o utilize e solicite novo capacete ao responsável pela entrega de EPI;

• Óculos: ao final da jornada pode lavá-lo com sabão neutro ou detergente. Não utilize se estiver embaçado ou trincado e ao lavar não utilize esponja, apenas suas mãos. Seque com papel toalha ou toalha macia. Se preciso, troque;

• Respirador: passe pano úmido ao final do dia e seque com papel toalha ou toalha macia, troque os filtros sempre que necessário;

• Calçado: deixe descansar no período que estiver fora do trabalho, na sombra. Uma vez a cada quinze dias ou mês lave-o e seque-o na sombra. Não utilize se estiver rasgado, furado ou danificado. Não utilize fora do trabalho;

• Luva, mangote e perneira: lave ao final do dia com sabão neutro e deixe secar na sombra. Não utilize se apresentar estragos. Não utilize para outros fins fora do trabalho;

• Protetor auditivo: lave ao final do dia para retirada de sujeiras e secreção do ouvido. Deixe secar naturalmente, na sombra. Não corte os fios do protetor. Dê um nozinho ao lado de um deles e sempre utilize aquele lado no mesmo ouvido. Cuide-se para não desenvolver uma infecção no ouvido, são muito graves e doloridas.

• Uniforme: apesar de nem sempre ser um EPI, os uniformes também devem ser cuidados para não prejudicar a saúde e integridade física dos trabalhadores. Lave-o sempre que necessário e não utilize o seu uniforme de trabalho, especialmente se for EPI (aventais, roupas térmicas, etc) fora do ambiente de trabalho onde ele é obrigatório. Se apresentar danos, solicite a substituição.

Em caso de dúvida, procure o Técnico de Segurança da sua empresa ou responsável pela entrega dos EPI’s.

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Ciclo PDCA: o caminho da qualidade

17/06/2020 | Herbert Bento

O Ciclo PDCA foi idealizado por Shewharte mais tarde aplicado por Deming no uso de estatísticas e métodos de amostragem.

O Ciclo PDCA nasceu no escopo da tecnologia TQC (Total Quality Control), Controle Total da Qualidade, como uma ferramenta que melhor representava o ciclo de gerenciamento de uma atividade.

O conceito do Ciclo evoluiu ao longo dos anos vinculando-se também com a ideia de que, uma organização qualquer, encarregada de atingir um determinado objetivo, necessita planejar e controlar as atividades a ela relacionadas.

Deve ser aplicado, totalmente recomendado em qualquer projeto em sua fase inicial, ou seja, desde o planejamento.

É composto por quatro etapas, onde o ciclo não se fecha, tem o percurso da melhoria contínua.

O Ciclo PDCA compõe o conjunto de ações em sequência dada pela ordem estabelecida pelas letras que compõem a sigla: P (plan: planejar), D (do: fazer, executar), C (check: verificar, controlar), e finalmente o A (act: agir, atuar corretivamente).

PLANEJAMENTO (P): Estabelecer objetivos e processos, necessários para atingir resultados, de acordo com os requisitos dos clientes e as políticas da organização. Definir o que queremos, planejar o que será feito, estabelecer metas e definir os métodos que permitirão atingir as metas propostas.

EXECUÇÃO (D): Implementar os processos. Tomar iniciativa, educar, treinar, implementar, executar o planejado conforme as metas e métodos definidos.

AVALIAÇÃO (C): Monitorizar e medir os processos e produtos relativamente às políticas, objetivos e requisitos do produto e reportar os resultados.
Verificar os resultados que se está obtendo, verificar continuamente os trabalhos para ver se estão sendo executados conforme planejados.

AÇÃO (A): Tomar ações para melhorar continuamente o desempenho dos processos.

MELHORIA CONTÍNUA: Fazer correções de rotas se for necessário, tomar ações corretivas ou de melhoria, caso tenha sido constatada na fase anterior a necessidade de corrigir ou melhorar processos.

Essa metodologia não se restringe ao que se diz um modelo de gestão da qualidade como é o caso da NBR ISO 9001, mesmo pelo fato de que outras normas utilizam essa ferramenta. Qualquer projeto que envolva planejamento é sugerido o uso do ciclo PDCA, pois este proporciona controle, organização e qualidade sobre o que será consumado.

Este ciclo exige o envolvimento de todos, é de extrema importância que cada um entenda o seu papel na execução e o faça como está determinado no planejamento.

É uma ferramenta de uso contínuo com o propósito de sempre alcançar a melhoria, as iniciativas para isso se determina em medidas de controle, ou seja, se for necessário corrigir algo, adota-se uma medida corretiva e se for para aperfeiçoar, uma medida preventiva.

A comunicação nessa gestão é imprescindível, pois é um canal aberto que irá fomentar o resultado da execução e também será efetivo em todas as etapas.

De fácil entendimento, o ciclo PDCA pode ser adotado até na vida pessoal, pois tudo que fazemos pede planejamento, a execução dessa proposta, o monitoramento, checagem se tudo esta ocorrendo como o previsto e ações de melhorias para alcançar o que proposto, até chegar em seu objetivo.

A busca por melhorias possibilita o crescimento pessoal e profissional de cada um, adote essa ferramenta e aperfeiçoe seus projetos.

Imagem bônus

Dica: clique com o botão direito do mouse sobre a imagem abaixo para salvar no seu computador. Compartilhe a vontade!

ciclo pdca

Veja também: DDS sobre motosserras

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Qualidade: Trabalhar com Foco no Cliente

08/12/2019 | Herbert Bento

Lembra daquelas entrevistas que você respondia na rua, por telefone ou pela internet sobre determinado produto? Ou perguntas sobre seus hábitos de consumo? Qual o objetivo dessas pesquisas?

Elas tem um propósito: melhorar a qualidade de um produto ou serviço.

Essas pesquisas são baseadas na satisfação do cliente, tem uma importância crucial de tomada de decisão na escolha do desenvolvimento de um produto ou serviço.

A NBR ISO 9001 é a certificação para um Sistema de Gestão da Qualidade.

O maior objetivo dessa norma é o foco no cliente.

O cliente é o nosso indicador de satisfação. Ele é quem deve dizer se nosso trabalho está sendo bem desenvolvido e também dar diretrizes sobre o que é preciso melhorar.

Assegurar a satisfação do cliente envolve matéria prima de qualidade, um processo produtivo adequado, uma equipe motivada e unida para desenvolver as atividades de acordo com cada requisito.

Um dos entendimentos deve ser o de que a empresa trabalha com o foco de atender a necessidade e expectativa do cliente.

Fazer a equipe entender essa essência, faz toda a diferença. O cliente percebe quando a empresa é comprometida e trabalha com o intuito de atendê-lo.

Hoje é uma questão de sobrevivência de mercado. O cliente está mais autocrítico e possui mais informação e se comunica com outros consumidores, sendo mais exigente na escolha do produto ou serviço que estará adquirindo.

Os canais de comunicação da empresa são uma ponte para fornecer essa resposta. O feedback gerado mostra para a gestão da empresa o que deve ser melhorado.

A equipe técnica também precisa estar comprometida com o crescimento, inovação, tecnologia e aprimoramento.

Participar de treinamentos constantes, se atualizar sempre, conhecer especificações técnicas dos produtos, participar dos diálogos de segurança são maneiras de se aprimorar.

Dica: se encontrar dificuldade de fazer o colaborador entender que o trabalho dele implica na satisfação do cliente, aproveite a SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidente para realizar um “teatro”, fazendo com que ele passe por cliente e precise do produto que é fabricado na empresa.

A empatia dentro de uma organização é um fator que colabora a nosso favor. A melhor maneira de conscientizar o colaborador é fazer com que ele se coloque no lugar do outro.

E se você é gestor, use suas ferramentas para disseminar a todos o conhecimento, fazendo com que cada um colabore para um cenário de sucesso. Supere as expectativas de seus clientes e eles serão fiéis a empresa.

O cliente conta com a capacidade, interesse e colaboração de cada um para que seja bem atendido e tenha êxito em seu pedido.

Hoje o mercado está sobrecarregado, a concorrência é grande e só os melhores sobreviverão, não os maiores e sim os melhores, aqueles que fazem com carinho, que dão o melhor naquilo que executa.

Dê o seu melhor e trabalhe com excelência.

Sistema de Gestão da Qualidade. Responsabilidade e comprometimento da alta direção

07/05/2012 | Herbert Bento

O Sistema de Gestão da Qualidade está baseado na NBR ISO 9001 que é a norma que certifica um produto ou serviço prestado.

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A adoção dessa norma deve nascer no âmbito da alta direção da empresa, onde a mesma é adquirida no site da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e a partir daí começa uma série de mudanças na organização, partindo da delegação de um responsável pela implantação da norma.

A alta direção tem como responsabilidade criar a política, meta, missão, visão, objetivo da qualidade que é definido em fase de planejamento.

O processo também contempla as fases de implantação (execução), onde são delegadas funções a cada colaborador, fase de checagem, se a execução está sendo realizada de acordo com o planejado e a fase de agir, entrar com medidas preventivas e/ou corretivas em cada processo checado. O alvo é a busca da melhoria contínua, não tendo nenhuma não conformidade realizada por auditoria externa, a empresa é aprovada e assim então recebe a certificação.

A alta direção não deve ficar imparcial em nenhuma fase da implantação, ela deve ser participativa e atuante junto aos colaboradores, clientes e resultados.

É de responsabilidade da alta direção

• Comprometimento

• Comunicação

• Assegurar o atendimento a todos os requisitos

• Estabelecimento da política da qualidade

• Condução de análises críticas

• Satisfazer o cliente

• Política da qualidade seja apropriada para a organização

• Objetivos da qualidade

• Planejamento do sistema de gestão da qualidade

• A integridade do sistema

• Definir responsabilidades e autoridades

• Indicar um membro

• Receber resultados

• Melhorar o sistema

• Prover recursos necessários

• Infraestrutura

• Gerenciar as condições do ambiente de trabalho

A participação da alta direção é imprescindível no que tange ao sucesso do sistema de gestão da qualidade implantado, na cooperação dos funcionários e na satisfação dos clientes.

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A empresa aberta possui uma visão sistêmica e acompanha a gestão de mudança no mercado globalizado, fomenta o bem estar de seus colaboradores, visa o melhor produto ou serviço prestado a seus clientes.

Gestor comunique-se com a alta direção da empresa é o nível de potencial poder de decisão para que seu trabalho se desenvolva e alcance sucesso com o envolvimento de todos.

É um efeito pirâmide, as ordens e mudanças vem de cima para baixo, contemplando a todos de maneira uniforme e a disseminação de informação, inovação e mudanças ficam mais claros e fáceis de se trabalhar.

Se a alta direção não for qualificada, não tiver conhecimento necessário, gaste tempo para capacitá-los, hoje está sendo investido tempo e informação para alimentar os empresários que são aqueles que irão mudar a história da empresa com reflexos em nossa economia e sociedade.

Alta administração promova e participe de todos os processos de sua organização, a visão sistêmica, ampla e global irá impulsionar a empresa para a conquista de mercado interno e externo e ser bem quista na globalização que vivemos hoje.

A responsabilidade e o comprometimento demonstram a verdadeira essência de uma organização.