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(DDS) Meio Ambiente

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Resíduos da construção civil

01/09/2019 | Herbert Bento

Resíduos de construção civil são popularmente conhecidos como resíduos de obra ou entulhos de obra. Para o resíduo de construção civil no Brasil, há duas legislações vigentes denominadas Resolução CONAMA nº 307 e a Resolução CONAMA nº 348. Essas resoluções explicam como é o gerenciamento adequado, qual a forma adequada de trabalhar com resíduos de construção civil.

Dessa forma, os resíduos são classificados em quatro classes:

A. Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregado. Por exemplo: solo proveniente de terraplanagem, os tijolos, as placas de revestimentos, a argamassa, o concreto. Todos esses materiais podem ser utilizados como agregados e reutilizados na própria construção civil.

B. Resíduos considerados recicláveis para outras destinações. Por exemplo: madeira, plástico, papel, vidro, etc.

C. Resíduos ainda sem tecnologia desenvolvida para seu aproveitamento, tendo como seu maior representante o gesso. Não se sabe ainda o que fazer para reaproveitá-lo.

D. Resíduos perigosos. Por exemplo: solventes, tintas, objetos e materiais que contenham amianto, etc. Esses resíduos têm que ser segregados, pois fazem mal ao trabalhador e ao meio ambiente.

Uma forma de trabalhar adequadamente com resíduos de construção civil é seguir uma sistemática de gerenciamento desses resíduos. E tudo começa com a separação dos resíduos na fonte, no local em que o resíduo está sendo gerado. Então na obra, na demolição ou na construção os resíduos já devem ser separados de acordo com as classes (A, B, C ou D).

A segunda etapa após a separação é o acondicionamento correto desses resíduos, o que significa colocar os resíduos em recipientes adequados ao tipo de resíduo, para que não haja problemas com acondicionamentos incorretos. Como por exemplo, recipientes rasgados, rompidos, molhados com chuva causando vazamentos, etc. Assim o recipiente é escolhido de acordo com a forma, quantidade e tipo de resíduo gerado.

A terceira etapa do gerenciamento de resíduos consiste no armazenamento. Devem ser armazenados separadamente entre os não perigosos e os perigosos, sendo importante o armazenamento em área pavimentada e com acesso restrito.

Algumas recomendações devem ser atendidas. Todos os resíduos devem ser identificados, mesmo que haja uma placa identificando genericamente que naquela área serão armazenados determinados tipos de resíduos.

Todo o resíduo perigoso deve ser armazenado em local que contenha abrigo contra chuva e deve ser encaminhado para o sistema de destinação final licenciado pelo órgão ambiental da sua cidade. Esse é um ponto importante a ser avaliado.

Deve ser sempre lembrado que qualquer manipulação de resíduos ou recipientes que contenham resíduos deve ser feita com a utilização dos EPI’s adequados e indicados pelo técnico de segurança do trabalho e pela empresa.

A outra etapa do gerenciamento consiste no transporte dos resíduos da área de armazenamento temporária da sua empresa para a área de destinação final. Esse transporte também deve seguir as orientações do órgão ambiental do seu município.

A última etapa é a destinação dos resíduos, que deve ser sempre realizada por empresas devidamente licenciadas para tal trabalho.

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O impacto ambiental do desperdício de água

25/08/2019 | Herbert Bento

A água é o bem mais precioso, todos sabem disso.

Mesmo assim seu consumo desenfreado ameaça toda a população mundial. E mudando alguns hábitos é possível contribuir para a sua preservação, sem comprometer suas atividades.

– Na hora de escovar os dentes, lavar a louça ou se ensaboar, mantenha a torneira fechada;

– Use menos papel, e reutilize-os como rascunho (vários litros de água são usados em todo o processo até que as folhas cheguem a você);

– Use a vassoura para limpar o chão, e não a mangueira;

– Regule o tempo do seu banho;

– Verifique se há vazamento em qualquer lugar;

– Use um balde para lavar o carro;

Existem várias cartilhas com dicas de como economizar água. Mas nem todas tratam da economia indireta. Estudos dizem, por exemplo, que são necessários 15 mil litros de água para produzir uma calça jeans.

Então, na hora de comprar um produto, olhe qual o comprometimento da empresa com o meio ambiente. Tenha certeza de que você não pode utilizar o que tem em casa. Compre apenas o que for realmente necessário. É preciso gerenciar bem todo o suprimento de água, inclusive a embutida nos produtos.

O impacto das mudanças climáticas será sentido com mais intensidade no suprimento de água. Desertificação, enchentes, derretimento das geleiras são alguns dos vários impactos do aquecimento global.

Essas perturbações afetarão a agricultura e o abastecimento da população mundial, que levarão ao conflito entre povos. Tudo isso não está distante.

Atualmente há tensões pelo globo geradas pela disputa do controle da água. A disputa entre Turquia de um lado, e Síria e Iraque do outro pelo controle dos rios Tigre e Eufrates; a guerra em Darfur, no Sudão, tem raízes também na escassez de água; o ressecamento do Mar de Aral na Ásia Central.

Aliás, a região do Oriente Médio e Norte da África, já inflamada por disputas políticas e religiosas, é conhecida por seu terreno desértico, de terras que dificultam o plantio. Mesmo assim, culturas milenares cresceram ali. Impérios foram construídos, e até hoje suas terras são muito disputadas. Sua população é exemplo de como é possível viver bem e consumindo apenas a quantidade necessária de água. E alinhar isso ao crescimento econômico. Apesar de todas essas disputas, há também o caminho da cooperação.

Exemplos de acordos internacionais para preservação e utilização sustentável dos recursos hídricos não faltam, como a gestão conjunta do Rio Indo, entre Índia e Paquistão (apesar dos seus conflitos territoriais). Isso mostra que na hora de economizar em casa ou no trabalho, é preciso ter a colaboração de todos.

A questão da água nos afeta de forma direta, e não pode ser deixada de lado. E cada pequena ação conta muito. É importante agir agora, todos juntos, para garantir a sobrevivência do mundo como o conhecemos.

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Cuidados na limpeza de tambores

15/07/2019 | Herbert Bento

Um ponto a ser lembrado quando limpar um tambor contendo líquido inflamável é que, embora você ache que tirou todo líquido, está isento de perigo? Por isso é importante ter cuidados na limpeza de tambores.

Não. O tambor nunca é esvaziado porque o vapor permanece depois de ter retirado todo o líquido. Este vapor se mistura com o ar dentro do tambor e enche o espaço vazio. Esta mistura de vapor e ar algumas vezes produz explosões.

É esta combinação que explode no motor de seu carro quando você dá a partida. Você tem apenas de se lembrar que qualquer tambor usado para estocar líquido inflamável – gasolina, óleo, diesel, álcool, solventes e assim por diante – é uma bomba armada, apenas esperando que você cometa um erro se manuseá-lo incorretamente.

Assim sendo, antes de usar um tambor velho limpe-o completamente e faça qualquer trabalho de reparo de soldagem necessário.

Eis aqui o procedimento correto para termos cuidados na limpeza de tambores, especialmente se há líquidos inflamáveis:

  • Remova todas as fontes de ignição ou calor da área em que for abrir tambores velhos. Isto inclui interruptores e lâmpadas elétricas desprotegidas. Se as fontes não puderem se removidas, faça o trabalho numa área onde não estejam presentes. Use somente lâmpadas de extensão a prova de explosão;
  • Use vestuário de segurança requerido. Isto inclui botas de borracha, avental, luvas de borracha;
  • Retire os tampões com uma chave de boca longa e deixe o resíduo do líquido drenar totalmente;
  • Use uma lâmpada à prova de explosão para inspecionar o interior do tambor quanto à presença de trapos, ou outros materiais que possam impedir a drenagem total;
  • Drene o tambor durante mais cinco minutos. Isto deve ser feito colocando o tambor numa prateleira de cabeça para baixo apoiado em algum suporte. Deixe-o drenar, certificando-se de que o tampão fica na parte mais baixa. Aplique vapor durante 10 minutos;
  • Coloque uma solução cáustica e gire o tambor por 5 minutos. Martele o tambor nas laterais com uma marreta de madeira para soltar as escamações;
  • Lave o tambor com água quente, deixando toda a água drenar pelo tampão;
  • Seque o tambor com vapor quente;
  • Após secá-lo, inspecione-o cuidadosamente para certificar-se de que esteja limpo, usando uma lâmpada á prova de explosão. Se não estiver, lave-o novamente a vapor. Faça sempre um novo teste antes de começar qualquer soldagem no tambor, mesmo se ele foi limpo e testado anteriormente.
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Condições perigosas no uso de maçaricos

05/07/2019 | Herbert Bento

Este DDS vai tratar das condições perigosas no uso de maçaricos. O maçarico é um aparelho no qual se processa a mistura sob determinada pressão de um gás comburente com outro combustível.

Depois de inflamada, esta mistura produz uma chama, com uma temperatura aproximadamente de 3.200 graus centígrados, portanto, capaz de fundir os metais que não contenham mais de 1,9% de carbono. Vamos conhecer esses gases.

ACETILENO

É um gás incolor de cheiro característico e altamente combustível. Sua notação química é C2H2. É um composto instável, sujeito a violentas explosões quando se decompõe. Pôr esse motivo, este gás não deve ser comprimido, quando puro, para suportar pressões superiores a 15 libras por polegada quadrada (psi). Em determinadas condições, quando em contato com a prata, mercúrio e cobre, pode provocar explosões.

  • Nunca deixar os cilindros de Acetileno diretamente sob o sol;
  • Os cilindros deverão ser armazenados em locais adequados e seguros;
  • Evitar os choques, quedas ou golpes com os cilindros de Acetileno;
  • Não utilizar qualquer peça ou tubo de cobre ou latão para a circulação do acetileno;
  • Usar sempre um regulador de Acetileno, ligado à válvula do cilindro, seja qual for à aplicação dada ao gás.

EFEITOS DO ACETILENO

O acetileno é um gás anestésico, não venenoso. Suas concentrações muito altas em ambientes fechados sufocam o ser humano, em virtude da exclusão do oxigênio. Os trabalhos em altas estruturas, onde as vertigens podem ocasionar quedas, com graves conseqüências, deve-se ter o cuidado para não respirar o acetileno.

OXIGÊNIO

É um gás comburente, incolor e insípido (SEM GOSTO SEM CHEIRO), seu símbolo é O2. Convém mencionar que, no ar atmosférico, o oxigênio está na proporção de 21% e o nitrogênio com quase 79%. Em pequenas quantidades, existem ainda, na composição do ar atmosférico os chamados gases raros, são eles: Hélio, Xenônio, Argônio e o Criptônio.

PRECAUÇÕES GERAIS COM O OXIGÊNIO

  • Nunca utilize oxigênio em aparelhos para os quais seja necessário o ar comprimido;
  • Evite qualquer contato de óleo ou graxa, com qualquer parte do cilindro, da rede, reguladores ou dos seus acessórios. O óleo ou a graxa pode formar compostos e queimar violentamente na presença do oxigênio.
  • Ao ligar diretamente o maçarico observar:
  1. Se há qualquer vazamento de oxigênio e acetileno, no maçarico, reguladores, válvula hidráulica, mangueira e válvula de retenção;
  2. Observar a tabela progressiva de regulagens como padrão, pelas fábricas de maçaricos;
  3. Jamais utilizar o oxigênio para refrigerar o ambiente de trabalho. Por ser altamente comburente, isto é, pode ativar a combustão, altas concentrações poderão ocasionar combustão, seguida de explosão.

O RETROCESSO DA CHAMA

O manuseio incorreto do maçarico pode causar o retrocesso da chama. Principais causas:

a) – Toque do bico do maçarico na peça;

b) – O super aquecimento do bico do maçarico;

c) – Utilização de pressões inadequadas;

d) – Bico mal apertado;

e) – Sujeira na sede do bico do maçarico

f) – Vazamento;

Quando o motivo do retrocesso tiver sido determinado e eliminado o seu agente, o maçarico poderá ser aceso novamente, pela maneira usual.

ENGOLIMENTO DA CHAMA

O engolimento da chama ocorre quando a chama queima de volta para dentro do maçarico, comumente com um silvo agudo.

No caso de acontecer um engolimento da chama proceda como segue:

  • Feche imediatamente a válvula do acetileno;
  • NOTA: dependendo do período, isto é, do tempo que se leva para fechar a válvula, poderá o operador optar em fechar a válvula do acetileno ou do oxigênio. Quando se verificar o engolimento da chama, a queima interna pode chegar até ao derretimento do divergente. Neste caso que é uma exceção do processo de fechamento, fecha-se à válvula do oxigênio;
  • Fechar a válvula de oxigênio de corte;
  • Se os engolimentos ocorrem, mesmo após a verificação dos motivos prováveis já descritos, leve o maçarico à seção de recondicionamento para a eliminação do defeito ou descarte-o.
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Lixo tecnológico

09/09/2018 | Herbert Bento
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Quando uma pilha ou uma bateria acaba, qual é a tendência se a pessoa não tiver informação? Jogar no lixo comum. Mas pilhas, baterias, lâmpadas florescentes possuem produtos químicos na sua composição. Quer dizer, uma pilha ou uma bateria em um aterro sanitário, ou jogadas em um local público, com a ação do tempo acabam se decompondo e os produtos químicos entram no solo, contaminando-o. Por tabela, contaminam também os corpos hídricos e acaba alcançando a cadeia alimentar. Por isso é importante que pilhas, baterias e lâmpadas tenham uma destinação separada do lixo comum. O lixo comum (papel, vidro, plástico, metal) já é separado através da coleta seletiva e depositado cada qual em seu recipiente específico. E o lixo tecnológico, aquele que contém produtos químicos na sua fabricação, também tem uma destinação correta. Lixo TecnológicoDeve ser tratado de forma diferente para não expor os trabalhadores a riscos. Jogue o lixo tecnológico nos recipientes próprios para cada tipo de lixo. Cada cor de recipiente representa um determinado tipo de lixo. Por exemplo: • Amarela: metal; • Verde: vidro; • Azul: papel; • Vermelho: plástico. Dessa forma, com a implantação da coleta seletiva, o lixo tecnológico não pode ser misturado com o lixo que tem a capacidade de ser reutilizável.
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Ensine técnicas de reaproveitamento do material reciclável e deixe a criatividade fluir! A Resolução CONAMA nº257 / 1999 é a lei que define qual a destinação adequada para pilhas e baterias.

O valor da reciclagem: conhecendo para valorizar

28/04/2013 | Herbert Bento
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Vivemos num país onde a desinformação sobre recicláveis é muito grande, fato é geramos grandes volumes de resíduos e não há no país um plano de eficaz de gestão. No entanto, a quantidade de recicláveis que geramos, em vez de reciclados ou reutilizados, são encaminhados aos aterros sanitários (cerca de 70% desses recicláveis, impactam o solo e lençol freático).

Diante disso é que preocupado com a relevância desse assunto, resolvi elaborar esse DDS ambiental, com o objetivo de compartilhar conhecimentos sobre o que é reciclável o que pode ser reciclado e o que não pode e algumas dicas para você refletir no valor dos recicláveis! Ao assimilar tais conhecimentos, espero que você leitor tenha ATITUDE, e isso gera resultados, como diz o famoso empresário Eike Batista.

O QUE É RESÍDUO RECICLÁVEL?

O valor da reciclagemÉ reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais. Exemplo: Folhas, aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, PET, recipientes de limpeza, latas de cerveja e refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens em geral, e pneus que são mais reutilizados e menos reciclados.

COMO SEPARAR O LIXO DOMÉSTICO:

Separe recicláveis dos orgânicos – sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Coloque plásticos, papéis e metais em sacos separados, e um alerta: separe vidros quebrados e identifique-os para não causar acidentes;

Lave as embalagens do tipo longa vida e os plásticos sujos, porque eles contaminados com restos alimentares não serão reciclados. Colabore nessa triagem, para poupar tempo e trabalho aos funcionários das cooperativas de recicláveis. Seque-os antes de depositar nos coletores;

O QUE NÃO VAI PARA O LIXO RECICLÁVEL:

Separe as lâmpadas queimadas, elas contêm produtos tóxicos e contaminam o solo e lençol freático. Leve-as onde você comprou que elas, pilhas e baterias de celular devem ser devolvidas aos fabricantes ou depositadas em coletores específicos, para o sistema da logística reversa, onde os fabricantes reciclam esse tipo de resíduos eletroeletrônicos, voltando para a cadeia produtiva. Os correios e alguns bancos são parceiros em recolher esses resíduos em parceria com fabricantes, desempenhado um excelente papel nesta gestão de resíduos.

CURIOSIDADES:

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  • A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada por três horas;
  • Cerca de 100 mil pessoas no Brasil vivem só de coletar latas de alumínio e recebem em média três salários mínimos mensais, segundo a Associação Brasileira do Alumínio;
  • 1.000 K. de papel reciclado economiza 10mil litros de água e evita o corte de 17 árvores adultas;
  • Cada 100 toneladas de plástico reciclado economizam 1 Ton. de petróleo;
  • Para produzir 1 Tonel. de papel é preciso 100 mil litros de água e 5 mil KW de energia.
  • Para produzir a mesma quantidade de papel reciclado, são usados apenas 2.000 L. de água.

Portanto, e agora caro leitor, depois de assimilar todos esses conhecimentos sobre o valor dos recicláveis, qual será sua ATITUDE? Pense Nisso!

Autor e colunista: Marcos Paixão Lemos – CIPISTA & Tecnólogo em gestão ambiental e Pós-graduando em auditoria/licenciamento ambiental.

Educação ambiental e as empresas: um caminho para a sustentabilidade

14/03/2013 | Herbert Bento
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Neste DDS ambiental vou falar de um tema que desperta a atenção atualmente de todo funcionário comprometido: A educação ambiental nas empresas!

Essa temática tem desempenhado um papel muito importante. Por quê? Desperta cada funcionário para a busca de soluções concretas para problemas ambientais que ocorrem principalmente no seu cotidiano, no seu local de trabalho, na execução de suas tarefas, conferindo ao colaborador poder de atuação para a melhoria da qualidade ambiental sua e de seus colegas, utilizando conscientemente os recursos naturais.

Mudar as atitudes ou a cultura de uma organização não é uma tarefa fácil, mas é possível conseguir a colaboração dos cidadãos conscientes para construir uma sociedade que vise à sustentabilidade. Educação ambiental já vem do berço, de casa, e na escola apenas é aprimorado, ou seja, você será apenas melhor lapidado.

EducaçãoUm programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover, simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental, sejam no ambiente das empresas, escolas, nos espaços urbanos e rurais. A educação ambiental é ponto relevante para mudança de valores e atitudes, por tratar da educação do ser humano versus sua relação com o meio ambiente.

ATITUDES SUSTENTÁVEIS: O VALOR DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

1- Como você em casa recicla, no trabalho também colocará os resíduos em seus respectivos coletores; e não jogará resíduos em qualquer lugar;

2- Como em casa, você dá valor à água, no trabalho, você observará os vazamentos e fará um registro de anomalia ambiental: desperdício de recurso natural não renovável; saiu do banheiro, vestiário, etc. e não tem ninguém? Apague a luz! Tenha atitude sustentável!

3- Como você já conhece o princípio dos 3 Rs, você não usará copinhos descartáveis sempre que tomar água ou café. Você aplicará o princípio REDUZIR, ou seja, usará um copinho durante todo o seu turno; ou melhor, use um copo reutilizável.

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4- Outra aplicação do princípio dos 3 Rs: Você sempre imprimirá frente e verso e compre sempre papéis isentos de árvores, ou papel usado que foi para o processo da reciclagem;

5- Para respeitar e preservar os recursos naturais, não precisa ser um ambientalista, mas ter uma postura ecológica ou atitudes pró-ativas ao meio ambiente… Assim você será um agente multiplicador. PENSE NISSO! Autor e Colaborador: Marcos Paixão

Onde nascem os riscos ambientais? O que posso fazer para minimizá-los?

29/06/2012 | Herbert Bento

O que são riscos ambientais? Lembrando que, meio ambiente ou ambiente é tudo aquilo que está ao nosso redor. Portanto, riscos ambientais são os riscos que nos cercam, dentro de um contexto de segurança no trabalho são eles, riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidente.

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Os riscos ambientais nascem de atos inseguros ou fatores externos, contudo são identificáveis, controláveis e podendo até serem eliminados.

Os riscos ambientais podem trazer ou ocasionar danos à saúde do trabalhador nos ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição ao agente.

Essas são as considerações para os riscos ocupacionais, mas podemos estender para os domicílios, pois segurança no trabalho começa em casa.

Em casa a falta de cautela é responsável por números muito grandes de acidentes domésticos, interessante que são os mesmos riscos ocupacionais.

Vamos fazer alusão ao mundo ocupacional e o pessoal em alguns riscos e agentes.

Em casa costuma acontecer diversos acidentes com produtos químicos, por estar mal identificado, por atrair a atenção de crianças por conta do cheiro ou coloração e segregação inadequada.

Riscos de acidentes é o que mais acontece por deixar o ambiente em condições inseguras ou por imprudência muitas vezes de adulto. Rede elétrica inadequada, equipamentos não adequados principalmente para pequenos reparos, desorganização, deixando objetos passíveis de causar acidentes. Relatando o biológico por falta de higiene há muita contaminação e até epidemias que nascem em casa.

Portanto os riscos ambientais nascem em casa e se estendem as empresas por meio de pessoas mal informadas ou imprudentes, mas a prevenção está nas mãos de cada um.

Segurança no trabalho não é uma profissão para ser desenvolvida apenas no horário de expediente, está no sangue, onde o prevencionista passar, lá está à segurança em ambientes que possuem tais riscos.

Portanto depende da consciência de cada um minimizar os riscos ambientais com atitudes que podem salvar vidas.

• Não se exponha a ruídos altos

• Não se exponha a temperaturas extremas sem proteção

• Cuidado ao estar em ambientes com pressão atmosférica diferente da normal

• Muito cuidado ao manusear produtos químicos, se não conhece o produto, não mexa

• Não se exponha a resíduos, poeira, névoas provenientes de produtos químicos

• Adote a higiene, principalmente em tempos frios e com aglomerado de pessoas, sempre lave as mãos

• Não vá pelo mais fácil, sempre use o equipamento correto

• Leia as especificações técnicas

• Cuide de sua postura e peso

• Seja organizado

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• Oriente os demais

• Ajude o próximo em suas dificuldades

• Informação e comunicação é imprescindível

Com essas dicas é possível tornar seu ambiente mais salubre, torná-lo harmonioso e com segurança para você, sua família e os demais. A mudança de hábitos é o que aniquila a omissão, seja um espelho, um reflexo para que as pessoas veja em você a mudança que ela precisa para conseguir quebrar os paradigmas.

Os riscos ambientais sempre vão existir, mas a solução está em nossas mãos.

Prevenção da Poluição, reduzindo impactos, gastos e acidentes

18/04/2012 | Herbert Bento

Conhecida como P2 pela Gestão Ambiental, Prevenção da Poluição atua sobre produtos e processos produtivos para minimizar a geração de resíduos, diminuir a poluição através de mecanismos, máquinas e equipamentos eficientes, poupa matéria-prima e energia em todas as fases dos processos.

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Gera uma produção mais eficiente, adição de tecnologias adequadas, treinamento, conscientização, mas para isso requer mudanças de comportamento, em processos produtivos e produtos, ou seja, quebrar paradigmas e aceitar que as mudanças são necessárias.

O objetivo é reduzir a poluição na fonte, isto é, antes que eles sejam produzidos e lançados no meio ambiente em suas formas sólidas, líquidas e gasosas. Os rejeitos que sobram, pois nenhum processo é cento por cento eficiente, são captados, tratados e dispostos por meio de tecnologias de controle da poluição do tipo end-of-pipe.

End-of-pipe é uma tecnologia utilizada para o tratamento e o controle dos resíduos no final do processo produtivo, conhecido como fim-de-tubo.

A Prevenção à Poluição aumenta a produtividade da empresa, pois a redução de poluentes na fonte significa poupar recursos e matéria-prima, impactos significativos – gerando menos multa para empresa – gastos com grandes desperdícios e incide menos acidentes ambientais e doenças ocupacionais originadas de matérias tóxicas.

A empresa é beneficiada com redução de custos, caracteriza de maneira mais eficiente seus resíduos gerados e sua disposição final, reduz problemas com passivos ambientais, melhora as condições de trabalho e a imagem da empresa.

A Prevenção da Poluição combina duas preocupações ambientais básicas: uso sustentável dos recursos e controle da poluição.

Os instrumentos típicos para o uso sustentável dos recursos podem ser sintetizados através de algumas ferramentas, tais como: O Princípio dos 3 R´s, Reduzir, Reutilizar e Reciclar, que proporciona a condição de evitar a poluição, reduzir de maneira significativa e destinar de forma correta o resíduo gerado. Outra ferramenta da qualidade é a aplicação dos 5S´s Seiri – Senso de Utilização, Seiton – Senso de Arrumação, Seiso – Senso de Limpeza, Seiketsu – Senso de Saúde e Higiene e Shitsuke – Senso de Auto-Disciplina, que são conceitos também aplicáveis ao uso sustentável do recurso natural, pois possibilita a avaliação de como esta o patamar da utilização do insumo no processo produtivo, senso de ordem ou arrumação que evita o desperdício da matéria –prima, pois utiliza apenas o necessário, a higiene também é um fator fundamental para a qualidade do produtivo e a disciplina ou comprometimento de produzir com todos os padrões de qualidade.

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Rotulagem Ambiental. Essa moda pega?

13/04/2012 | Herbert Bento
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Os rótulos servem para indicar as características dos produtos, assim como vemos nos supermercados, agora a moda é o selo verde, entre outros, porém oficialmente temos a Rotulagem Ambiental, conforme NBR ISO 14.024 (Rótulos e declarações ambientais – Rotulagem ambiental do tipo l – Princípios e procedimentos), norma do grupo 14.000 Sistema de Gestão Ambiental.

Os selos ou rótulos ambientais visam informar os consumidores ou usuários sobre as características benéficas ao meio ambiente presentes em produto ou serviço específico, tais como biodegradabilidade, retornabilidade, uso de material reciclado, eficiência energética e outras.

As normas ISO 14.000 classificam os rótulos ambientais em três tipos. Rótulos tipo I são aqueles criados por entidades independentes ou de terceira parte aplicáveis aos produtos que apresentem certos padrões ambientais desejáveis na sua categoria. A norma ISO 14.024, que trata desse tipo de rótulo, estabelece critérios para a criação de programas voluntários de terceira parte baseados em múltiplos critérios, que concedem licença para uso de rótulos em produtos que indicam a sua preferibilidade em termos ambientais dentro da sua categoria.

Esses rótulos devem basear-se na abordagem do Ciclo de Vida do Produto para que os impactos ambientais sejam considerados em todas as etapas do processo.

O rótulo tipo II, objeto da norma ISO 14.021, refere-se à reivindicação de autodeclaração, sem certificação independente ou com uma certificação feita por produtores, comerciantes, distribuidores ou por quem se beneficie de tal reivindicação, para informar aos consumidores as qualidades ambientais de seus produtos ou serviços.

A norma ISO 14.025 trata dos rótulos do tipo III, que são os que trazem informações sobre dados ambientais de produtos, quantificados de acordo com um conjunto de parâmetros previamente selecionados e baseados na avaliação do ciclo de vida. São rótulos concedidos e licenciados por entidades de terceira parte.

O selo norte-americano Energy Star e o brasileiro Procel seriam exemplos desse terceiro tipo de rótulo ambiental. Os princípios gerais para todos os tipos de rótulos e declarações encontram-se na ISO 14.020.

Esses selos e rótulos estão cada vez mais presentes nos produtos e serviços prestados. Essas certificações ganharam o mercado mundial tornando o produto mais valorizado e o país mais conhecido e reconhecido por fabricar de maneira sustentável e com qualidade desde o início da produção até a destinação final, ou seja, pós-consumo.

O selo pode ser adotado por qualquer ramo de empresa, porte ou segmento, existem várias instituições, ong´s, associações que promovem a implantação do selo através da verificação de boas práticas sustentáveis existentes na empresa ou a sua adequação.

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Além de melhorar a qualidade ambiental, educar colaboradores e parceiros, contribuir para um planeta melhor, adequar as legislações vigentes, otimizar a qualidade do produto, ganhar competitividade de mercado a empresa também tem a imagem, marketing e reputação reconhecida.

Faça uma análise dos processos existentes na empresa e as atitudes dos colaboradores e crie uma política, boas práticas ou educação ambiental corporativa e adote esse conceito de selo verde para um retorno satisfatório a nível social, ambiental e econômico.

Na elaboração dos projetos conte com a participação de ong´s, normas associadas ao assunto e dinamismo, com isso a educação ambiental cresce e a empresa atua de forma sustentável.

Água: fonte de vida!

09/04/2012 | Herbert Bento

A água é um líquido incolor e inodoro, uma substância química composta por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, formando a molécula H2O.

Representa uma das substâncias mais abundantes no nosso planeta sendo essencial para a manutenção de todas as formas de vida conhecidas na Terra.

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Pode ser encontrada em três diferentes estados físicos:

• Líquida: Oceanos, lagos e rios.

• Sólida: Gelo.

• Gasosa: Vapor d’água.

A superfície da Terra apresenta-se quase que 70% coberta de água, sendo que menos de 3% dessa quantidade constituem água doce, com a maior parte encontrada em geleiras polares e neves nas montanhas. Assim, resta somente uma quantidade superficial de água doce para as atividades humanas.

Para que seja possível um melhor entendimento, a água da Terra está distribuída da seguinte forma:

• 97,5% da água do mundo estão nos oceanos, ou seja, água salgada.

• 2,5% da água são doces, e está distribuída assim:

o 29,7% aquíferos;

o 68,9% calotas polares;

o 0,5% rios e lagos;

o 0,9% outros reservatórios (nuvens, vapor d’água, etc.).

A água na Terra se move, de forma contínua de acordo com um ciclo, conhecido por Ciclo Hidrológico ou Ciclo da Água. E de que forma esse ciclo acontece?

Na natureza, a água está constantemente mudando de estado físico. A água presente na superfície terrestre, ao entrar em contato com o sol, evapora, se transformando em vapor d’água. Esse vapor alcança a atmosfera, onde é acumulado. Ao encontrar camadas frias, o vapor é condensado e forma gotas de água, que aglomeradas criam as nuvens. Após serem criadas, as nuvens ficam pesadas, por causa da quantidade de gotas de água presentes nelas. Assim, elas fazem com que a água volte a Terra no formato de chuva. Uma parte da água da chuva penetra na terra formando lençóis freáticos, outra vai para rios, mares, etc. Esse processo é conhecido por ciclo por não ter início nem fim. Está sempre em rotatividade.

A água é fundamental para a vida de todas as espécies existentes no planeta. Os seres humanos possuem aproximadamente 70% do corpo formado de água! Uma pessoa é capaz de ficar até cerca de cinco minutos sem respirar, até 35 dias sem comer, mas morre em cinco dias se não ingerir água! Esse é um exemplo da importância que a água tem para a vida.

A água no organismo propicia ao corpo condições favoráveis para o transporte e ação de diversas moléculas indispensáveis à vida. Diariamente, um ser humano adulto perde cerca de 1,5 litro de água:

• 1 litro pela urina;

• 200ml pela transpiração;

• 100ml pela respiração;

• 200 – 300ml pela evacuação.

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Por isso sentimos sede, e temos a necessidade de beber água. Ao bebermos água, estamos repondo sais minerais perdidos. Lembrando que o ideal é ingerirmos cerca de um a dois litros de água por dia.

Por ser essencial a vida, a água merece ser cuidada e respeitada. Coisa que ultimamente não tem acontecido muito. As notícias que chegam em relação a poluição da água são cada vez mais alarmantes, e ainda há muito para ser feito em prol da proteção das águas.

• A poluição da água acontece quando suas características são alteradas (físicas, químicas e biológicas).

• A contaminação da água é a introdução, na água, de elementos nocivos à saúde.

Vários são os meios de contaminação da água, tendo como mais importantes e graves:

• Produtos agrícolas (agrotóxicos, inseticidas, herbicidas, etc.).

• Resíduos industriais (produtos químicos, etc.).

• Resíduos domésticos (esgoto, sabões, detergentes, etc.).

Mas muitos ao se depararem com notícias como essas dizem: “mas ainda tem muita água no mundo”, ou “a água não acaba, não tem problema”. Mas, infelizmente, estão enganados. A água é um recurso não renovável, ou seja, não é infinita. A quantidade de água que existe no planeta não aumenta. Ela permanece mais ou menos constante. Mas, a partir do momento em que o ser humano começa a usá-la desenfreadamente, sem tomar as devidas precauções, essa quantidade pode começar a diminuir, até chegar ao dia em que água será racionada, e luxo será beber água em uma garrafinha pet.

Você deve estar pensando agora, “mas o que eu posso fazer, então, para reduzir o desperdício de água?”, ou “de que forma podemos preservar a água?”. Aí vão algumas dicas:

• Feche a torneira enquanto escova os dentes, você poupa cerca de cinco litros de água.

• Conserte as torneiras que estão pingando. Uma torneira gotejando gasta em média 46 litros de água por dia.

• Reduza o consumo na sua casa de água (por exemplo, diminua o tempo do banho).

• Não jogue lixo em qualquer outro local que não seja a lixeira. Mesmo aquele que você joga na rua, chega a um curso d’água.

• Não lave calçadas! Vassouras existem para varrer, e não a água.

• Quando for lavar o carro, utilize baldes e não mangueiras.

• Caso tenha a possibilidade, reuse água. Utilize a água da máquina de lavar para lavar o quintal, a água de chuva para regar as plantas, etc.

• Não lave louça com a torneira aberta.

Parecem dicas bobas, mas se cada pessoa fizer a sua parte, juntos conseguiremos combater a escassez de água! Pense nisso!