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(DDS) Construção Civil

DDS para construção civil.

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Gestão de Resíduos Sólidos na Construção Civil

21/10/2019 | Herbert Bento

É do conhecimento de todos que, nos grandes centros urbanos, a construção civil emerge em ritmo acelerado. Muitas vezes os resíduos provenientes dessa atividade são depositados em locais impróprios e de maneira inadequada. Eis que surge um grande desafio: como conciliar uma atividade tão produtiva como esta com ações que conduzem a um desenvolvimento sustentável consciente e menos agressivo ao meio ambiente?

Mas o que é mesmo desenvolvimento sustentável? É o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das gerações futuras. Ou seja, é um desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Para que tal fim possa ser alcançado existe um órgão denominado Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, que faz parte do Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente. Dentre as competências do CONAMA está a de estabelecer o monitoramento, avaliação e cumprimento das normas ambientais. A partir daí foi determinada uma resolução, nomeada Resolução CONAMA nº 307 / 2002, que definiu de que forma será concedida a gestão dos resíduos da construção civil e as ações necessárias para minimizar os impactos ambientais.

Mas para isso devemos entender o que e quais são os Resíduos da Construção Civil (RCC’s). São todos aqueles provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil e os resultantes da preparação e escavação dos terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concretos em geral, solos, metais, resinas, colas, rochas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, ficção elétrica, dentre outros comumente chamados de entulhos de obras.

Entendido o que é uma resolução, e quais são os resíduos da construção civil, cabe agora compreender como e qual deve ser a destinação final desses resíduos. Antes da destinação final, os resíduos devem passar por uma segregação, que consiste na triagem dos mesmos no local de origem (onde surgiram) ou em locais licenciados para essa atividade. Depois, devem ser estocados em local adequado, de forma controlada e sem risco à saúde pública e ao meio ambiente. E por fim chega à etapa de destinação final, onde cada tipo de resíduo tem um local específico para ser destinado de forma que não agrida o meio ambiente.

Em relação aos tipos de resíduos, estes são classificados em quatro tipos, de acordo com os riscos potenciais ao meio ambiente. São eles:

• Resíduos Classe I: perigosos;

• Resíduos Classe II: não perigosos;

• Resíduos Classe III: não inertes;

• Resíduos Classe IV: inertes.

Os resíduos da construção civil pertencem a Classe II-B (inertes). Esse tipo de resíduo não sofre transformações físicas, químicas ou biológicas, mantendo-se inalterados por um longo período de tempo. Além dessa definição, os resíduos de construção civil ainda são subdivididos em quatro classes, conforme a Resolução CONAMA nº 307. São elas:

• Classe A: reutilizáveis ou recicláveis como agregados.

– Integrantes: areia, bloco de concreto (celular e comum), concreto armado, concreto endurecido, material de escavação aproveitável, cerâmica, louça, pedras em geral, argamassa endurecida, restos de alimento, solo orgânico ou vegetação, telha, bloco ou tijolo cerâmico.

– Devem ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil.

– Após moagem podem ser reutilizados na preparação de argamassa e concreto não estruturais.

• Classe B: recicláveis para outras destinações.

– Integrantes: aço de construção, arame, alumínio, asfalto a quente, cabo de aço, fio ou cabo de cobre, madeira compensada, madeira, perfis metálicos ou metalon, carpete, PVC, plástico contaminado com argamassa, plástico (conduítes), pregos, resíduos cerâmico, vidros, sacos de papelão contaminados com cimento ou argamassa, madeira cerrada, mangote de vibrador, sobra de demolição de blocos de concreto com argamassa.

– Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura.

– Após moagem podem ser destinados para confecção de base e sub-base de pavimentação, drenos, camadas drenantes, rip-rap e como material de preenchimento de valas. Madeiras podem ser encaminhadas para entidades ou empresas que a utilizem como energético ou matéria-prima.

• Classe C: resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações econômicas viáveis que permitam sua reciclagem/recuperação.

– Integrantes: gesso, manta asfáltica, manta de lã de vidro, laminado melamínico (fórmica), peças de fibra de nylon (piscina, banheiro).

– Deverão ser armazenados, transportados e receberão destinação adequada em conformidade com normas técnicas específicas.

– Com relação ao gesso, cabe ao gerador buscar solução com o fabricante.

• Classe D: resíduos perigosos tais como tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde, oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

– Integrantes: amianto, solvente e lataria contaminada, peças em fibrocimento, efluente, lodo e licor de limpeza de fossa rolo, pincel, trincha (contaminadores), tinta a base de água e/ou a base de solventes.

– Deverão ser armazenados, transportados e receberão destinação adequada em conformidade com normas técnicas específicas.

Para que todo o processo de destinação final correta dos resíduos aconteça, é necessário que seja criado um Projeto de Gerenciamento de Resíduos, que contém as seguintes etapas:

Caracterizar os resíduos: classificar de acordo com a Resolução CONAMA nº 307, estimar a geração média semanal dos resíduos por classe e tipo, descrever procedimentos a serem adotados para a quantificação diária dos resíduos;

1. Minimizar os resíduos: descrever os procedimentos adotados para minimização dos resíduos por classe/tipo;

2. Segregação na origem: descrever os procedimentos a serem adotados para segregação dos resíduos por classe/tipo;

3. Acondicionamento/armazenamento: descrever os procedimentos a serem adotados para acondicionamento dos resíduos por classe/tipo, identificar em planta os locais destinados a armazenagem de cada tipo de resíduos;

4. Transporte: identificar os responsáveis pela execução da coleta e do transporte dos resíduos gerados na obra, os tipos de veículos a serem utilizados, horário de coleta, frequência e itinerário;

5. Destinação dos resíduos: indicar a unidade de destinação para cada classe/tipo de resíduo, indicar o responsável pela destinação dos resíduos.

Depois de estipulado o plano de gerenciamento de resíduos, cabe aos trabalhadores contribuírem com a separação dos mesmos no canteiro de obras. Dispositivos de coleta (coletores) serão espalhados pelo local de trabalho, haverá treinamentos de todos os operários do canteiro, utilização de palestras e cartazes para que todos sejam informados da forma que devem agir, onde devem depositar cada tipo de resíduo (de acordo com sua classe) para que o trabalho possa ser efetuado com êxito.

Com a mobilização de todos, a empresa obtém melhorias ambientais, econômicas e sociais, sendo que o reaproveitamento/reutilização dos resíduos preserva diretamente e indiretamente o meio ambiente. Praticando ações como essa a empresa ganha um maior reconhecimento perante os seus concorrentes. Trabalhar em uma empresa ecologicamente correta, que age de acordo com as normas ambientais é uma garantia a mais que o trabalhador ganha!

a construcao civil e a protecao da pele como conciliar as duas 40e46229

Proteção da pele

06/10/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS (diálogo de saúde e segurança) vamos falar um pouco sobre proteção da pele.

A pele é o maior órgão do corpo humano. É dividida em duas camadas: uma externa, a epiderme, e outra interna, a derme. Sua função é proteger o corpo contra o calor, a luz e as infecções. Também regula a temperatura do corpo, a reserva de água e de gordura.

Importância da proteção da pele

Sabendo então da importância que a pele tem em nossas vidas, entendemos porque é importante protegê-la. Mas essa proteção não deve ser feita somente quando vamos à praia, ou praticamos alguma atividade ao ar livre. A radiação UV atinge as pessoas diariamente, já que é proveniente do sol. E embora os raios sejam invisíveis, o seu efeito na pele pode ser visto e sentido quando uma exposição prolongada resulta em queimaduras dolorosas.

A proteção da pele, principalmente contra os raios ultravioleta (UV), deve ser diária. Sobretudo com as pessoas que trabalham ao ar livre, como é o caso dos trabalhadores da construção civil.

No Brasil o câncer mais comum é o de pele. Corresponde cerca de 30% de todos os tumores diagnosticados em todas as regiões do país. Sua principal causa é a exposição aos raios ultravioleta, que são classificados em três tipos:

• UV- C

• UV-B

• UV-A

Muitas pessoas não levam a sério o câncer de pele, embora todos os meios de comunicação informem o quão grave ele é. Muitos acham que por ser na pele não tem a capacidade de matar. Alguns chegam a pensar que as manchas que aparecem na pele após a exposição ao sol são normais. Mas não é bem assim.

Quais os fatores de risco mais comuns associados ao câncer de pele?

• Tipos de pele: Mais comum em pessoas de pele clara, cabelo e olhos claros.

• Idade: Aumenta rapidamente após os 20 anos em pessoas brancas.

• Exposição: Pessoas que se expõem por um longo período ao sol têm mais chances de desenvolver esse tipo de câncer. Como é o caso dos trabalhadores da construção civil.

Quais os sintomas causados pela exposição excessiva ao sol?

• Dolorosa vermelhidão na pele – a queimadura. O bronzeado, antes visto como sinônimo de saúde, hoje é relacionado a uma pele danificada e sem proteção.

• Envelhecimento prematuro da pele.

• Problemas nos olhos (surgimento de catarata).

• Aparecimento de pintas na pele com coceiras e descamação.

• Aumento do tamanho de pintas já existentes, mudança de cor e bordas irregulares.v
Mas o que fazer então no caso de pessoas que precisam se expor ao sol para trabalhar? Como conciliar o trabalho, a exposição ao sol e a saúde?

• É essencial a utilização de bloqueador solar. Muitos trabalhadores utilizam todos os outros EPI’s, mas na hora de passar o bloqueador não acham necessário. Pois é ai que se enganam. Utilizar capacete, protetor auricular, óculos, etc., é sim muito importante nesse tipo de trabalho. Mas e a pele? Onde fica sua proteção? O bloqueador solar deve ser utilizado tanto em dias de sol, quanto em dias nublados e/ou chuvosos. Mesmo com o céu coberto de nuvens, a radiação consegue passar por elas atingindo a pele das pessoas.

• É obrigatória a existência de abrigos capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries.

Então, por mais que muitos trabalhadores não tenham como escapar de trabalhos ao ar livre, há meios de se proteger contra a incidência de raios UV. Faça a sua parte, proteja-se!

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EPIs para a Construção Civil

05/10/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos falar sobre EPIs para a Construção Civil.

A sigla EPI significa equipamento de proteção individual. Trata-se de um equipamento de uso pessoal que tem como objetivo proteger o trabalhador no caso de acidentes. Sem o uso desses EPIs, esses acidentes causariam lesões ou danos à saúde do trabalhador.

Antes do uso do EPI, a equipe de segurança da obra deve buscar eliminar os riscos presentes no ambiente, através do uso dos equipamentos de proteção coletivos. Somente após reduzir os riscos presentes na obra é que passamos para a etapa de avaliar o uso dos EPIs.

Os EPI’s necessários devem ser fornecidos gratuitamente pelo empregador, e cabe ao funcionário cuidar da manutenção, limpeza e higiene de seus próprios EPI’s.

Cabe ao Engenheiro e ao Técnico de Segurança definir quais EPIs deverão ser utilizados com base em critérios que geralmente envolvem: os riscos que o serviço oferece, as condições de trabalho, as partes a serem protegidas, quais trabalhadores deverão usar o EPI.

É importante também fazer um trabalho de orientação e conscientização sobre a importância do uso dos EPI’s.

Nesse tema de DDS abordaremos EPIs utilizados para proteger as seguintes partes: crânio, rosto e olhos. Veremos cada um individualmente.

EPI para o crânio

Os famosos capacetes de segurança são usados para proteger o crânio contra:

• quedas de objetos provenientes de níveis elevados;

• impactos e partículas projetadas;

• projeção de produtos químicos;

• fogo e calor;

• eletricidade.

A parte externa do capacete é o seu casco, que é suportado por um conjunto de tiras internas que devem manter o casco no mínimo 32mm acima do contato direto com o crânio. Essa suspensão evita que, caso aja um impacto no casco externo do capacete, esse seja amortecido por essa malha, protegendo assim o crânio do trabalhador.

EPI para o rosto

Tem como objetivo proteger o rosto contra partículas, produtos químicos, radiações nocivas e excesso de luminosidade. Acabam também por proteger os olhos, embora não sejam considerados equipamentos de proteção do órgão da visão (veremos mais adiante).

Existem vários tipos de protetores para o rosto:

• Protetor com visor plástico: possui visor de material plástico transparente e liso. Caso tenha a função de proteger contra radiação luminosa, o visor deverá ter a tonalidade apropriada.


• Protetor com anteparo aluminizado: possui visor de plástico, aluminizado na face externa. Protege a face contra impactos e diminui a ação da radiação luminosa.

• Protetor com visor de tela: o visor é feito de tela de malha pequena, tornando-a transparente. Tem como função proteger o funcionário contra riscos de impacto por estilhaços e diminui o efeito do calor radiante.

• Máscara para soldador: é de uso específico dos soldadores de solda elétrica. Além de proteger contra a radiação calorífica e luminosa produzidas durante a soldagem, protege também contra respingos do metal fundente e das fagulhas da solda.

EPI para os olhos

Para proteger os olhos utiliza-se óculos que variam de forma e aplicação. O objetivo é evitar que impactos de estilhaços, partículas, produtos químicos ou fagulhas possam causar danos ao órgão da visão: os olhos.

• Óculos contra impactos: possuem lentes especiais resistentes a impactos.

• Óculos para soldador – solda a gás: protegem os soldadores contra: radiações e luminosidade além de respingos e fagulhas de solda.

Procure usar o EPI adequado, indicado pela área de segurança da sua obra. E caso tenha dúvidas sempre pergunte para a equipe de segurança. Não se esqueça de usar os EPIs para a Construção Civil.

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Cimento: como trabalhar com ele de forma segura

29/09/2019 | Herbert Bento

O cimento é um material cerâmico que, em contato com a água, produz uma reação de cristalização de produtos hidratados, ganhando assim resistência mecânica. É o produto utilizado para unir firmemente diversos tipos de materiais de construção, permitindo fazer edificações resistentes e duráveis.

Quando em contato frequente com a pele de muitos trabalhadores da construção civil, pode:

• Ressecar, ferir ou irritar as mãos, os pés ou qualquer outro local da pele onde a massa de cimento permaneça por certo tempo.

• Produzir reações alérgicas, dependendo do contato do cimento com as partes do corpo.

• O contato prolongado do cimento com a pele úmida pode causas fissuras e rachaduras denominadas “lesões indolentes”, nas quais podem ocorrer infecções secundárias.

A doença mais comum causada pelo cimento nos trabalhadores é a dermatite. Dermatite é uma inflamação das camadas superficiais da pele, que se reflete em bolhas, inflamação, escamação e coceira, entre outros sintomas.

Nesse caso específico, o cimento causa uma forte dermatite irritativa por contato, que se inicia com irritação na área podendo chegar ao estágio de necrose.

Os sintomas começam a surgir horas após ter caído massa de cimento dentro das botas ou luvas, como por exemplo, ardor e queimação.

Já no dia seguinte poderão ser observadas lesões chegando ao estágio de necrose, dependendo do tempo de contato.

Como proteção para, o trabalhador deve:

• Usar luvas e botas forradas internamente, na preparação da massa de cimento.

• Não trabalhar descalço, de sandália (chinelo) ou de bermuda.

• Se a roupa estiver suja de massa, ou calda de cimento troque-a logo que possível.

• Deve-se trabalhar de calça comprida.

• Luvas ou botas rasgadas são um perigo! Devem ser trocadas imediatamente.

• Se cair massa ou calda de cimento dentro da luva (ou das botas) e preciso retirá-la imediatamente e lavar as mãos e as luvas (botas) por dentro e por fora. Deixe escorrer toda a água.

• Pó ou cavaco de madeira dentro das botas pode irritar os pés. O melhor é usar meias grossas.

• Não deixe a calça comprida úmida da calda de cimento em contato com a pele.

• Nunca use agitador sem proteção e sempre use óculos de segurança, luvas, botas e capacete.

• Ao final do trabalho diário, os pés e as mãos devem ser muito bem lavados, para retirar restos de cimento que ficaram na pele e nas unhas.

Porém o que infelizmente acontece é que muitos trabalhadores doentes, após terem sido “curados” retornam as suas atividades. Assim entram em contato novamente com o cimento produzindo novamente lesões na pele, impondo o afastamento do trabalhador. Em suma, as dermatites melhoram com o afastamento do trabalho e pioram quando o trabalhador retorna.

Então, para que o trabalhador esteja em plenas condições para trabalhar, é essencial antes de tudo, que siga corretamente as normas para manusear o cimento.

Utilize os EPI’s adequadamente, e em caso de suspeita de dermatite, procure imediatamente um médico.

Não retorne ao trabalho sem estar em condições. Zele por sua vida antes de tudo!

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Uso do martelo com segurança

09/09/2019 | Herbert Bento

O martelo é uma ferramenta amplamente conhecida, não somente pelos trabalhadores, mas por todas as pessoas no geral. Sua função é a de golpear objetos, podendo ter vários tamanhos, de acordo com o objeto a ser golpeado. Porém, não importa o tamanho que tenha, todos têm o mesmo formato.

Seu uso, como dito anteriormente, é de amplo espectro indo do Direito à Medicina, da carpintaria à indústria pesada, da escultura à borracharia, etc.

Mesmo sendo bastante conhecido, é uma das ferramentas que mais causa acidentes no trabalho, atingindo principalmente as mãos dos trabalhadores. Mas porque isso acontece se essa ferramenta é tão comumente usada e conhecida? Por esse mesmo motivo. Por todos acreditarem que sabem como utilizar o martelo, este acaba se tornando uma ameaça à segurança.

Muitos trabalhadores acabam sendo afastados do trabalho por sofrerem fraturas diversas nas mãos devido ao mau uso do martelo. Também acontecem casos em que o trabalhador, ao dar a martelada, é atingido por fragmentos nos olhos, por não estar cumprindo as medidas de proteção adequadas.

Por isso, é imprescindível que o trabalhador tenha o mínimo de atenção e consciência na hora de utilizar essa ferramenta de trabalho. Deve-se, portanto:

• Verificar as condições do cabo, analisando de existem trincas ou outros defeitos;

• Certifique-se que o cabo esteja preso na estrutura metálica;

• Utilize o martelo correto para a atividade exercida, pois utilizar martelos errados poderá danificar o material ou causar ferimentos;

• Para evitar que fragmentos eventualmente atinjam os olhos, esteja sempre com os óculos de segurança;

• Segure-o firmemente perto da extremidade (do fim) do cabo;

• Sempre que for martelar, certifique-se que a face do martelo (na cabeça) esteja em paralelo com a superfície a ser martelada. Assim evita-se que ocorram danos na cabeça do martelo e diminui a chance do mesmo escapar da sua mão ou danificar a superfície do trabalho;

• Para se obter uma martelada firme e certeira, somente levante seu braço na altura necessária para alcançar a forma correta, por exemplo:

• Para martelar forte, levante seu braço bem pra trás e sequencialmente mova-o para frente de forma rápida e firme.

Recomendações como essas parecem tolas e inúteis, pois todos que utilizam martelos sabem que é necessário que ajam dessa forma. E realmente são. E não só por esse motivo, mas também pelo fato da pessoa achar que sabe como faz, ou porque já trabalha com essa ferramenta há muito tempo, ou porque aprendeu desde criança, é que em um momento de distração, por menor que seja acontece um acidente.

Quando a pessoa exerce uma atividade repetidamente, por muito tempo, não significa que ela sabe aquilo melhor do que ninguém. Significa somente que ela está habituada a repetir aquele movimento todos os dias. Portanto, não pense que está seguro em realizar uma atividade porque já fez muitas vezes. Geralmente é esse o tipo de pessoa que mais se acidenta, por não dar a devida atenção que a atividade merece.

Muito provavelmente você nunca tinha percebido quantas coisas são levadas em consideração para se trabalhar com um martelo de forma segura, não é? Pois bem, pense bem e redobre sua atenção na próxima vez que for utilizá-lo.

O tempo que gastamos com a segurança nunca é perdido!

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Como manter a segurança no canteiro de obras

21/06/2019 | Herbert Bento

Para a manutenção da segurança em um canteiro de obras, algumas recomendações devem ser seguidas.

1. Instalações Elétricas:

– O quadro de força principal, a distribuição, os comandos e as tomadas devem ter proteção contra intempéries;

– A fiação elétrica aterrada deve ter proteção de placas de concreto ou eletrodutos, ser sinalizada e mantida a uma distância mínima das escavações de 1,50m;

– O fusível, a chave e o disjuntor devem ser compatíveis com o circuito. Nunca substitua por dispositivo improvisado ou por fusível de capacidade superior sem a devida troca de fiação;

– Usar o conjunto plugue e tomada para ligar máquinas e equipamentos elétricos móveis;

– Somente os profissionais qualificados devem realizar atividades com eletricidade, sendo sempre supervisionados pro profissional habilitado.

2. Organização e Limpeza:

O canteiro de obras organizado propicia a melhoria dos trabalhos, a redução das distâncias entre estocagem e emprego do material e reduz os fatores de riscos de acidentes. Para que isso aconteça deve-se:

– Manter materiais armazenados em locais pré-estabelecidos, demarcados e cobertos, quando necessário;

– Desobstruir as vias de circulação, passagem e escadarias;

– Coletar e remover regularmente entulhos e sobras de material, inclusive das plataformas;

– Utilizar equipamentos mecânicos ou calhas fechadas para remover entulhos em diferentes níveis;

– Utilizar capacete, máscara descartável, luvas e calçado de segurança para remover entulhos, sobra de materiais e limpeza dos canteiros;

– Evitar a poeira excessiva durante a remoção.

3. Almoxarifado:

– Deve estar em um local que facilite a recepção dos materiais e a distribuição pelo canteiro;

– Deve ser mantido limpo, organizado e identificado para que não prejudique o trânsito de pessoas, a circulação de materiais e o acesso aos equipamentos de combate a incêndios;

– Manter os materiais com facilidade de acesso e manuseio;

– Separar e identificar (por compatibilidade química) os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis e explosivos. Armazenar em local isolado e identificado.

4. Escavações de valas e poços:

– Fazer a identificação prévia de galerias, canalizações e cabos elétricos e com dos eventuais riscos por emanações de gases;

– Inspecionar diariamente o escoramento do talude;

– Delimitar as áreas de escavações com fitas zebradas e cavaletes, proibindo o tráfego de veículos;

– Quando houver trânsito sobre a escavação, instalar passarelas de largura mínima de 0,60m protegidas por guarda-corpos;

– Depositar os materiais retirados da escavação em distância superior à metade da profundidade medida a partir da borda do tubulão;

– Viabilizar ventilação mecânica, com ar filtrado, no local da escavação;

– Na interrupção do serviço, manter cobertos os tubulões, com material resistente;

– Tornar obrigatório o uso de cinturão de segurança, dupla trava de segurança no sarilho e cabo de fibra sintética para içamento do trabalhador, em caso de emergência;

– Instalar escadas ou rampas para abandono rápido do local;

– Promover revezamento de atividades entre os poceiros a cada hora trabalhada;

– Elaborar procedimento para resgate, disponibilizar equipamentos e ministrar treinamento para todos os envolvidos, com simulação de emergência.

5. Concretagem

– Verificar previamente, na operação do vibrador, a existência da dupla isolação, instalações elétricas adequadas à potência do equipamento, cabos protegidos contra choques mecânicos e cortes;

– Inspecionar o escoramento e a resistência das formas, por profissional habilitado, antes de iniciar as atividades de lançamento e vibração de concreto;

– Promover revezamentos frequentes de atividades entre os trabalhadores que transportam o mangote, com os demais trabalhadores envolvidos na tarefa de concretagem;

– Inspecionar as conexões dos dutos transportadores previamente à utilização.v 6. Recortes de parede e revestimento cerâmico

– Realizar os recortes em local aberto, com o vento a favor do trabalhador;

– Priorizar cortes em via úmida para evitar a propagação da poeira;

– Utilizar o riscador para recortes de revestimento cerâmico e/ou equipamento para aspiração de poeira em locais fechados;

– Realizar a operação de recorte das peças com serra mármore ou riscador, apoiada na bancada, visando minimizar a adoção de posturas inadequadas e risco de acidentes.

7. Plataformas

– Instalar plataforma principal de proteção em todo o perímetro, a partir da primeira laje, em edificações com mais de quatro pavimentos;

– Instalar plataformas intermediárias a cada três pavimentos, retirando somente após o fechamento da periferia dos pavimentos;

– Instalar a tela entre as extremidades de duas plataformas de proteção consecutivas, retirando-a somente depois de concluído o fechamento da periferia até a plataforma imediatamente superior;

– Retirar periodicamente o entulho das plataformas;

– Restringir o comprimento do talabarte do cinturão de segurança tipo pára-quedista ao ponto de ancoragem, para não ultrapassar o limite da edificação (periferia);

– Instalar, conforme projeto, dispositivos destinados à ancoragem e sustentação dos andaimes dos cabos de segurança para uso de proteção individual em edificações com altura superior a 12m, a partir do térreo.

8. Andaime Tubular

– Instalar andaimes em montantes apoiados em sapatas sobre solo resistente, com guarda-corpo (1,20m) e rodapé (0,20m), com toda a superfície de trabalho isenta de saliências ou depressões, e com travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe;

– Providenciar a fixação e sustentação dos andaimes somente por profissional legalmente habilitado;

– Montar os andaimes com material antiderrapante, forração completa e nivelada e fixá-los de forma segura e resistente;

– Utilizar o andaime móvel somente em superfícies planas, com travas nos rodízios e somente deslocá-lo sem pessoas ou materiais na plataforma;

– Utilizar o cinturão de segurança, tipo pára-quedista, em altura superior a 2 metros, preso ao trava-queda com cabo de fibra sintética independente.

9. Poço do Elevador:

– Manter as proteções nas aberturas dos poços dos elevadores, mesmo durante a execução das atividades nos vãos;

– Proibir atividades próximas aos halls dos elevadores que possam provocar a queda de materiais nas aberturas dos poços dos elevadores;

– Instalar fechamento provisório em material resistente e seguramente fixado à estrutura nos vãos de acesso ao poço dos elevadores.

10. Serra Circular:

– Instalar coifa protetora com alavanca de regulagem, cutelo divisor, proteção no sistema de transmissão de força e no dispositivo de acionamento;

– Disponibilizar caixa coletora de serragem e sistema de coleta de poeira de madeira;

– O trabalhador deve utilizar dispositivo empurrador para serrar peças de tamanho reduzido, de modo a afastar as mãos do ponto de corte;

– Afixar na carpintaria a relação dos trabalhadores autorizados a operar a serra circular;

– O trabalhador deverá utilizar capacete, protetor facial, protetor auditivo, luvas de raspa, respirador descartável, avental e calçado de segurança.

11. Bate Estaca:

– Manter o pilão no solo quando não estiver em operação;

– Usar cinturão de segurança, tipo pára-quedista, preso ao trava queda em cabo independente, ao posicionar a estaca no capacete do pilão;

– Isolar a área de operação, durante o posicionamento da estaca no capacete;

– Utilizar protetor auditivo, luvas de raspa, bota de borracha ou de couro, vestimenta e, na operação de soldagem dos anéis, usar máscara de solda, avental, luva e mangote de raspa.

12. Levantamento e transporte de cargas:

– No levantamento manual, agachar próximo à carga mantendo a coluna ereta, os pés afastados e a carga próxima ao tronco para que a força seja realizada pelas pernas;

– Usar dois ou mais trabalhadores para transportar cargas com peso superior a 23kg.

13. Transporte de Cargas com Carrinhos Manuais:

– A rampa portátil permite acesso do carrinho de mão à carroceria do caminhão, evitando o transporte manual de carga;

– Os carrinhos para transporte de materiais devem ter rodas adequadas ao piso e sistema de trava a ser utilizado em piso desnivelado. Devem ser mantidos, preventivamente, com engraxe das roldanas e calibração dos pneus.

14. Transporte Mecanizado de Materiais:

– Permitir a operação somente por profissional qualificado;

– Manter a cabina do elevador em boas condições de conservação e com placa com indicação de carga máxima permitida;

– Instalar torres dimensionadas para as cargas previstas, afastadas de redes elétricas ou isoladas, conforme normas da concessionária local;

– Instalar torre e guincho em uma única base de concreto, rígida e nivelada;

– Manter a distância de 4,00m (quatro metros) entre a viga superior da cabina e o topo da torre, após a última parada;

– Providenciar aterramento elétrico da torre e guincho do elevador;

– Revestir as torres de elevadores com tela de arame galvanizado ou material similar;

– Proteger as partes móveis do sistema de transmissão;

– Providenciar sistema de comunicação via rádio, em freqüência diferente das outras operações;

– Fornecer ao operador assento com encosto dorsolombar.

15. Equipamento de Proteção Individual (EPI)

– Utilizar os EPI necessários de acordo com a tarefa a ser realizada;

– Zelar pela sua guarda, limpeza e conservação;

– Solicitar a substituição, quando necessário;

– Atentar que o EPI é de uso exclusivo.

16. Grua:

– A grua deve ser montada, desmontada e mantida somente por profissional qualificado, operações que devem ser supervisionadas por profissional legalmente habilitado. Deve ser operada somente por trabalhador treinado e em boas condições de saúde;

– Deve ter estrutura aterrada, pára-raios a 2,00m acima da parte mais elevada da torre e lâmpada piloto para sinalizar o topo;

– Deve dispor de anemômetro com alarme sonoro. Quando a velocidade do vento for superior à 42Km/h, permitir a operação assistida e quando superior a 72Km/h, proibir a operação;

– Proibir sua operação sob intempéries;

– Elaborar e implementar procedimento para resgate do operador, em caso de mal-estar;

– Disponibilizar ao operador: assento com encosto dorsolombar, garrafa térmica com líquidos resfriados para o consumo e pausas para as necessidades fisiológicas;

– Providenciar sistema de comunicação via rádio, em freqüência exclusiva, entre operador e sinaleiro amarrador;

– Isolar áreas de carga e descarga no raio de ação da grua;

– Verificar diariamente o funcionamento do sistema de fim de curso.

17. Parasitoses Intestinais, como evitá-las:

– Lavar as mãos freqüentemente,principalmente antes e depois de comer, antes e depois de usar o banheiro e após manipular terra;

– Manter as unhas limpas e cortadas;

– Lavar bem frutas e verduras;

– Beber água filtrada e fervida. Não ingerir carne crua ou mal cozida;

– Proteger alimentos contra moscas e outros insetos;

– Ande sempre com os pés calçados.

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Levantamento Manual de Cargas Sem Lesões

22/05/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre uma das formas mais tradicionais de trabalho: o levantamento manual de cargas, ou, como diz a NR-17, a movimentação manual de cargas.

Esta atividade é um conjunto que inclui: elevação, abaixamento e carregamento de materiais.

E se tratando de uma atividade mecânica e que requer esforço, se realizada de maneira errada, existe uma grande probabilidade de causar danos a saúde do trabalhador, causando dores e lesões.

Os danos podem ser cumulativos devidos a deterioração gradual e cumulativa dos músculos, como por exemplo, dores lombares, ou traumatismos agudos, como cortes ou fraturas, por causa de acidentes.

Os riscos de lesões lombares aumentam se as cargas forem: muito pesadas, muito grandes, difíceis de segurar, que não sejam fáceis de equilibrar ou difíceis de alcançar.

Acrescente também: quando as tarefas forem extenuantes, ou seja, com muita frequência ou por realizadas por muito tempo, exigirem postura ou movimentos difíceis e exigem movimentos repetitivos (LER).

Existem os fatores físicos e individuais que aumentam a chances de lesões lombares:

·      A falta de experiência, ou de familiaridade com a tarefa;

·      A idade, pois o risco aumenta com a idade e número de anos de trabalho;

·      As características físicas, como altura, peso e força

·      E histórico de lesões anteriores.

Então vamos evitar as lesões, seguindo as dicas abaixo.

Antes efetuar a movimentação de carga:

·      Verifique o trajeto, análise os obstáculos, e remova-os ou contorne-os, e planeje onde vai colocar a carga;

·      É importante ter os pontos de descanso, principalmente se o trajeto for extenso.

·      Ao transportar a carga, mantenha a cabeça ereta, olhando para frente;

·      Ao final, descarregue a carga para depois ajustar a posição em que vai ficar.

Ao levantar a carga, mantenha-se próximo a carga e dobre as pernas. As costas deverão se manter retas e ao erguer a carga utilize a força das pernas e não das costas.

Resumindo:

1. Precisa saber aonde vai;

2. A área que você vai passar está desimpedida de obstáculos;

3. Segure firmemente a carga;

4. Não pode estar com as mãos escorregadias;

5. Se levantar a carga com outra pessoa, é importante que ambos saibam como proceder antes de começar a movimentação.

6. Utilize os músculos das pernas para erguer;

7. As costas endireitadas;

8. Colocar a carga tão próxima quanto possível do seu corpo;

Seguindo essas dicas o profissional diminuirá ou evitará acidentes durante o levantamento manual de cargas.

Até a próxima!!

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Segurança e Saúde nos Alojamentos

03/04/2019 | Herbert Bento

Em determinados ambientes de trabalho, como a construção civil, devido a sua natureza, você como colaborador poderá ter disponível para seu descanso uma construção chamada alojamentos.

Alojamentos ão locais destinados ao repouso dos operários. E é sobre esse local que se trata esse DDS.

Sempre que há a necessidade (consulte a NR-18) os alojamentos provisórios proporcionam um local de repouso para os trabalhadores nos canteiros de obras. Mas para que mantenham a segurança, existem requisitos a serem obedecidos (NR-24).

Então, além de estarem em bom estado de conservação, com a higiene e limpeza condizente, vamos ao que a NR-24 preconiza.

·      A capacidade máxima de cada dormitório será de 100 operários;

·    Os dormitórios deverão ter suas áreas mínimas dimensionadas de acordo com as camas e armários adotados;

·      Apenas 2 camas na mesma vertical;

·      Deverão ter um pavimento e no máximo dois andares;

·      A área de circulação interna deverá ter largura mínima de 1 metro;

·  As paredes poderão ser construídas em alvenaria de tijolo comum, concreto ou em madeira;

·     Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento áspero, também deverão impedir a umidade de entrar. Não poderá ter saliências ou ressaltos, e o seu acabamento deve ser compatível com condições mínimas de conforto térmico e higiene.

·    A cobertura deverá ter estrutura de madeira ou metálica e as telhas poderão ser de barro ou de fibrocimento, e não haverá forro.

·      Deverá ser provido de iluminação e sua fiação protegida por eletrodutos;

·      Bebedouros de jato inclinado ou equipamento que garanta água potável, filtrada e fresca.

É importante saber que existem instruções gerais de uso:

a. Todo quarto ou instalação deverá ser conservado limpo e ser pulverizados a cada 30 dias;

b. Os sanitários deverão ser higienizados, ou seja, desinfetados diariamente;

c. O lixo recolhido diariamente;

d. E é proibido, nos dormitórios, a instalação de eletrodomésticos e uso de fogareiro ou similares, ou seja, nada de cozinhar dentro.

Em caso de houver pessoas com moléstia infecto-contagiosa no alojamento, este deve ser comunicado ao responsável para que seja efetuado a remoção, pois é sua presença é vedada.

Para a comunicação, é necessário um telefone comunitário ou público instalados em áreas de vivência com os alojamentos.

O cuidado com o local que o colaborador fica para repouso é essencial, pois uma instalação mal projetada, ou descumprindo algumas das regras acima estabelecidas, a probabilidade de ocorrer um acidente que venha a ter resultados fatais é grande.

Vamos aproveitar esses conhecimentos para que a sua segurança e a de seus colaboradores seja a prioridade!

Até a próxima!

admin ajax.php?action=kernel&p=image&src=%7B%22file%22%3A%22wp content%2Fuploads%2F2018%2F08%2Fcomo trabalhar de forma segura com andaimes

Como trabalhar de forma segura com andaimes?

25/08/2018 | Herbert Bento

Os andaimes são muito importantes para a indústria da construção. Por isso decidimos fazer um DDS sobre segurança em andaimes.

Andaimes são estruturas provisórias bastante utilizadas para a realização de trabalhos em altura, que não podem ser executados a partir do piso.

São muito usados em serviços de demolição, construção, reforma, pintura, limpeza e manutenção.

Quais são os tipos existentes de andaimes?

– Fachadeiro;

– Fixo;

– Móvel;

– Andaimes em balanço;

– Andaime suspenso mecânico;

– Motorizado.

São considerados os mais perigosos, os andaimes que ficam suspensos nas fachadas dos prédios.

Portanto, para se trabalhar com andaimes, deve haver bastante segurança, tanto para o trabalhador quanto para o equipamento.

segurança em andaimes

Um dos aspectos mais importantes é a sua fixação. Antes de iniciar qualquer a atividade, o andaime precisa estar bem fixado.

Os sistemas de fixação, sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes (principalmente no casos dos suspensos) devem ser precedidos de projetos elaborados e acompanhados por profissional legalmente habilitado.

No caso de não cumprimento desse procedimento, o risco poderá ser grande para os trabalhadores.

Ainda é comum encontrar em canteiros de obra trabalhadores suspensos em andaimes sem a utilização dos equipamentos de proteção, como cinto se segurança, linha de vida, trava queda, etc.

Cabe ao empregador fornecer os equipamentos necessários para que a atividade possa ser efetuada da forma mais segura possível e ao trabalhador reconhecer que sua atividade o expõe a um grande risco, sendo necessário que faça a correta utilização e manutenção de todos os equipamentos ofertados.

Os andaimes suspensos devem ser sustentados por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência equivalente a no mínimo três vezes o maior esforço solicitante.

É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos de areia, pedras ou outras improvisações.

O fabricante tem o dever de ir ao local da obra, dar um curso de utilização da máquina, fornecer o manual de instruções e fazer a instalação da máquina de acordo com as normas e procedimentos técnicos existentes.

Já no caso do trabalhador responsável pela utilização do andaime, este deve verificar (visualmente) se as condições do andaime estão propícias para utilização (estrados, uniões de estrado com catraca, instalação elétrica, etc.).

Quando o equipamento é de propriedade da empresa que está realizando a obra, a mesma deve realizar estes procedimentos (os mesmos da empresa locatária).

Principal causa de acidente na construção civil

É fato que a principal causa de acidentes fatais na indústria da construção é a queda de altura.

(para ver mais DDS para a área de Construção Civil, clique aqui).

A falta de manutenção dos andaimes, ou a utilização de cabos de aço velhos, oxidados, com emendas podem também provocar graves acidentes.

(dica de leitura: Manutenção de cabos de aço)

O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa e a madeira deve ser de boa qualidade. Os andaimes devem ser providos de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras.

Diante de um trabalho perigoso como este, a adoção de medidas preventivas é a forma mais segura de evitar que acidentes aconteçam.

Não deixe de usar o EPI, ou seja, o cinto de segurança fixado a um trava queda preso a linha de vida (presa num ponto diferente de onde o andaime está sendo fixado).

Desta forma, com os trabalhadores seguros, o equipamento em condições adequadas para uso e as medidas preventivas sendo seguidas, a atividade torna-se possível de ser realizada!

E nunca esqueça: segurança em andaimes em primeiro lugar!