Estamos vivendo em uma época de grandes problemáticas ambientais, seja pela falta de gerenciamento de resíduos sólidos, poluição atmosférica, contaminação do solo e outras questões relativas a mudanças climáticas.
Esses eventos começaram a acontecer em outras épocas, situações diferentes, economia diferenciada, necessidades menores, pois a população mundial era em menor escala e produziam o que consumiam. A maneira de se resolver conflitos era outra, pois o poder se detinha nas mãos de poucas pessoas.
Contudo, o que aconteceu no passado nos trouxe consequências, nos encontramos em uma sociedade mascarada, tentando minimizar essas consequências que são resultados da inexistência de planejamento ambiental naquela época.
A gestão de resíduos sólidos que hoje é tão discutida levou anos para ser sancionada e nada mais é do que trabalhar o problema e não solucioná-lo na fonte, pois se de um lado essa gestão está sendo discutida, por outro o marketing que leva as pessoas ao consumirismo exagerado, abusa do apoio que tem por todos os lados.
A poluição atmosférica tem se agravado a cada instante, indústrias funcionam 24 horas por dia, os automóveis estão se intensificando a cada mês e a emissão de gases poluentes aumentando cada vez mais, criando novos elementos químicos que são desconhecidos a nível científico e prejudicando a saúde humana com problemas respiratórios.
O uso inadequado do solo provoca contaminação, infertilizando-os, descaracterizando suas propriedades naturais, polui os lençóis freáticos causando problemas de saúde pública.
Estima-se que um terço da população mundial não possui saneamento básico.
O caos planetário está ditado, o mundo sofre com as mudanças climáticas, países sofrem com tsunamis, tremores de terra, enchentes, secas, economia comprometida, agricultura restrita e desenvolvimento social são severamente agredidos.
A ideia que os recursos naturais são infinitos ainda persistem até hoje, as pessoas vivem como se os recursos nunca fossem acabar.
A moda da sustentabilidade não atinge todas as classes sociais, a educação ambiental não é aceita por uma sociedade egoísta e consumirista.
É válido lembrar que o meio ambiente não se refere apenas as áreas de preservação e lugares turísticos, mas sim a tudo que nos cerca: água, ar, solo, flora, fauna, homem etc. Cada um desses itens está sofrendo algum tipo de degradação.
Várias são as leis e normas que definem Meio Ambiente, mas em um termo redundante, meio ambiente é tudo que nos cerca, suas influências, intervenções e impactos, positivos ou negativos.
E tudo isso tem como grande responsável o homem, em sua interferência antrópica. O progresso e desenvolvimento devem acontecer, porém com ordem e respeito a capacidade do planeta de assimilar o consumo com renovação ambiental.
A preservação do meio ambiente depende de todos: governo, educadores, empresas, Organizações Não-Governamentais (ONGs), meios de comunicação e de cada cidadão. A educação ambiental é fundamental na resolução desses problemas, pois vai incentivar os cidadãos a conhecerem e fazerem sua parte, entre elas: evitar desperdício de água, luz e consumos desnecessários (REDUZIR, REUSAR e RECICLAR), fazer coleta seletiva, adquirir produtos de empresas preocupadas com o meio ambiente, cobrar as autoridades competentes para que apliquem a lei, tratem o lixo e o esgoto de forma correta, protejam áreas naturais, façam um planejamento da utilização do solo, incentivem a reciclagem entre outros.