Skip to main content

Acidente: aconteceu comigo

Piracicaba, 15 de abril de 2013 Ref.: Material para divulgação no site DDS ON LINE Contribuição: André Maurício Colombera / Assistente de Processo Assunto: ACIDENTE: ACONTECEU COMIGO. Compartilho este acidente como experiência por considerar oportuno a informação para mostrar que não basta ser prevencionista, é preciso agir na prevenção para garantir a integridade física pessoal […]

Piracicaba, 15 de abril de 2013

Ref.: Material para divulgação no site DDS ON LINE

Contribuição: André Maurício Colombera / Assistente de Processo

Assunto: ACIDENTE: ACONTECEU COMIGO.

Compartilho este acidente como experiência por considerar oportuno a informação para mostrar que não basta ser prevencionista, é preciso agir na prevenção para garantir a integridade física pessoal onde muitas vezes ficam expostas a riscos no ambiente de trabalho.

Vou contar com detalhes como ocorreu o acidente e em seguida farei uma analise sobre o mesmo, visando atitudes prevencionista.

Entrei para o trabalho as 22h45min em 14.03.2013. Fui até o local de trabalho e coloquei os EPIs necessários e obrigatórios (Capacete de Segurança, Óculos de Segurança e Protetor Auricular), já estava com uniforme de trabalho e calçado de segurança. Guardei o relógio e o crachá por se tratar de um adorno. Desloquei-me para a sala de controle e ali junto à equipe operacional realizamos nosso planejamento para atendimento as demandas de limpeza dos tanques de água e massa. São 00h20min eu e Carlos fomos até o tanque recuperador de fibras (SVEEN) para realizar a limpeza com água industrial. Carlos abre os drenos e desce ao porão para abrir a válvula para a descarga. Estou na plataforma do SVEEN quando Carlos retorna e desenrola a mangueira de água para limpeza. Neste momento com as mãos no guarda-corpo da escada (3 degraus) lado direito começo a descer e ao final dos degraus vendo a mangueira no piso, passo o pé direito por sobre a mangueira vindo a pisar (falsear) o pé sobre a quina de um *degrauzinho de 5 cm de altura* existente no piso. Ocorre o acidente com lesão (torção no tornozelo direito – ai que dor).

Imediatamente desço para o ambulatório medico onde sou recebido pela enfermeira e após avaliação, recomenda que eu me dirija para o hospital para tirar uma radiografia detalhada. Chamamos um taxi e lá vou eu para o hospital (são 1h10min). Chegando no hospital recebi atendimento medico e a radiografia revelou que não houve ruptura, somente uma luxação (o tornozelo ficou bastante inchado com a torção). Fui medicado contra inflamação e colocado no pé uma tala com recomendação de repouso continuo.

Vamos a analise do acidente:

1 – Neste caso de acidente quem perde a empresa ou o empregado?

Já sabe a resposta:

É claro que ambas as partes – PERDEM

1.1 – Para o empregado:

➢ Deverá ficar em repouso.

➢ Terá que ficar com o pé levantado por dias (até minimizar o inchaço).

➢ Terá dificuldades para se movimentar (ir ao banheiro, ir até a mesa para fazer as refeições, tomar banho, ir até a cama, se movimentar em casa, etc)

➢ Precisara de ajuda e muita.

➢ Poderá ter depressão leve associada à falta de atividade. (não planejada)

➢ Não poderá sair para passear.

➢ Deverá ficar isolado por um bom tempo.

➢ Terá cuidados médicos através de ingestão de remédios para a dor e inchaço.

➢ Terá que submeter-se a seções de fisioterapia.

Nota: Vejam quantas coisas associadas a um simples acidente.

1.2 – Para a empresa:

➢ Terá que providenciar que as atividades do empregado seja realizado por outro empregado, prejudicando assim o time – acumulando funções.

➢ Terá que mobilizar tempo da equipe de enfermagem + medico do trabalho para o acompanhamento deste empregado.

➢ Terá baixa em seus índices de segurança no geral da empresa.

➢ Terá que justificar (elaborar relatório) sobre o acidente a órgão competente em segurança do trabalho.

2 – Analisando o acidente:

2.1 – O ocidente deve ser considerado como uma condição insegura, pois o empregado não infringiu nenhum procedimento (condição abaixo do padrão).

2.2 – Em analise ao acidente o empregado faltou com a atenção ao descer os degraus da escada. Não pode ser considerado como pratica abaixo do padrão.

2.3 – O acidente poderia ter sido evitado?

SIM. Se não fosse a falta de atenção por parte do empregado o acidente não ocorreria.

3 – Condição insegura:

3.1 – Aquele *degrauzinho* no piso pode ser eliminado, pois não é necessário para o local. O empregado até prestou atenção em não pisar sobre a mangueira desenrolada no piso, no entanto, veio a pisar sobre a quina do degrauzinho no piso.

4 – Lição aprendida:

4.1 – Prestar atenção ao que fazemos é o primeiro passo para manter a integridade física pessoal.

4.2 – Ao descer as escadas olhar para onde pisa e movimentar-se com calma.

4.3 – Avaliar sempre o ambiente de trabalho e verificar se existem condições abaixo do padrão que possa permitir situações de risco.

5 – Recomendação:

Toda vez que for realizar atividade em local não familiar (fora da rotina diária de trabalho), a pessoa deve ir até ao local dia antes para reconhecimento do ambiente de trabalho. Com isso passa a conhecer os riscos e se prepara para o trabalho. Acredito que esta ação pode minimizar os riscos de acidente.

Mensagem:

Ser um prevencionista não basta, é preciso atuar sempre nas condições abaixo do padrão visando ter um ambiente de trabalho seguro. Avalie sempre e mais/mais as condições relacionadas ao ambiente onde você está.

Por: André Maurício Colombera – Abril.2013