Skip to main content

Riscos físicos no ambiente hospitalar, como se manter seguro?

admin ajax.php?action=kernel&p=image&src=%7B%22file%22%3A%22wp content%2Fuploads%2F2019%2F10%2Fseguranca riscos fisicos no ambiente hospitalar como se manter seguro
Acidente no ambiente hospitalar é fato e envolvem os profissionais da área da saúde como também pacientes, visitantes, instalações e equipamentos. Porém o principal objetivo de um hospital é prestar serviços na área de saúde com qualidade, eficiência e eficácia. Mas o que seria cada uma dessas características? • Qualidade: Aplicar corretamente o conhecimento disponível, […]

Acidente no ambiente hospitalar é fato e envolvem os profissionais da área da saúde como também pacientes, visitantes, instalações e equipamentos. Porém o principal objetivo de um hospital é prestar serviços na área de saúde com qualidade, eficiência e eficácia. Mas o que seria cada uma dessas características?

• Qualidade: Aplicar corretamente o conhecimento disponível, assim como da tecnologia, no cuidado da saúde.

• Eficiência: Obter um máximo de saúde com um mínimo de custo.

• Eficácia: A habilidade do cuidado, no seu máximo, para incrementar a saúde.

Percebemos então que, para que seja possível alcançar essas características, é necessário um sistema de prevenção de acidentes, ou seja, de uma administração efetiva na segurança dos profissionais da área da saúde como também para os pacientes.

Diante desse cenário, é conhecimento de todos que o hospital apresenta riscos para os trabalhadores que lá exercem suas funções. Mas quais são esses riscos, e o que fazer para preveni-los?

Os riscos são classificados como:

• Físicos;

• Químicos;

• Biológicos;

• Ergonômicos;

• Acidentes.

Agora vamos descobrir quais são os riscos físicos e o que fazer para preveni-los de forma segura.

Riscos Físicos são as diversas formas de energia as quais os trabalhadores podem estar expostos. Dentre elas:

• Calor: Amplamente utilizado no ambiente hospitalar nas operações de limpeza, desinfecção e esterilização dos artigos e áreas hospitalares, dentre outros.

Quando em quantidades excessivas pode causar efeitos não desejados sobre o corpo humano, como por exemplo:

– Golpe de calor: Ocorre na realização de tarefas muito pesadas em ambientes muito quentes. São sintomas: colapsos, convulsões, delírios, alucinações e coma.

– Desidratação: Ocorre quando a água é eliminada por sudorese e não há reposição através do consumo de líquidos. São sintomas: aumento da pulsação e da temperatura corporal.

O trabalhador encontra-se diante do risco físico do calor em ambientes como centro de esterilização de materiais, serviços de nutrição e dietética, lavanderia hospitalar e casa de caldeiras. Em relação às formas de proteção contra o calor, algumas são necessárias, como:

– Proteção contra calor radiante (contato direto entre as partes que recebem e as que cedem calor): Deve-se fazer uso de anteparos refletores, como placas de alumínio polido. A superfície refletora deve estar sempre limpa.

– Proteção contra o calor de convecção (através de massas de ar): Utiliza-se a renovação das massas de ar aquecidas por outras mais frias.

• Radiações Ionizantes: É a radiação que produz energia suficiente para gerar raios-x. São capazes de danificar nossas células e alterar o material genético, causando graves doenças e levando até a morte.

As formas de proteção contra a radiação ionizante são várias, tendo como principais:

– As paredes e portas das salas que contém equipamentos geradores de radiação devem ter revestimento de chumbo.

– Devem ser instalados indicadores luminosos nos locais sujeitos a radiações, informando se estão sendo utilizados ou não.

– Os equipamentos de radiação devem ser desligados automaticamente caso ocorra abertura acidental da porta de acesso ao local sujeito à radiação.

– Os aparelhos devem possuir dispositivos que os desliguem automaticamente depois de decorrido o tempo de exposição pré-selecionado.

– Nenhuma pessoa, além do paciente, deve ficar na sala de tratamento.

– Alarmes sonoros e visuais devem ser acionados sempre que as doses de radiação previstas forem ultrapassadas.

– As salas devem dispor de meios de comunicação oral e visual com o paciente.

– Somente trabalhadores com treinamento adequado podem operar equipamentos geradores de radiação.

– Os operadores devem se manter o mais afastado possível do paciente. Caso não seja possível (como no caso de escopias), devem usar protetor de tireoide, óculos plumbíferos e luvas apropriadas.

– Os operadores devem utilizar sempre dosímetros individuais na parte do corpo mais exposta à radiação. Quando usar avental plumbífero, o dosímetro deve ser colocado conforme orientação do fabricante.

• Radiações não ionizantes: São radiações de frequência igual ou menor que a luz. Não alteram nosso material genético, mas algumas são capazes de gerar doenças. Por exemplo: radiação UV usada no processo de esterilização e luz infravermelha empregada em fisioterapia e processos cirúrgicos na forma de laser.

As formas de controle desse risco tem como base a utilização de óculos de segurança. As regras específicas para os raios laser são:

– Ajustar o laser em baixa potência para a fase de preparação. Ajustar em alta potência somente após determinar a direção de uso.

– Assegurar precisão através da calibração preventiva.

– Manter superfícies reflexivas afastadas do campo onde o laser será utilizado, prevenindo reflexões acidentais.

– Evitar o uso conjunto de laser a anti-inflamatórios inflamáveis ou oxigênio em concentrações maiores que 40%.

– Usar o vácuo para remover a fumaça do centro cirúrgico.

– Eliminar cortinas inflamáveis e cobrir as janelas com material opaco.

– Instalar tecidos úmidos ao redor do campo cirúrgico de modo a evitar queimaduras acidentais por raios mal intencionados.

Siga corretamente as instruções para que os acidentes sejam evitados. Aja com consciência, zelando sempre pela sua vida, para poder cuidar das outras!