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Quase acidentes: quem é o culpado?

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A escada quase caiu, o carro quase atropelou uma pessoa, o andaime quase desabou, o cinto de segurança quase arrebentou. Os “quase” estão bastante presentes na vida de todos nós. E devemos designar a devida importância a essa questão. De acordo com o dicionário, quase é definido como “por um triz que não”, ou seja, […]

A escada quase caiu, o carro quase atropelou uma pessoa, o andaime quase desabou, o cinto de segurança quase arrebentou. Os “quase” estão bastante presentes na vida de todos nós. E devemos designar a devida importância a essa questão.

De acordo com o dicionário, quase é definido como “por um triz que não”, ou seja, estava muito próximo de acontecer, mas não aconteceu. Acidente pode ser definido como “uma ocorrência que interrompe uma atividade normal”. Somando as duas palavras, obtemos quase acidente, que pode ser definido com “sinais iminentes de um acidente”, isto é, o que acontece para nos lembrar de que os acidentes existem e devem ser prevenidos ou, se possível, eliminados.

Os quase acidentes muitas vezes estão relacionados a condições inseguras oferecidas pelo local de trabalho, que acabam acarretando atos inseguros por parte dos trabalhadores, e por fim, gerando um quase ou um acidente real.

Mas o que são condições inseguras?

São condições oferecidas pelo ambiente (local de trabalho) possíveis de causar um acidente. Portanto, devem ser eliminadas. Por exemplo: pisos quebrados, escadas sem todos os degraus, etc.

E os atos inseguros?

Estão diretamente relacionados com o ser humano, pois compreendem as ações realizadas pelos mesmos. Dessa forma, não podem ser eliminados, já que não é possível prever quais ações cada pessoa realizará. O que pode ser feito é somente atenuar os atos, para que estes não sejam tão danosos.

Os quase acidentes, por vezes, são situações de perigo nas quais a sequência dos fatos, caso não fosse interrompida, poderia causar um acidente.

Pense na seguinte situação. Você está trabalhando em uma construção civil. Sua tarefa é auxiliar outro trabalhador que está pregando alguns pedaços de madeira, para criar uma espécie de palanque. Por algum motivo qualquer você se distrai e, em fração de segundos, esquece sua mão próxima do local onde o prego será fixado. Mas, para sua sorte, o seu colega de trabalho está bastante concentrado e atentou (a tempo) para a sua mão “esquecida” no local inadequado, e te alertou para retirá-la dali, e prestar mais atenção no que estava realizando.

Veja bem, frações de segundos que salvaram sua mão de ser atingida por uma martelada que poderia fazer com que um dedo fosse perdido, ou até danificar para sempre sua mão. E como caracterizamos esse fato? Um ato inseguro. Pois foi sua culpa não ter feito o que era esperado, se concentrar para a realização da sua atividade. E quem seria o prejudicado? Você.

E é assim que na maioria das vezes acontece com os quase acidentes. O maior prejudicado acaba sendo aquele que realizou a ação, ou o que estava trabalhando em um local inseguro.

Para evitar que um quase acidente se transforme num acidente com consequências indesejáveis, siga algumas dicas:

• Mantenha sempre a atenção no que está fazendo;

• Avalie as condições do local de trabalho, se estão adequadas ou não;

• Pense antes de realizar a atividade proposta;

• Não faça se não se sentir preparado;

• Pondere suas ações;

• Lembre-se sempre: a pressa é sua inimiga, e não sua aliada!

Preserve sua vida antes de tudo!

Boa sorte!