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(DDS) Área Administrativa

Nessa categoria nós colocamos temas de DDS voltados para área administrativa e escritório.

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Uso excessivo do computador: LER e DORT

25/10/2019 | Herbert Bento

Antigamente quando o tema “segurança no trabalho” era utilizado, a maioria das pessoas relacionava a acidentes ou doenças ocupacionais. Porém, nos dias atuais, e com a grande diversidade de setores existentes no mercado de trabalho, fica difícil fazer uma relação tão singela.

Com o advento da tecnologia, muitos setores de trabalho foram acompanhando as inovações e, consequentemente, se informatizando. Assim, muitos trabalhadores passaram então a trabalhar por horas em computadores, a principal ferramenta do mundo tecnológico.

O que não se sabia de início era que toda essa praticidade trazida pela informatização do trabalho causaria o surgimento de novas doenças ocupacionais. Mas como assim? É simples. Pessoas que passam a maior parte do tempo trabalhando somente em computadores, sem tomar os cuidados necessários acabam adquirindo algum problema de saúde.

Os problemas relacionados ao mau e excessivo uso dos computadores são um dos principais focos de estudo da Ergonomia, pois um de seus objetivos é proporcionar melhorias na relação trabalho – trabalhador.

Sempre que falamos sobre doenças relacionadas ao mau ou excessivo uso de computadores, a primeira a aparecer na lista são as doenças musculoesqueléticas.

Vamos agora entender melhor do que se tratam:

• LER/DORT

– LER: São lesões por esforços repetitivos.

– DORT: São doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho.

Causas:

– Constantes movimentos repetitivos sem repouso suficiente;

– Ritmo de trabalho intenso;

– Falta de tempo para ir ao banheiro;

– Necessidade de ficar parado ou sentado durante muito tempo;

– Móveis e equipamentos incômodos;

– Cobrança excessiva para produzir no ritmo estipulado.

Quando o trabalhador apresenta pelo menos duas das causas citadas acima, está diagnosticado um caso de LER/DORT. Após esse diagnóstico, o trabalhador deve permanecer sempre atento à sua saúde e ao trabalho que realiza para prevenir possíveis doenças, tais como:

– Tendinite: É a inflamação aguda dos tendões dos músculos flexores, sendo mais comum em punhos, cotovelos e joelhos. Ao realizarmos um movimento, contraímos o músculo e esticamos o tendão. Com a repetitividade constante do movimento o tendão acaba sendo lesionado, causando forte dor local.

– Tenossinovite (dedo em gatilho): Bastante semelhante à tendinite, diferindo somente no local da inflamação. Neste caso acontece na bainha sinovial que envolve o tendão, próxima ao osso, sendo mais comum nos dedos das mãos.

– Bursite: É a inflamação da bursa, uma bolsa que contém um líquido que envolve os tendões e serve de amortecedor entre o músculo e o osso. O local no corpo humano onde há a maior quantidade de bursa é o ombro, por isso esse é o local mais acometido.

– Síndrome do Túnel do Carpo: Ocorre quando o nervo que passa pelo punho fica submetido à compressão, causada pelo estreitamento do canal por onde o nervo passa. Assim há uma inflamação crônica dos tendões, causando forte dor.

A LER/DORT divide-se em três fases:

– Fase 1: Dores fortes e constantes durante certa atividade repetitiva.

– Fase 2: As dores não desaparecem mesmo quando em repouso.

– Faze 3: Estado doloroso intenso com incapacidade funcional, mas não necessariamente permanente.

Além das doenças, o trabalhador ainda é acometido por outros problemas, tais como:

– Fadiga muscular;

– Alteração da sensibilidade;

– Sensação de peso;

– Perda de controle de movimentos;

– Dor;

– Formigamentos.

O grande problema dessas doenças é que elas não surgem de uma hora pra outra. São cumulativas, ou seja, quanto mais a pessoa repetir o erro, mais chances têm de contrair alguma das doenças citadas anteriormente. O processo é lento e gradativo, por isso exige tantos cuidados.

E de que forma acontece a prevenção?

– Primeiramente, é primordial que o trabalhador preste atenção em si mesmo. Observe se o seu organismo não está demonstrando alguns sinais de alerta, que muitas vezes passam despercebidos.

– Ao sentir qualquer tipo de dor, procure logo um médico. Não deixe a dor ficar insuportável para procurar por ajuda.

– Utilize mobiliário adequado. Cadeira com apoio para os braços, monitor na altura dos olhos, mouse numa distância em que o braço não precise ficar esticado, iluminação adequada, apoio para os pés.

– Realize pequenas pausas, de cerca de 5 minutos, durante o período de trabalho.

– Se a sua empresa tiver programa de ginástica laboral, participe! Ela é feita para melhorar a sua qualidade de vida, o que consequentemente, vai melhorar sua produtividade no trabalho.

– Caso sua empresa não tenha, sugira que adotem um programa de ergonomia. Todos saem ganhando, inclusive a empresa.

– Atente para os exercícios propostos. Eles devem ser realizados de forma a melhorar o desempenho das partes do corpo mais afetadas, e exercitar aquelas que ficam paradas por muito tempo. Se o programa não estiver a contento, converse com o organizador e proponha melhorias.

– Distancie seus olhos do monitor a cada 10 minutos, focalizando-os o mais longe possível por pelo menos cinco segundos.

Nesse caso, a maior arma que o trabalhador possui é o diálogo. Busque sempre se informar acerca dos riscos presentes na sua atividade, pergunte quando não souber alguma coisa, corra atrás dos seus direitos. Em muitos casos, quando a doença aparece não tem cura, acarretando o afastamento permanente do trabalhador.

Cuide-se! Se você não zelar por sua vida, quem o fará?

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O colaborador precisa crescer junto com a empresa: Qualidade x Qualificação

25/10/2019 | Herbert Bento

(dica: no final desse texto tem um vídeo bônus que complementa o conteúdo apresentado)

Desde a era Industrial até recentemente, a maior preocupação das organizações sempre foi com a produtividade, pensando-se apenas na sustentabilidade econômica. Com isso, foram desenvolvidos processos e métodos cada vez mais avançados, para se obter a máxima produção, utilizando-se o mínimo recurso, alinhando qualidade, baixo custo, produtividade e competitividade.

Dessa maneira, os recursos naturais ficaram cada vez mais escassos, isto é, o esgotamento dos recursos naturais e a contaminação da água, solo e ar ficaram muito evidentes. Essa preocupação vem sendo incorporada nos processos industriais e na prestação de serviços, aos quais se aplica o conceito 3 R (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), a logística reversa, o ciclo de vida do produto, política do gerenciamento dos resíduos sólidos e o sistema de gestão integrados. Todos com o foco no tripé da sustentabilidade (econômica, social e ambiental).

Produzir cada vez mais e melhor e/ou melhor com cada vez menos recursos.

Diante do exposto, não adianta aumentar a quantidade produzida. É necessário que o produto tenha valor, que atenda às necessidades dos clientes.

Sobretudo que isso acompanhasse o desenvolvimento e crescimento de seus colaboradores, pois somente através deles é que tudo isso possa realizado.

Ao analisarmos que a empresa é capaz de agregar muito valor por um baixo custo, ela dominará o mercado, pois seus produtos serão necessários e desejados pelos clientes, e seu preço será a função desse valor.

Seu lucro será decorrente do bom serviço prestado, e mostrará o sinal de crescimento, algumas empresas repassam isso a seus colaboradores através de participação nos lucros e resultados.

Então, como melhorar a produtividade? A inovação é a resposta.

Sabemos que as organizações humanas são constituídas de três elementos básicos:

• Equipamentos e materiais, que chamaremos de HARDWARE;

• Procedimentos (métodos), que chamaremos de SOFTWARE;

• Ser humano, que chamaremos de HUMANWARE.

Para melhorar o humanware, é necessário:

– Estar atento aos instrumentos metodológicos disponíveis para a captação e interpretação das necessidades de seus colaboradores e utilizar essas informações como diferencial competitivo, proporcionando boas condições de trabalho, educação e lazer, com reflexo direto nos índices de produtividade;

– Buscar alternativas para motivação e envolvimento ativo dos colaboradores com as questões da qualidade e produtividade;

– Treinamento: modificação de competência, habilidades e atitudes (CHA);

– Coerência na cultura organizacional, para sustentar a mudança estratégica e não correr riscos com a implantação da Gestão da Qualidade.

Lembre-se: o aporte de capital só depende da disponibilidade financeira. O aporte de conhecimento depende da vontade das pessoas de aprender.

Depende de sua voluntariedade. Depende de sua motivação. Se a pessoa não sentir vontade, não há como aprender.

Em nossa era estamos envolvidos com a Responsabilidade Social que deve contemplar em primeiro lugar a preocupação com seu cliente interno que é o colaborador e depois o público externo.

A responsabilidade social está ligada à qualidade de vida do trabalhador, envolvendo a família e a sociedade, proporcionada pela organização, além de agregar valor ao produto ou serviço.

A inovação deve estar fundamentada na capacidade de trazer algo novo ao processo produtivo ou serviço para aumentar a sua produtividade.

Vídeo bônus

Dê um play e assista o vídeo de 1 minuto, aqui abaixo.

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Drogas lícitas e ilícitas: como reagir diante delas?

03/10/2019 | Herbert Bento

Nos dias atuais um dos problemas que mais atormentam as empresas são os problemas relacionados aos trabalhadores que consomem drogas. Sejam elas lícitas ou ilícitas. Mas para entender melhor do que se trata, vamos por partes.

Droga é toda e qualquer substância natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de plantas, de animais e de alguns minerais. Por exemplo: a cafeína e a nicotina. As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório e, para isso, exigem técnicas especiais.

Dessa forma, o termo droga sempre nos remete a algo ilegal, proibido, que é capaz de modificar suas funções e o comportamento. A legislação brasileira define como droga: “as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União”. Atualmente, no Brasil, as drogas são as substâncias e produtos que estão listados na Portaria nº SVS/MS 344/98.

Sendo assim, podem ser classificadas como:

– Drogas Lícitas: Aquelas que são legalizadas, produzidas e comercializadas livremente e são aceitas pela sociedade. Os exemplos mais claros e conhecidos são o cigarro e as bebidas alcoólicas.

– Drogas Ilícitas: Têm sua comercialização proibida pela legislação e seu uso não é aceito pela sociedade. Os exemplos são muitos, como cocaína, crack, maconha, heroína, etc.

É importante ressaltar que todos os tipos de droga são perigosos e merecem atenção. Muitas pessoas costumam dizer que fazem uso de cigarros e bebidas alcoólicas socialmente, e que esse fato não interfere em suas vidas (seja pessoal ou profissional). Porém, é fato que o álcool causa uma grave dependência, assim como o cigarro, que em muitos dos casos levam o dependente à morte.

Os problemas começam a surgir paralelamente ao abuso. O abuso acontece quando há um mau uso, ou seja, quando a pessoa passa a utilizar a droga além do aceitável, além do seu limite. Com isso, a pessoa começa a sofrer problemas como:

– Incapacidade para cumprir obrigações importantes.

– Relacionar o uso da droga a situações de perigo, como uma forma de refúgio.

– Se envolver em problemas legais relacionados ao uso das drogas.

– Perda do controle sobre a vida.

Esses são somente alguns dos problemas que podem ser originados pelo uso abusivo de drogas.

E em relação ao trabalho, o cenário não é diferente. Problemas decorrentes do uso de drogas começam a preocupar o Governo. Somente no ano passado, a Previdência Social concedeu 124.947 auxílios-doença a dependentes químicos. E dentre esses afastamentos, os relacionados ao consumo de drogas ilícitas chega a ser oito vezes maior que o de drogas como álcool e cigarro. De acordo com um relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho) um em cada cinco acidentes de trabalho é causado por uso de drogas.

Segundo estudos sobre o perfil do trabalhador dependente, três são as razões para um profissional manter esse vício: a atração pela substância, a fisiologia de cada indivíduo e a pressão social. Independente dos motivos que levam uma pessoa a fazer uso de drogas, esse é um problema que deve ser enfrentado frente a frente entre as empresas, os trabalhadores e seus familiares. Um trabalhador sob efeito de drogas, traz muitos prejuízos para a empresa, como:

– Impontualidade, faltas constantes e injustificadas no trabalho.

– Desperdício de material devido à má qualidade da produção.

– Fases depressivas, nas quais os trabalhadores tendem a exagerar no consumo das drogas.

– Trabalhadores fumantes interrompem muito o trabalho para fumar.

– Licenças saúde frequentes e longas.

– Lentidão.

– Acidentes durante o trabalho.

– Alterações de humor.

– Mentiras constantes.

E não somente para as empresas, esses problemas afetam também os trabalhadores. Sob a influência de drogas, os trabalhadores demonstram atitudes de nervosismo, irritabilidade e falta de concentração.

Porém esse é um assunto que, infelizmente, ainda é um tabu dentro das empresas. E muitas vezes o comportamento dos trabalhadores pode ser confundido com problemas pessoais (depressão, falta de motivação, etc.) passando despercebidos aos olhos dos demais trabalhadores. Ou até mesmo quando percebem algo diferente, muitos acham que é melhor não se envolver, pois a situação deve estar controlada pelos superiores.

Diante do fato de que nenhum local de trabalho está imune às drogas, existem algumas medidas que podem (e devem) ser tomadas para que trabalhadores dependentes sejam ajudados, em benefício próprio e em prol da empresa como um todo.

– Ter um diálogo franco e aberto com o dependente é o primeiro passo para sua reabilitação.

– Promover a valorização profissional ajuda a manter a autoestima dos dependentes.

– Caso você observe que há algum colega de trabalho numa situação dessas, e não souber como lidar, comunique ao superior imediato. Ele é a pessoa mais indicada a tratar do problema.

– A abordagem deve ser feita de forma sutil e discreta.

– A franqueza é fundamental.

– A ajuda de todos é essencial.

– Atividades de lazer, saúde, educação, esportes, música devem ser desenvolvidas em paralelo.

Além dessas medidas, há ainda as prevencionistas, como:

– Palestras preventivas.

– Testes toxicológicos.

– Opção de convênio com clínica e centros de recuperação.

– Grupos de apoio.

– Orientação e atendimento médico e de assistência social.

Mas acima de tudo, o trabalhador dependente deve estar ciente do que está acontecendo em sua vida, pois é dele a responsabilidade de dar o primeiro passo a procura da cura. Sem essa iniciativa, por mais que a empresa se esforce nada poderá ser feito. Então, se você é um desses trabalhadores, pense. Não tenha medo de pedir ajuda. Sua vida vale mais!

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Segurança no ambiente de trabalho

17/06/2019 | Herbert Bento

Nesse DDS vamos falar um pouco sobre segurança no ambiente de trabalho!

Ao se falar de segurança no trabalho já pensamos em normas, regras e naquele profissional que fica o tempo todo monitorando se o trabalhador está usando EPI’s, trabalhando com segurança etc.

A segurança no trabalho não é apenas para seguir normatizações apresentadas pela legislação, ela serve como uma forma de evitar, prevenir ou minimizar acidentes e doenças que venham a causar danos à saúde física do trabalhador.

Mas o que o trabalhador não percebe, é que a segurança no trabalho começa com atitudes do próprio trabalhador em seu ambiente de trabalho, e este é o tema de hoje: Segurança no Ambiente de trabalho.

Um ambiente seguro e adequado, não é somente aquele em que segue as normas e regras, vamos acrescentar que a arrumação, ordem e a limpeza trazem benefícios que ajudam a eliminar alguns perigos no ambiente laboral.

Com isso em mente vamos a algumas dicas que vão te ajudar a manter seu ambiente mais seguro.

Se você deixa o ambiente arrumado e limpo:

·   Fica mais fácil encontrar suas ferramentas e itens de trabalho;

·   Manter limpo;

·   Melhor aproveitamento do espaço;

·   Transitar com os materiais fica mais seguro;

·   Diminui o risco de acidentes como:

  • Escorregões;
  • Quedas;
  • Incêndios;
  • Exposição a substâncias tóxicas e poeiras;
  • Colisões

Então para chegar a esses benefícios é preciso melhorar o ambiente com a organização e a limpeza.

E para isso vamos partir do princípio que devemos seguir alguns passos:

1. O que utilizo? Veja em seu ambiente de trabalho tudo que você precise para desempenhar sua atividade, tudo que não for usado deverá ser descartado ou realocado. Com essa atividade você ganha:

a. Espaço;

b. Facilidade de limpeza e manutenção

2. Organização. Com tudo que você precisa para trabalhar já separado, organize de forma que fique fácil a utilização, com isso você ganha tempo, facilidade de encontrar as ferramentas e diminui a insegurança no uso.

3. Mantenha tudo limpo! Não é somente manter o lugar e as ferramentas limpas, deve-se inspecionar e manter a manutenção em dia dos equipamentos e ferramentas. Você ganha um ambiente mais saudável, redução nos acidentes e melhor conservação das ferramentas e equipamentos de trabalho.

4. Mantenha a disciplina e repita os processos. Nessa etapa você deverá sempre dar manutenção a limpeza e as etapas anteriores, dessa forma você ganha qualidade, produtividade e segurança em seu ambiente laboral.

Utilize as dicas a seu favor, reflita e incremente essas dicas de forma que você ganhe e incremente o grande objetivo: manter a segurança de sua vida.

Até a próxima!

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Receber visitantes com Segurança é possível?

22/05/2019 | Herbert Bento

Eventualmente nos deparamos com a situação em que visitantes ou prestadores de serviço precisam ter acesso às instalações da empresa. Para isso a empresa deverá estar preparada para receber visitantes com segurança.

Este é o tema desse DDS, o que precisamos fazer para receber visitantes ou prestadores de serviços em nossas instalações operacionais.

Todos que adentram as instalações, principalmente na área operacional, deverão receber um mínimo de informação para segurança, tanto pessoal quanto dos outros trabalhadores.

Essas informações podem ser veiculadas tanto através de vídeo de integração, apresentação, ou por meio escrito (folders e etc).

Os passos iniciais para que a visita seja tranquila e segura, as dicas abaixo são importantes:

·   A identificação do visitante (documentação com foto);

·   Identificação da empresa de vínculo do visitante ou prestador de serviço;

·   Motivo da visita;

·   Nome e departamento do profissional que irá acompanhar e ser responsável pelo visitante/prestador de serviço;

·   Condições especiais de saúde do visitante, para serem consideradas em caso de acidente ou permissão de entrada nas áreas.

·   Contato (telefone) da pessoa a ser avisada em caso de acidente.

Esses itens não apenas garantem a segurança do trabalhador, como também busca conhecer quem está entrando nas instalações da empresa, o que pode evitar situações inseguras para a empresa.

No momento da integração e orientação quanto às informações de segurança são importantes se atentar para:

·   Fornecimento de EPI, se for necessário;

·   Proibir a visita nas instalações da empresa estando sob o efeito de álcool, drogas ou outro tipo de substâncias inibidoras de uma presença segura e adequada às condicionantes das instalações.

·   O visitante deverá estar sempre acompanhado, não se afastando do grupo, mantendo-se no percurso de visita indicado;

·   Respeitar sempre a sinalização de segurança;

·   Apresentar claramente as normas internas de circulação na área;

·   Informar número para emergência, que seja de fácil memorização;

·   Apresentar roteiro de como proceder em caso de emergência;

·   Ponto de encontro em caso de emergência;

·   Explicar os Sinais de alarme e emergência;

·   Caso utilize veículo próprio para circular na instalação é preciso apresentar os procedimentos para o mesmo;

Quando se trata de visitantes, a diversidade de pessoas que adentram pode ser grande, desde estudantes em uma excursão, quanto estudantes universitários em atrás de conhecimento para seu currículo acadêmico. Então a empresa deve estar preparada para recepcionar os mais diversos tipos de visitantes.

E a preocupação em receber visitantes com segurança é dever e responsabilidade da Empresa.

Sigam as dicas apresentadas e vamos manter seguros os nossos visitantes.

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Uso do Celular na Empresa

03/04/2019 | Herbert Bento

Neste DDS vamos conversar sobre este assunto que é tão atual quanto é para reflexão: uso do celular na empresa.

Diferentemente de alguns anos atrás, o celular hoje faz parte do dia a dia de muitos, inclusive, fazendo parte essencial para o processo produtivo de alguns trabalhadores.

A tecnologia trás a facilidade e velocidade ao acesso da informação, onde por um lado é muito útil e pode ser o vilão da história, quando usada sem critério.

Se usado de forma incorreta, o celular, pode gerar perda de atenção e de produtividade, pois o uso indiscriminado e para fins que não são da empresa pode gerar complicações e até mesmo acidentes.

Dica de ouro: procure saber se sua empresa tem algum regimento interno ou política relacionada ao uso de celulares e smartphones. Pois cada ambiente de trabalho tem suas peculiaridades.

Para você que é funcionário, vamos a algumas dicas importantes:

1. Se sua atividade permitir o uso de celular e smartphones, use com bom senso;

2. Mantenha sempre o aparelho no modo silencioso;

3. Notificações de aplicativos geram distrações que atrapalham a produtividade, por isso desative essa opção;

4. Mantenha em mente que vídeos e áudios devem ser evitados em ambiente laboral, pois situações podem ocorrer e gerar constrangimento.

5. Evite enviar imagens, fotos e vídeos impróprios para seus colegas de trabalho.

Vamos agora apontar algumas situações que podem levar ao uso saudável desta tecnologia que está presente em nosso dia a dia.

A proibição total do uso do celular pode não ser uma boa opção, mas deve ser analisado se o uso do mesmo não esteja prejudicando o desenvolvimento das atividades, caso positivo, o ideal é restringir apenas para uso em situações de emergência familiar ou no caso de trabalhador que esteja em local isolado e precise de um canal de comunicação.

Caso seja necessário, a política vigente aos celulares pode ser expandidas para todos os dispositivos de comunicação, pois tablets, smartphones e etc fazem parte de uma gama de tecnologia que pode gerar distrações.

É importante deixar a equipe ciente de onde, quando e como o uso dessas ferramentas, o celular, pode ser usado, como por exemplo, nos intervalos e horários de almoço.

O gestor pode realizar campanhas de conscientização e educação quanto ao uso seguro dos dispositivos no ambiente de trabalho.

E por último, o bom senso é essencial, pois no ambiente de trabalho é necessário cumprir com a sua função, se algum fator externo esteja distraído, ou tomando tempo maior que o necessário, é importante rever o uso dessa ferramenta, que nasceu para otimizar a vida e o trabalho.

Até a próxima!!

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Tome Cuidado Com a Poluição Visual no Ambiente de Trabalho

05/01/2019 | Herbert Bento

Em 2007 São Paulo ganhou a Lei denominada Cidade Limpa, com a finalidade de eliminar a poluição visual na cidade proibindo todo tipo de publicidade externa, como outdoors, painéis em fachadas de prédios, backlights e frontlights.

Essa lei ( 14.223 de 2007 ) tem como diretrizes:

I – o bem-estar estético, cultural e ambiental da população;

II – a segurança das edificações e da população;

III – a valorização do ambiente natural e construído;

IV – a segurança, a fluidez e o conforto nos deslocamentos de veículos e pedestres;

V – a percepção e a compreensão dos elementos referenciais da paisagem;

VI – a preservação da memória cultural;

VII – a preservação e a visualização das características peculiares dos logradouros e das fachadas;

VIII – a preservação e a visualização dos elementos naturais tomados em seu conjunto e em suas peculiaridades ambientais nativas;

IX – o fácil acesso e utilização das funções e serviços de interesse coletivo nas vias e logradouros;

X – o fácil e rápido acesso aos serviços de emergência, tais como bombeiros, ambulâncias e polícia;

XI – o equilíbrio de interesses dos diversos agentes atuantes na cidade para a promoção da melhoria da paisagem do Município.

Lembrando que essa Lei é do município de São Paulo, outros também adotaram essa ideia que trouxe grande repercussão, mas depois de implantado os resultados foram positivos.

Um local que possui poluição visual gera um ambiente desorganizado, provoca fadiga, é propenso a causar acidentes e é cansativo.

O Princípio dos 5 S´s se adéqua também na condição de tornar o ambiente mais limpo, menos sobrecarregado de informação, que hoje tão de perto nos rodeia.

Na área de Segurança no Trabalho não é diferente, a informação, sinalização e advertência é muito presente, mas essa medida preventiva deve ser tomada de forma adequada, ponderada, pois a intenção é promover a segurança.

Em sua Norma Regulamentadora nº 26 sobre Sinalização de Segurança retrata que cores devem ser adotadas para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.

São usadas para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais.

Esse uso deve ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.

Tem que tomar muito cuidado, pois essa NR não é a única maneira de advertência, temos a questão da coleta seletiva que adota cores para identificar os resíduos, o mapa de risco que é disposto em cada setor identificando cada risco com uma cor característica, entre outros.

Gestor, ao propagar a comunidade na empresa se atente ao tipo de público que irá receber essas informações, seja conciso, claro e objetivo. A falta ou o excesso são prejudiciais, procure realizar a comunicação da melhor maneira possível.

A comunicação sempre é a melhor maneira de conscientização, advertência e conhecimento dos colaboradores, desenvolva essa prática na organização e obtenha resultados positivos em todos os âmbitos produtivos.

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15 Mandamentos do bom profissional

10/11/2018 | Herbert Bento

Cada vez mais vivemos em um mundo onde quem não se qualifica e se mantém sempre atualizado acaba perdendo espaço para outros profissionais. A economia está mais exigente, e com isso o mercado de trabalho também. Para isso, é necessário demonstrar interesse, esforço, qualidade e dedicação.

Não basta somente ter um diploma. A teoria é essencial, mas a prática é imprescindível. Ou seja, a continuidade dos estudos aliada às experiências adquiridas é o caminho para o sucesso. De acordo com especialistas, as exigências se tornarão cada vez maiores, e cabe a você decidir se quer ou não alcançá-las ou se prefere ser “mais um”.

Com isso, há hoje uma espécie de “mandamentos do bom profissional” que serve como inspiração e base para aqueles que desejam o topo! Vamos conferir?

1. Tenha uma capacitação técnica específica. Quando você não está apto a exercer bem a função que deseja, dificilmente conseguirá bons resultados. Uma boa formação, cursos adicionais e experiência prática são fundamentais!

2. Pense positivo. Ao acordar, não permita que aquilo que saiu errado ontem seja seu primeiro pensamento no dia. Utilize essa falha para pensar em como trabalhar de forma mais produtiva e excelente.

3. Não fique tentando ser melhor que os outros, de uma forma competitiva. O ideal é ser o seu melhor. Foque naquilo que é capaz de realizar com excelência e, assim, você se sobressairá diante dos demais.

4. Seja proativo. Quer dizer, busque por oportunidades de mudança (pessoais ou no ambiente de trabalho), planeje e execute suas ideias, enfrente de frente seus obstáculos, solucione e antecipe-se aos problemas, vise metas em longo prazo. Um bom profissional não fica a espera de ordens, sugere inovações!

5. Comunique-se bem. Dominar a arte de se comunicar com diferentes tipos de pessoas só faz crescer seu perfil profissional. Deixe a timidez de lado e comece a treinar as palavras!

6. Visão global. Essa é uma expressão chave nos dias de hoje. Não basta ter todo o conhecimento da sua área e ser muito bom no que faz, ainda assim é preciso saber quais os impactos da sua parte sobre o todo. E também compreender o mínimo que seja das outras áreas, das quais dizem respeito ao que você faz. Isso te ajudará a ter uma comunicação em geral, com pessoas de diferentes níveis no ambiente de trabalho.

7. Estar bem informado. Absolutamente, que não se informa, fica pra trás. Quer coisa melhor do que conversar com uma pessoa, e estar por dentro do assunto ao qual ela se trata? Cultura geral também é importante, faz com que você se torne mais aberto e com muito mais possibilidade de interagir com outros profissionais. Só não desvie totalmente o foco e não se esqueça de que primeiramente vem a sua área de atuação!

8. Facilidade com tecnologia. Atualmente o computador e a internet passaram a dominar os locais de trabalho. Além de servirem nas nossas vidas pessoais como forma de diversão, passaram a ser ferramentas essenciais para quem quer se manter atualizado profissionalmente. A dica é manter um bom relacionamento com o mundo eletrônico, para se sobressair no trabalho.

9. Português. Sim! Antes de dominar uma segunda língua, que tal aprender a gramática da sua língua nativa? Tão importante quanto saber falar outros idiomas, é saber o seu próprio. Não existe nada pior do que não saber falar corretamente, ou tampouco escrever direito. Folheie mais o dicionário, leia mais, consulte uma gramática sempre que uma dúvida surgir. O que não pode é fazer papel de bobo diante de outro profissional.

10. Organização. Manter uma rotina profissional pode ajudar, e muito! Use uma agenda, faça um cronograma, estabeleça e cumpra seus horários. Organização é sinônimo de responsabilidade. Pense nisso!

11. Seja prestativo. Esteja sempre pronto para ajudar. Mas lembre-se que ajudar não significa fazer de tudo pela outra pessoa. Auxilie no que for possível, mas com o intuito de ensinar, e não de “dar de graça” aquilo que o outro deseja.

12. Pontualidade. Imprescindível em qualquer setor da sua vida seja o pessoal ou o profissional. Não há nada mais desagradável que deixar outra pessoa esperando sua presença. Evite atrasos!

13. Flexibilidade. Pessoas com capacidade de se adequar a diferentes situações ganham mais espaço que aquelas que preferem um ambiente no qual “mudanças não são bem vindas”. Ter jogo de cintura é um diferencial e tanto!

14. Trabalho em equipe. Muito ganha aquele que sabe como trabalhar em equipe. Há momentos em que o trabalho individual não será possível, e está é a melhor solução para esse caso. Saber que você faz parte de um todo e trabalhar em prol do bom desenvolvimento da empresa faz a diferença!

15. Saiba gerenciar seu tempo. Defina quais são suas prioridades e não se perca em questões sem muita importância.

Mantenha sempre seu plano de carreira atualizado, reavaliando seus objetivos e metas e certificando-se do que já foi cumprido. Esteja aberto aos resultados, e sempre que for preciso faça modificações e ajustes para alcançar mais resultados positivos.

Duas características têm sido bastante avaliadas pelos recrutadores. São elas caráter e bons valores. Com elas você se torna, não somente um bom profissional, mas um ser humano exemplar e de bem com a vida!

“Assuma responsabilidades e comprometa-se em fazer, e escolha construir relacionamentos bem sucedidos”. (Dr. Jô Furlan)

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Economia de energia. O que isso tem a ver comigo?

21/05/2018 | Herbert Bento

Energia elétrica, todos nós precisamos dessa fonte. A demanda vem aumentando ano a ano, com novos aparelhos eletrônicos, novas tecnologias, eletrodomésticos para fazer isso ou aquilo. A demanda vem crescendo assustadoramente por diversos fatores.

Quem não se lembra da época do apagão por volta do ano 2000? A medida do governo foi mexer no bolso do contribuinte para que ele viesse economizar energia e usar de maneira racional. Contudo, o Brasil passou por essa fase, foram enxertadas no mercado tecnologias e aparelhos que usavam menos energia, mas e a Educação Ambiental?

O fato de termos novos aparelhos ou equipamentos que otimizam a energia não exime a responsabilidade que temos de promover a mudança de hábitos em todos os envolvidos.

É de suma importância educar a sociedade, os colaboradores no fato de que cada um tem sua contribuição impactante no ambiente e que é de cada um o dever de minimizar seus impactos com ações simples adotadas no dia a dia.

Tomemos como exemplo, o equipamento sensor de presença. Ele faz todo o trabalho sozinho, acende a luz quando alguém se aproxima e apaga quando se afasta. Ótimo, que economia de energia, mas, e as pessoas? O que elas aprenderam com isso? Será que quando ela adentrar em qualquer local terá o hábito de apagar a luz quando sair?

Entendamos que, a base de toda lição ensinada é demonstrar o PARA QUÊ e o POR QUÊ eu tenho, ou estou fazendo isso. Outro meio interessante é a empatia, demonstrar a origem, a fonte, de qual recurso extraímos energia, qual processo é decorrido para que chegue em casa ou empresa, pronta para ser usada.

O fato não é só o de pagar a conta e sim a conscientização, a educação ambiental e principalmente a mudança de hábito.

Se encontramos esse tipo de dificuldade na empresa, dos colaboradores participarem dessa gestão de energia, faça uma análise desde a cabine primária de energia e vá mapeando todos os usos dela.

Distribua essa informação em algum meio de visualização de fácil entendimento (maquete, gráfico, ilustração, animação), e demonstre todo o percurso da energia, o custo dela e a importância da preservação desse recurso tão necessário a todos e a várias funções.

O fator principal desse projeto sempre será a conscientização, quando há a necessidade de economizar, que não seja somente por aquele momento como foi o caso do apagão, mas que as pessoas venham tomar conhecimento, gerar uma consciência ambiental e promover mudanças de hábitos e se tornarem agentes multiplicadores dessas informações.

A promoção intelectual gera a educação, onde os colaboradores recebem como parte da preservação de sua integridade, pois proteger a integridade não é só a ausência de acidentes e sim promover todas as integridades que compõem o trabalhador (integridade física, intelectual, moral, social, psicológica, entre outras), uma vai aperfeiçoando a outra.

Líder adote essa causa e veja os resultados que irão gerar através de colaboradores cientes, conscientes e percebendo que são responsáveis por um ambiente de trabalho melhor. Faça sua parte.

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Cuidados com a boa iluminação do ambiente de trabalho

15/11/2015 | Herbert Bento

Todos sabem da importância da visão em nossas vidas.

O olho humano é o receptor mais importante de informações.

Grande parte da nossa percepção de mundo é baseada naquilo que enxergamos.

E muitos dos trabalhos realizados pelos seres humanos necessitam do poder da visão.

Mas em muitos locais de trabalho, nem todos percebem o quanto esse sentido é essencial e insubstituível.

Podemos então acreditar que grande parte da fadiga relacionada ao trabalho possa estar ligada à sobrecarga que os olhos sofrem.

A legislação brasileira diz que deve haver uniformidade, ausência de efeitos indesejáveis de ofuscamento ou contraste e a conformidade com os níveis mínimos de iluminância, de acordo com os padrões estabelecidos.

O corpo humano foi projetado para trabalhar de acordo com a luz natural.

Iluminação no ambiente de trabalho

Por isso, sempre que possível, os postos de trabalho devem ser projetados para o máximo de aproveitamento da mesma.

Uma iluminação deficiente ou inadequada no local de trabalho pode prejudicar a saúde física ou psicológica de um trabalhador, afetar seu rendimento e acabar provocando um acidente de trabalho.

Mas antes vamos entender um pouco mais sobre o olho humano.

Ele é capaz de se adaptar a iluminação ambiente de duas formas:

  • Pela modificação das pupilas, que se abrem quando a iluminação é baixa ou se fecham quando é muito elevada proporcionando um mecanismo de proteção contra mudanças bruscas na luminosidade;
  • Pela sensibilidade dos órgãos de recepção da retina, que percebem a intensidade da luz.

Também há outro fator importante da visão humana que é a capacidade de acomodação, que consiste na habilidade de focar objetos.

Visto isso podemos agora analisar quais são os possíveis riscos que uma pessoa está sujeita ao trabalhar em um local com iluminação inadequada.

O risco mais provável ao qual uma pessoa está sujeita é o de potencializar sua exposição a outros riscos.

Por exemplo:

…em uma sala com máquinas em movimento, mesmo que haja toda a sinalização adequada ou proteções, se não houver uma iluminação apropriada o trabalhador corre o risco de ser vítima de um acidente por não conseguir enxergar nem a sinalização nem as máquinas.

Esse é um dos motivos da iluminação ter um papel de fundamental importância, pois aquilo que não se consegue ver se desconhece ou esquece.

Há ainda outro risco que o trabalhador corre, relacionado ao efeito estroboscópico.

Esse fenômeno ocorre quando a frequência da luminosidade de um ambiente iguala a frequência de uma máquina rotativa no mesmo local.

Assim a visão humana não consegue detectar se a máquina está ou não em movimento, dando a falsa sensação de que se encontra parada.

Essa sensação pode ser comparada a luz estroboscópica encontrada em boates.

Quando está ligada, nós não somos capazes de identificar se as outras pessoas estão paradas ou dançando!

Dessa forma, a saúde do trabalhador pode ser influenciada pelos seguintes fatores:

  • Níveis de iluminação inadequados no local de trabalho (muito altos ou muito baixos);
  • Distribuição da intensidade luminosa;
  • Limitação do ofuscamento/direção da luz e da sombra;
  • Cor da luz inadequada com o trabalho que está sendo realizado (dificultando a visão)
  • Funcionamento deficiente da iluminação (lâmpadas sem um fluxo luminoso constante, refletor ou difusores sujos, janelas sujas, etc.).

Todos os fatores apresentados acima podem causar um problema no trabalhador conhecido por fadiga visual.

É causada pela fadiga (cansaço) dos músculos da visão e pode ser potencializada por solicitações repetitivas e monótonas.

Os sintomas são olhos vermelhos, lacrimejo, contraturas, dor e ardor dos olhos.

E como fazer para que o trabalhador não seja acometido pelos problemas da iluminação inadequada?

Algumas dicas já foram ditas anteriormente, e outras merecem destaque, como:

  • Ao trabalhar com computadores, a posição da janela é importante e deve ser considerado também o fato da pessoa ser destra ou canhota, para saber de a iluminação não fará sombra sobra o trabalho;
  • As lâmpadas devem ser colocadas preferencialmente no teto, com as distâncias entre elas sendo iguais;
  • No caso do efeito estroboscópico, as lâmpadas fluorescentes devem ser substituídas por incandescentes;
  • Deve-se verificar regularmente o estado de funcionamento das fontes de iluminação artificial;
  • Substituir prontamente as lâmpadas que se encontram em mau estado.

Um projeto de iluminação adequado é aquele que atende com qualidade as necessidades do homem com relação à informação visual, sejam elas relacionadas à execução de atividades ou necessidades biológicas (sobrevivência e segurança).

Ao se estabelecer um bom ambiente visual, a forma como algo é iluminado, geralmente é mais importante do que a quantidade de luz que ele recebe.

Assim, no projeto de dimensionamento da iluminação, englobam-se o melhor aproveitamento da iluminação natural somado ao uso de sistemas de iluminação artificial para o desenvolvimento de tarefas em locais fechados, ou sem acesso ao exterior.

Assim conserva-se energia e diminui o aporte de calor originado pelas luminárias e lâmpadas.

Com o ambiente adequadamente iluminado são propiciadas melhores condições de trabalho, favorecendo o desempenho ótimo do organismo humano e predispondo o trabalhador a melhorar sua eficiência e produtividade.